26 fevereiro 2022

AS HISTÓRIAS DO ANTIGO TESTAMENTO


(Comentário do 1° tópico da Lição 09: As Histórias e as Poesias falam ao Coração).

O estilo literário destes livros é chamado de narrativa. Este estilo literário é constituído de enredo, trama e personagens. As narrativas humanas, tendem a impor o falso como verdadeiro, seja por razões ideológicas, ou por má fé. Entretanto, a narrativa bíblica é divinamente inspirada e absolutamente verdadeira, pois Deus é o seu autor e principal personagem.


Os chamados livros históricos em nossa Bíblia são compostos por doze livros e abrangem um período de aproximadamente 1000 anos, desde a conquista da terra de Canaã, até o retorno do cativeiro babilônico com Esdras e Neemias. Deus já havia anunciado a Moisés, que ele não entraria na terra prometida e que Josué seria o seu sucessor, na liderança do povo de Israel. A conclusão do Livro de Deuteronômio, que relata a morte de Moisés, deve ter sido escrita por Josué.

1. O livro de Josué. Deus já havia anunciado a Moisés, que ele não entraria na terra prometida e que Josué seria o seu sucessor, na liderança do povo de Israel. A conclusão do Livro de Deuteronômio, que relata a morte de Moisés, deve ter sido escrita por Josué. Após a morte de Moisés, Deus falou com Josué e o animou para liderar o povo na conquista da terra prometida (Js 1.1-9). A partir daí começam os registros das conquistas e das heranças distribuídas às tribos correspondentes. O livro de Josué é o primeiro dos chamados livros históricos. 

Os principais acontecimentos descritos no livro de Josué são: 

  • A passagem pelo Rio Jordão e entrada na terra prometida (Js 3); 

  • A queda milagrosa dos muros de Jericó (Js 6);

  • As guerras na conquista da terra prometida (Js 13.1 a 22.34); 

  • As repartições da terra entre as tribos; os dois discursos de Josué ao povo (Js 23.1-16; 24.1-270; 

  • A morte de Josué (Js 24.29-33)

O livro não menciona o nome do autor, mas segundo o Talmud Josué foi o autor, com alguns comentários adicionais na seção que relata a sua morte. A data da redação foi antes do reinado de Davi, entre 1405 e 1385 a.C. 


2. O Livro de Juízes. O livros dos Juízes registra os primeiros 400 anos do povo de Israel na terra prometida. Segundo a tradição judaica, o autor foi Samuel, antes do reinado de Davi, por volta do ano 1004 a.C.

Após a morte de Josué, o povo ficou sem liderança e cada um fazia aquilo que bem entendia (Jz 21.25). Não demorou muito para caírem na idolatria. Por causa disso, o Senhor suscitou vários inimigos contra Israel e quando eles clamavam a Deus por socorro, o Senhor levantava um libertador ou juiz. Assim, o livro narra sete domínios que Israel sofreu e os respetivos livramentos, por meio de 13 juízes: Otniel, Eúde, Sangar, Débora, Gideão, Abimeleque, Tola, Jair, Jefté, Ibsã, Elom, Abdon e Sansão. 

Abimeleque não foi um juiz levantado por Deus para libertar o povo. Ele era o filho de Gideão que matou os seus irmãos e se declarou rei. Embora não sejam mencionados no Livro de Juízes, Eli e Samuel também foram juízes, antes da monarquia e aparecem em livros posteriores. 

3. O Livro de Rute. O livro de Rute narra a história dramática do casal belemita Elimeleque e sua esposa Noemi, que fugiram da fome em Israel, com os seus dois filhos Malom e Quiliom, para a terra de Moabe. Lá, os seus filhos casaram-se com as moabitas Orfa e Rute. Depois morreram Elimeleque e os seus dois filhos, deixando três mulheres viúvas e sem filhos. Noemi resolveu voltar para a sua terra e a sua nora Rute decidiu firmemente acompanhá-la, tornando-se a partir daí a principal protagonista do livro. Na terra de Israel, a moabita Rute casou-se com o fazendeiro Boaz e foram bisavós do rei Davi. Dessa forma, Rute entrou para a genealogia de Jesus. 

4. Os livros de Samuel. Os dois livros de Samuel na Bíblia hebraica são um único livro. Na tradução para o grego, os tradutores da Septuaginta dividiram em dois volumes. A autoria é incerta, mas, a tradição hebraica atribui a autoria a Samuel, Natã e Gade. Não há indicação no livro da data da autoria. Entretanto há muitas evidências internas de que a maior parte foi escrita após a divisão do reino. 

O início do primeiro livro de Samuel registra o período final dos juízes, quando Eli era o Sumo Sacerdote e julgava Israel. Os seus filhos eram corruptos e profanos. Naquela época era comum a poligamia. Uma mulher estéril, chamada Ana, era humilhada por sua rival, Penina, que tinha filhos. De forma comovente, Ana fez um voto ao Senhor, dizendo que se Deus lhe desse um filho, ela o daria ao Senhor,  por todos os dias da sua vida. Um ano depois ela teve um filho e deu-lhe o nome de Samuel, que significa “ouvido por Deus”. 

Samuel passou a morar no tabernáculo com o Sumo sacerdote Eli e ainda criança foi chamado por Deus. Após a morte de Eli e dos seus filhos, Samuel tornou-se juiz, sacerdote e profeta de Israel. Na sua velhice, os seus filhos não andavam como ele e o povo pediu um rei. Seguindo orientações de Deus, Samuel ungiu Saul como o primeiro rei de Israel. Depois de se confirmar no reino, Saul desobedeceu a Deus e o Senhor a Samuel que ungisse a Davi como rei. A partir do capítulo 16 e em todo o segundo livro, Davi passou a ser o principal protagonista. 

5. Os Livros dos Reis. Assim como os livros de Samuel, os Livros dos Reis  também são um único livro nas Escrituras Hebraicas. O livro narra a história do povo judeu desde a morte de Davi, até o cativeiro do Reino do Sul, um período de 390 anos. O Talmude atribui a autoria a Jeremias. Naturalmente, se o autor foi Jeremias, ele usou registros de outros profetas para completar a obra, pois ele não viveu durante todo o período. 

A história da era dos reis é narrada nos livros de 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis, 1 e 2 Crônicas. Os livros de Samuel, dentre outros relatos, mostram a ascensão de Saul e de Davi ao trono de Israel. Os livros de Reis registram o reinado de Salomão, e os reis que se sucederam tanto no Reino do Norte como no Reino do Sul.

O primeiro livro traz os relatos de todo o reinado de Salomão, a divisão do reino e os reinados de Israel e Judá até Acazias e Josafá, respectivamente. Os primeiros capítulos narram os últimos dias de Davi e depois o reinado, as riquezas e a sabedoria de Salomão. Depois, trata da divisão do reino e a instabilidade e conspirações dos reinados de Israel. A partir do capítulo 17, o livro narra o confronto entre Elias  e o Baalismo de Acabe e Jezabel. 

O segundo livro dos reis dá continuidade ao reinado dividido desde a morte de Acabe até a destruição de Jerusalém em 586 d.C. O livro inicia com o episódio da morte de Acazias, filho de Acabe, quando desceu fogo do Céu e consumiu 100 soldados dele. Depois, traz o registro do arrebatamento de Elias ao Céu. Os capítulos seguintes narram o ministério do profeta Eliseu, o sucessor de Elias. Depois, seguem-se as narrativas dos reis de Israel e de Judá com maior ênfase ao reinado do Norte até o cativeiro da Assíria. A partir daí o reino do Norte deixa de existir e a narrativa se volta para os reis de Judá. 

6. Os Livros das Crônicas. Os livros das Crônicas também são um único volume nas Escrituras Hebraicas. A autoria é atribuída pela tradição hebraica a Esdras. O livro foi escrito para os judeus repatriados do cativeiro, dando maior ênfase à aliança davídica e o culto no templo. O livro começa com Salomão e cobre o mesmo período dos Livros dos Reis. Entretanto, não menciona a história das dez tribos do Norte, dando destaque à descendência de Davi. O Livro traz também toda a história genealógica de Israel. Na conclusão traz um breve relato do retorno do cativeiro. 

7. Os livros de Esdras e Neemias. Os livros de Esdras e Neemias são um único volume nas Escrituras Hebraicas. A tradição judaica atribui a Esdras a autoria. O livro de Esdras começa com o decreto do rei Ciro da Pérsia, autorizando os judeus a retornarem para a sua pátria. Depois narra a reconstrução do templo de Jerusalém sob a liderança de Zorobabel e o restabelecimento do culto e das festas judaicas sob a liderança do sacerdote e escriba Esdras. 

O livro de Neemias relata a história de Neemias, o famoso judeu que era copeiro do rei da Pérsia, que foi usado por Deus para liderar o retorno do povo judeu do cativeiro e reconstruir os muros de Jerusalém. Neemias enfrentou forte oposição de Sambalate, Tobias e Gesém, que o acusavam de rebelião contra o rei. 

8. O livro de Ester. O  livro de Ester é de autoria desconhecida e foi escrito por volta de 465 a.C. Relata a história da sobrevivência do povo judeu no cativeiro sob o domínio dos persas, durante o reinado de Assuero (Xerxes I, que sucedeu Dario I em 485 a.C). O rei fez um grande banquete e convidou todos os seus súditos, grandes e pequenos, para mostrar as suas riquezas e a glória do seu reino. Após sete dias de banquete, embriagado, o rei mandou chamar a rainha Vasti, para mostrar aos seus súditos a sua beleza. A rainha recusou-se a comparecer e o rei ficou tão irado que a destituiu e convocou todas as moças do reino, para que ele escolhesse a nova rainha. 

Havia um judeu chamado mardoqueu, que criara uma prima sua que era orfã, chamada Hadassa, a quem ele adotara e lhe deu o nome de Ester, que significa estrela. Ester era muito educada e bela. Diante da convocação do rei Assuero, Ester também compareceu e foi escolhida como a nova rainha do império persa. 

Mardoqueu descobriu uma conspiração contra o rei e a denunciou. O fato foi registrado nas crônicas do rei, mas acabou sendo esquecido. O homem mais poderoso do império depois do rei era Hamã. Este homem odiava os judeus, por causa de Mardoqueu, e intentou exterminá-los. Entretanto as suas artimanhas foram denunciadas ao rei por Ester e Hamã acabou sendo enforcado na própria forca que ele preparara para Mardoqueu. O livro termina com a festa dos judeus e a exaltação de Mardoqueu. 


REFERÊNCIAS:

BATISTA, Douglas. A Supremacia das Escrituras a inspirada, inerrante e infalível palavra de Deus. Editora CPAD. 1ª edição: 2021.

HAMPLIN, Russell Norman. O Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. págs. 902, 993, 1338.

MAC ARTHUR, John. Manual Bíblico Mac Arthur: Gênesis a Apocalipse. 2 Ed. Tradução Érica Campos. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2019.


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Pb. Weliano Pires


23 fevereiro 2022

Introdução à Lição 09: As Histórias e as Poesias falam ao Coração


Na lição passada, iniciamos o estudo panorâmico dos livros da Bíblia. O nosso tema foi: A LEI E OS EVANGELHOS REVELAM A JESUS. Vimos que os princípios e valores descritos na Lei do Antigo Testamento são os mesmos que estão presentes no Evangelho, no ministério de Jesus. Sendo assim, o Antigo Testamento aponta para o Novo e o Novo Testamento é a confirmação do Antigo. Há uma relação intrínseca entre a Lei e os Evangelhos. Ambos têm como tema principal a pessoa bendita do Senhor Jesus Cristo. 

Na lição desta semana, dando continuidade ao estudo panorâmico dos livros da Bíblia, falaremos sobre os livros históricos e sobre os livros poéticos da Bíblia. Conforme vimos na lição 4, quando falamos sobre a estrutura da Bíblia, a ordem dos livros do Antigo Testamento em nossa Bíblia difere da Bíblia hebraica, pois segue a ordem da versão grega Septuaginta. O conteúdo é exatamente o mesmo. Entretanto, a quantidade de livros, a ordem em que eles aparecem e a classificação do estilo literário são diferentes. 

A Bíblia hebraica é composta por vinte e quatro livros: A Torah (Lei) com cinco livros, o Nevi'im (Profetas) com oito livros e o Ketuvim (Escritos) com onze livros. O Antigo Testamento, por sua vez, tem 39 livros. Portanto, há livros em nossa Bíblia que estão classificados como proféticos, que na Bíblia hebraica estão entre os escritos e vice-versa. 

Estudaremos resumidamente nesta lição, duas categorias dos livros do Antigo Testamento em nossa Bíblia: os livros históricos, que são as narrativas daquilo que Deus fez para o povo de Israel e através dele, desde a conquista da terra prometida, até os cativeiros da Assíria e Babilônia; e os livros poéticos, que são cinco livros que expressam sentimentos e pensamentos do ser humano e mostram a sabedoria de Deus através da poesia e prosa hebraicas. Os relatos dos livros históricos são absolutamente verdadeiros e dão testemunhos da fidelidade de Deus para com o seu povo. Os livros poéticos, por sua vez, expressam através da beleza da poesia e das figuras de linguagem, a verdade e a sabedoria de Deus.

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Pb. Weliano Pires


 

17 fevereiro 2022

Férias...

A Paz do Senhor, meus amigos, irmãos e seguidores. 

Eu estou em férias em Pernambuco e, por isso, não estou postando os comentários das lições. Na próxima semana, se Deus quiser, estarei de volta e retomaremos este trabalho. 

Orem pelo meu retorno a São Paulo. Deus abençoe!

Pb. Weliano Pires

05 fevereiro 2022

A BÍBLIA E A PRUDÊNCIA PARA A VIDA



(Comentário do 3⁰ tópico da LIÇÃO 6: A BÍBLIA COMO UM GUIA PARA A VIDA)


Decisões e ações precipitadas, são a causa de muitos problemas. Casar com uma pessoa, fazer um negócio, mudar de cidade, trocar de emprego, fazer um empréstimo ou financiamento, sair da Igreja, etc., são coisas que muitas pessoas fazem sem pensar. Mas estas e outras decisões trazem consequências, muitas vezes irreversíveis para a vida toda. Por isso é necessário pensar antes de tomar decisões, avaliando sempre as consequências dos nossos atos. A Bíblia nos traz inúmeras recomendações neste sentido principalmente no Livro de Provérbios. 


1. O conceito de prudência. No Antigo Testamento, a prudência na Bíblia é usada em dois sentidos: 

a. No sentido positivo. É usada a palavra hebraica "arum", para se referir a uma pessoa sensata, prudente e cautelosa, que não reage às ofensas (Pv 12.16); não ostenta o próprio conhecimento (Pv 12.23); procura entender os seus caminhos (Pv 14.8); pensa cautelosamente antes de agir (Pv 14.15); e, por ter cautela, percebe os perigos à sua volta e evita-os (Pv 22.3).

b. No sentido negativo. A mesma palavra hebraica "arum" é usada para se referir à astúcia e sagacidade de uma pessoa, para enganar e levar outros à ruína. A Bíblia usa está palavra para descrever a serpente no Jardim do Éden: "Ora a serpente era a mais astuta [arum] de todos os animais do campo…" (Gn 3.1); também no Salmo 83, Asafe usa esta palavra para se referir às artimanhas dos inimigos de Israel: "Tomaram astuto conselho contra o teu povo” (Sl 83.3).

No Novo Testamento, a prudência é usada em sentido positivo, em referência à sensatez e sabedoria no agir (Mt 7.24); na cautela diante dos perigos (Mt 10.16) Na vigilância de um servo que aguarda a volta do seu senhor (Mt 24.45; Mt 25). Também é usada em sentido negativo, como presunção ou arrogância (Rm 11.25; 12.16). Em resumo, ser prudente é pensar bem antes de agir e fazer boas escolhas, para evitar consequências trágicas para si e para os outros. 


2. A prudência dos justos. Na profecia sobre o nascimento de João Batista, Lucas usa a palavra grega "phonesis",  para se referir ao modo de sentir e pensar: "...para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência [phonesis] dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto." (Lc 1.17). A ideia aqui é que a pregação de João Batista iria convencer os pecadores a pensar e agir corretamente, de acordo com os padrões de Deus. O Evangelho de Cristo produz renovação no entendimento das pessoas e, consequentemente, transformação dos seus atos (Rm 12.2). Por esta razão, devemos sempre pregar as verdades bíblicas ao povo. Se encontrar terreno fértil, a semente brotará e crescerá. 


3. Os benefícios da prudência. Conforme já dissemos anteriormente, quando a Bíblia proíbe alguma coisa é porque, em última análise, aquilo seria prejudicial à própria pessoa ou ao próximo. O contrário também é verdadeiro. Aquilo que a Bíblia recomenda, faz bem a nós mesmos e aos nossos semelhantes. A prudência é recomendada pela Bíblia e traz muitos benefícios aos que a praticam. 

3.1. Alguns benefícios de uma pessoa prudente, apresentados no Livro de Provérbios: 

a. Humildade para não exibir conhecimento (Pv 12.23). A pessoa prudente não é exibida e não se vangloria do próprio conhecimento. 

b. Não se precipita por afrontas (Pv 13.16). O prudente encobre as afrontas e não perde a serenidade. Isso o livra de brigas desnecessárias. 

c. Não é manipulado ou mal influenciado (Pv 14.15). O prudente não se deixa levar por palavras e presta atenção nas ações, para não ser manipulado. 

d. Boa reputação e alta posição (Pv 14.35). Os governantes sérios preferem pessoas prudentes em funções estratégicas, para não arrumar confusões desnecessárias. 

e. Aprendizado e a correção (Pv 15.5). Uma pessoa prudente tem humildade para receber instruções e repreensões. Com isso, aprende mais e não erra. 

f. Livramento de perigos (Pv 22.3). Uma pessoa prudente, através de soluções antecipadas, consegue escapar de muitos perigos. 

3.2. Nos Evangelhos também, o Senhor Jesus enfatizou as coisas importantes na vida de uma pessoa prudente:

a. Tem segurança diante das tempestades da vida (Mt 7-24). Conforme já vimos, a pessoa que ouve e pratica a Palavra de Deus prudente é comparada a quem constrói a sua casa em um fundamento sólido.

b. Procede com retidão e cumpre seus deveres com fidelidade (Mt 24.45). Jesus comparou os servos vigilantes com um servo prudente que faz tudo certo enquanto aguarda a volta do seu senhor, o qual será colocado como administrador dos  bens do patrão. 

c. Cuida da sua vida espiritual e mantém acesa a chama do Espírito (Mt 25.4). Jesus também comparou os seus servos vigilantes às virgens prudentes que aguardaram a vinda do noivo, tendo azeite reserva para manter as suas lâmpadas acesas, em uma possível demora do noivo. O azeite representa a presença do Espírito Santo na vida do crente.


REFERÊNCIAS: 

BAPTISTA, Douglas. A Supremacia das Escrituras a inspirada, inerrante e infalível palavra de Deus. Editora CPAD. 1ª edição: 2021.    

CHAMPLIN, Russell Norman. Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 2606.    

CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. Vol. 4. pág. 537-538.    

LOPES, Hernandes Dias. Provérbios, Manual de sabedoria para a vida. Editora Hagnos. pág. 252-253. 

LOPES, Hernandes Dias. EFÉSIOS: Igreja, A Noiva Gloriosa de Cristo. Editora Hagnos. pág. 28.    



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Pb. Welian Pires


03 fevereiro 2022

A BÍBLIA NOS TORNA PESSOAS SÁBIAS

(Comentário do 2⁰ tópico da LIÇÃO 6: A BÍBLIA COMO UM GUIA PARA A VIDA).

Os filósofos gregos eram famosos pelo apreço e busca pela sabedoria. Paulo, escrevendo aos Coríntios, disse: “Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria” (1 Co 1.22). Os judeus, por sua vez, davam mais importância aos sinais ou milagres. Muitos deles procuravam Jesus, não pelos seus ensinos, mas pelos milagres que Ele fazia. Escrevendo a Timóteo, Paulo disse: “...Desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.” (1 Tm 3.15). Tiago, por sua vez, fez um comparativo entre a sabedoria que vem de Deus e a sabedoria humana e diabólica (Tg 3.13-18). Portanto, há diferentes tipos de sabedoria. 

1. O conceito de sabedoria. Devido à relação que há entre conhecimento e sabedoria, muitas pessoas acabam confundindo e acham que são a mesma coisa. É comum as pessoas dizerem que alguém é sábio em virtude do seu grau de instrução, ou depois de ouvir um discurso eloquente. Entretanto, isso é um grande equívoco. Há pessoas detentoras de muito conhecimento que não são sábias. Por outro lado, há pessoas com pouca instrução que tem sabedoria. 

O conhecimento é um instrumento que pode conduzir a pessoa a agir sabiamente, assim como a ignorância pode levar alguém a agir de forma tola, não por maldade, mas por desconhecimento. Jesus disse: Errais, não conhecendo as Escrituras e o Poder de Deus. (Mt 22.29). Por outro lado, os escribas e fariseus conheciam as Escrituras profundamente, mas, não eram sábios. Sobre isso, Jesus também falou: “Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.” (Jo 13.17).


Do ponto de vista do Antigo Testamento, há várias palavras que foram traduzidas por sabedoria: 

a. Chokmah ou hokmah: Significa habilidade artística. (Ex 28.3; 31.6). É a habilidade mais elevada de raciocínio, prudência e inteligência (Dt.4.6; 34:9; Pv. 10.1).

b. Sakal. Significa ser prudente, que ver as coisas ao seu redor com muito cuidado. (l Sm 18.30; Jó 22.2). 

c. Tushiyah. Significa retidão, bom conselho e compreensão (Jó 11.6; 12.16; Pv. 3.21, etal.).

d. Binah. Significa compreensão, introspecção, inteligência (Pv 4.7; 5.5; 39.26; Dt 4.6; I Cr 12.32; Dn 1.20; 9.22; 10.1).

Segundo o Dicionário bíblico VINE, publicado pela CPAD, em termos gerais, a sabedoria, no contexto do Antigo Testamento, “é o conhecimento e a habilidade de fazer escolhas certas no momento oportuno. A consistência de fazer a escolha certa é indicação de maturidade e desenvolvimento”.

No grego, que é o idioma do Novo Testamento, a palavra “sophia” é a palavra geral para todos os tipos de sabedoria, seja divina ou humana (Lc 1.17; 11.31,49; At 6.3,10; Rm 11.31; I Co 1.17,19; Ef 1.8,17; Tt 1.5; 3.13,15, 17; II Pe 3.15; Ap. 5.12; 13.18; 17.9). Esta palavra deu origem à palavra portuguesa filosofia, que é a junção de dois termos gregos: philos (amor) e sophia (sabedoria). Portanto, filosofia significa “amor à sabedoria”. 


2. Deus é a fonte da sabedoria. A sabedoria é um atributo comunicável de Deus. Ou seja, é uma daquelas características que pertencem à natureza divina, mas, Ele compartilha até certo ponto com as suas criaturas. O profeta Daniel, após receber de Deus a revelação de um segredo que o rei Nabucodonosor exigia, sob pena de morte, exclamou: “Seja bendito o nome de Deus de eternidade a eternidade, porque dele são a sabedoria e a força!” (Dn 2.20). No mesmo sentido, o apóstolo Paulo concluiu a sua Epístola aos Romanos: “Ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre.” (Rm 16.27). 

Deus é sábio em sua essência e somente Ele pode conceder a verdadeira sabedoria: “Porque o Senhor dá a sabedoria; da sua boca é que vem o conhecimento e o entendimento.” (Pv 2.6). Paulo orava pelos efésios, para que Deus lhes desse sabedoria: “Não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações: Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação”. (Ef 1:16,17). Tiago também disse para aqueles que querem sabedoria, pedirem a Deus: “Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada”. (Tg 1.5). Segundo a Bíblia,  sábios são aqueles que vivem de acordo com os preceitos da Palavra de Deus: “Todavia falamos sabedoria entre os perfeitos; não, porém, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam; Mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória.” (1 Co 2.6,7). 


3. O temor é o princípio da sabedoria. Do ponto vista bíblico, os sábios são aqueles que temem a Deus. Tanto em Salmos quanto em Provérbios é dito que o "O temor a Deus é o princípio da sabedoria". (Sl 111.10; Pv 1.7; 9.10). Por outro lado, na Bíblia, os que não temem ou não crêem em Deus são descritos tolos: “Diz o tolo em seu coração: "Deus não existe". Corromperam-se e cometeram atos detestáveis; não há ninguém que faça o bem.” (Sl 14.1; 53.1). 

O conceito de temor em relação a Deus não significa ter medo ou pavor dele. No hebraico, a palavra traduzida por temor é "yir'a" que significa grande temor, respeito e reverência piedosa pela majestade e santidade de Deus. A palavra correspondente no grego é "phobos", que deu origem à palavra portuguesa "fobia". O conceito bíblico de temor é bem mais abrangente do que a palavra temor em português, que está relacionada apenas a medo ou terror. Há temores que são prejudiciais ao ser humano e outros são benéficos.O medo e o pavor excessivos podem levar o ser humano à síndrome do pânico, isolamento e insônia, Além disso demonstram falta de fé e imaturidade. Já o temor a Deus nos faz odiar o mal, governar com justiça, perdoar, fazer o bem e viver de forma a agradar a Deus. Em vários textos dos Salmos a Bíblia diz que aqueles que temem ao Senhor são bem aventurados.   


4. Os benefícios da sabedoria. Muitas pessoas que não temem a Deus acham que Deus é uma espécie de estraga prazer, que proíbe uma série de coisas, só porque não quer nos ver felizes. Muitos dizem até que não servem a Deus, porque querem "desfrutar a vida" e quando estiverem velhos, quem sabe poderão servir a Deus. Até pessoas que servem a Deus, chegam a pensar dessa forma. O salmista Asafe, no Salmo 73, falou que “quase se desviou”, por causa da suposta prosperidade dos ímpios. Nos dias de Malaquias também, as pessoas chegaram ao ponto de dizer que era inútil servir a Deus (Ml 3.14,15).

Este é um pensamento equivocado, pois, uma vida de temor a Deus, ou seja, uma vida sábia, traz benefícios à própria pessoa e ao meio em que ela vive. Quando Deus proíbe algo, é porque aquilo não é bom e pode prejudicar a própria pessoa ou aos que o cercam.  Por exemplo, uma vida de abstinência de prostituição, adultério, drogas, bebidas, cigarros, jogos e outros vícios, traz inúmeros benefícios à saúde física e emocional, à família e às finanças da própria pessoa. Traz também benefícios à sociedade e ao próprio estado, uma vez que estas práticas são extremamente onerosas ao sistema de saúde, policiamento, etc. 

Se toda a sociedade seguisse os padrões bíblicos não haveriam assassinatos, invejas, cobiças, roubos, estelionatos, brigas, agressões, filhos de pais separados, estupros, bebedices, glutonarias, mentiras, corrupção, terrorismo, e outros males que assolam o mundo. Muitas doenças, que são consequências destas práticas pecaminosas também não existiriam. 


REFERÊNCIAS:

BAPTISTA, Douglas. A Supremacia das Escrituras a inspirada, inerrante e infalível palavra de Deus. Editora CPAD. 1ª edição: 2021.  

CHAMPLIN, Russell Norman. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Editora Hagnos. Vol. 6. pag. 336.    

COMFORT Philip W. e ELWELL, Walter A. Dicionário Bíblico Tyndale. Editora geográfica. pág. 1749-1750.

WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo A.T. Vol. III. Editora Central Gospel. pag. 641-642,    

CHAMPLIN, Russell Norman. Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pág. 2447-2448.    

LINHART, Terry. Ensinando as Próximas Gerações: O Guia Definitivo do Professor de Jovens. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.51-52.


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Pb. Weliano Pires



01 fevereiro 2022

A BÍBLIA É UM ALICERCE PARA A VIDA


(Comentário do 1⁰ tópico da LIÇÃO 6: A BÍBLIA COMO UM GUIA PARA A VIDA)

A vida cristã tem como base a Palavra de Deus, que é infalível, inerrante e imutável. Neste tópico estudaremos duas ilustrações que demonstram que a Palavra de Deus é o nosso fundamento e guia para nossa vida: O alicerce e a luz. Nos tempos bíblicos não havia engenharia sofisticada como hoje. As edificações eram feitas manualmente. Mas, já se sabia que era necessário construir uma casa sobre uma uma base sólida como a rocha, para que ela se sustentasse. Da mesma forma, a luz naqueles tempos primitivos não era elétrica como hoje. Era uma luz movida a azeite. As pessoas andavam a pé por veredas esburacadas, que necessitavam de claridade, para caminhar à noite. Sem a luz, era muito perigoso caminhar. É nesse contexto que a Palavra de Deus é comparada à rocha que sustenta uma construção e à luz que ilumina o caminho dos viajantes a pé. 


1. A Palavra de Deus é alicerce. A parte mais importante de uma construção é, sem dúvida nenhuma, a sua fundação. Depois que a casa está pronta, não vemos o alicerce. Mas, é ele que a mantém de pé. A casa pode ser bela, com acabamento luxuoso, mas se não tiver uma boa fundação, irá desmoronar com os ventos e as chuvas. Ao concluir o Sermão da Montanha, Jesus disse: "Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. E aquele que ouve estas minhas palavras e as não cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda". (Mt 7.24-27). 

Esta ilustração nos mostra que a Palavra de Deus é o fundamento seguro para as nossas vidas. Quem edifica a sua casa (vida) sobre ela, não será abalado pelas tempestades e crises desta vida. Por outro lado, quem ignora os ensinos da Palavra de Deus vive neste mundo em constante perigo, como uma casa edificada sobre um terreno arenoso e movediço. Não tem nenhuma firmeza, por mais bela que seja. Esta ilustração de Cristo mostra que tanto o que edifica a casa sobre a rocha, quanto o que edifica sobre a areia sofrem as ações dos ventos e das chuvas. Ninguém está isento disso. Mas, somente os que estão alicerçados na Palavra de Deus se mantém de pé. Os ensinos e filosofias deste mundo não podem oferecer segurança, principalmente após a morte. 

Certa vez, alguns discípulos de Jesus achando o seu discurso muito duro, resolveram abandoná-lo e não andavam mais com Ele. Os demais discípulos ficaram preocupados e cabisbaixos. Jesus olhou para os doze apóstolos e perguntou: 

- Vocês também querem ir embora? (Jo 6.67).

Pedro, então respondeu: 

- Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho do Deus vivente. (Jo 6.68,69). 


2. A Palavra de Deus é luz. A luz e as trevas na Bíblia são, respectivamente, símbolos do bem e do mal. Quem anda na luz, enxerga os percalços da estrada e não tropeça. A luz é indispensável, principalmente quando estamos no escuro. O povo de Israel, quando saiu do Egito era totalmente guiado por Deus. Durante o dia, no calor do deserto, uma coluna de nuvem os guiava e os protegia do sol. Na escuridão da noite, eles eram guiados por uma coluna de fogo que também os protegia do frio. No versículo do texto áureo desta lição, o salmista afirma que a Palavra de Deus é lâmpada para os seus pés e luz para o seu caminho. Neste aspecto, a luz serve como guia protetor, pois, o caminhante que tem a luz, enxerga os perigos da estrada. A luz também serve para espantar as feras. 

A Palavra de Deus como luz, nos conduz em segurança neste mundo de trevas, que jaz no maligno. Onde a luz chega, as trevas se dissipam. Não é possível haver luz e trevas no mesmo local. Quando falamos de trevas, não estamos falando de um lugar escuro mas, da ausência total da luz, onde não se enxerga nada. Imagine alguém caminhar no meio da escuridão total! Estará totalmente à deriva e pode cair ou bater em qualquer coisa à sua frente. Assim é a pessoa que vive neste mundo sem a orientação da Palavra de Deus. Está caminhando a passos largos para o abismo, sem saber como escapar.  

Na Bíblia, a nossa vida é comparada a um caminho, em vários textos: Sl 119.32,35,101, 128; Sl 6.11; Sl 23.3; Sl 25.4, etc. Por outro lado, a Palavra de Deus é comparada à luz que nos mostra o caminho a seguir, ou estilo de vida que devemos viver: Sl 119.130; 18.28; 19.8; 36.9; 43:3; Pv 6.23; 2 Pe 1.19). 


3. A Palavra de Deus é imutável. Uma coisa que nos deixa chateados, é quando lemos uma informação e quando chegamos ao local indicado foi mudado sem aviso prévio. Imagine sair de casa para ir a um determinado local, tendo a informação de que está aberto e quando chegar lá está fechado. Lemos a informação em um anúncio sobre um produto e ao recebê-lo, não corresponde ao que foi oferecido. Isso é suficiente para o comprador devolver o produto. 

As leis humanas são mutáveis e podem ser revogadas, de acordo com a época e as necessidades de um povo. Muitos direitos e deveres do passado já foram alterados. Há comportamentos que no passado eram crimes e hoje não são mais. Outros, eram permitidos e hoje são tipificados como crimes. Entretanto, a Palavra de Deus não é assim. Ela é imutável e os seus ensinos são fidedignos, confiáveis, inerrantes e infalíveis. Isto porque Deus é assim. Deus é imutável, inerrante e infalível. O Senhor Jesus declarou que “a Escritura não pode ser anulada” (Jo 10.35). Declarou também que “Passarão os Céus e a Terra, mas as minhas Palavras não hão de passar”.  (Mt 24.35). O profeta Isaías também escreveu: “Seca-se a erva, e caem as flores, mas a palavra de nosso Deus subsiste eternamente”. (Is 40.8). Estes e muitos outros textos bíblicos mostram que a Palavra do nosso Deus é imutável e digna de total confiança.  


REFERÊNCIAS: 


BAPTISTA, Douglas. A Supremacia das Escrituras a inspirada, inerrante e infalível palavra de Deus. Editora CPAD. 1ª edição: 2021.    

Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol. 1. pág. 55.  

CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. Vol. 1. pág. 774.    

EARLE, Ralph. Comentário Bíblico Beacon. Mateus a Lucas. Editora CPAD. Vol. 6. pág. 69.    

GUTHRIE, George. Lendo a Bíblia Para a Vida: Seu Guia para Entender e Viver a Palavra de Deus. 1. Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, p.35)    

LOPES, Hernandes Dias. TIAGO Transformando provas em triunfo. Editora Hagnos. pág. 32-35.      

HENRY, Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Jó a Cantares de Salomão. Editora CPAD. pág. 642.    

WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. A.T. Vol. III. Editora Central Gospel. pág. 305-306.


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Pb. Weliano Pires

Parabéns, minha querida mãezinha!











O seu nome é Maria Eunice
Mais conhecida como Nicinha
No trato, ternura e meiguice
Refiro-me à minha mãezinha 

Sempre falo dela com emoção
Muito amor, carinho e saudade
A distância tortura-me coração
Entretanto, é por necessidade

Hoje é o dia do seu aniversário
Eu não poderia jamais esquecer
Quero com fulgor extraordinário
Através destes versos te enaltecer.
 
Weliano Pires

31 janeiro 2022

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 6: A BÍBLIA COMO UM GUIA PARA A VIDA.


REVISÃO DA LIÇÃO ANTERIOR

Na lição passada, estudamos o tema: Como ler as Escrituras. Tratamos nesta lição sobre a necessidade de se interpretar corretamente as Escrituras, valendo-se para isto, da exegese e da hermenêutica, que são ferramentas de interpretação de textos, e, principalmente, da iluminação do Espírito Santo. 


Estudamos nesta lição, os tópicos abaixo: 


I.  A Bíblia precisa ser interpretada.

  • Definição e a importância da exegese. 

  • As limitações dos leitores da Bíblia

  • As particularidades das Escrituras, que exigem uma interpretação minuciosa, para se entender. 

II. Os pressupostos pentecostais para a interpretação bíblica. 

  • A autoridade da Bíblia

  • A iluminação do Espírito Santo

  • O valor das experiências vividas

III. As regras básicas para a interpretação da Bíblia. 

  • A Escritura é sua própria intérprete. 

  • Princípios de interpretação bíblica

  • Os perigos da hermenêutica pós-moderna. 


INTRODUÇÃO À LIÇÃO 6


Na lição desta semana, estudaremos o tema: A BÍBLIA COMO UM GUIA PARA A VIDA. O objetivo principal desta lição é mostrar que a Bíblia é o manual divino para a nossa vida e que aqueles que praticam os seus ensinos vivem uma vida com sabedoria. Os princípios bíblicos, se aplicados a todas as áreas da nossa vida, nos levam a viver uma vida que glorifica a Deus. 


Todos os produtos que adquirimos trazem consigo o manual do fabricante, contendo todas as informações sobre o funcionamento, instalação, precauções e garantia do produto. Se não forem seguidas as instruções do manual do fabricante, o funcionamento do produto fica comprometido e perde-se a garantia. 


No caso do ser humano, Deus é o seu criador e sabe tudo o que ele precisa e como deve funcionar. O manual de Deus para o ser humano é a Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus. Portanto, devemos nos atentar diligentemente para os seus ensinos e aplicá-los rigorosamente às nossas vidas. No Salmo 119.9, o salmista faz uma indagação e ele mesmo responde: “Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra.”


No primeiro tópico, falaremos da Bíblia como um alicerce ou fundamento para as nossas vidas. Jesus usou a ilustração do homem que edifica a sua casa sobre a rocha e de outro que edifica sobre a areia. Respectivamente, o Mestre comparou estas duas edificações, ao que ouvem as suas Palavras e as guardam e aos que não guardam. Falaremos também neste tópico, sobre a Palavra de Deus como a luz que ilumina o nosso caminho. Por último falaremos a respeito da imutabilidade da Bíblia. 


No segundo tópico, veremos que a Bíblia nos torna sábios. Falaremos neste tópico sobre o conceito de sabedoria, do ponto de vista bíblico. Depois, veremos que Deus é a fonte de toda sabedoria. Por último, falaremos sobre o temor a Deus como o princípio da sabedoria. 


No terceiro e último tópico, falaremos sobre a Bíblia e a prudência para a vida. Discorremos sobre o conceito de prudência na Bíblia. Depois, falaremos sobre a prudência dos justos. Por último, falaremos sobre os benefícios da prudência na vida do ser humano.


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Pb. Weliano Pires


A PAZ QUE JESUS PROMETEU

(Comentário do 3º tópico da Lição 08: A promessa de paz) .  Ev. WELIANO PIRES  No terceiro tópico, falaremos da Paz prometida por Jesus. Ver...