TEXTO ÁUREO:
“Mas ele, estando cheio do Espírito Santo e fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus e Jesus, que estava à direita de Deus.” (At 7.55).
VERDADE PRÁTICA:
A igreja foi capacitada por Deus para enfrentar um mundo que é hostil à sua fé e valores.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Atos 6.8-15; 7.54-60.
Objetivos da Lição:
I) Elencar os desafios enfrentados por Estêvão ao ter sua fé questionada e como isso reflete na experiência da Igreja hoje;
II) Mostrar a defesa da fé feita por Estêvão e sua aplicação para os cristãos na atualidade;
III) Refletir sobre o martírio de Estêvão e a importância da perseverança e fidelidade à missão da Igreja.
Palavra-Chave: MARTÍRIO
Segundo o dicionário, a palavra martírio significa “suplício e/ou morte como castigo, em decorrência da devoção a uma causa ou uma fé”. Esta palavra tem origem no termo grego martyrion, que inicialmente se referia ao testemunho de uma pessoa que presenciou um fato, diante de um tribunal. Posteriormente, o termo ganhou outro significado e passou a se referir aos sofrimentos e morte de uma pessoa por causa das suas convicções religiosas ou políticas. Estêvão foi o primeiro cristão a sofrer martírio e Tiago, filho de Zebedeu, foi o primeiro apóstolo martirizado.
INTRODUÇÃO
Nesta lição estudaremos sobre o primeiro mártir do Cristianismo, que foi Estêvão, um dos sete diáconos escolhidos para cuidar da assistência social. Logo após a instituição dos diáconos em Atos 6, a partir do versículo 6 e em todo o capítulo 7, Lucas dedica-se ao embate entre Estêvão e os seus opositores, que culminou em sua morte por apedrejamento.
Lucas inicia o seu relato dizendo que Estêvão cheio de fé e de poder e fazia prodígios e grandes sinais entre o povo (At 6.8). Por causa disto, levantaram-se contra ele vários opositores ferrenhos, que eram da sinagoga chamada dos Libertos, dos cireneus, dos alexandrinos, dos que eram da Cilícia e da Ásia, que disputaram com Estêvão, mas não puderam resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava (At 6.9,10).
Por não conseguirem vencer a sabedoria de Estêvão de forma honesta e com argumentos, os seus inimigos valeram-se de golpes baixos, como o da rainha Jezabel contra Nabote, e subornaram homens sem escrúpulos, para que o caluniassem perante o sumo sacerdote, acusando-o de blasfêmia.
Por causa desta acusação falsa, Estêvão foi conduzido ao Sinédrio, mas não se intimidou e proferiu um longo discurso sobre as Escrituras, desde Abraão até Cristo, acusando as autoridades religiosas de serem traidores e assassinos de Jesus. Tomados pelo ódio, aqueles homens tiraram Estevão para fora da cidade e o apedrejaram até à morte.
TÓPICOS DA LIÇÃO
I. ESTÊVÃO E A IGREJA QUE TEM SUA FÉ CONTESTADA
No primeiro tópico falaremos de Estêvão e a que igreja que tem a sua fé contestada. Estêvão nos ensina que a fé cristã sempre será questionada, enfrentará oposições e será colocada à prova. Na sequência, falaremos da fé sob ataque. Uma Igreja que é verdadeiramente cristã, sempre estará sob ataque, pois foi assim com o Senhor Jesus e continuou com os seus apóstolos. Falaremos ainda da disputa dos opositores com Estêvão, que não era um debate honesto, mas uma forma de impor a opinião deles a qualquer custo. Por último, falaremos da falsa narrativa dos opositores contra Estêvão, destacando que a Igreja ao longo da história enfrenta o mesmo problema.
II. ESTÊVÃO E A IGREJA QUE DEFENDE SUA FÉ
No segundo tópico, falaremos de Estêvão e a Igreja que defende a sua fé. Inicialmente falaremos da defesa da fé que Estêvão fez, mostrando como Deus sempre agiu na história do seu povo, com o objetivo de mostrar que Jesus é o Cristo. Falaremos ainda neste tópico sobre os corações endurecidos daqueles homens que, mesmo vendo os milagres realizados por Estêvão e a brilhante exposição das Escrituras, rejeitaram a mensagem de Deus.
III. ESTÊVÃO E O MARTÍRIO DA IGREJA
No terceiro tópico, falaremos de Estêvão e o martírio da Igreja. Veremos que diante da morte, Estêvão contemplou a vitória da Cruz, ao ver o Cristo glorificado, em pé à direita de Deus. Veremos ainda que em sua morte, Estêvão perdoou os seus algozes, assemelhando-se ao Senhor Jesus, que em sua morte rogou ao Pai que perdoasse àqueles que o crucificaram, pois não sabiam o que faziam.
Ev. WELIANO PIRES
AD-BELÉM / SÃO CARLOS, SP.
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