TEXTO ÁUREO:
“Disse, então, Pedro: Ananias, porque encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade?” (At 5.3).
VERDADE PRÁTICA:
Como toda forma de engano, a mentira é pecado. Devemos, pois, andar sempre na luz da verdade.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Atos 5.1-11.
HINOS SUGERIDOS: 77, 302 e 388 da Harpa Cristã.
Objetivos da Lição:
I) Apresentar a origem da mentira como uma estratégia de Satanás para enganar os crentes;
II) Mostrar que mentir é uma escolha moral e que todo crente deve rejeitar o engano;
III) Valorizar a santidade da Igreja e a necessidade de viver em verdade diante de Deus.
Palavras-Chave:
MENTIRA e CONIVÊNCIA
O verbo mentir tem origem no termo latino mentiri, que por sua vez, deriva da raiz ‘mens’, cujo significado é mente, inteligência ou intenção. Portanto, mentir é o ato de construir uma realidade falsa, deturpar a verdade ou falar algo que sabe-se que não é verdadeiro, com intenções diversas.
A palavra mentira no Antigo Testamento é o termo hebraico é sheker, que significa mentira, engano, desapontamento, falsidade (Ex 20.16). No grego, a palavra traduzida por mentira é pseústēs, que significa mentiroso, sem confiança, falso e sem fé (Jo 8.44). Este termo deu origem à palavra portuguesa “pseudo”.
Não foi colocado na lição, mas é importante definir também a palavra CONIVÊNCIA, pois ela está no título da lição e está intrinsecamente relacionada ao assunto. A palavra conivência deriva do latim “connivens entis” que significa literalmente “fechar os olhos”. Conivência é o ato de cumplicidade, colaboração, conluio, maquinação, cumplicidade e transigência com os erros de outra pessoa.
INTRODUÇÃO
A lição desta semana é um desdobramento do assunto que vimos na lição passada, quando estudamos sobre o amor na Igreja de Jerusalém. Em todas as lições anteriores, vimos apenas pontos positivos dessa igreja. Entretanto, conforme já falamos em outras lições, ela não era uma igreja perfeita, pois era formada por seres humanos imperfeitos e tinha em seu meio, naturalmente, pessoas carnais.
Veremos nesta lição o primeiro problema interno enfrentado pela Igreja de Jerusalém que foi a mentira do casal Ananias e Safira. Este fato aconteceu no contexto em que os cristãos mais abastados vendiam algumas das suas posses e, voluntariamente, entregavam o dinheiro aos apóstolos para o socorro dos necessitados.
Ao ver os irmãos fazerem isso, Ananias não quis ficar por baixo e vendeu uma das suas propriedades, não movido pelo amor, mas para impressionar. Entretanto, como era avarento, combinou com a sua esposa e entregou apenas uma parte do dinheiro da venda da propriedade. O Espírito Santo revelou o plano a Pedro e o casal morreu depois de serem repreendidos por Pedro.
TÓPICOS DA LIÇÃO
I. O DIABO, O PAI DA MENTIRA
No primeiro tópico, veremos que a mentira tem origem no Diabo, que é o pai da mentira, como disse Jesus em João 8.44. Inicialmente, veremos que é da natureza satânica, mentir. Jesus disse que quando o Diabo mente, “fala daquilo que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.” Na sequência, veremos que a mentira é um ardil maligno. Ele não força ninguém a mentir, mas tem uma capacidade enorme de induzir o ser humano e está por trás de toda espécie de mentira e engano. Por último, veremos que não devemos superestimar o inimigo, nem tampouco subestimar a sua capacidade de enganar.
II. O CRISTÃO E A MENTIRA
No segundo tópico, falaremos da mentira no meio cristão. Em primeiro lugar, veremos que mentir é uma questão de escolha e, mesmo aa mentira tendo a sua origem no Diabo, cabe a cada um escolher mentir ou falar a verdade. Na sequência, veremos que Ananias e Safira foram atraídos pela mentira e quiseram se beneficiar dela. Por fim, veremos que a mentira tem consequências drásticas. No caso de Ananias e Safira, custou-lhes a própria vida.
III. A IGREJA QUE REPELE A MENTIRA
No terceiro tópico, falaremos do resultado de uma Igreja que repele a mentira. O primeiro resultado é uma igreja temente a Deus. Após o julgamento divino sobre Ananias e Safira, veio grande temor dentro e fora da Igreja de Jerusalém. O segundo resultado é uma igreja forte. Uma Igreja que não compactua com a mentira em seu seio torna-se forte, pois o Espírito Santo opera maravilhas no meio dela e ela passa a ser respeitada na sociedade em que está inserida.
Ev. WELIANO PIRES
AD-BELEM/SÃO CARLOS, SP.
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