25 junho 2025

APARIÇÃO DE JESUS: CONVICÇÃO FORTALECIDA

(Comentário do 3º tópico da lição 13: Renovação da esperança). 

Ev. WELIANO PIRES

No terceiro tópico, veremos que a aparição de Jesus fortalece a nossa convicção. Veremos que as dúvidas foram dissipadas e a fé dos discípulos foi reforçada, com a aparição de Jesus. Em seguida, falaremos do fortalecimento da fé com base na experiência de Tomé, que era cético, mas fez uma importante declaração de fé após o encontro com o Cristo ressurreto. Por fim, falaremos do fortalecimento da nossa esperança em relação ao futuro, pois a ressurreição e glorificação do Senhor Jesus é a garantia de nós também ressuscitaremos em um corpo glorioso.


1. As dúvidas dissipadas. Os discípulos, principalmente Tomé, tinham muitas dúvidas e incertezas sobre o futuro, depois da morte de Jesus. Muitos criticam Tomé pela incredulidade, a ponto de alguém que duvida de alguma coisa ser chamado de Tomé. Entretanto, não foi apenas ele que duvidou. Ele se destacou porque era sincero e manifestou publicamente as suas dúvidas. 


Jesus já havia dito a eles antes de ser morto, que iria morrer, mas ressuscitaria ao terceiro dia. Eles, porém, não compreendiam e tinha receio de perguntar: “E, tendo saído dali, passavam pela Galileia, e Jesus não queria que ninguém o soubesse, porque ensinava os seus discípulos e lhes dizia: O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e estes o matarão; mas, três dias depois da sua morte, ressuscitará. Eles, porém, não compreendiam isto e tinham medo de perguntar”. (Mc 9.30-32).


Após a ressurreição, os outros discípulos também duvidaram e não acreditaram no depoimento de  Maria Madalena, Joana, Maria, mãe de Tiago, e outras que foram com com elas ao sepulcro e viram os anjos, que afirmaram que Jesus havia ressuscitado. Maria Madalena viu o próprio Jesus, quando voltava do sepulcro chorando, por causa do corpo de Jesus que não estava lá. Estas mulheres contaram aos apóstolos o que aconteceu, mas “as suas palavras lhes pareciam como desvario, e não as creram”. (Lc 24.8-11). 


Da mesma forma, os dois discípulos no caminho de Emaús, falavam a respeito do que aconteceu com Jesus, demonstrando frustração com a morte de Jesus, como se aquilo fosse o fim de tudo. Jesus se aproximou deles e perguntou sobre o que eles estavam falando. Sem reconhecê-lo, eles perguntaram se Jesus era algum peregrino que passava por Jerusalém, para não saber dos últimos acontecimentos. 


Jesus perguntou a que acontecimentos eles se referiam e eles contaram todos os detalhes da sua morte. Em seguida disseram que esperavam que fosse Ele o remidor de Israel, mas já era o terceiro dia depois da sua morte. Por fim, relataram o testemunho das mulheres e que alguns dos discípulos também foram ao sepulcro e confirmaram este testemunho, mas ninguém o viu.


Jesus, então, lhes expôs tudo o que as Escrituras diziam sobre Ele. Chegando à sua aldeia, eles o convidaram para entrar. Jesus entrou e quando deu graças pelo pão, eles o reconheceram e Ele desapareceu. A aparição de Jesus, nesta e em outras ocasiões, afastou as dúvidas que eles tinham, pois as provas eram incontestáveis.


2. Fortalecimento da fé. Tomé sempre mostrava-se cético diante dos discursos de Jesus. Na verdade, ele era o mais sincero manifestava as suas dúvidas. Ao ver Jesus ressuscitado, Tomé se rendeu e fez uma maravilhosa confissão de fé na divindade de Jesus: “Senhor meu, e Deus meu!” (Jo 20.28). Após constatar a ressurreição de Jesus, Tomé se converteu de verdade e continuou servindo a Deus, junto com os demais apóstolos. Segundo a tradição cristã, ele foi missionário na Síria e na Índia e foi martirizado na Índia no ano 72 d.C.


O Cristianismo está fundamentado na verdade e não consiste em mitos e fábulas. Todos os céticos que analisarem as evidências e forem realmente sinceros, irão se render aos fatos. Isso tem acontecido com muitos céticos ao longo da história que são sinceros, como é o caso do psicanalista Augusto Cury, que dedicou-se a estudar a história de Jesus, com o objetivo de “desmascarar o Cristianismo”. Entretanto, ao estudar o assunto profundamente, acabou se convertendo a Cristo e tornou-se um famoso escritor cristão.


3. Fortalecimento da esperança. A comprovação da ressurreição de Jesus, fortaleceu a esperança dos discípulos em relação à ressurreição dos justos no futuro. Da mesma forma, fortalece também a nossa esperança em relação ao futuro, após a morte. Para aqueles que têm a convicção de que Jesus ressuscitou, as profecias escatológicas não os assustam, mas são motivos de alegria, por saber que se aproxima a vinda do Senhor.


Conforme vimos na lição passada, a ressurreição é a base da fé cristã. O fato de sabermos que Cristo ressuscitou, fortalece a esperança de que nós também ressuscitaremos ou seremos transformados, na ocasião do arrebatamento da Igreja. Paulo falou para os Tessalonicenses não se entristecerem como os demais que não tem esperança, por causa da morte dos cristãos. Evidentemente, ele não se referia à tristeza natural pela morte de um ente querido, mas ao desespero como se aquilo fosse o fim. A morte para o cristão representa o fim da jornada neste mundo, mas é o início da eternidade com Cristo. 


APARIÇÃO DE JESUS: ESPERANÇA E PLENA ALEGRIA

(Comentário do 2° tópico da Lição 13: Renovação da esperança)

Ev. WELIANO PIRES

No segundo tópico, falaremos da aparição de Jesus ressurreto, como geradora de esperança e plena alegria. Veremos que o medo deu lugar à esperança no coração dos discípulos após contemplarem o Cristo ressurreto. Na sequência, veremos que a tristeza deu lugar à alegria, com a chegada da notícia da ressurreição. Por fim, veremos que a esperança e a alegria são duas virtudes que estavam presentes na manifestação de Jesus aos seus discípulos e também devem ser evidentes na vida daqueles que crêem que Jesus venceu a morte. 

1. O medo deu lugar à esperança. O dicionário Online de Português traz as seguintes definições para a palavra medo: "Estado emocional provocado pela consciência que se tem diante do perigo; aquilo que provoca essa consciência; Sentimento de ansiedade sem razão fundamentada; receio; Grande inquietação em relação a alguma desagradável, a possibilidade de um insucesso etc." 

O medo é um sentimento natural do ser humano e desempenha um papel fundamental para  a nossa sobrevivência. Este sentimento ativa o nosso sistema nervoso e prepara o nosso corpo para reagir ou fugir de uma situação de perigo, seja real ou imaginária. Há vários tipos de medos, que acontecem por razões diversas. Alguns se originam a partir de traumas vividos e podem levar a distúrbios que paralisam a pessoa, ou  impedem de realizar certas atividades. 

No caso dos discípulos de Jesus, o medo não era motivado por situações imaginárias ou fobias irracionais. Eles viram o seu Mestre ser preso injustamente, condenado ilegalmente, torturado barbaramente e, por fim, morto de forma cruel. Além disso, eles sabiam que as autoridades judaicas poderiam fazer o mesmo com os seguidores de Jesus de Nazaré. 

Além do medo, os discípulos estavam tomados pela desilusão e sentimento de frustração. No caso dos apóstolos, eles abandonaram a vida profissional e seguiram a Jesus por aproximadamente três anos. Conforme podemos notar nas palavras dos discípulos no caminho de Emaús, eles tinham a expectativa de que Jesus os libertaria do domínio romano (Lc 24.13-35). Entretanto, viram Ele ser dominado e morto pelos judeus como um criminoso da pior espécie. 

A aparição de Jesus ressurreto veio para suplantar todo este sentimento de derrota, medo e frustração. Ao verem o Mestre, em um corpo glorificado, adentrando ao local com portas trancadas, depois de ter sido morto, os discípulos comprovaram que a morte não pôde detê-lo. As palavras do Mestre de que ressuscitaria ao terceiro dia se cumpriram e eles se encheram de esperança. 

2. A tristeza deu lugar à alegria. Além do medo e frustração, os discípulos estavam cheios de tristeza, por tudo o que viram Jesus passar nos últimos dias. O próprio Jesus havia confessado a eles, pouco antes de morrer, que “a sua alma estava profundamente triste, até à morte.” (Mt 26.38). O clima entre os discípulos era o mesmo de uma família, nos dias subsequentes ao sepultamento de um dos seus membros, que fora assassinado. Todos ficam inconsoláveis e desorientados em uma situação dessa. Qualquer lembrança do falecido é motivo para chorar. 

As mulheres já haviam lhes dito que o Mestre havia ressuscitado. Mas eles não acreditaram, pois não havia ainda uma prova real da ressurreição. Agora, o Mestre entra na casa e, com sua voz meiga que eles conheciam muito bem, disse: Paz seja convosco! Imagine a alegria indizível que eles sentiram naquele momento! Esta não é a alegria deste mundo, proporcionada por momentos bons, que são temporários. 

A alegria que vem do Senhor é a nossa força (Ne 8.10); é uma das virtudes do Fruto do Espírito Santo (Gl 5.22) e não está relacionada às circunstâncias. A certeza de que Jesus ressuscitou e está vivo por toda a eternidade, nos enche desta alegria que o mundo não pode oferecer. 

3. Esperança e Alegria. Aqui, o comentarista complementa o assunto, falando sobre as virtudes da esperança e da alegria, que são virtudes muito importantes e devem fazer parte do cotidiano do cristão. A esperança é uma das chamadas virtudes teologais, ou seja, que provém de Deus, junto com amor e a fé. Só é possível ter esperança verdadeira, se andarmos com Deus, pois fora dele não há esperança. A esperança do cristão não está relacionada a esta vida. 

A alegria do cristão, por sua vez, faz parte do Fruto do Espírito Santo. Sendo assim, não está atrelada à ausência de tribulações e momentos de tristeza. A nossa alegria está no Senhor, independente da situação que atravessamos. Escrevendo aos Filipenses, o apóstolo Paulo disse: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos”. (Fp 4.4). O próprio Paulo, demonstrava esta alegria que ele tinha no Senhor, mesmo em situações de intenso sofrimento que ele passou. Em Filipos, junto com Silas, depois de terem sido açoitados com varas e presos injustamente, eles oraram e cantaram louvores a Deus.

24 junho 2025

A APARIÇÃO DE JESUS CRISTO

(Comentário do 1° tópico da lição 13: Renovação da esperança)

Ev WELIANO PIRES 

No primeiro tópico, falaremos das aparições de Jesus após a sua ressurreição. Inicialmente, falaremos da aparição de Jesus aos discípulos, quando eles estavam trancados em casa com medo dos judeus. Jesus apareceu no meio deles e disse: “Paz seja convosco”. Na sequência, falaremos dos registros das aparições de Jesus ressurreto que aconteceram em um período de quarenta dias após a sua ressurreição. Por fim, falaremos de três preciosas lições que a ressurreição de Jesus nos traz. 

1. “Paz seja convosco!”. Depois que ressuscitou, Jesus apareceu primeiro a Maria Madalena. Ela e as outras que estavam com ela, contaram aos demais discípulos, mas eles não creram. Os discípulos estavam trancados em casa, com medo dos judeus  e Jesus apareceu no meio deles e disse: “Paz seja convosco”.Esta expressão vai muito além da costumeira saudação judaica “Shalom”, que significa completo bem estar em todas as áreas. 

Jesus é o Príncipe da Paz e somente Ele pode conceder a Paz verdadeira, que excede todo o entendimento. Só é possível ter esta Paz de Deus, após termos Paz com Deus, através da Justificação pela fé em Cristo (Rm 5.1). Tomados pelo medo, depois de terem fugido durante a prisão de Jesus, os discípulos estavam dispersos e apavorados. O próprio Jesus havia predito que o pastor seria ferido e as ovelhas seriam dispersas. Agora, depois de ressuscitar, o Bom Pastor, juntou novamente as suas ovelhas e lhes ofereceu a verdadeira paz.

2. O registro das aparições de Jesus ressurreto. Neste subtópico, o comentarista mencionou dez aparições de Jesus depois de ter ressuscitado, que ocorreram no período de quarenta dias, entre a ressurreição e a sua ascensão aos céus. A ressurreição de Jesus, portanto, foi amplamente testemunhada por mais de quinhentas pessoas. 

Não foi apenas o testemunho de algumas mulheres que, segundo a cultura da época, não tinham credibilidade. Os primeiros a testemunharem a presença dos anjos removendo a pedra foram os guardas do sepulcro, embora não tenham admitido, por causa da incredulidade. Eles desmaiaram com o terremoto  e viram que a enorme pedra que havia sido rolada para a entrada do sepulcro foi removida do lugar.

No Livro de apoio, o comentarista apresentou quatro teorias falaciosas que os incrédulos inventaram para negar a ressurreição de Jesus. Nenhuma delas se sustenta ante as provas infalíveis da ressurreição.

a) A teoria do desmaio. Os adeptos dessa teoria dizem que Jesus não morreu, mas apenas desmaiou na cruz e foi sepultado ainda vivo. Esta teoria não tem nenhum fundamento, pois os próprios judeus constataram a morte de Jesus, quando foram quebrar as pernas dos condenados para retirá-los da cruz. Depois, o soldado que perfurou o seu lado com uma lança, certamente percebeu que Ele estava morto, pois saiu sangue misturado com água. Finalmente, José de Arimatéia e Nicodemos também constataram que Ele estava morto quando o sepultaram.

b) A teoria do furto do corpo de Jesus. Esta teoria foi inventada pelas autoridades religiosas de Israel, que deram dinheiro aos guardas para afirmar que os discípulos furtaram o corpo de Jesus, enquanto eles dormiam. Ora, como poderiam afirmar que os discípulos furtaram o corpo, se eles estavam dormindo? O sepulcro de Jesus foi guardado por uma escolta armada e a pedra foi selada com o carimbo do governador Pilatos. Quem se aproximasse para furtar o corpo seria morto. Os discípulos de Jesus, mesmo após a ressurreição, estavam trancados em casa apavorados. Portanto, não se atreveriam a furtar o corpo do sepulcro. Além disso, após a ascensão de Jesus, muitos deles foram presos e mortos por causa da fé em Cristo. Dificilmente, alguém se manteria firme até a morte por algo que ele sabe que é mentira.

c) Teoria da alucinação. Esta teoria afirma que as aparições de Jesus, na verdade foram alucinações das pessoas que o viram, devido ao estado de espírito em que se encontravam. Ora, como seria possível, mais de quinhentas pessoas terem alucinações ao mesmo tempo, sendo que a maioria deles estavam céticos em relação à ressurreição? Tomé, por exemplo, disse que não acreditaria, se não colocasse o dedo e a mão nos ferimentos. Mas, ao ver Jesus de perto, se rendeu e creu. 

d) Teoria dos equívocos. Esta teoria coloca em dúvida o testemunho das mulheres e diz que elas foram ao sepulcro errado. Dizem ainda que Maria Madalena não viu Jesus e sim o jardineiro do sepulcro, como ela imaginou inicialmente. Ocorre que ela própria reconheceu que era Jesus, quando Ele a chamou pelo nome. Além disso, Jesus não apareceu apenas para ela. Há também os testemunhos das outras pessoas que viram Jesus ressuscitado várias vezes. 

3. Preciosas lições.  Aqui, o comentarista nos apresentou três preciosas lições, ou três verdades advindas da ressurreição de Jesus:

a) A ressurreição de Cristo representa o ponto culminante da fé cristã. Conforme vimos no terceiro tópico da lição passada, a ressurreição é a base da fé cristã. Não pode existir Cristianismo sem ressurreição, pois a nossa esperança não está neste mundo. 

b) A ressurreição é um fato inquestionável. Conforme vimos acima, a ressurreição de Jesus além de ter o registro na Palavra de Deus, ela foi testemunhada por mais de quinhentas pessoas e a maioria delas ainda estava com vida, quando o Novo Testamento foi escrito. Lucas afirmou que Jesus depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por um período de quarenta dias (At 1.3). Esta informação fortalece a nossa convicção e nos enche de alegria em saber que o nosso Salvador está vivo.

c) A ressurreição de Jesus renova a nossa esperança de que nós também ressuscitaremos. O fato de Cristo ter ressuscitado nos garante que a morte física não será o fim da nossa existência. Paulo, escrevendo aos Tessalonicenses, falando sobre a situação dos que morreram em Cristo, explicou que ao soar a trombeta de Deus, eles ressuscitarão primeiro. Depois, os que estiverem vivos, serão transformados. Em seguida, todos subiremos a encontrar o Senhor nos ares e estaremos para sempre com o Senhor. Ele concluiu dizendo: “Consolai-vos, uns aos outros, com estas palavras”. (1 Ts 4.16-18). É como diz o clássico hino: 

Porque Ele vive, 
Posso crer no amanhã
Porque Ele vive, 
Temor não há 
Mas eu bem sei, eu sei 
Que a minha vida 
Está nas mãos 
Do meu Jesus
Que vivo está.

23 junho 2025

CONCLUSÃO DO 2º TRIMESTRE DE 2025


Graças a Deus chegamos ao final de mais um trimestre de estudos em nossa Escola Bíblica Dominical. A cada trimestre que estudamos, crescemos no conhecimento da Palavra de Deus, pois esta é o livro texto da Escola Dominical. Estudamos a cada trimestre, de forma sistemática e metódica, treze lições sobre os mais variados temas bíblicos. 

A Casa Publicadora das Assembéias de Deus (CPAD) conta com uma equipe especializada de educadores que produz materiais didáticos de boa qualidade pedagógica e doutrinária. Em alguns casos, o assunto da revista é temático, pois os temas das lições estão subordinados a um tema específico. Em outros, o assunto é bíblico, pois estudamos um livro específico da Bíblia. 

Neste segundo trimestre de 2025, tivemos um trimestre bíblico e estudamos o Evangelho segundo João, com o título: E o Verbo se fez carne: Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Naturalmente, não foi possível estudar todo o conteúdo do quarto Evangelho, pois o livro possui vinte e um capítulos e a revista tem apenas treze lições. Além disso, em muitos capítulos do Evangelho segundo João, há mais de um assunto registrado. Portanto, seria necessário mais de uma lição, para abordar todo o conteúdo do capítulo. 

Sendo assim, foram selecionados alguns temas importantes deste livro, como: a encarnação do Verbo, o Novo Nascimento, a verdadeira adoração, o Pão da Vida, a Verdade que liberta, o Bom Pastor e as ovelhas, a Ressurreição e a Vida, uma Lição de humildade, o caminho, a verdade e a vida, a promessa do Espírito, a intercessão de Jesus pelos discípulos, a trajetória de Jesus do Julgamento à Ressurreição e a renovação da esperança.

COMENTARISTA

O comentarista deste trimestre foi o renomado pastor, escritor e teólogo,  Elienai Cabral. Pr. Elienai é conferencista internacional, teólogo, membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil (AELB) e da Casa de Letras Emílio Conde (CPAD); Desde 1985 é comentarista de Lições Bíblicas da CPAD; Autor de vários livros, entre eles: Comentário Bíblico de Efésios, Mordomia Cristã, A Defesa do Apostolado de Paulo – Estudo na Segunda Carta aos Coríntios, Comentário Bíblico de Romanos, A Síndrome do Canto do Galo, Josué – Um líder que fez diferença, Parábolas de Jesus e O Pregador Eficaz, Relacionamentos em família, todos publicados pela CPAD. Pr Elienai foi membro do Conselho Administrativo da CPAD e por vários mandatos presidiu a Convenção Evangélica das Assembleias de Deus do Distrito Federal (CEADDIF). Atualmente, é o consultor doutrinário da CGADB e da CPAD.

RESUMO DAS LIÇÕES

LIÇÃO 01: O VERBO QUE SE TORNOU EM CARNE

Nesta primeira lição, tivemos uma introdução ao tema do trimestre, fazendo uma exposição do prólogo do Evangelho segundo João, que está no capítulo 1, versículos 1 a 14. 

No primeiro tópico, apresentamos uma visão panorâmica do Evangelho de João. Apresentamos as informações sobre a autoria e data deste Evangelho; o propósito de João ao escrever o Evangelho, com base nos textos de João 1.1-14 e 21.31; e fizemos uma abordagem da dupla natureza de Jesus, com base nos textos joaninos. 

No segundo tópico, falamos de Jesus como o Verbo de Deus. Vimos que a expressão inicial do Evangelho segundo João, “No princípio”, ultrapassa o passado de Gênesis 1.1; Falamos da natureza fundamental do Verbo de Deus, com base no prólogo do Evangelho de João e no Apocalipse; e o significado da expressão Joanina “No princípio era o Verbo”, analisando o significado da palavra grega logos, traduzida por verbo. 

No terceiro tópico, falamos da encarnação do Verbo. Falamos da manifestação do Verbo e a Luz do mundo, trazendo o significado de luz e trevas na Bíblia; falamos do privilégio que temos de sermos chamados filhos de Deus, mediante a fé em Jesus; e da manifestação e habitação do Verbo entre os seres humanos, com base na frase “e o Verbo se fez carne e habitou entre nós”.

LIÇÃO 02: O NOVO NASCIMENTO

Nesta lição estudamos sobre a doutrina do Novo Nascimento, ou Regeneração, com base no capítulo 3 do Evangelho segundo João, que relata o encontro de Jesus com um respeitado mestre da Lei, chamado Nicodemos.

No primeiro tópico, falamos de alguns detalhes do encontro entre Jesus e Nicodemos. Vimos algumas informações sobre a pessoa de Nicodemos; o reconhecimento de Nicodemos sobre Jesus como Mestre, o que indica que ele reconhecia a autoridade espiritual de Jesus; e analisamos os detalhes do diálogo entre Jesus e Nicodemos. 

No segundo tópico, falamos da Doutrina do Novo Nascimento, também chamada de Regeneração. Vimos o significado teológico da expressão Novo Nascimento, a partir da palavra grega palingenesia; Vimos que a regeneração é uma obra exclusiva de Deus, operada pelo Espírito Santo no interior do pecador que se entrega a Cristo; e falamos da necessidade de regeneração do pecador. 

No terceiro tópico, falamos dos meios para que a obra regeneradora se realize: a operação do Espírito Santo, descrita por Jesus de forma metafórica, com a expressão “nascer da água”; e a Palavra de Deus, a semente da qual o Espírito Santo se serve, para gerar uma nova criatura. Por último, falamos da vontade soberana de Deus de salvar a todos, mas que respeita a livre escolha do ser humano, com base no texto de João 3.16. 

LIÇÃO 03: A VERDADEIRA ADORAÇÃO

Nesta lição discorremos sobre a verdadeira adoração, com base no diálogo entre Jesus e a mulher samaritana. Jesus seguiu da Judéia para a Galiléia e tinha necessidade  de passar por Samaria, não por questão de rota, mas porque desejava alcançar não apenas a mulher samaritana, mas várias pessoas que foram alcançadas através dela. Durante o diálogo, Jesus explicou-lhe que o Pai procura adoradores que o adorem em Espírito e em verdade.

No primeiro tópico vimos alguns detalhes do encontro de Jesus com a mulher de Samaria e duas preciosas lições que podemos extrair desta conversa: a necessidade de Jesus passar por Samaria; a necessidade que todo ser humano tem, com base na água viva que Jesus ofereceu à mulher samaritana; falamos também do lugar de adoração a Deus, que era uma questão central entre judeus e samaritanos. 

No segundo tópico, abordamos o ensino de Jesus a respeito da verdadeira adoração. Falamos da essência da adoração, com base nas palavras de Jesus à mulher samaritana, em João 4.24; vimos que na Nova Aliança, Jesus é a base da verdadeira adoração e não há lugares sagrados para peregrinação e adoração. 

No terceiro tópico, discorremos sobre o significado de adoração na Bíblia. Vimos o conceito bíblico de adoração, com base nas palavras hebraicas e gregas traduzidas por adoração; falamos da adoração como um ato de rendição a Deus, considerando que Ele é o Soberano de todo o Universo; e da adoração como um ato de serviço a Deus, pois o adorador, entrega totalmente o controle da sua vida a Deus, como um sacrifício vivo, santo e agradável (Rm 12.1).

LIÇÃO 04: JESUS, O PÃO DA VIDA

Nesta lição discorreremos sobre o capítulo 6 do Evangelho segundo João e tratamos de dois temas registrados neste capítulo: a primeira multiplicação de pães e peixes e o discurso de Jesus apresentando-se como o Pão da Vida.

No primeiro tópico, falamos dos detalhes do milagre da multiplicação dos pães. Falamos do contexto do relato joanino sobre a multiplicação dos pães e peixes; do milagre em si, que é diferente de outros milagres, pois mostra o poder ilimitado de Jesus ao trazer à existência algo que não existia; e do interesse da multidão ao procurar Jesus no dia seguinte à multiplicação dos pães. 

No segundo tópico, vimos que Jesus desafiou a fé dos discípulos. Falamos da expressão “E subiu Jesus ao monte”, que era um local adequado para Jesus se dirigir aos discípulos e à multidão, pois naquela época não havia microfones; do desafio de Jesus aos discípulos, que escancarou a limitação deles para resolver problemas insolúveis, do ponto de vista humano; e da lição que Jesus nos ensina a respeito do moço que trazia consigo cinco pães e dois peixes. 

No terceiro tópico, falamos de Jesus como o Pão que desceu do Céu. O comentarista repetiu aqui o mesmo assunto tratado no terceiro subtópico do primeiro tópico, falando sobre o real interesse da multidão; Com base na expressão o Pão do Céu, falamos da identidade divina de Jesus, quando diz: “Eu Sou”; por fim, falamos do significado da expressão “comer do pão”, que é uma referência a receber Jesus como Senhor e Salvador e ter comunhão com Ele.

LIÇÃO 05: A VERDADE QUE LIBERTA

Esta lição apresenta-nos Jesus, como a Verdade que liberta. Apesar de ser muito conhecido até por aqueles que não são cristãos, esta afirmação de Jesus tem sido contestada na sociedade pós-moderna, que nega a existência de uma verdade absoluta. Outros dizem que todos os caminhos conduzem a Deus, contrariando o ensino de Jesus, que afirmou que Ele é a Verdade (Jo 14.6) e que a Palavra de Deus é a Verdade (Jo 17.17).

No primeiro tópico, falamos do tema: Jesus, a verdade em Jerusalém. Falamos do contexto da ida de Jesus da Judéia para a Galiléia; do discurso de Jesus na festa dos tabernáculos; e que Jesus nos convoca não apenas para conhecer a verdade, mas a viver na verdade. 

No segundo tópico, falamos de Jesus como a Verdade diante dos escribas e fariseus. Falamos da Verdade no episódio envolvendo a mulher adúltera, que os inimigos de Jesus trouxeram perante Ele para tentar apanhá-lo em alguma falha; a Verdade revelada, que foi resistida pelos mestres da Lei, mas ninguém pode obstruí-la; e a Verdade que o mundo precisa conhecer e a procura em outros lugares, mas Jesus é a única Verdade. 

No terceiro tópico, mostramos Jesus como a verdade que liberta o pecador. Falamos da verdade que liberta, com base no texto de João 8.31-38, que mostra que Jesus é o único que proporciona a verdadeira libertação ao pecador; vimos o que é a Verdade mencionada no Evangelho segundo João; e que aqueles que são verdadeiramente livres, estão inclinados às coisas do Espírito. 

LIÇÃO 6: O BOM PASTOR E SUAS OVELHAS

Nesta lição passamos para o capítulo 10 de João e estudaremos a figura do Bom Pastor e suas ovelhas. Neste discurso de Jesus, podemos notar um enorme contraste entre o cuidado do Bom Pastor, que é Jesus, e os falsos pastores, a quem Ele chamou de mercenários, que não cuidam do rebanho e fogem quando veem os perigos. 

No primeiro tópico, falamos de Jesus, como a porta das ovelhas. Mostramos o contexto do capítulo 10 de João, que é o episódio da cura do cego de nascença, relatado no capítulo 9; falamos do significado da figura da porta das ovelhas; e da mensagem contida na declaração de Jesus: Eu sou a porta. 

No segundo tópico, falamos da figura do aprisco das ovelhas. Tratamos do dilema: O texto de João 10 é uma parábola ou uma alegoria?; falamos da simbologia do aprisco das ovelhas, um lugar cercado com apenas uma porta de acesso; e do aprisco como um lugar de proteção para as ovelhas. 

No Terceiro tópico, vimos a distinção entre o Bom Pastor e o mercenário. Falamos das características do Bom Pastor, apresentadas por Jesus em João 10.11; das características do mercenário, descritas por Jesus em João 10.12; e fizemos um contraste entre o Bom Pastor e os lobos vorazes, expressão usada pelo apóstolo Paulo para se referir aos falsos mestres.

LIÇÃO 7: “EU SOU A RESSUREIÇÃO E A VIDA”

Nesta lição, estudamos o episódio da ressurreição de Lázaro, registrado no capítulo 11 do Evangelho de João. Este milagre demonstra o poder de Jesus sobre a morte e a sua identificação divina, quando disse: Eu sou a ressurreição e a vida. Tomando como base a ressurreição de Lázaro, falamos da doutrina bíblica da ressurreição do corpo, que é uma doutrina fundamental do Cristianismo. 

No primeiro tópico, falamos do propósito de Jesus no milagre da ressurreição de Lázaro. Tratamos do contexto em que Jesus recebeu a notícia da doença de Lázaro e do local onde estava; do desapontamento de Marta e Maria, por Jesus não ter vindo antes da morte de Lázaro para evitá-la; e do tempo divino e dos seus planos para as nossas vidas, que são diferentes dos nossos. 

No segundo tópico, falamos dos detalhes do encontro de Marta com Jesus, antes que Ele chegasse à casa dela; respondemos à pergunta: Quando Lázaro ressuscitará?Jesus disse a Marta: o teu irmão há de ressuscitar. Ela, porém, pensava que seria na ressurreição do último dia; por fim, falamos da promessa de vida que Jesus fez, ao afirmar que Ele é a ressurreição e a vida. 

No terceiro tópico, falamos da doutrina bíblica da ressurreição do corpo, que é a principal doutrina do Cristianismo. Explicamos biblicamente a doutrina da ressurreição do corpo; falamos do significado da expressão “da morte para a vida"; por último, falamos da nossa viva esperança na ressurreição. 

LIÇÃO 08: UMA LIÇÃO DE HUMILDADE

Nesta lição, tratamos do episódio registrado no capítulo 13 de João, que foi o ato de Jesus lavar os pés dos seus discípulos, que ocorreu na última noite de Jesus com os seus discípulos antes da sua prisão. Jesus lavou os pés dos seus discípulos e os enxugou com uma toalha. Com este ato, Jesus assumiu a posição de um escravo e nos deu uma grande lição de humildade. 

No primeiro tópico, falamos dos detalhes da história em que Jesus lavou os pés dos seus discípulos, para ensinar-lhes o valor da humildade. Falamos do significado do lava-pés; do desenvolvimento desta história, conforme os detalhes mencionados por João; e da mudança de paradigma de Jesus, ao assumir a função de servo, mostrando que no Reino de Deus, a humildade representa grandeza espiritual. 

No segundo tópico, falamos da relação entre humildade e autoconhecimento. Tratamos do conhecimento que Jesus tinha da própria natureza e entendia o seu papel como Senhor e Mestre; do exemplo deixado por Jesus, que sendo Senhor, fez-se servo para ensinar aos seus discípulos, o valor da humildade; e da preocupação dos discípulos em saber quem seria o maior no Reino dos Céus. 

No terceiro tópico, fizemos um contraste entre humildade e ostentação. Falamos do clima de competição silenciosa que havia entre os discípulos de Jesus; do caminho humilde de Jesus, que não consiste na ambição, notoriedade ou sucesso material e sim, na capacidade de servir ao próximo; por fim, vimos que tanto o exemplo de vida de Jesus, quanto os seus ensinos, são um convite de Jesus à humildade e à mansidão. 

LIÇÃO 09: O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA

Nesta lição, iniciamos o estudo do último discurso de Jesus aos seus discípulos, antes da sua crucificação, denominado “sermão das últimas instruções”. Este discurso inicia-se em João 13.31 e vai até o final do capítulo 16. O nosso estudo nesta lição abrangeu o capítulo 14, versículos 1 a 5, e trata do sexto “Eu Sou” de Jesus, que se declara “o Caminho, a Verdade e a Vida".

No primeiro tópico, falamos sobre o início do sermão das últimas instruções de Jesus aos discípulos, em tom de despedida. Falamos da afirmação de Jesus sobre si mesmo: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; das palavras de consolo do Senhor Jesus aos seus discípulos, em um cenário de angústia, tanto para Ele, quanto para os discípulos; e da promessa gloriosa do Senhor, referindo-se à sua volta para buscar os seus discípulos e levá-los às mansões celestiais. 

No segundo tópico, falamos das dúvidas e incertezas de alguns discípulos sobre Jesus e os seus ensinos e sobre o engano do traidor. Falamos da dúvida de Tomé, que questionou a Jesus dizendo: “Senhor lá, nós não sabemos para onde vais; como podemos saber o caminho?”; das incertezas de Pedro e Filipe, a respeito do lugar para onde Jesus iria e sobre a Pessoa do Pai; por fim, falamos do engano de Judas Iscariotes, que logo após a Ceia, vendeu Jesus por trinta peças de prata.

No terceiro tópico, discorremos sobre a afirmação de Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”. Abordamos o significado da afirmação de Jesus de que Ele é o caminho e ninguém vem a Pai senão por Ele; vimos também as implicações da expressão “Eu sou a Verdade”; por fim, falamos da declaração de Jesus: “Eu sou a vida”, que vai muito além do período de atividade do ser humano entre a concepção e a morte. 

LIÇÃO 10: A PROMESSA DO ESPÍRITO

Nesta lição, falamos sobre a promessa que Jesus fez aos seus discípulos de enviar-lhes o Espírito Santo, para ficar para sempre com eles, após a sua ascensão aos céus. No decorrer da lição, vimos a diferença entre esta promessa e a promessa do revestimento de poder (Lc 24.49; At 1.8), que se cumpriu no dia de Pentecostes.

No primeiro tópico, analisamos a promessa do Pai, mencionada por Jesus aos seus discípulos. Falamos do Consolador prometido por Jesus, que é o Espírito Santo; das implicações da expressão grega “Allos Parakletos”, traduzida por “Outro Consolador”; e do significado da promessa de Jesus de que não deixaria os seus discípulos órfãos, após a sua ascensão. 

No segundo tópico, falamos da habitação do Espírito Santo no interior dos discípulos de Jesus. Analisamos o contexto de João 20.22, que diz que Jesus assoprou sobre os discípulos e disse: “Recebei o Espírito Santo”; Falamos do significado do ato de Jesus “assoprar o Espírito” sobre os discípulos; por fim, vimos que esta habitação do Espírito Santo nos discípulos é anterior ao que ocorreu no dia de Pentecostes. 

No terceiro tópico, falamos da promessa do Pai no dia de Pentecostes, que é diferente da promessa do envio do Consolador. Falamos do acontecimento extraordinário do dia de Pentecostes, que veio “de repente” sobre os discípulos, que estavam em oração no cenáculo; Explicamos a expressão bíblica “e todos foram cheios do Espírito Santo”, descrita em Atos 2.4; por fim, falamos da expressão “e começaram a falar em outras línguas”, como evidência do batismo no Espírito Santo. 

LIÇÃO 11: A INTERCESSÃO DE JESUS PELOS DISCÍPULOS

Nesta lição estudamos a oração intercessória de Jesus pelos seus discípulos, que está registrada no capítulo 17, do Evangelho segundo João. Esta oração é conhecida como “Oração sacerdotal de Jesus”, pois o papel do sacerdote era oferecer sacrifícios pelas pessoas e interceder por elas a Deus. Antes de exercerem o seu ofício, os sacerdotes precisavam oferecer sacrifícios por si mesmos e se santificar, pois eles também tinham pecados. Jesus, no entanto, é o Sumo Sacerdote perfeito, pois nunca pecou e ofereceu-se a Si mesmo em sacrifício por nós. 


No primeiro tópico, falamos da primeira parte da oração de Jesus, quando Ele orou por Si mesmo, pedindo a Sua glorificação. Fizemos uma introdução à oração de Jesus; Falamos também do significado do pedido de Jesus pela Sua glorificação; Por último, falamos do pedido de Jesus para ter de volta a mesma glória que tinha com o Pai, antes que o mundo existisse. 


No segundo tópico, falamos da segunda parte da oração de Jesus, onde Ele ora pelos discípulos. Vimos que Jesus intercedeu ao Pai pela proteção dos seus discípulos; Em seguida, falamos da afirmação de Jesus ao Pai, dizendo que os discípulos guardaram a Sua Palavra; Por fim, analisamos a declaração de Jesus ao Pai, dizendo que o mundo odiou os seus discípulos por causa da Sua Palavra e porque eles não são do mundo. 


No terceiro tópico, falamos da terceira parte da oração de Jesus, onde Ele orou por aqueles que futuramente creriam nele. Vimos que Jesus intercedeu ao Pai pela unidade da Igreja, assim como existe unidade entre Ele e o Pai; Na sequência, falamos do propósito da unidade da Igreja, com base na intercessão de Jesus; Por último, falaremos do pedido de Jesus por encorajamento dos discípulos a terem unidade com Ele, a fim de darem testemunho ao mundo. 

LIÇÃO 12: DO JULGAMENTO À RESSURREIÇÃO

Nesta lição, estudamos sobre a consumação da obra redentora de Cristo, trazendo os detalhes dos últimos acontecimentos envolvidos: a prisão, condenação, crucificação, morte, sepultamento e ressurreição de Jesus. Estes acontecimentos estão registrados nos capítulos 18 a 20 do Evangelho segundo João. 

No primeiro tópico, falamos dos detalhes da prisão de Jesus no Jardim do Getsêmani e de sua condenação à morte. Falamos do contexto em que se deu a prisão de Jesus; tratamos dos interrogatórios feitos pelo Sumo Sacerdote Caifás e pelo governador da Judéia, Pôncio Pilatos; por último, falamos da condenação de Jesus à morte, por ordem de Pilatos. 

No segundo tópico, falamos dos acontecimentos relacionados à crucificação, morte e sepultamento de Jesus. Falamos da trajetória até o Monte chamado Calvário, onde o crucificaram; Falamos também do encerramento da missão de Jesus como homem neste mundo, quando declarou: Está consumado!; Por último, falamos dos detalhes do sepultamento de Jesus. 

No terceiro tópico falamos da Ressurreição de Jesus, que foi a primeira desta natureza. Falamos do túmulo vazio, como evidência clara da ressurreição de Jesus; falamos da ressurreição de Jesus como base da Fé Cristã; por último, vimos que o Cristo Ressurreto quebra a incredulidade. Depois de ressuscitar, Jesus apareceu a várias pessoas que inicialmente não creram no testemunho daqueles que o haviam visto ressurreto.

LIÇÃO 13: RENOVAÇÃO DA ESPERANÇA

Nesta última lição, como conclusão do estudo do Evangelho segundo João, falamos da ressurreição de Jesus como a força motriz que renova a nossa esperança. Abordamos o tema da ressurreição de Jesus como o ponto culminante da nossa esperança, que transforma o medo em esperança, a alegria em tristeza e renova a nossa esperança. 


No primeiro tópico, falamos das aparições de Jesus após a sua ressurreição. Falamos da aparição de Jesus aos discípulos, quando eles estavam trancados em casa com medo dos judeus; falamos dos registros das aparições de Jesus ressurreto que aconteceram em um período de quarenta dias após a sua ressurreição; por fim, falamos de três preciosas lições que a ressurreição de Jesus nos traz. 


No segundo tópico, falamos da aparição de Jesus ressurreto, como geradora de esperança e plena alegria. Vimos que o medo deu lugar à esperança no coração dos discípulos após contemplarem o Cristo ressurreto; vimos que a tristeza deu lugar à alegria, com a chegada da notícia da ressurreição; por fim, vimos que a esperança e a alegria são duas virtudes que estavam presentes na manifestação de Jesus aos seus discípulos e também devem ser evidentes na vida daqueles que crêem que Jesus venceu a morte. 


No terceiro tópico, vimos que a aparição de Jesus fortalece a nossa convicção. Vimos que as dúvidas foram dissipadas e a fé dos discípulos foi reforçada, com a aparição de Jesus; falamos do fortalecimento da fé com base na experiência de Tomé, que era cético, mas fez uma importante declaração de fé após o encontro com o Cristo ressurreto; por fim, falamos no fortalecimento da nossa esperança em relação ao futuro, pois a ressurreição e glorificação do Senhor Jesus é a garantia de nós também ressuscitaremos em um corpo glorioso. Aleluia! 


CONCLUSÃO 

O estudo do Evangelho segundo João, ainda que parcial, certamente acrescentou-nos bastante conhecimento doutrinário, principalmente sobre a Pessoa de Cristo. João  apresentou em seu livro, informações cristológicas fundamentais, como a preexistência de Jesus, a distinção entre Jesus e o Pai, a divindade de Jesus, Jesus como o Criador de todas as coisas. Mas não deixou de mencionar a humanidade de Jesus, que teve fome, sede e cansaço.

Neste Evangelho Jesus faz várias afirmações sobre si mesmo, com a expressão “Eu Sou” (Gr. Ego eimi), que comprovam a sua divindade: Eu sou o Pão da vida (Jo 6.48); Eu sou a luz do mundo (8.12; 9.5); Eu sou a porta das ovelhas (10.7,9); Eu sou o Bom Pastor (10.11,14); Eu sou a ressurreição e a vida (11.25); Eu sou o caminho, a verdade e a vida (14.6); e Eu sou a videira verdadeira” (15.1,5). Todas estas declarações sobre si mesmo, só poderiam ser feitas por Deus, pois, nenhuma criatura poderia dizer de si mesmo: eu sou a verdade, a vida, o Bom Pastor, etc. Os judeus entenderam dessa forma e muitas vezes pegaram em pedras para apedrejá-lo.

Deus os abençoe e até o próximo trimestre!


Ev. WELIANO PIRES

AD-BELÉM / SÃO CARLOS, SP.

APARIÇÃO DE JESUS: CONVICÇÃO FORTALECIDA

(Comentário do 3º tópico da lição 13: Renovação da esperança).  Ev. WELIANO PIRES No terceiro tópico, veremos que a aparição de Jesus fortal...