13 fevereiro 2024

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 07: O MINISTÉRIO DA IGREJA

 

Ev. WELIANO PIRES


REVISÃO DA LIÇÃO PASSADA


Na  lição passada estudamos sobre as duas dimensões da Igreja: organismo e organização. A Igreja é um organismo vivo e, nesse sentido, ela é formada por todos os salvos que nasceram de novo, é liderada por Ele e as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mt 16.18). Entretanto, a Igreja é também uma organização, estabelecida em um determinado lugar e, nesse sentido, precisa de uma estrutura administrativa para funcionar. 


TÓPICOS DA LIÇÃO


No primeiro tópico, falamos da estrutura da Igreja Cristã. Vimos que a Igreja é um organismo vivo, cuja cabeça é Cristo. Falamos também da Igreja como uma organização e vimos como era a organização na Igreja Primitiva. Por último, vimos que não há organismo sem organização e que ambos têm a sua importância. 


No segundo tópico, falamos da Igreja como um organismo vivo e organizado. A Igreja Primitiva era um organismo vivo, liderado pelo Espírito Santo. Mas ela também tinha o seu aspecto local em Jerusalém, Antioquia, Roma Filipos, Tessalônica, etc. Falamos também da organização da Igreja, em seu aspecto litúrgico e ritual.


No terceiro tópico, falamos do governo da Igreja nas diferentes tradições cristãs. Vimos os três tipos de governo eclesiástico: Presbiteral, Episcopal e Congregacional. Por último, falamos do sistema de governo da Assembléia de Deus nos Estados Unidos e no Brasil, que varia de acordo com a época e a região. 


LIÇÃO 07: O MINISTÉRIO DA IGREJA


Nesta lição, estudaremos sobre o ministério da Igreja, as suas diferentes funções e ofícios e as qualificações exigidas na Bíblia para o exercício do ministério. Vivemos um tempo em que o princípio da autoridade é desrespeitado e questionado em todas as áreas e isso atinge também a Igreja. Muitas pessoas, principalmente o movimento chamado “desigrejados” questiona a existência de líderes na Igreja. Entretanto, a Bíblia deixa muito claro que Deus concedeu dons ministeriais à Igreja para o aperfeiçoamento dos santos.


TÓPICOS DA LIÇÃO


No primeiro tópico, falaremos do ministério sacerdotal de todo crente. Falaremos sobre o Sacerdócio no Antigo Testamento. Inicialmente, os patriarcas da família ofereciam sacrifícios a Deus por si mesmo e pela família. Depois, na Lei Mosaica, Aarão e os seus descendentes foram escolhidos por Deus, para exercerem o sacerdócio. O próprio povo de Israel também foi escolhido por Deus para ser um povo sacerdotal. Veremos que esta doutrina bíblica foi confirmada no Novo Testamento. Entretanto, na Nova Aliança, Cristo é o Sumo Sacerdote Eterno que ofereceu-se em sacrifício perfeito, uma única vez. Por último, falaremos do resgate da doutrina do sacerdócio universal de cada crente, na Reforma Protestante.


No segundo tópico, falaremos da estrutura ministerial do Novo Testamento. Falaremos neste tópico, sobre o ministério quíntuplo, descrito em Efésios 4.11: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores, trazendo uma breve exposição de cada um destes ministérios. Depois, falaremos do serviço dos diáconos e presbíteros. No Livro de Atos, inicialmente, vemos apenas os apóstolos como líderes da Igreja. Posteriormente, surgiu a necessidade dos diáconos para suprir a questão da assistência social (At 6.1-6). Somente  na primeira viagem de Paulo, vemos que foram eleitos presbíteros/anciãos para liderar as Igrejas que foram plantadas em cada cidade (At 14.23). 


No terceiro tópico falaremos das qualificações para o ministério. Falaremos das qualificações de natureza moral, descritas pelo apóstolo Paulo para se exercer o episcopado, o presbitério e o diaconato, em suas epístolas pastorais a Timóteo e a Tito. Depois, veremos que, para os diáconos, as qualificações morais e sociais exigidas são semelhantes. Na Instituição dos diáconos, as exigências descritas em Atos 6 eram: ter boa reputação e ser cheios de Espírito Santo e de sabedoria. Depois, em 1 Timóteo 3.8-11, Paulo acrescentou mais algumas exigências. Por último, veremos que estas qualificações morais, sociais são requisitos inegociáveis para o exercício do ministério. 


REFERÊNCIAS:


GONÇALVES, José: O Corpo de Cristo: Origem, Natureza e a Vocação da Igreja no Mundo. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2023.

ENSINADOR CRISTÃO. RIO DE JANEIRO: CPAD, Nº 96, pág. 39, 1º Trimestre de 2024.

RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.965

Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal, Editora CPAD, p.564.

MENZIES, William W.; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Fé Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.153


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