27 fevereiro 2024

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 9: O BATISMO — A PRIMEIRA ORDENANÇA DA IGREJA

Ev. WELIANO PIRES 

REVISÃO DA LIÇÃO PASSADA

Na lição passada estudamos sobre a prática da disciplina na Igreja. A prática da disciplina é bíblica e se encontra no Novo Testamento. No passado, por não entenderem o propósito da disciplina cristã e a usavam como instrumento de ameaça e punição para impor os seus caprichos e opiniões. Isto não significa que a disciplina não tenha base bíblica ou que não seja necessária. A disciplina na Igreja tem um tríplice propósito: corrigir comportamentos incompatíveis com a vida cristã, afastar o pecado do seio da Igreja e zelar pelo bom testemunho da Igreja.

TÓPICOS DA LIÇÃO 

No primeiro tópico, falamos da necessidade da disciplina bíblica. Vimos que Deus é Santo e isso é uma das razões principais da necessidade da disciplina na Igreja. Vimos também que a Igreja é santa, pois Deus exige santidade do Seu povo. Por último, falamos das consequências da falta de disciplina em uma Igreja. 

No segundo tópico, falamos do propósito da disciplina bíblica. Vimos que a disciplina tem como propósito: manter a honra de Cristo, pois quando o pecado é tolerado no seio da Igreja, Cristo é desonrado perante o mundo; frear o comportamento pecaminoso, pois o pecado é contagioso e se não contido, contamina toda a Igreja; e não tolerar o pecado no seio da Igreja. 

No terceiro tópico, falamos das formas de disciplinas bíblica: a disciplina bíblica como forma de correção, que contribui para o crescimento espiritual e formação do caráter cristão; a disciplina como forma de restauração da pessoa que caiu em pecado, mas se arrependeu; e a disciplina como forma de exclusão daqueles que vivem na prática do pecado e recusam-se a deixá-lo. 


LIÇÃO 9: O BATISMO — A PRIMEIRA ORDENANÇA DA IGREJA

INTRODUÇÃO

Nesta lição estudaremos sobre o batismo que é a primeira das duas ordenanças de Cristo à sua Igreja. O batismo foi praticado por João Batista, por Jesus e por seus discípulos. Junto com a ordem de pregar o Evangelho a toda criatura, Jesus ordenou também o batismo. Através do batismo, o crente testemunha, publicamente, a sua identificação com Cristo e mostra, simbolicamente, que morreu para o mundo e nasceu para Deus. Assim como outras doutrinas e práticas do Cristianismo, o batismo também sofreu desvios quanto à sua finalidade, forma e fórmula. Portanto, nesta lição, mostraremos o que a Bíblia, que é o nosso manual de fé e prática, ensina sobre o batismo. 

TÓPICOS DA LIÇÃO

No primeiro tópico, falaremos sobre os pressupostos bíblico-doutrinários do batismo. Falaremos do erro de considerar o Batismo como um sacramento e a origem deste desvio doutrinário na Igreja. Depois veremos que o Batismo não é um sacramento e sim, uma ordenança de Cristo à Sua Igreja. Por último, veremos que o Batismo deve ser apenas a pessoas adultas, ou jovens que tenham alcançado a idade da razão, pois o Batismo está relacionado à Fé em Cristo. 

No segundo tópico, falaremos do símbolo e do propósito do batismo. Veremos que o Batismo por imersão é um símbolo da união do crente com Cristo, por meio da Sua morte e ressurreição. Depois veremos que o propósito do Batismo é o testemunho público de fé em Cristo. Por último, que no Batismo não há espaço para indecisões, pois aqueles que, de fato, creram em Cristo, desejam ser batizados. 

No terceiro tópico falaremos da fórmula e o método do batismo. Falaremos da fórmula trinitariana do Batismo, em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme Mateus 28.19. Depois falaremos da fórmula herética de batismo, praticada pelos unicistas que dizem que deve-se batizar apenas em Nome de Jesus. Por último, do método bíblico de batismo que é por imersão, pois não há nenhum fundamento bíblico para batismo por aspersão ou efusão. 

REFERÊNCIAS:
GONÇALVES, José: O Corpo de Cristo: Origem, Natureza e a Vocação da Igreja no Mundo. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2023.
ENSINADOR CRISTÃO. RIO DE JANEIRO: CPAD, Nº 96, pág. 40, 1º Trimestre de 2024.
HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, pp.569,570).

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