Ev. WELIANO PIRES
REVISÃO DA LIÇÃO PASSADA
Na lição passada, estudamos sobre o ministério da Igreja, as suas diferentes funções e ofícios e as qualificações exigidas na Bíblia para o exercício do ministério.
TÓPICOS DA LIÇÃO
No primeiro tópico, falamos sobre o ministério sacerdotal de todo crente. Falamos sobre o Sacerdócio no Antigo Testamento. Falamos do sacerdócio na época dos patriarcas e na Lei Mosaica. O povo de Israel também foi escolhido por Deus para ser um povo sacerdotal. Vimos que a doutrina bíblica do sacerdócio universal de cada crente foi confirmada no Novo Testamento e depois resgatada na Reforma Protestante.
No segundo tópico, falamos da estrutura ministerial do Novo Testamento. Discorremos sobre o ministério quíntuplo, descrito em Efésios 4.11: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores, trazendo uma breve exposição de cada um destes ministérios. Depois, falamos do serviço dos diáconos e presbíteros.
No terceiro tópico, discorremos sobre as qualificações exigidas na Bíblia para o exercício do ministério. Estas qualificações são requisitos inegociáveis na vida dos aspirantes ao ministério. As qualificações exigidas para os bispos e presbíteros estão descritas em Tito 1.6-9 e em 1 Timóteo 3.1-7 para os bispos. Uma lista complementa a outra, pois, os termos são sinônimos. Para os diáconos, as exigências descritas em Atos 6 eram: ter boa reputação e ser cheios de Espírito Santo e de sabedoria. Depois, o apóstolo Paulo acrescentou mais algumas exigências importantes para os candidatos ao diaconato, em 1 Timóteo 3.8-11.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos sobre a prática da disciplina na Igreja. Esta prática vem sendo deixada de lado em muitas igrejas e até combatida por alguns. Mas, a prática da disciplina é bíblica e se encontra no Novo Testamento.
No passado, por não entenderem o propósito da disciplina cristã, muitos pastores talvez influenciados pelas penitências da Igreja Católica, usavam a disciplina como instrumento de ameaça e punição para impor os seus caprichos e opiniões.
O erro ou exagero de alguns no passado, não significa que a disciplina não tenha base bíblica ou que não seja necessária. A disciplina é indispensável em todos os segmentos da sociedade e na Igreja não é diferente. Na Igreja, a disciplina tem um tríplice propósito: corrigir comportamentos incompatíveis com a vida cristã, afastar o pecado do seio da Igreja e zelar pelo bom testemunho da Igreja.
TÓPICOS DA LIÇÃO
No primeiro tópico, falaremos da necessidade da disciplina bíblica. Veremos que Deus é Santo e isso é uma das razões principais da necessidade da disciplina na Igreja. Depois, veremos que a Igreja também é santa, pois Deus exige santidade do Seu povo. Isto significa separação ou consagração a Deus. Por último, falaremos das consequências da falta de disciplina em uma Igreja.
No segundo tópico, falaremos do propósito da disciplina bíblica. Veremos que a disciplina tem como propósito manter a honra de Cristo, pois quando o pecado é tolerado no seio da Igreja, Cristo é desonrado perante o mundo. O segundo propósito é frear o comportamento pecaminoso, pois o pecado é contagioso e se não contido, contamina toda a Igreja. O terceiro propósito da disciplina é não tolerar o pecado no seio da Igreja. A liderança de uma Igreja não é responsável diante de Deus pelo pecado das pessoas, mas será responsabilizada por tolerá-las no seio da Igreja, como parte dela (Ap 2.20).
No terceiro tópico, falaremos das formas de disciplinas bíblica. Veremos a disciplina bíblica como forma de correção, que contribui para o crescimento espiritual e formação do caráter cristão. Depois falaremos da disciplina como forma de restauração da pessoa que caiu em pecado, mas se arrependeu. Por último falaremos da disciplina como forma de exclusão daqueles que vivem na prática do pecado e recusam-se a deixá-lo.
GONÇALVES, José: O Corpo de Cristo: Origem, Natureza e a Vocação da Igreja no Mundo. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2023.
ENSINADOR CRISTÃO. RIO DE JANEIRO: CPAD, Nº 96, pág. 40, 1º Trimestre de 2024.
PFEIFFER, Charles F. et al. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.466.
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