15 agosto 2023

COMPREENDENDO O PENSAMENTO DA TRANSGENERIDADE

(Comentário do 1⁰ tópico da Lição 08: Transgênero - Que transrealidade é essa)

Ev. WELIANO PIRES


No primeiro tópico, falaremos sobre a ideologia da transgeneridade. Inicialmente, falaremos sobre a chamada identidade de gênero, que afirma que o gênero e a orientação sexual são questões culturais e não têm relação com os órgãos reprodutores do corpo. Na sequência, traremos as definições dos termos cisgênero e transgênero usados pelos teóricos da identidade de gênero. Por último, falaremos sobre transgênero e sexualidade, explicando os mais variados tipos de orientação sexual, segundo os adeptos da transgeneridade.


1- Identidade de gênero. Desde o início da humanidade, o ser humano sempre foi classificado por dois gêneros: masculino e feminino. Conforme vimos nas duas últimas lições, quando falamos, respectivamente, de masculinidade e feminilidade, homem e mulher têm características diferentes, tanto no aspecto físico, como no aspecto emocional. 


No aspecto físico, o corpo masculino é muito diferente do corpo feminino. Primeiro, a ordem dos cromossomos é diferente e, produz hormônios diferentes. O corpo masculino produz testosterona e o corpo feminino produz estrogênio. Os músculos, os ossos e o formato dos corpos do homem e da mulher também são muito diferentes. Há diferenças na cabeça, na voz, no pescoço, nos braços, nas mãos, no tórax, nos quadris, nas pernas, nos pés, etc. 


Há muitas diferenças também no conjunto de órgãos reprodutores de homem e mulher. Não há como alterar isso, mesmo que se façam mutilações externas. O aparelho reprodutor masculino é formado por: pênis, bolsa escrotal, testículos, epidídimo, canal deferente, próstata e vesículas seminais. Já o aparelho reprodutor feminino é formado por: vagina, ovários, trompas  e útero. Sendo assim, os homens precisam ir ao urologista e as mulheres ao ginecologista. Estas inúmeras diferenças físicas são inegáveis. 


Há também as diferenças emocionais como vimos nas duas últimas lições. Enquanto as mulheres são mais ligadas às emoções, os homens são mais racionais. Estudos comprovam estas diferenças e elas podem ser observadas por qualquer pessoa que tenha o mínimo de honestidade intelectual. Não precisa ser cientista ou fazer pesquisas para saber que homens e mulheres são diferentes emocionalmente. 


Não tendo como negar as diferenças entre homem e mulher, citadas acima, a partir de 1970, as ciências sociais, dominadas pela ideologia marxista, passaram a defender que o ser humano pode ter um gênero biológico, identificado pelos órgãos reprodutores e outro mental, com o qual se identifica. Dizem também que gênero e orientação sexual são determinados pela cultura e não pelo sexo biológico. Está teoria é chamada de identidade de gênero ou sexualidade não binária. Isso tem validado as maiores aberrações, como se fosse algo normal. O pior é quererem obrigar até as escolas primárias a ensinarem isso como se fosse ciência. 


2- Cisgênero e Transgênero. No estudo da identidade de gêneros, os seus teóricos usam dois termos para a classificação principal do gênero do indivíduo: cisgênero e transgênero. Temos dois prefixos nestas duas palavras. No primeiro caso, temos o prefixo "cis", que significa aquém de, ou do mesmo lado. Por exemplo: Cisjordânia (abaixo da Jordânia), Cisalpina (abaixo da Alpes), cisterna (reservatório de água abaixo da superfície da terra), etc. No segundo caso, temos o prefixo "trans" que significa além de, ou do outro lado, Por exemplo: Transnordestina (Além do Nordeste) transcendente, transvaginal, transferência, etc. É algo que vai além da palavra que vem depois do prefixo.


a. Cisgênero. São os indivíduos, cujo gênero biológico está em conformidade com o gênero com o qual a pessoa se identifica. É a pessoa cujos órgãos internos e externos o classificam como um determinado gênero e a pessoa se identifica com o mesmo gênero. Por exemplo, uma pessoa que tem todas as características físicas de um homem e também se identifica como homem; ou a tem todas as características de uma mulher e se reconhece como mulher. 


b. Transgênero (Disforia de Gênero). Segundo a ideologia da transgeneridade, existem pessoas que nascem com um gênero biológico, identificado através dos órgãos reprodutores, mas, se assumem com outro gênero diferente daquele. Por exemplo, uma pessoa que nasceu com todas as características biológicas de um homem e, em sua mente, identifica-se como mulher e vice-versa. 


3- Transgênero e sexualidade. Partindo do pressuposto de que existe transgeneridade, os adeptos desta teoria dizem que a orientação sexual de uma pessoa não está relacionada ao seu gênero biológico, nem tampouco àquele com o qual a pessoa se identifica. Está relacionada ao gênero que a pessoa sente atração sexual. Sendo assim, dizem que uma pessoa pode nascer com um gênero biológico, identificar-se com outro gênero e sentir atração pelo mesmo gênero, por outro gênero diferente, por dois gêneros,  por uma infinidade de gêneros que eles dizem que existe, ou por nenhum deles. A sigla LGBTQIAPN+ identifica cada uma destas orientações sexuais. O "+", no final da sigla, significa que pode haver muito mais.


Durante muito tempo, os movimentos de militância homossexual, tentaram convencer as pessoas de que a homossexualidade é genética, ou seja,  a pessoa nasce homossexual. Nunca houve comprovação científica disso, pois, na biologia só existem dois tipos de cromossomos sexuais:  XY e XX, respectivamente, homem e mulher. Por isso,  mudaram a estratégia e dizem que a pessoa pode ter uma sexualidade biológica (no corpo) e outra na mente, que seria aquela que a pessoa se identifica. 


Os militantes desta causa chamam isso de "sexualidade não binária". Usam também o termo em inglês "genderqueer" para identificar as pessoas que se reconhecem como não-binárias. "Genderqueer" é formada por "gender" (gênero sexual) e "queer" (estranho, esquisito). A palavra queer foi usada inicialmente, por volta de 1920, de forma pejorativa e ofensiva aos homossexuais, como as expressões brasileiras "bicha", "viado", "sapatão", etc. Queer é representado pela letra "Q" na sigla LGBTQIAPN+ (Lésbicas, gays, bissexuais, transsexuais, queer, intersexuais, assexuais, pansexuais, não binário, etc.).


REFERÊNCIAS: 


BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD. págs. 97-108.

PEARCEY, Nancy. Ama Teu Corpo: Contrapondo a cultura que fragmenta o ser humano criado à imagem de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 20 21, pp .24-25; 227-228.


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