08 maio 2021

O Valor de uma mãe

"Pode uma mãe esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti.” (Isaías 49.15)


A mãe ou genitora é a responsável não apenas pela geração, mas também pela acomodação e formação do embrião dentro de si. É um papel maravilhoso, que o Criador concedeu à mulher, o de gerar uma nova vida, guardando-a dentro do seu próprio corpo até o momento do nascimento.

A Psicologia educacional divide o desenvolvimento humano em várias fases. A mãe está presente em cada uma delas:


1. A mãe durante o período de gestação. Durante esse período, o ser humano passa pelo embrião, feto e pré-natal. São nove meses, que exigem da mãe cuidados especiais consigo e com o bebê. Acontecem mudanças terríveis na rotina de vida da mãe.


2. A mãe durante o nascimento. Sendo normal ou cesariana, o sofrimento é intenso. A mãe sofre dores e privações e muitas vezes corre risco de morte, durante o parto. Porém, após o nascimento a sua felicidade é tão grande, que esquece o sofrimento.


3. A mãe durante a infância.

a) 1ª infância. A mãe passa noites acordadas, deduz o que a criança sente, ensina as primeiras sílabas e palavras e comemora cada aprendizado.

b) 2ª infância. A mãe ensina a andar e tem muitos cuidados com os perigos, para que a criança não se machuque, pois, ela não tem noções de altura e de perigos.

c) 3ª infância. Esta é a fase dos ‘porquês’, onde a criança começa a descobrir coisas novas e perguntar sobre tudo. A mãe, pacientemente, responde aos questionamentos do filho.


4. A mãe durante a adolescência. São tempos trabalhosos para as mães. Nessa fase, os filhos passam por mudanças radicais no corpo e na alma. Não são adultos, mas também não são crianças. Querem ser independentes como os adultos, mas, são frágeis como as crianças. Porém, são atrevidos e, muitas vezes, rebeldes. Nesta fase, a mãe não é compreendida e é dispensada de alguns momentos do filho. Mas, ela continua amando e querendo protegê-lo.


5. A mãe durante a fase do casamento. Nesta fase, os jovens querem se casar e não tem experiência de vida. Querem escolher sozinhos o seu cônjuge. Apaixonam-se e levam em consideração apenas esse critério. Porém, a mãe que ama o seu filho, não quer que ele sofra no futuro. Tenta dar conselhos, mas, raramente é ouvida.


6. A mãe após o casamento dos filhos. É um momento difícil, pois, ela tem que se separar do filho que carregou em sua barriga e cuidou até a idade adulta. Para as mães, os filhos nunca crescem. Serão sempre os seus bebês. Elas sofrem com a solidão e às vezes são acusadas de intrometidas. Há inúmeras piadas grosseiras, envolvendo as sogras. Mas, elas querem apenas proteger e cuidar dos seus filhos.


7. A velhice da mãe. As mães levam uma vida muito agitada e se desdobram além das suas forças, para fazer os seus filhos felizes. Elas não têm muito tempo para cuidar delas próprias. Isso traz muitas vezes sérios problemas de saúde na velhice, como pressão alta, diabetes, problemas de coluna e joelhos, etc. Os filhos são os responsáveis por amparar os seus pais na velhice. Os papéis se invertem. Os nossos pais na velhice voltam a ser bebês e nós precisamos ter com eles, a mesma paciência que eles tiveram conosco. Jamais abandone a sua mãe. Ame-a intensamente, enquanto a tem, pois, desespero em cima de caixão, de nada vale.


Mãe é só uma! Mãe tem um valor inestimável. Felizes  são aqueles que têm a sua mãe perto de si para amarem e cuidarem delas. 

“Honra a teu pai e à tua mãe, para que te vá bem e vivas muito sobre a terra.” (Ef 6.1).


FELIZ DIA DAS MÃES!!!


(Pb. Weliano Pires)

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