02 dezembro 2016

Adorando a Deus em meio a calamidade


O que fazer quando uma nação se divide? Quando a aliança que outrora a unia se faz quebrada? Foi o que aconteceu com o Israel do período posterior ao reino do rei Salomão. Mediante a decisão do rei Roboão, filho de Salomão, em aumentar mais vezes o imposto que já era pesado, houve uma rixa inevitável entre as dez tribos do Norte e as duas do Sul. O reino se dividiu, por consequência, a religião também. Agora não haveria somente Judá e Jerusalém, haveria Israel e Samaria.

A divisão foi tão aguda que persistiria até a época de Jesus: “Jesus enviou estes doze e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho das gentes, nem entrareis em cidade de samaritanos” (Mt 10.5). Samaritanos e judeus não se davam, pois devido ao acúmulo de rixas e de desentendimentos irreparáveis em relação à Lei, ambos os grupos optaram pela divisão. Os samaritanos passaram aceitar como escritos inspirados o Pentateuco, e os profetas foram por eles rejeitados por causa da sua origem do sul. Os samaritanos também não aceitavam que o verdadeiro templo ficava em Jerusalém nem que o monte verdadeiro chamava-se Sião. Para eles, Samaria era a capital sagrada e o Monte Gerizim, o monte do único templo. Claro que para chegar a esse ponto foi necessário um trabalho complexo de aculturação religiosa. Jeroboão foi a pessoa fundamental para construir a religião dos samaritanos (1Rs 12.26-33).

Nesse contexto de lutas e desentendimentos étnicos, surge o rei Josafá de Judá. Podemos classificar o reino do rei Josafá como um dos instrumentos importantíssimo para um reavivamento espiritual para a nação de Israel. A característica desse reinado ressalta isso. O cuidado com a instrução do povo em relação à Lei de Deus, ordenando os levitas e sacerdotes que ensinassem publicamente a Palavra da Lei. O resultado foi o temor do Senhor sobre a nação e sobre os reinos ao redor de Judá (2Cr 17.7-10).

Assim como as Escrituras mostram que num contexto de idolatria e imoralidade Deus pode reavivar o seu povo, a História da Igreja também mostra que em momentos difíceis da Igreja, Deus restabeleceu seus “púlpitos”, a Palavra teve primazia e um desejo incomensurável de buscar a Deus em oração devorava os corações dos irmãos. Isso aconteceu na Inglaterra, na Grã-Bretanha, na América, na África, na China, na Manchúria, na Coreia, na índia e em muitos outros lugares. É possível um grande avivamento em meio à crise!


(Revista Ensinador Cristão/ CPAD)

Aborto não é foro íntimo das mulheres

Comentário que publiquei há um tempo atrás, sobre o aborto no Jornal Folha de São Paulo, em resposta ao artigo "Habeas Corpus", do jornalista Hélio Schwatsman, que dizia que 'o aborto é uma questão de foro íntimo das mulheres':

"O aborto não é uma questão de "foro íntimo das mulheres" e o ser que está no ventre dela não são "suas vísceras". Foro íntimo das mulheres é o que elas fazem com o próprio corpo. Matar um ser humano não é, nem pode ser, uma decisão da mulher. O novo ser humano que foi gerado não é uma extensão do corpo da mãe. Também não tem culpa das circunstâncias que o levaram a ser gerado e não pode pagar com a vida por erros de outrem."

Aborto não é questão de "foro íntimo das mulheres", afirma leitor 


31 outubro 2016

O DIA DA REFORMA PROTESTANTE


No dia 31 de Outubro de 1517, Martinho Lutero fixou as suas 95 Teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, Alemanha. Tinha início o grande movimento chamado de "A Reforma Protestante". Lutero protestava contra a venda de indulgências pela Igreja Católica. Era a venda de perdão e favores divinos, que trazia muito ouro aos cofres da igreja. Usavam inclusive uma frase de marketing que dizia mais ou menos o seguinte: “Quando as suas moedas tilintarem nos cofres da igreja, a sua alma terá saído do purgatório para o céu”. Esse dinheiro era usado para a construção da Basílica de São Pedro, em Roma.

As 95 Teses de Lutero questionavam diversas doutrinas católicas e colocavam em xeque todo o poderio do catolicismo. Os princípios fundamentais da Reforma Protestante são conhecidos como os “Cinco Solas”:

1- Só Cristo é o Senhor (Solus Christus). Não se admite outra pessoa capaz de oferecer salvação além de Jesus Cristo (João 14.6; Atos 42)

2- Só a Escritura como única regra de fé e prática (Sola Scriptura). Não se admite nenhum escrito sagrado, que possa ter autoridade igual ou superior à Bíblia Sagrada, em assuntos de Fé e prática. (João 17.17; Hebreus 4.12; Salmo 119).

3- Só a Graça de Jesus (Sola Gratia): Não há nada que o ser humano possa ou precise fazer para a aquisição da Salvação. Ela é fruto da Graça (Favor imerecido de Deus).

4 - Só a Fé em Cristo (Sola Fide): A Salvação é um favor oferecido gratuitamente por Deus, que é recebido unicamente pela FÉ (Confiança inabalável em JESUS CRISTO, capaz de gerar a obediência). (Efésios 2.8-10) "Sem fé é impossível agradar a Deus..." (Hebreus 11.6). A fé sem as obras é morta e as obras sem a fé não podem salvar.

5 - Só a Deus a glória! (Soli Deo Glória): A Reforma Protestante reafirmou este princípio bíblico, segundo o qual, somente DEUS é digno de glória. Não podemos glorificar ou adorar a outra pessoa que não seja Deus, pois, isto constitui-se em pecado de idolatria. Não podemos cultuar aos pastores, anjos, apóstolos, Maria, etc. (Exodo 20.4; Salmo 115).

Um ponto alto da Reforma Protestante foi a defesa do “Sacerdócio universal do Crente” (I Pedro 2:9). Segundo este princípio, todo crente tem acesso direto a Deus, sem precisar de intermediários humanos. No Antigo Testamento havia as figuras dos sacerdotes e do Sumo Sacerdote, que representavam a Cristo e ofereciam sacrifícios e intercediam pelo povo a Deus. Na Nova Aliança, o véu do templo se rasgou e temos acesso direto a Deus.

O resultado da Reforma Protestante foi o surgimento das chamadas igrejas protestantes, que popularizaram a leitura da Bíblia, trazendo o povo de volta aos princípios da Palavra de Deus.

Certamente, muitas reformas ainda virão, até à volta de Cristo, pois, sempre que a Igreja se afastar da Bíblia, Deus levantará servos seus, para defender a fé que uma vez nos foi dada e combater as heresias. A Igreja precisa sempre estar aberta a reformar-se e analisar sempre as suas doutrinas e práticas à luz da Bíblia. Isto serve também para as Igrejas evangélicas, muitas das quais, tem se afastado da Sã Doutrina e aderido a práticas do paganismo, com objetos supostamente milagrosos e vendas de bênçãos divinas.

Jesus disse: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8:32). Portanto, nada de “bruxaria, fantasmas, caveiras, espantalhos, doces consagrados, rosas santas, toalhas e lenços com suores de apóstolos, objetos vindos de Israel, peregrinações, etc.

Agora que conhecemos a verdade, convidamos você a celebrar Jesus e dar a Ele e só a Ele a Glória que lhe é devida. Renda-se a Jesus e Ele promoverá a maior reforma e transformação na sua vida.

Soli Deo Glória!

11 outubro 2016

Crime eleitoral na Igreja, mais uma vez! Até quando?

Mais uma vez, em nossa reunião mensal de obreiros em Osasco, o nosso pastor setorial, José Amaro da Silva, afrontou a lei eleitoral e desrespeitou a Igreja que pastoreia há 25 anos.

Como fizera na última reunião antes do primeiro turno, quando pediu votos para o seu candidato a vereador Rubinho Bastos e para o seu candidato a prefeito Jorge Lapas, usando o púlpito da Igreja, hoje ele repetiu a mesma ação criminosa.

Além de abrir a oportunidade para o candidato falar e pedir apoio na Igreja, o que é proibido por lei, ainda ousou, ele mesmo, fazer propaganda da administração medíocre do Lapas e pedir para que os irmãos o apoiassem, o que também é crime eleitoral.

Era notória a desaprovação da maioria dos obreiros a essa atitude do pastor e do candidato, principalmente, eu. Não por ser adversário do Lapas e do PT, mas, por não concordar que a Igreja seja usada como palanque eleitoral de quem quer que seja.

Após falar, dizendo-se cristão, o candidato saiu e um obreiro o retrucou, dizendo:
- Quem é de Deus, fica para ouvir a Palavra de Deus!

Após este episódio desagradável, foi dada a oportunidade para o Pastor Luiz Carlos trazer uma mensagem da Palavra de Deus. Ele leu em Neemias capítulo 4 e trouxe uma boa reflexão para os obreiros. O clima voltou a ser espiritual. Os obreiros prestavam a atenção na Palavra e glorificavam a Deus.

Faltando 15 minutos para o término da reunião, entrou o candidato Rogério Lins, dois apoiadores seus e fotógrafos para todo lado. Foi como jogar um balde de água fria. O Pastor Luiz Carlos ficou até sem jeito e encerrou a mensagem. O obreiro que havia retrucado o candidato Lapas, gritou lá atrás:
-Agora deixe ele falar também!
Eu respondi do meu lugar, ao lado do candidato, para ele ouvisse:
- Deixe não! Aqui não é lugar para políticos falarem!

Após falar isso, escrevi um bilhete para o candidato Rogério Lins e o entreguei a um dos seus assessores, com as seguintes palavras:
"Candidato, o seu adversário acabou de cometer crime eleitoral, usando o microfone da Igreja, para pedir apoio. Não cometa o mesmo crime".

O pastor, talvez por constrangimento, deu a oportunidade para o candidato falar, dizendo que ele 'não tinha preferido' e que qualquer um que ganhasse estaria bom. A atitude anterior dele, em relação ao outro candidato, desmente esta afirmação, pois, ele tem usado a Igreja para pedir votos para o Lapas.

Eu já havia determinado em meu coração, depois da última reunião, que não frequentaria mais as reuniões de obreiros em nossa Sede, por causa desta postura vergonhosa do nosso pastor. Mas, como é o único trabalho da Sede que eu ainda frequento, pensei melhor e resolvi ir hoje. Como me arrependi! Teria ganho muito mais, se tivesse ficado em casa com a família.

Até quando, vamos tolerar esta vergonha em nossa Igreja? Onde estão estão os assembleianos, homens de Deus, que não protestam contra esta aberração, que tanto prejudica a espiritualidade dos nossos cultos e reuniões de obreiros? Não tenho nada contra o cristão ser político. Mas, se acha que não tem chamada para o Ministério e quer seguir a carreira política, peça exoneração do cargo e vá fazer política. Respeite a lei e a Igreja de Deus.

Não sei se o pastor está sendo mal assessorado ou se faz isso por vontade própria. O fato é que isso está levando-o ao descrédito e tornando-o indigno do cargo que ocupa. Espero que Deus o desperte.

Com tristeza no coração,

Pb Weliano Pires

19 setembro 2016

Desvio de função compromete a qualidade da segurança na USP.

A partir de hoje, a USP está substituindo os seus vigilantes terceirizados, em alguns postos de vigilância, por 'controladores de acesso'.

Esta é uma prática nefasta, praticada há muito tempo por empresas picaretas,  com o objetivo de pagar menos aos profissionais de segurança, subtraindo-lhes os direitos trabalhistas. Usam as nomenclaturas de fiscal de tráfego, fiscal de piso, controlador de acesso, etc. para não contratarem vigilantes.

A função de vigilante é regulamentada pela Lei 7.102/83 e fiscalizada pela Polícia Federal. Possui registro no Ministério do Trabalho e são exigidos, por lei, o Curso de Formação de Vigilantes e a respectiva reciclagem a cada dois anos. O referido curso tem a duração de 20 dias (220 horas) e tem em seu currículo as disciplinas de noções de direito penal, prevenção e combate a incêndios,  primeiros socorros, armamento, munição e tiro, segurança física das instalações,  defesa pessoal,  relações humanas no trabalho, etc. Além disso, para exercer a função de vigilante é obrigatório passar por um exame psicotécnico e não ter antecedentes criminais.

O controlador de acesso, por sua vez, é apenas alguém que sabe ler e escrever.  Não tem nenhuma exigência legal para se exercer a função, não tem piso salarial obrigatório e não há preparação técnica para cuidar da segurança das pessoas e do patrimônio.

Substituir um vigilante profissional por outra função, pensando apenas no aspecto financeiro, visando uma suposta redução de gastos, é deixar de priorizar a qualidade do serviço de segurança e é um grande equívoco. Isto porque, esta aparente redução de gastos acaba sendo revertida na Justiça do Trabalho, pois, os trabalhadores acabam processando a empresa pelo desvio de função, cobrando equiparação salarial e os demais direitos inerentes à função de vigilante.

Um vigilante tem direito a um piso salarial nacional e um adicional de periculosidade de 30%, previstos em Lei. Nenhuma empresa pode pagar menos do que isso. Portanto, se uma empresa altera a nomenclatura funcional, para não pagar os devidos direitos, inevitavelmente, o trabalhador irá acionar a Justiça posteriormente.

Não tenho dúvidas, de que o serviço de segurança da USP, que já é precário, será muito prejudicado por esta medida.

O que me causa espanto é uma Universidade do porte da USP, se deixar enveredar por esta prática adotada apenas por empresas que não respeitam aos trabalhadores e não se preocupam com a qualidade do serviço.

Weliano Pires

18 setembro 2016

Sugestões a Valmir Prascidelli

Li numa reportagem do Jornal Visão Oeste, que o candidato Valmir Prascidelli (PT) está defendendo as 'obras do PT' e criticando à 'má gestão do Jorge Lapas'. Resolvi, então, fazer-lhe algumas sugestões de 'obras do PT' , para que ele as defenda:

Senhor Prascidelli,

Se o senhor ousa defender o indefensável (as obras do PT) vou lhe dar algumas sugestões de obras do PT para o senhor defendê-las publicamente: 

1) O mensalão. Esta sim, foi uma grande obra do PT, que o seu padrinho político João Paulo Cunha foi protagonista, sendo inclusive, preso por isto.
2) A corrupção na Bancoop. Esta é outra grande obra do PT, que prejudicou milhares de bancários, beneficiando lideranças petistas.
3) A falência dos fundos de pensão. Funcionários da CAIXA, Correios, Banco do Brasil e Petrobrás, investiram o seu suado dinheiro em fundos de pensão, para terem uma aposentadoria digna. Mas, os governos do PT acabaram com esse dinheiro.
4) O petrolão. Considerado o maior esquema de corrupção do mundo, liderado pelo PT e com a participação do PMDB e do PP, este esquema desviou muitos bilhões de reais da Petrobrás, com obras superfaturadas e pagamentos de propinas. Eduardo Cunha era só um pequeno participante. O MPF e a Polícia Federal denunciaram agora que o seu ídolo, Lula, era o chefe e maestro dessa roubalheira.
5) O bilhete Único de Osasco. Prometido na campanha do petista Emídio em 2004, esta ‘obra’ nunca saiu do papel.
6) As máquinas de Zona Azul. Esta é uma das maiores obras do PT em Osasco. Instalaram cobranças de estacionamento até no entorno de cemitérios.
7) As obras do Morro do Socó. Faz oito anos que derrubaram a minha casa lá e a de muitos moradores e até hoje não terminaram e não pagam o bolsa aluguel. Quase duzentas famílias tiveram as suas casas derrubadas e ainda aguardam receberem um apartamento que nunca chega. Detalhe: a maioria delas, inclusive eu, não estavam em área de risco. Há muitos barracos no morro, em áreas de risco, que não saíram.
6) O fim do velório do Jardim Helena Maria. O prefeito Emídio derrubou o velório e deixou-o abandonado, servindo para consumo de drogas e para fazer necessidades fisiológicas.
8) O governo de Jorge Lapas. Se este governo é incompetente e não sabe administrar, ele é mais uma obra do PT. Em 2012, no auge do julgamento do mensalão, quando o candidato do PT, João Paulo, foi preso, o PT tirou do bolso Jorge Lapas, que nunca tinha sido político. Após perderem as eleições, orquestraram no tapetão, para assumirem o poder.Agora que Lapas, viu o barco do PT afundar e, astutamente caiu fora, junto com os seus seguidores, o PT quer demonizá-lo.

Estas e outras são as obras do PT, que o senhor deve defender, Valmir Prascidelli.

13 setembro 2016

Pastor desrespeita Lei eleitoral e pede votos publicamente no Templo da Assembléia de Deus, em Osasco.

Ontem, em nossa reunião de obreiros, após uma exposição fervorosa da Palavra de Deus, por um missionário americano, o nosso pastor setorial, pegou o microfone e ordenou que desligassem a transmissão pela internet. Eu já imaginava que ele faria alguma coisa errada, devido ao período eleitoral e ao que ele tem feito nas últimas eleições.

Pois bem, contrariando a lei, conforme exposto na Lei 13.615 / 2015, o pastor começou a pedir votos para o candidato a vereador dele, que segundo ele, 'fez muito pela nossa Igreja'. Não satisfeito com esta ilegalidade, ainda ousou pedir votos para o atual prefeito e candidato à reeleição.

Era notória a reprovação da maioria dos obreiros a esta aberração. Depois de alguns minutos, um homem de Deus se levantou e reprovou em alta voz, esta atitude do pastor, dizendo entre outras coisas, para deixar de conversa fiada. Em seguida, fez o que todos nós deveríamos ter feito: retirou-se do local.

Até quando teremos que conviver com uma vergonha dessa na Igreja? Chega de politicalha e abusos! Os crentes são livres para votar em quem quiser e a Igreja não é palanque eleitoral. Quer ser político? Renuncie ao pastorado e vá fazer política.

VENCENDO OS DIAS MAUS

(Comentário do 3º tópico da Lição 04: Como se conduzir na caminhada)  Ev. WELIANO PIRES No terceiro tópico, veremos alguns conselhos do apó...