11 outubro 2016

Crime eleitoral na Igreja, mais uma vez! Até quando?

Mais uma vez, em nossa reunião mensal de obreiros em Osasco, o nosso pastor setorial, José Amaro da Silva, afrontou a lei eleitoral e desrespeitou a Igreja que pastoreia há 25 anos.

Como fizera na última reunião antes do primeiro turno, quando pediu votos para o seu candidato a vereador Rubinho Bastos e para o seu candidato a prefeito Jorge Lapas, usando o púlpito da Igreja, hoje ele repetiu a mesma ação criminosa.

Além de abrir a oportunidade para o candidato falar e pedir apoio na Igreja, o que é proibido por lei, ainda ousou, ele mesmo, fazer propaganda da administração medíocre do Lapas e pedir para que os irmãos o apoiassem, o que também é crime eleitoral.

Era notória a desaprovação da maioria dos obreiros a essa atitude do pastor e do candidato, principalmente, eu. Não por ser adversário do Lapas e do PT, mas, por não concordar que a Igreja seja usada como palanque eleitoral de quem quer que seja.

Após falar, dizendo-se cristão, o candidato saiu e um obreiro o retrucou, dizendo:
- Quem é de Deus, fica para ouvir a Palavra de Deus!

Após este episódio desagradável, foi dada a oportunidade para o Pastor Luiz Carlos trazer uma mensagem da Palavra de Deus. Ele leu em Neemias capítulo 4 e trouxe uma boa reflexão para os obreiros. O clima voltou a ser espiritual. Os obreiros prestavam a atenção na Palavra e glorificavam a Deus.

Faltando 15 minutos para o término da reunião, entrou o candidato Rogério Lins, dois apoiadores seus e fotógrafos para todo lado. Foi como jogar um balde de água fria. O Pastor Luiz Carlos ficou até sem jeito e encerrou a mensagem. O obreiro que havia retrucado o candidato Lapas, gritou lá atrás:
-Agora deixe ele falar também!
Eu respondi do meu lugar, ao lado do candidato, para ele ouvisse:
- Deixe não! Aqui não é lugar para políticos falarem!

Após falar isso, escrevi um bilhete para o candidato Rogério Lins e o entreguei a um dos seus assessores, com as seguintes palavras:
"Candidato, o seu adversário acabou de cometer crime eleitoral, usando o microfone da Igreja, para pedir apoio. Não cometa o mesmo crime".

O pastor, talvez por constrangimento, deu a oportunidade para o candidato falar, dizendo que ele 'não tinha preferido' e que qualquer um que ganhasse estaria bom. A atitude anterior dele, em relação ao outro candidato, desmente esta afirmação, pois, ele tem usado a Igreja para pedir votos para o Lapas.

Eu já havia determinado em meu coração, depois da última reunião, que não frequentaria mais as reuniões de obreiros em nossa Sede, por causa desta postura vergonhosa do nosso pastor. Mas, como é o único trabalho da Sede que eu ainda frequento, pensei melhor e resolvi ir hoje. Como me arrependi! Teria ganho muito mais, se tivesse ficado em casa com a família.

Até quando, vamos tolerar esta vergonha em nossa Igreja? Onde estão estão os assembleianos, homens de Deus, que não protestam contra esta aberração, que tanto prejudica a espiritualidade dos nossos cultos e reuniões de obreiros? Não tenho nada contra o cristão ser político. Mas, se acha que não tem chamada para o Ministério e quer seguir a carreira política, peça exoneração do cargo e vá fazer política. Respeite a lei e a Igreja de Deus.

Não sei se o pastor está sendo mal assessorado ou se faz isso por vontade própria. O fato é que isso está levando-o ao descrédito e tornando-o indigno do cargo que ocupa. Espero que Deus o desperte.

Com tristeza no coração,

Pb Weliano Pires

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