28 novembro 2023

UMA BATALHA ESPIRITUAL CHAMADA DE JANELA 10/40

(Comentário do 1º tópico da LIÇÃO 10: O DESAFIO DA JANELA 10/40)

Ev. WELIANO PIRES

Neste primeiro tópico, falaremos da batalha espiritual que é a Janela 10/40. Com base no texto de Efésios 6.14, veremos que nesta batalha devemos usar armas espirituais, pois a luta não é contra a carne e o sangue e sim, contra os principados e potestades espirituais. Por último, falaremos do enfrentamento da batalha espiritual da Janela 10/40, trazendo os detalhes geográficos, econômicos, sociais e religiosos dessa região. 

1- Uma verdadeira batalha espiritual. A Igreja do Senhor está no meio do campo de batalha neste mundo. No texto da nossa leitura bíblica em classe, vemos o apóstolo Paulo recomendando os efésios a se fortalecerem no Senhor e tomar toda a armadura de Deus, para estarem firmes contra as astutas ciladas do diabo. 

A Palavra de Deus nos alerta que a nossa luta não é contra o homem, mas contra os principados e potestades nas regiões celestiais (Ef 6.12). A obra missionária é uma grande batalha espiritual, pois o inimigo luta para que ela não aconteça, porque ele quer que as pessoas pereçam sem Jesus. Ele sabe que se o Evangelho for pregado, muitas vidas serão resgatadas do pecado. 

O diabo é o arquiinimigo de Deus e, portanto, ele odeia o povo de Deus. Além disso, ele é um inimigo perigosíssimo, pois é mentiroso e pai da mentira. O seu modo de agir é caracterizado pela falsidade, sutileza e toda sorte de engano. 

No tema batalha espiritual precisamos tomar cuidado para não cairmos no erro de pensar que há um dualismo entre Deus e o diabo, como se fosse duas forças equivalentes que disputam para ver quem vai vencer. Isso não tem nenhum fundamento bíblico. Deus é soberano sobre o Universo e tem o domínio de tudo. O inimigo já está derrotado e não há possibilidade alguma dele vencer a batalha. 

Há muitos equívocos em relação ao diabo, inclusive no meio evangélico, que deixam as pessoas mais vulneráveis aos seus ataques. Não podemos fazer como alguns neopentecostais que acham que basta "amarrar o diabo" ou fazer algumas declarações que ele foge. O diabo é astuto e, muitas vezes, se disfarça de anjo de luz (2 Co 11.14). Por outro lado, não podemos atribuir ao diabo poderes que ele não tem. Ele é criatura, é maligno e é perigoso. Entretanto, ele não pode ser colocado no mesmo patamar de Deus. O inimigo só pode agir se Deus permitir. 

2- Nessa batalha devemos usar armas espirituais. Se a nossa batalha é espiritual, como vimos acima, as armas que devemos usar nesta batalha também são armas espirituais. Escrevendo aos Coríntios, o apóstolo Paulo disse que “as armas da nossa milícia não são carnais, mas são poderosas em Deus, para a destruição das fortalezas”. (2 Co 10.4). 

Escrevendo aos Efésios, Paulo usa a simbologia da armadura do soldado romano, para descrever a armadura do cristão. O apóstolo recomenda que o cristão deve tomar “toda a armadura de Deus” e não apenas uma parte dela. A armadura de Deus é completa e tem as armas de defesa e ataque. 

A primeira recomendação é para que o crente se revista do poder de Deus. Nenhum cristão consegue vencer o inimigo com a própria inteligência, influência política, oratória, experiência, etc. Se não estiver revestido do poder do Espírito Santo, será facilmente derrotado pelo inimigo. 

Depois, do revestimento do poder de Deus, o apóstolo recomenda o revestimento das armas espirituais que são: 

a) O cinto da verdade. O soldado romano usava um cinturão de couro que prendia a sua roupa ao corpo durante a luta, evitando que a sua espada caísse, ou que o seu corpo ficasse sem a proteção. Este cinto representa a verdade de Cristo e a integridade do caráter do cristão.

b) A couraça da justiça. Era uma vestimenta de couro que protegia os órgãos vitais do soldado durante o combate. Representa a Justiça de Cristo que nos é atribuída por Deus e também a vida santa que o Espírito Santo produz em nós.

c) O escudo da fé. O escudo era uma arma de defesa, feita de couro e madeira, com a qual, o soldado se protegia de flechas inflamadas, lançadas contra ele. Representa a confiança inabalável em Deus. Quem confia plenamente em Deus não se abate com as investidas do inimigo.  

d) Os pés calçados da preparação do Evangelho da paz. O soldado romano usava uma bota com cravas, para dar estabilidade e evitar que ele escorregasse. O Evangelho de Cristo, nos traz a paz com Deus, pois somos reconciliados com Ele mediante a fé em Cristo. Isto nos proporciona firmeza e impede que caiamos nos enganos do diabo. 

e) A espada do Espírito, que é a Palavra de Deus. As lutas naqueles tempos eram travadas na espada cara a cara. O soldado precisa ter habilidade tanto para se defender com a espada, quanto para atacar. Qualquer vacilo, seria fatal. A espada do Espírito, que é a Palavra de Deus, é uma arma indispensável ao Cristão, pois serve para se defender dos ataques do inimigo e também para atacar o pecado. Jesus usou a Palavra de Deus para vencer as investidas do inimigo no deserto (Mt 4.1-11). A Palavra de Deus é uma arma muito poderosa, mas é preciso saber manejá-la bem (12 Tm 2.15)

Por último, o apóstolo recomenda o cristão a “buscar a Deus com toda a oração e súplica no Espírito, em todo o tempo.(Ef 6.18). Para vencer a batalha espiritual é indispensável o cristão manter-se em vigilância, oração e perseverança. Estas coisas precisam caminhar juntas, uma não exclui a necessidade das outras. Há crentes que oram muito, mas não vigiam e não perseveram em oração. Por isso, são vencidos. 

3- Enfrentando a batalha espiritual da Janela 10/40. A expressão “Janela 10/40” teve origem com Luis Bush, durante a 2ª Conferência de Lausanne, realizada em Manila, nas Filipinas, em julho de 1989. A primeira conferência de Lausanne foi realizada em Lausanne, na Suíça, em julho de 1974, com o tema: “Que a terra ouça a voz de Deus”. Este evento ficou conhecido como “Pacto de Lausanne”. Esta conferência surgiu como uma resposta a uma iniciativa do evangelista americano Billy Graham, de unir os evangélicos do mundo inteiro em torno da evangelização mundial.

Na segunda conferência, realizada em Manila, nas Filipinas, foram reforçados os compromissos do Pacto de Lausanne e foram lançadas estatísticas sobre os povos não alcançados. Neste contexto, foi criada a expressão Janela 10/40, para se referir a um retângulo formado por duas linhas paralelas no Mapa Mundi, entre os Oceanos Atlântico e Pacífico, sendo a primeira 10º e a segunda 40º acima da Linha do Equador. Esta região compreende desde o Oeste da África, quase todos os países da Ásia, Oriente Médio e parte da Europa. 

Esta região anteriormente era conhecida pelos missiólogos como “cinturão da resistência”. Nesta região estão incluídos 62 países, onde vivem cerca de 4 bilhões de pessoas e 95% delas não foram alcançadas pelo Evangelho. É nessa região que se concentram também as três maiores religiões não cristãs do planeta: Islamismo, Budismo e Hinduísmo. A região também é bastante marcada pela extrema pobreza, prostituição, calamidades, vitimas de guerras, doenças e outros desafios que veremos no próximo tópico. 

Os países situados na Janela 10/40 são os seguintes: 

Na Ásia: Afeganistão, Bangladesh, Barein, Butão, Camboja, China, Coréia do Sul, Coréia do Norte, Filipinas, Índia, Japão, Laos, Malásia, Maldivas, Mongólia, Nepal, Paquistão, Sri Lanka, Tailândia, Taiwan (Formosa) e Vietnã;   

Na África: Benin, Burkina, Cabo Verde, Chade, Djibuti, Etiópia, Gâmbia, Guiné, Guiné-Bissau, Mali, Níger e Senegal;  

No Oriente Médio: Arábia Saudita, Argélia, Catar, Egito, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Irã, Iraque, Israel, Palestina, Jordânia, Kuwait, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Síria, Sudão, Tunísia e Turquia; 

Na Eurásia: Cazaquistão, Turcomênia e Tadjiquistão;  

Na Europa: Albânia, Chipre, Gibraltar e Grécia.

REFERÊNCIAS:

GABY, Wagner. Até os confins da terra: Pregando o Evangelho a todos os povos, até a volta de Cristo. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2023, págs. 94-107.
ENSINADOR CRISTÃO. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2023, Ed. 95, p. 41.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Edição Global. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.2192.
Janela 10/40: Um Grande Desafio:

Conferências globais de Missões sob uma perspectiva histórica:

27 novembro 2023

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 10: O DESAFIO DA JANELA 10/40


Ev. WELIANO PIRES


REVISÃO DA LIÇÃO PASSADA


Na lição passada, estudamos o tema: A Igreja e o sustento missionário. Tomando como base o texto de Filipenses 4.10-20, estudamos sobre a responsabilidade da Igreja local no sustento dos missionários que ela envia. 


No primeiro tópico, falamos sobre a Igreja de Filipos e o sustento missionário. Discorremos sobre o relacionamento do apóstolo Paulo com a Igreja de Filipos na questão das ofertas que esta Igreja enviou voluntariamente a ele. Vimos também que é um privilégio para a Igreja, participar do sustento missionário. Por último, falamos das esferas envolvidas no sustento missionário.


No segundo tópico, falamos dos princípios básicos acerca do sustento missionário. Vimos que a Igreja deve avaliar o custo do sustento financeiro, antes de enviar missionários. Apresentamos alguns princípios básicos sobre o sustento dos missionários. Por último, vimos que o apoio financeiro da Igreja aos missionários deve ser fiel e permanente. 


No terceiro tópico, aprendemos a investir na obra missionária. Fizemos uma comparação entre a Igreja de Filipos  e a Igreja de Corinto, em relação às contribuições. Depois falamos da consciência de nosso dever, para com o sustento dos missionários. Por último, falamos de pessoas que financiaram a obra de Deus ao longo da história.


LIÇÃO 10: OS DESAFIOS DA JANELA 10/40


INTRODUÇÃO


Na lição desta semana estudaremos sobre um tema muito importante em missões transculturais, que são os desafios da chamada Janela 10/40. Conheceremos nesta lição o significado da expressão “Janela 10/40”. Veremos também quando, por quem e onde esta expressão foi usada pela primeira vez.


Esta região era conhecida anteriormente pelos missiólogos, como “cinturão da resistência”, devido ao antissemitismo e resistência destes povos ao Cristianismo. À luz do texto de Efésios 6.10-20, podemos concluir que esta região representa uma grande batalha espiritual, que só pode ser enfrentada com armas espirituais. 


Veremos ainda os países que fazem parte desta região, os desafios que eles representam para a evangelização mundial e apontaremos algumas estratégias que podem ser usadas para lhes anunciar o Evangelho. 


TÓPICOS DA LIÇÃO


No primeiro tópico, falaremos da batalha espiritual que é a Janela 10/40. Com base no texto de Efésios 6.14, veremos que nesta batalha devemos usar armas espirituais, pois a luta não é contra a carne e o sangue e sim, contra os principados e potestades espirituais. Por último, falaremos do enfrentamento da batalha espiritual da Janela 10/40, trazendo os detalhes geográficos, econômicos, sociais e religiosos dessa região. 


No segundo tópico, falaremos dos principais desafios da janela 10/40. O primeiro deles são as necessidades humanas dessa região. É nessa região que ficam as principais megalópoles do mundo e um grande número de vítimas de epidemias, terremotos e guerras. O segundo desafio é a grande perseguição e hostilidade ao Cristianismo. Este tema será abordado com mais abrangência na próxima lição, mas não podemos falar da Janela 10/40 sem mencionar a perseguição aos cristãos. 


No terceiro tópico, falaremos de três estratégias importantes para alcançar os países da Janela 10/40. A primeira delas, evidentemente, é a oração, pois trata-se de uma batalha espiritual. A segunda  estratégia é por meio de ações sociais, devido a imensa pobreza e miséria que está presente nestes países. A terceira é a ação médico-missionária. Devido às diversas calamidades dessa região, abrem-se muitas portas para os profissionais da saúde, que podem se tornar missionários fazedores de tendas, como estudamos na lição passada. 

 

REFERÊNCIAS:
GABY, Wagner. Até os confins da terra: Pregando o Evangelho a todos os povos, até a volta de Cristo. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2023, págs. 94-107.
ENSINADOR CRISTÃO. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2023, Ed. 95, p. 41.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Edição Global. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.2192.

24 novembro 2023

APRENDENDO A INVESTIR NA OBRA MISSIONÁRIA

(Comentário do 3° tópico da Lição 09: A Igreja e o sustento missionário). 

Ev. WELIANO PIRES


No terceiro tópico, aprenderemos a investir na obra missionária. Faremos uma comparação entre a Igreja de Filipos e a Igreja de Corinto, em relação às contribuições. Depois falaremos da consciência do nosso dever, para com o sustento dos missionários. Por último, falaremos de pessoas que financiaram a obra de Deus, no ministério terreno de Jesus e na história da Igreja. 


1- Igreja de Filipos x Igreja de Corinto. Filipos foi a primeira cidade da Europa a ser evangelizada pelo apóstolo Paulo. Como vimos no primeiro tópico, a Igreja de Filipos começou na casa de Lídia, uma vendedora de púrpura. O apóstolo Paulo passou pouco tempo ali, pois foi preso com Silas e, depois de serem libertos milagrosamente da prisão, foram expulsos da cidade. 


A Igreja de Filipos era muito amorosa com o apóstolo Paulo e, sem que ele pedisse, lhe enviaram ofertas e o defenderam quando ele foi preso (Fp 1.7). Era uma Igreja espiritual e generosa. Vemos na Epístola que Paulo enviou aos Filipenses, com apenas quatro capítulos, que o tom do apóstolo ali é de alegria, elogio e agradecimento. Não vemos críticas ou repreensões. Há apenas advertências, para terem cuidado com os falsos obreiros e os judaizantes (Fp 3.2,3). 


Corinto, tanto a cidade como a Igreja, eram muito diferentes de Filipos. A cidade de Corinto era a capital da província romana da Acaia. Era uma cidade rica e muito depravada, tanto na idolatria como na imoralidade. A depravação era tão grande que o termo corintianizar era usado para se referir à prática da imoralidade sexual.


Por volta do ano 50 d.C., o apóstolo Paulo passou um ano e meio em Corinto e estabeleceu uma Igreja ali (At 18.1-11). Em 55 d.C., Paulo se encontrava em Éfeso e recebeu algumas notícias sobre Corinto, dando conta de vários problemas seríssimos naquela Igreja. Apesar de ser muito dedicada à busca dos dons espirituais, a Igreja de Corinto era carnal e tinha em seu meio, várias práticas abomináveis como o partidarismo, a imoralidade sexual, as disputas judiciais entre os irmãos e havia disputas até no momento da Ceia do Senhor. 


Diferente dos cristãos de Filipos, os coríntios não enviaram contribuições ao apóstolo Paulo, embora ele tenha permanecido um ano e meio ali, ensinando a Palavra de Deus. Enquanto ele estava lá, outras Igrejas lhe enviaram contribuições, mas os coríntios não supriram as necessidades dele: “Outras igrejas despojei eu para vos servir, recebendo delas salário; e quando estava presente convosco, e tinha necessidade, a ninguém fui pesado.” (2 Co 11.8). 


2- Tendo consciência de nosso dever. Apesar da ingratidão e da carnalidade dos coríntios, o apóstolo Paulo não deixou de lhes ensinar sobre a necessidade de contribuir para o sustento dos obreiros do Senhor (1 Co 9.1-6); e também para ajudar aos necessitados da Judéia (1 Co 16.1-3). Da mesma forma que Paulo ensinou aos Filipenses, que as contribuições na obra de Deus são um investimento espiritual (Fp 4.19), ele também ensinou isso aos coríntios (2 Co 9.6-8). 


Quando ofertamos com alegria para a obra do Senhor, não é aos obreiros que estamos ofertando, embora sejam eles que irão usar os recursos. As nossas contribuições são oferecidas a Deus e Ele se compromete a nos recompensar (Ml 3.10-12; 2 Co 9.8; Fp 4.19). Devemos contribuir alegremente, por gratidão a Deus que nos deu tudo e também pelo prazer de ver a obra do Senhor avançar. Se não houvesse contribuições, certamente o Evangelho não teria chegado até nós e iríamos perecer eternamente. 


Infelizmente, em nossos dias, há muitas pessoas dominadas pela avareza que, além de não entregarem os seus dízimos e ofertas na casa do Senhor, ainda combatem esta prática e estimulam os outros a não contribuírem. Há uma avalanche de textos e vídeos na internet dos chamados desigrejados, combatendo as contribuições para a obra do Senhor. 


Estas pessoas combatem também a existência de templos e de pastores. Mas a Bíblia é muito clara quando diz que Jesus deu pastores à Igreja (Ef 4.11; Hb 13.17). Não há como a Igreja cumprir a Grande Comissão do Senhor Jesus, se não houver contribuições. Precisamos nos conscientizar e também conscientizar os outros, do nosso dever de contribuir financeiramente para o funcionamento e crescimento da Igreja do Senhor. 


3- Pessoas financiando a obra divina. Deus sempre levantou pessoas para financiarem a sua obra na terra. Na Antiga Aliança, Deus ordenou ao povo de Israel que trouxessem dízimos e ofertas para o sustento dos sacerdotes e levitas que cuidavam do serviço do tabernáculo e, posteriormente, do templo (Nm 18.1-21; Ml 3.10-12). 


Há muito malabarismo dos inimigos das contribuições, dizendo que os dízimos eram apenas alimentos. Mas isso não é verdade. Vejamos o que a Palavra de Deus sobre isso: Troquem o dízimo por prata, e levem a prata ao local que o Senhor, o seu Deus, tiver escolhido; Com a prata comprem o que quiserem: bois, ovelhas, vinho ou outra bebida fermentada, ou qualquer outra coisa que desejarem. Então juntamente com suas famílias comam e alegrem-se ali, na presença do Senhor, o seu Deus. E nunca se esqueçam dos levitas que vivem em suas cidades, pois eles não possuem propriedade nem herança próprias.” (Dt 14.25-27).


Evidentemente, a maioria dos dízimos era pago em grãos e animais, pois isso era moeda de troca na época. Entretanto, na atualidade ninguém recebe pelo seu trabalho em ovelhas, vacas ou medidas de trigo e farinha. A Igreja também não paga as suas contas dessa forma. 


Durante o ministério terreno de Jesus também, como apontou o comentarista, Deus levantou algumas mulheres de posses, que sustentavam o ministério dele com os seus bens. Lucas registra que “algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; E Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com seus bens.” (Lc 8.2,3). 


Jesus e os seus discípulos andavam pelas cidades e aldeias, pregando o Evangelho, ensinando e curando enfermos. Não tinham tempo de trabalhar regularmente para se manterem. Então, Deus tocou no coração destas mulheres para financiarem o seu ministério. 


Atualmente também é assim. Deus continua levantando servos abnegados para contribuírem para o funcionamento e crescimento da obra de Deus na terra. Os que podem contribuir são privilegiados, pois a Palavra de Deus diz que “mais bem aventurada coisa é dar do que receber” (At 20.35). Se alguém fechar a mão e não quiser contribuir, como disse Mardoqueu a Ester, “socorro virá de outra parte”. A obra de Deus jamais irá parar porque alguém não contribui. 


REFERÊNCIAS: 


GABY, Wagner. Até os confins da terra: Pregando o Evangelho a todos os povos, até a volta de Cristo. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2023, págs. 83-95. 

ENSINADOR CRISTÃO. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2023, Ed. 95, p. 40.

MATHIS, David (Ed). Cumprindo a Missão: Levando o Evangelho aos não Alcançados e aos não Engajados. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2015, págs. 95,96, 99.

23 novembro 2023

PRINCÍPIOS BÁSICOS ACERCA DO SUSTENTO MISSIONÁRIO PELA IGREJA

(Comentário do 2° tópico da Lição 09: A Igreja e o sustento missionário). 

Ev. WELIANO PIRES


No segundo tópico, falaremos dos princípios básicos acerca do sustento missionário. Antes de enviar um missionário a Igreja deve avaliar o custo do sustento financeiro deste projeto. Com base no texto bíblico de Filipenses 4.10-20, veremos alguns princípios básicos sobre o sustento dos missionários. Por último, veremos que o apoio financeiro da Igreja aos missionários deve ser fiel e permanente. O apóstolo Paulo elogiou a atitude dos Filipenses nesse sentido. 


1- O custo do sustento financeiro. Como acontece em todos os trabalhos que a Igreja realiza, no envio e sustento de missionários também deve haver planejamento. Há um grande equívoco por parte de alguns evangélicos, de que na obra de Deus tudo deve ser feito “pela fé”. De fato, para fazer a obra de Deus é preciso ter fé, pois sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6). Entretanto, a fé não pode ser confundida com irresponsabilidade, imprudência e falta de planejamento. A fé é a confiança inabalável nas promessas de Deus, independente das circunstâncias. Entretanto, precisamos fazer a nossa parte, planejando e executando os nossos projetos com responsabilidade. 


Em um dos seus discursos, Jesus disse: “Qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir? Para não suceder que, tendo lançado os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem zombem dele, dizendo: Este homem começou a construir e não pôde acabar.” (Lc 14.28-30). Isto significa que precisamos planejar aquilo que vamos fazer, para não começar algum projeto e ter que parar no meio, pois além de passar vergonha, um projeto interrompido causa muitos transtornos e prejuízos. 


No caso do envio de missionários, a liderança da Igreja precisa se reunir e calcular todos os custos do envio e manutenção do missionário no campo. Para isso é preciso fazer um levantamento do custo de vida no país, para o qual o missionário será enviado. Em seguida, deve-se avaliar se os recursos da Igreja serão suficientes para este empreendimento. Como bem pontuou o comentarista, é importante também que sejam colocados em contrato, as cláusulas com as responsabilidades da Igreja e do missionário. Estes custos também precisam ser avaliados de tempos em tempos e, se for o caso, realizar os reajustes necessários, para que a família do missionário não sofra privações decorrentes da inflação ou de problemas econômicos do país onde trabalha.


2- Princípios básicos do sustento missionário. Aqui o comentarista nos apresenta alguns princípios básicos, que a Igreja deve seguir na questão do sustento missionário. Estes princípios foram extraídos do texto de Filipenses 4.10-20, que é a nossa Leitura bíblica em classe:

a. Deve haver um sistema de apoio organizado. Este sistema deve fazer levantamentos de todas as necessidades e particularidades do campo missionário, para providenciar os devidos recursos. 

b. Deve haver formas organizadas de arrecadação. Toda Igreja que envia missionários deve organizar antes a forma de arrecadação para que ela seja frequente. A administração da Igreja deve estabelecer previamente com a secretaria de missões quem irá contribuir e o percentual que será enviado. Não se pode enviar missionários confiando apenas em ofertas esporádicas.

c. Deve-se estabelecer um padrão justo de sustento. O missionário que dedica a sua vida exclusivamente à missão é digno de um padrão de vida que lhe possibilite viver bem com a sua família, levando-se em consideração o contexto do país onde está situado. 

e. Deve haver um compromisso constante e permanente da Igreja com o sustento. Os missionários, como qualquer pessoa, têm gastos que são constantes e permanentes. Portanto, não podem receber apenas ofertas esporádicas. É necessário que haja um compromisso da Igreja que o envia, de manter o repasse dos recursos ininterruptamente.


3- Um apoio fiel e permanente. Infelizmente, algumas Igrejas cometem o erro de cortar gastos na missão. Gastam-se absurdos com congressos e outros eventos para crentes. Mas, fecham as torneiras para aqueles que deixam a sua pátria e dedicam as suas vidas para pregar o Evangelho aos perdidos. Os irmãos de Filipos nos deram um bom exemplo, arrecadando voluntariamente recursos para enviar ao apóstolo Paulo. 


O desafio da Igreja não é apenas enviar um missionário e arcar com as despesas da mudança e estabelecimento deste no campo missionário. A responsabilidade continua com a manutenção e sustento do missionário e sua família no campo missionário. Este sustento, como já vimos, deve abranger todas as necessidades dele, inclusive o retorno à sua pátria. Para que isso seja possível, é necessário também que os contribuintes de missões tenham a consciência de que as suas contribuições devem ser constantes e permanentes. De nada adianta eu dar uma oferta em um congresso de missões para a Igreja enviar um missionário, mas não me comprometer em ofertar mensalmente para o seu sustento. 


REFERÊNCIAS: 


GABY, Wagner. Até os confins da terra: Pregando o Evangelho a todos os povos, até a volta de Cristo. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2023, págs. 83-95. 

ENSINADOR CRISTÃO. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2023, Ed. 95, p. 40.

MATHIS, David (Ed). Cumprindo a Missão: Levando o Evangelho aos não Alcançados e aos não Engajados. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2015, págs. 95,96, 99.


A IGREJA DE FILIPOS E O SUSTENTO MISSIONÁRIO

(Comentário do 1° tópico da Lição 09: A Igreja e o sustento missionário) 

Ev. WELIANO PIRES

No primeiro tópico, falaremos sobre a Igreja de Filipos e o sustento missionário. Inicialmente, veremos o relacionamento do apóstolo Paulo com a Igreja de Filipos na questão das ofertas que está Igreja enviou voluntariamente a ele. Depois veremos que é um privilégio para a Igreja, participar do sustento missionário. Por último, falaremos das esferas envolvidas no sustento missionário.


1- Paulo e a igreja de Filipos. Lendo a Epístola aos Filipenses, é possível perceber que o apóstolo Paulo tinha um carinho enorme por esta Igreja. Não vemos nesta epístola, nenhuma repreensão ou crítica aos filipenses, como vemos nas Epístolas aos Coríntios e aos Gálatas. O apóstolo inicia a Epístola elogiando a cooperação deles no Evangelho e na defesa dele nas prisões. Paulo também demonstra saudades deles e usa palavras carinhosas como “amados e mui queridos irmãos, minha alegria e coroa” (Fp 4.1)


Esta epístola é uma das chamadas Epístolas da prisão, junto com Efésios, Colossenses e Filemom. Foi escrita durante a primeira prisão do apóstolo Paulo em Roma, por volta do ano 61 d.C., dez anos após o início desta Igreja, que se deu na segunda viagem missionária. Após a separação de Paulo e Barnabé na primeira viagem missionária, a equipe de Paulo foi impedida pelo Espírito Santo de anunciar o Evangelho na Ásia. Depois quiseram ir à Bitínia, mas o Espírito de Jesus não lhes permitiu (At 16.6,7).


Neste contexto, Paulo teve uma visão em Trôade, na qual lhe apareceu um homem da Macedônia, rogando que ele fosse para lá e os ajudasse. Sensível à voz do Espírito Santo, Paulo concluiu que era um chamado do Senhor para anunciar o Evangelho naquela região (At 16.9,10). Partindo de Trôade, chegaram a Filipos, que é a primeira cidade da Macedônia, e ficaram ali alguns dias. O nome Filipos era uma homenagem a Filipe, o pai do imperador grego Alexandre Magno. 


Como não havia sinagoga na cidade, a equipe buscou um lugar para orar próximo ao rio. Ali encontraram algumas mulheres que lavavam roupa e lhes falaram do Evangelho. Uma vendedora de púrpura, chamada Lídia, creu na pregação de Paulo e foi batizada, ela e todos da sua casa. Depois do batismo, ela rogou que os missionários ficassem na casa dela e ali começou a Igreja de Filipos. 


Logo nos primeiros dias, houve aquele episódio em que Paulo expulsou o espírito que estava em uma jovem adivinhadora e, por causa disso, foram açoitados publicamente e presos. O Senhor abriu as portas da prisão e o carcereiro se converteu. Paulo e Silas foram soltos, mas foram expulsos da cidade. Depois da expulsão, eles partiram para Tessalônica, passaram por Beréia, Atenas, Corinto e Éfeso. Finalmente, Paulo decidiu voltar para Jerusalém, foi preso no templo e levado para Roma. 


Dez anos se passaram até o apóstolo ser preso. Da prisão, ele escreveu a Epístola aos Filipenses. A epístola tem apenas quatro capítulos e foi escrita para agradecer aos irmãos de Filipos pela oferta voluntária e generosa que aqueles irmãos enviaram ao apóstolo. Esta oferta foi enviada ao apóstolo Paulo, quando ele estava em Tessalônica, por meio de Epafrodito, que era um obreiro da Igreja de Filipos (Fp 4.16-18). 


2- O privilégio de participar do sustento missionário. Os filipenses enviaram voluntariamente ofertas ao apóstolo Paulo, mais de uma vez (Fp 4.16). Esta atitude generosa e voluntária demonstra o amor que eles tinham pelo apóstolo Paulo e pela pregação do Evangelho, pois o apóstolo nunca mandou pedir ofertas a eles. Ao contrário, ele trabalhava para se manter e não queria ser pesado às Igrejas, como vimos na lição passada, porém, ele reconhecia que isso era um direito dos obreiros. 


Conforme já vimos na lição 06, contribuir com a obra missionária é um grande privilégio. É ajuntar tesouros no céu, onde a traça não rói, a ferrugem não consome e os ladrões não têm acesso. A atitude daqueles que contribuem com missões faz com que sejam participantes da evangelização de milhares de pessoas pelo mundo. Na eternidade, estas obras serão manifestas e recompensadas por Deus. Evidentemente, ninguém será salvo pelas obras. Mas os salvos pela fé em Cristo, receberão recompensas pelo seu trabalho na obra do Senhor. 


3- Esferas de sustento missionário. A Igreja local deve enviar missionários aos povos não alcançados, para pregar o Evangelho de Cristo. Isso é uma ordem do Senhor Jesus. Entretanto, além de enviar é obrigação da Igreja local sustentar os missionários enviados. Conforme estudamos na lição 07, a Igreja precisa estabelecer um sistema de apoio aos missionários, que abrange vários aspectos. 


Aqui neste subtópico, o comentarista nos apresenta várias esferas, que estão envolvidas no sustento de um missionário: 

a. Alimentação. Esta é a parte principal, pois é uma questão de sobrevivência. É preciso ter consciência de que o missionário deve ter uma alimentação digna e não ser tratado a pão e água. 

b. Moradia. O missionário também deve ter uma moradia digna para abrigar a si e a sua família. Cabe à Igreja local providenciar o aluguel ou a compra de um imóvel que proporcione boas condições aos trabalhadores da obra do Senhor. Não é porque os primeiros discípulos do Senhor viviam em condições precárias que os missionários atuais também precisam viver assim. Nos primórdios da Igreja, eles não tinham condições financeiras. 

c. Transporte. Um missionário precisa se deslocar com muita frequência no campo missionário, para pregar o Evangelho, visitar pessoas, participar de reuniões e visitar a sua terra natal. A Igreja local também precisa planejar estes custos e providenciá-los. Em muitos lugares, o missionário percorre vários quilômetros a pé ou de bicicleta. 

d. Outras necessidades de acordo com o contexto cultural. As despesas com o missionário podem variar de uma região para outra, de acordo com a cultura e a economia. Em países ricos, embora haja mais conforto, o custo de vida também é bem mais elevado. 


Cabe à Igreja local fazer um planejamento financeiro, para cobrir estes e outros gastos envolvidos na manutenção dos seus missionários no campo, como veremos no próximo tópico. Não se pode enviar missionários ao campo e abandoná-los à própria sorte, deixando passar necessidades. Isso é uma irresponsabilidade e é desumano.


REFERÊNCIAS: 


GABY, Wagner. Até os confins da terra: Pregando o Evangelho a todos os povos, até a volta de Cristo. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2023, págs. 83-95. 

ENSINADOR CRISTÃO. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2023, Ed. 95, p. 40.

MATHIS, David (Ed). Cumprindo a Missão: Levando o Evangelho aos não Alcançados e aos não Engajados. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2015, págs. 95,96, 99.

21 novembro 2023

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 09: A IGREJA E O SUSTENTO MISSIONÁRIO

Ev. WELIANO PIRES

REVISÃO DA LIÇÃO PASSADA


Na lição passada falamos a respeito dos Missionários “fazedores de tendas”. Usamos os exemplos do apóstolo Paulo e do casal de missionários, Priscila e Áquila, que trabalhavam no mesmo ofício de construir tendas. A expressão fazedor de tendas é um termo missiológico para se referir aos cristãos, que usam a sua profissão como estratégias missionárias para entrar em alguns países, nos quais, um missionário enviado pela Igreja exclusivamente para pregar o Evangelho, jamais entraria. 


No primeiro tópico, falamos a respeito da vida profissional e a vocação ministerial do apóstolo Paulo. Vimos como o apóstolo conciliava a sua profissão com a vida ministerial de missionário transcultural. Por último, falamos da ética financeira na atividade missionária de Paulo. Embora reconhecesse que o obreiro é digno do seu salário, Paulo não exigia isso das Igrejas para si mesmo, para não sobrecarregá-las. 


No segundo tópico, falamos sobre os missionários fazedores de tendas. Vimos o significado do uso da expressão “fazedores de tendas” no contexto da obra missionária. Depois falaremos da força missionária no mundo, através dos cristãos que transitam livremente em vários países, usando as suas profissões. Por último, falaremos do preparo dos fazedores de tendas.  


No terceiro tópico, falamos sobre vocação, profissão e missões. Vimos que Deus é quem chama e capacita os missionários para as suas respectivas missões. Depois vimos que cada cristão deve se dispor a exercer a vocação para a qual foi chamado pelo Senhor. Por último destacamos que a nossa profissão pode ser o nosso campo missionário. 


LIÇÃO 09: A IGREJA E O SUSTENTO MISSIONÁRIO


OBJETIVOS DA LIÇÃO:


  • Explicar a relação da Igreja de Filipos com o sustento missionário;

  • Elencar os princípios básicos do sustento missionário;

  • Conscientizar a respeito da importância do investimento financeiro da obra missionária.


Na lição 6, estudamos sobre o tripé da obra missionária que é orar, contribuir e ir. Falamos resumidamente sobre a necessidade da Igreja contribuir financeiramente com missões. Depois, na lição 7, falamos sobre a responsabilidade da Igreja para com os missionários em todos os aspectos: espiritual, psicológico, físico, familiar, financeiro e até com o retorno dele para a sua pátria. 


Nesta lição estudaremos exclusivamente o sustento dos missionários enviados pela Igreja. Que é responsabilidade da Igreja que envia um missionário sustentá-lo, não há dúvidas, pois ele está a serviço de Deus e da Igreja. Mas, há algum fundamento na Bíblia para isso? Sustentar os missionários é um fardo, ou um privilégio? É sobre isso que estudaremos nesta lição, tomando como base o texto de Filipenses 4.10-20, que fala do agradecimento de Paulo aos Filipenses pelas ofertas que havia recebido deles. 


TÓPICOS DA LIÇÃO


No primeiro tópico, falaremos sobre a Igreja de Filipos e o sustento missionário. Inicialmente, veremos o relacionamento do apóstolo Paulo com a Igreja de Filipos na questão das ofertas que está Igreja enviou voluntariamente a ele. Depois veremos que é um privilégio para a Igreja, participar do sustento missionário. Por último, falaremos das esferas envolvidas no sustento missionário.


No segundo tópico, falaremos dos princípios básicos acerca do sustento missionário. Antes de enviar um missionário a Igreja deve avaliar o custo do sustento financeiro deste projeto. Com base no texto bíblico de Filipenses 4.10-20, veremos alguns princípios básicos sobre o sustento dos missionários. Por último, veremos que que o apoio financeiro da Igreja aos missionários deve ser fiel e permanente. O apóstolo Paulo elogiou a atitude dos Filipenses nesse sentido. 


No terceiro tópico, aprenderemos a investir na obra missionária. Faremos uma comparação entre a Igreja de Filipos  e a Igreja de Corinto, em relação às contribuições. Depois falaremos da consciência de nosso dever, para com o sustento dos missionários. Por último, falaremos de pessoas que financiaram a obra de Deus, no ministério terreno de Jesus e na história da Igreja. 


REFERÊNCIAS: 


GABY, Wagner. Até os confins da terra: Pregando o Evangelho a todos os povos, até a volta de Cristo. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2023, págs. 83-95. 

ENSINADOR CRISTÃO. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2023, Ed. 95, p. 40.

MATHIS, David (Ed). Cumprindo a Missão: Levando o Evangelho aos não Alcançados e aos não Engajados. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2015, págs. 95,96, 99.

UMA LIÇÃO DE HUMILDADE

SUBSÍDIO DA  ENSINADOR CRISTÃO / CPAD.  Nesta lição, veremos que o Senhor Jesus é o nosso maior exemplo de humildade e mansidão. Na ocasião ...