28 abril 2025

A VERDADE QUE LIBERTA


Subsídio da Revista Ensinador Cristão/CPAD 

Nesta aula, veremos que o Senhor Jesus é a verdade de Deus encarnada que veio ao mundo para libertar a humanidade da escravidão do pecado. Essa libertação ocorre mediante o conhecimento da verdade. Quando o Evangelho menciona a verdade que liberta, não está falando a respeito de um conhecimento teórico que qualquer pessoa tem acesso por meio de pesquisa ou estudo formal. A verdade que liberta está atrelada à experiencia com o próprio Cristo, a verdade encarnada. Muitos religiosos pensam que conhecer o Jesus histórico ou mesma saber detalhes dos milagres operados por Ele durante os anos de seu ministério são suficientes para afirmar que conhecem a verdade. No entanto, não há liberdade, de fato, sem que se estabeleça um verdadeiro relacionamento com Jesus.

À medida que o pecador toma conhecimento do Evangelho, seus olhos espirituais se abrem para o fato de que a humanidade está escravizada pelo pecado e separada de Deus (Rm 3.23). Uma vez que cremos no sacrifício vicário de Cristo sobre a cruz, alcançamos o perdão dos nossos pecados e o sangue de Jesus nos purifica de toda culpa (Rm 5.1; 1Jo 1.7). Trata-se de uma questão jurídica, pois a separação de Deus é a pena. Pela fé em Jesus, somos resgatados da nossa vã maneira de viver para nos reconciliarmos com Deus (1Pe 1.18,19).

Segundo o Comentário Bíblico Beacon (CPAD), “o que é que faz um homem escravo? Três coisas são evidentes: 1. Pecado — todo aquele que comete pecado é servo do pecado (lit., ‘é um escravo do pecado’); o artigo definido em grego sugere a personificação do pecado como um senhor (v.34); 2. A separação da única fonte verdadeira de liberdade — o servo não fica para sempre em casa (v.35); isto é, o servo do pecado (v.34), pela sua própria situação de servo, não tem direito a nenhum dos privilégios que pertencem a um filho, por exemplo, a herança, a permanência na residência, a liberdade; 3. Uma motivação completamente errada — contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós (lit., ‘A minha palavra não obtém progresso entre vocês’, v.37). Aqui está a imagem dos homens que creem nele, que reconhecem o poder da personalidade e da mensagem, mas se ressentem enormemente quando descobrem que a defesa da moralidade convencional e tradicional que apresentam é inspirada por motivos pecaminosos. Eles são levados a pensar, de forma equivocada, que uma profunda preocupação pela elevada moralidade traz consigo a libertação do pecado” (Volume 7, 2006, p.86).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A DISTINÇÃO ENTRE O BOM PASTOR E O MERCENÁRIO

(Comentário do 3º tópico da Lição 06: O Bom Pastor e suas ovelhas)  Ev. WELIANO PIRES  No Terceiro tópico, veremos a distinção entre o Bom P...