22 junho 2024

A ESPERANÇA CRISTÃ COMO ÂNCORA DA ALMA

(Comentário do 3º tópico da Lição 12: A Bendita Esperança – A Marca do Cristão) 

Ev. WELIANO PIRES


No terceiro tópico, falaremos da esperança cristã como âncora da alma. Veremos que em tempos de incertezas, é esta esperança que nos sustenta e nos dá segurança. Na sequência, veremos que a esperança do crente é a melhor, porque fora de Cristo não há esperança para o ser humano. Por último, falaremos do dever de manter firme a nossa esperança, pois fiel é aquele que prometeu.


1. Nossa esperança como âncora. Aqui, o comentarista usa o texto de Hebreus 6.18,19 que fala da simbologia de uma âncora, para ilustrar a nossa esperança. Em sentido literal, a âncora é um instrumento de ferro, preso ao navio por fortes correntes, que é lançado ao fundo das águas, a fim de manter o navio parado em casos de perigo. No capítulo 27 do livro de Atos, quando o apóstolo Paulo foi conduzido a Roma, em meio a uma forte tempestade, os marinheiros lançaram quatro âncoras, para manter o navio parado até ao amanhecer e evitar que se chocasse com algum rochedo (At 27.29).


Em sentido figurado a âncora é usada para ilustrar a segurança, estabilidade, firmeza, abrigo e proteção. É neste sentido, que o escritor da Epístola aos Hebreus fala para “agarrarmos com firmeza a esperança que nos está proposta, a qual temos como âncora da alma, segura firme, e que penetra além do véu”. (Hb 6.19). 


O contexto descreve que a nossa esperança, como âncora da nossa alma está firmada em Cristo, que é o nosso Sumo Sacerdote Eterno, que entrou de uma vez por todas no Santo dos Santos e abriu um novo e vivo caminho que Ele consagrou pelo véu, isto é a Sua Carne (Hb 10.30). Assim como uma âncora dentro do navio não pode estabilizá-lo, sem que esta seja lançada ao solo, a nossa esperança se não estiver em Cristo não pode oferecer nenhuma segurança. 


2. Por que a esperança do crente é a melhor? As esperanças prometidas pelas religiões são pura ilusão. Umas prometem esperança através de práticas condenadas na Bíblia, como a consulta aos mortos, feitiçarias e cultos aos ídolos. Outras prometem sucessivas reencarnações para a evolução espiritual até alcançar o estado de perfeição por seus próprios méritos. Mas, nada disso pode oferecer esperança ao ser humano. 


O apóstolo Paulo, escrevendo aos Efésios no capítulo 2, falou sobre a condição dos gentios, antes de conhecer a Cristo, e disse que eles não tinham nenhuma esperança. Cristo é a única esperança para o ser humano, tanto nesta vida como na eternidade. A esperança em Cristo ultrapassa os limites desta vida e oferece segurança e consolo. Do ponto de vista da eternidade, não há esperança fora de Cristo. Quem partir desta vida sem Cristo, estará eternamente perdido. 


3. Mantendo firme a esperança. A razão para o crente se manter firme é a Segunda Vinda de Cristo. Não temos esperança de uma vida melhor ou transformação deste mundo. A Bendita Esperança do cristão é a vinda gloriosa do Senhor, para nos levar para estarmos para sempre com Ele. Não temos aqui morada permanente, mas estamos caminhando rumo ao nosso eterno e glorioso lar, como veremos na próxima lição. Os dissabores desta vida, as perseguições e toda sorte de engano tentam nos demover dessa bendita esperança. Mas, mantemos firmes esta esperança, pois fiel é o que prometeu. 


Para ser participante da promessa da vinda do Senhor, no entanto, é preciso fugir do pecado e de toda aparência do mal, buscando a santificação, sem a qual, ninguém verá o Senhor, conforme já vimos em lições anteriores. Devemos estar prontos para subir com o Senhor a qualquer momento. Não sabemos o dia nem a hora em que Ele virá ou o dia da nossa partida por intermédio da morte. A nós cabe, portanto, estar preparados para o encontro com o Senhor. Ora vem Senhor Jesus! 


REFERÊNCIAS: 


GOMES, Osiel. A Carreira que nos está proposta: O caminho da Salvação, santidade e perseverança para chegar ao Céu. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2024.

REVISTA ENSINADOR CRISTÃO. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2º Trimestre de 2024. Nº 97, pág. 42.

HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. RIO DE JANEIRO, CPAD, 2021, pp. 609, 610.

20 junho 2024

A PERSPECTIVA ESCATOLÓGICA DA ESPERANÇA CRISTÃ

(Comentário do 2º tópico da Lição 12: A Bendita Esperança – A Marca do Cristão) 

Ev. WELIANO PIRES


No segundo tópico,  falaremos da perspectiva escatológica da nossa esperança. Veremos que a Bíblia focaliza o futuro. O pecado causou inimizade entre o ser humano e o Criador. Mas, logo após a Queda, Deus prometeu restaurar esta comunhão, através de um que viria da semente da mulher (Gn 3.15). Veremos também que as profecias bíblicas trazem pavor para aqueles que não servem a Deus, mas trazem trazem consolo e alegria para o crente. Por último, veremos que a razão de termos uma doutrina da esperança, é a confiança que temos na ressurreição. 


1. A Bíblia focaliza o futuro. Conforme já falamos no tópico anterior, o foco da nossa esperança não está nesta vida. Claro que enquanto estivermos neste mundo, nós estudamos, trabalhamos, constituímos família, fazemos a obra de Deus e temos sonhos que almejamos serem realizados. Entretanto, vivemos aqui como peregrinos e a nossa esperança está voltada para a eternidade. 


A Bíblia não é apenas um livro de história antiga, como muitos imaginam. Do início ao fim, a Bíblia é um livro de promessas. Nos primeiros capítulos do Livro do Gênesis temos o relato da criação, onde é dito após cada coisa criada, que Deus viu que era bom. Entretanto, no terceiro capítulo temos o triste relato da Queda do primeiro casal, que interrompeu a comunhão do ser humano com Deus, por causa do pecado. 


Junto com a sentença que Deus deu ao primeiro casal, Ele fez a promessa de enviar um da semente da mulher, para restaurar o ser humano (Gn 3.15). A partir daí seguiram-se várias promessas da vinda do Salvador do mundo. Desde a chamada de Abrão, em Ur dos Caldeus, em todo o Antigo Testamento Deus fez promessas de enviar o Salvador para reconciliar o homem com Deus. 


No Novo Testamento, estas promessas se cumpriram em Cristo. Mas vieram outras promessas e foram reafirmadas algumas promessas do Antigo Testamento, que ainda não se cumpriram. Tanto o ser humano quanto o resto da criação sofreram os efeitos da Queda e anelam pela restauração. Evidentemente, nós não aguardamos uma restauração deste planeta para vivermos eternamente aqui como ensinam as Testemunhas de Jeová. Aguardamos Novo Céu e Nova Terra nos quais habita a Justiça. 


2. A esperança no porvir traz consolo e alegria ao crente. Quando falamos de perspectiva escatológica, nos referimos aos fatos que irão se desencadear com o Arrebatamento da Igreja. A palavra Escatologia é formada de dois termos  gregos: “eschatos” (último) e “logos” (estudo, doutrina). Portanto, a Escatologia é a matéria da Teologia que trata dos últimos acontecimentos da história da humanidade.


Na Escatologia estudamos as profecias relacionadas aos últimos dias: o arrebatamento da Igreja,  a grande tribulação, o governo do Anticristo, as bodas do Cordeiro, a vinda de Jesus em glória, o Reino Milenial de Cristo, a condenação eterna dos ímpios e a vida eterna. 


O mundo atual vive uma expectativa de pavor em relação ao futuro. Isto porque, a humanidade já passou por duas guerras mundiais com saldos de milhões de mortos, e  há também o temor de uma terceira guerra mundial, com uso de armas nucleares, que poderia destruir totalmente o planeta. O mundo já enfrentou também regimes malignos como Nazismo, Comunismo, Fascismo e outros, que cometeram todo tipo de atrocidade. 


Os desastres ambientais e as possibilidades, segundo alguns cientistas, de meteoros se chocarem com a terra, também causam desesperança quanto ao futuro. Há também muitas incertezas em relação à suficiência dos recursos naturais como a  água potável, a produção de alimentos e a qualidade do ar. 


Para o cristão, no entanto, a esperança nas promessas de Deus traz consolo e alegria. O apóstolo Paulo, escrevendo aos Tessalonicenses para responder às suas dúvidas referentes aos que morreram em Cristo, concluiu dizendo: “Consolai-vos uns aos outros com estas palavras.” (1 Ts 4.18). O oposto também é verdadeiro. Um cristão que não conhece a Palavra de Deus, pode nutrir falsas esperanças e se desiludir. 


3. Por que uma doutrina da esperança? A esperança na ressurreição para a vida eterna é a base da fé cristã. Em Corinto, os falsos mestres ensinavam que não haverá ressurreição dos mortos. O apóstolo Paulo dedicou o capítulo 15 da primeira Epístola aos Coríntios, para reafirmar a doutrina da ressurreição e combater o ensino dos falsos mestres. 


Em sua defesa da ressurreição, o apóstolo escreveu: “Se não há ressurreição dos mortos, também Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação e é também vã a vossa fé”. (1 Co 11.13,14). Portanto, a ressurreição de Jesus Cristo é a garantia de que os cristãos também ressuscitarão. 


Cristo não veio a este mundo para proporcionar melhores condições de vida aos seus seguidores aqui. Ao contrário, em suas últimas instruções aos discípulos, Ele prometeu que eles seriam odiados, perseguidos e mortos por causa do nome dele.  Entretanto, Ele os confortou dizendo: “Não se turbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu há muitas moradas. Se não fosse assim, eu vo-lo teria, vou preparar-vos lugar. É se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que onde Eu estiver, estejais vós também.” (Jo 14.1-3). Concluímos, portanto, que a doutrina da esperança nos encoraja a suportar os dissabores e as tribulações desta vida, tendo como alvo a promessa da vinda do Senhor para nos levar para estarmos para sempre com Ele. 



REFERÊNCIAS: 


GOMES, Osiel. A Carreira que nos está proposta: O caminho da Salvação, santidade e perseverança para chegar ao Céu. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2024.

REVISTA ENSINADOR CRISTÃO. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2º Trimestre de 2024. Nº 97, pág. 42.

HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. RIO DE JANEIRO, CPAD, 2021, pp. 609, 610.

19 junho 2024

PARA ONDE APONTA A ESPERANÇA DO CRISTÃO?

(Comentário do 1º tópico da Lição 12: A Bendita Esperança – A Marca do Cristão) 


Ev. WELIANO PIRES


No primeiro tópico, veremos para onde a esperança do cristão aponta. Veremos que a esperança cristã se fundamenta naquilo que não vemos, mas cremos. Na sequência falaremos da esperança nas Epístolas paulinas, a qual está presente em vários textos e não se refere à vida terrena. Por último, veremos que Deus é o autor da nossa esperança e Ele é digno de toda confiança, pois Ele é fiel e cumpre as suas promessas. 


1. A esperança cristã. Podemos definir esperança como a confiança de que algo que desejamos irá acontecer. A esperança pode ser realística, quando se espera por algo que tem possibilidade de acontecer, ou utópica, quando se espera uma coisa irreal ou impossível de acontecer. Do ponto de vista humano, a esperança está relacionada à própria vida da pessoa. Por isso há um adágio popular que diz: “A esperança é a última que morre”. Há também outro que diz: “Enquanto há vida, há esperança”. 


Na vida cristã, a esperança, a fé e o amor são três virtudes indispensáveis, que são interdependentes e aparecem juntas na Bíblia (1 Co 13.13). Estas três virtudes são chamadas de virtudes teologais, pois são provenientes de Deus. Portanto, ninguém tem fé, esperança e amor verdadeiros se não tiver Deus no coração. 


A esperança cristã está intrinsecamente ligada à fé, pois é a fé que nos dá a certeza de que aquilo que esperamos tem fundamento e irá, de fato, acontecer. Não é possível alguém ter esperança sem ter fé, pois se a pessoa não crer que algo irá acontecer, evidentemente, não irá esperar. A esperança cristã tem Cristo como fundamento (Cl 1.37; 1Tm 1.1), não está restrita a esta vida, mas aponta para a eternidade (1 Co 15.19).


2. A esperança nas cartas do apóstolo Paulo. O apóstolo Paulo, sem dúvida nenhuma, foi o que mais falou da esperança cristã. O comentarista citou vários textos, tanto em Atos dos Apóstolos, como nas Epístolas Paulinas, onde ele fala sobre a esperança do cristão, sempre relacionando a esperança do crente com a vida vindoura e não com a vida terrena.


Em todas estas referências mencionadas pelos comentarista, o apóstolo Paulo fala da esperança cristã, mencionando eventos escatológicos como o arrebatamento da Igreja, a ressurreição dos mortos, a redenção do nosso corpo, a manifestação de Jesus em glória, a vida eterna, etc. 


O apóstolo Paulo, ao contrário de muitos pregadores da atualidade, não tinha esperança de uma vida melhor neste mundo, de governar o mundo, de prosperar financeiramente e conquistar coisas materiais. Pelo contrário, ele sempre deixava muito claro que somos peregrinos e forasteiros neste mundo, padecemos perseguições aqui e a nossa pátria está nos céus. 


3. Deus: o autor da nossa esperança. A nossa esperança não é utópica e sem fundamento. Não se trata de sonhos ou coisa da nossa imaginação. Deus é o autor da nossa esperança (Rm 15.23) e Ele é digno de toda confiança. Desde os tempos do Antigo Testamento, mesmo não tendo ainda a revelação da ressurreição dos mortos e da vida eterna, a esperança dos servos de Deus estava fundamentada na confiança que eles tinham nele.


No Salmo 40, o salmista disse: “Esperei com paciência no Senhor e Ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor”. (Sl 40.1). No auge da sua aflição, o patriarca Jó disse: “Ainda que Ele me mate, nele esperarei…” (Jó 13.15). Os santos do Antigo Testamento esperavam em Deus, a promessa da Vinda do Messias, mesmo não compreendendo ainda a dimensão desta promessa. 


No Novo Testamento, a esperança do cristão continua tendo Deus como autor. Entretanto, tendo a revelação da vida eterna, por Cristo Jesus, a nossa esperança não está nas coisas desta vida. Conforme cantamos no coro do hino 300 da nossa Harpa Cristã:

 

Nossa esperança é sua vinda

O Rei dos reis vem nos buscar 

Nós aguardamos Jesus ainda

Até a luz da manhã raiar. 


REFERÊNCIAS: 


GOMES, Osiel. A Carreira que nos está proposta: O caminho da Salvação, santidade e perseverança para chegar ao Céu. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2024.

REVISTA ENSINADOR CRISTÃO. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2º Trimestre de 2024. Nº 97, pág. 42.

HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. RIO DE JANEIRO, CPAD, 2021, pp. 609, 610.

18 junho 2024

18 de Junho: Aniversário da Assembléia de Deus


No início do século vinte

Em solo norte americano

William Seymour pregou

Ele era um pastor veterano

Que sempre buscava a Deus

Filho de ex-escravos africanos.


Na Rua Azuza, em Los Angeles

Um fenômeno aconteceu

Em um templo abandonado

Uma reunião de crentes ocorreu

Foram cheios do Espírito Santo

E a notícia pelo mundo correu.


Por todo o país se espalhou

Este Movimento Pentecostal

Várias Igrejas foram avivadas

Com grande fervor espiritual

Os crentes foram despertados

Para a missão internacional.


Nesse clima de avivamento

Dois jovens foram impactados 

Daniel Berg e Gunnar Vingren

Por Deus foram direcionados

Viviam nos Estados Unidos

E para o Brasil foram enviados.


No ano de mil novecentos e dez

Em Belém do Pará chegaram

Não conheciam o nosso idioma

E dificuldades enfrentaram

A Igreja Batista já existia aqui

E nela eles se congregaram.


Entretanto, a mensagem deles

À Igreja Batista incomodou

Pois rejeitavam aquela doutrina

Que ao mundo revolucionou

Em uma reunião, foram expulsos

Mas, o fervor deles continuou.


Junho de mil novecentos e onze

Dezenove crentes se reuniram

Após serem expulsos da Igreja

Por unanimidade decidiram

Criar uma nova denominação

Da obra de Deus não desistiram.


Missão da Fé Apostólica

Foi este o nome escolhido

Para a nova denominação

Pelo Espírito Santo dirigidos

Se espalharam pela nação

Pregando aos oprimidos.


Depois, outros missionários

Ao nosso Brasil chegaram

Para apoiar esta grande obra

Com coragem desbravaram

Os mais longínquos rincões

Cantaram, oraram e pregaram.


Em mil novecentos e dezoito

Mudaram o nome da missão

Tornou-se Assembléia de Deus

Firmada na doutrina e na oração

Pregavam os dons, cura divina

Batismo no Espírito e salvação.


Em mil novecentos e vinte e dois 

Foi lançada a sua primeira edição 

Com trezentos hinos de Doutrina Sã

O hinário da nossa denominação

Que foi denominado Harpa Cristã

Tendo Adriano Nobre na supervisão.


Chegou mil novecentos e trinta

A Convenção Geral foi criada

Visando a união e o crescimento

Para que a obra fosse divulgada

Decidiram lançar um jornal

Na primeira reunião realizada.


Dez anos depois foi criada

A nossa Casa Publicadora

O governo Getúlio Vargas

Com sua política reguladora

Fez a Assembléia de Deus

Criar a sua própria editora.


Devido à grande expansão

Surgiram divisões regionais

Chamadas de ministérios 

Com suas lideranças locais

Porém estavam vinculadas

Com as diretrizes nacionais. 


Com o passar dos anos surgiram 

Muitos ministérios e convenções

Que se tornaram independentes

Cada um com suas convicções

Chamam-se Assembléia de Deus

Mas, com ela não tem ligações.


Pela Igreja Assembléia de Deus

Eu nutro respeito e gratidão

Foi nela que eu ouvi o Evangelho

Fui criado e aprendi a ser cristão.

Hoje, eu quero parabenizá-la

Pelo aniversário de fundação.


Weliano Pires

Evangelista da Assembléia de Deus, 

Ministério do Belém, em São Carlos-SP.

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 12: A BENDITA ESPERANÇA: A MARCA DO CRISTÃO

Ev. WELIANO PIRES


REVISÃO DA LIÇÃO PASSADA 


Na lição passada estudamos sobre a realidade bíblica do inferno. Apesar de muitos negarem a sua existência e outros não quererem falar deste tema, o inferno é real e está na Bíblia. O Senhor Jesus falou claramente sobre ele muitas vezes. 


TÓPICOS DA LIÇÃO 


No primeiro tópico, falamos do pensamento humano sobre o inferno. Vimos o pensamento dos filósofos ateus e teólogos de mente cauterizada, que negam a realidade do inferno. Falamos também das distorções a respeito do inferno: o Universalismo que ensina que todos serão salvos; o aniquilacionismo que diz que os ímpios serão exterminados; o ensino do purgatório, que ensina que algumas pessoas ficarão em um lugar intermediário e depois irão para o Céu; e o ensino da reencarnação, que ensina que as pessoas irão reencarnar em outros corpos, para pagarem pelos seus pecados. Vimos também que os apóstolos já haviam alertado sobre o surgimento destes falsos ensinos. 


No segundo tópico, falamos das palavras hebraicas e gregas que foram traduzidas por inferno, no Antigo e no Novo Testamento, e os seus respectivos significados. No Antigo Testamento,  temos a palavra hebraica Sheol, que sepultura, morada inferior dos mortos, ou lugar de castigo dos ímpios. O significado varia de acordo com o contexto. No Novo Testamento, temos as palavras gregas: Hades, Tártaro e Geena. Cada uma delas se refere a um lugar diferente. Geena se refere ao lugar de tormento eterno dos ímpios. 


No terceiro tópico, falamos da doutrina bíblica do inferno. Vimos o conceito bíblico de inferno, mostrando o que ensina esta doutrina. A Bíblia mostra claramente que haverá um castigo eterno para os ímpios, assim como haverá uma eternidade gloriosa para os que receberam a Cristo. Entretanto, aqueles que forem lançados no inferno será por suas próprias escolhas. 


LIÇÃO 12: A BENDITA ESPERANÇA: A MARCA DO CRISTÃO


INTRODUÇÃO 


Nesta lição falaremos da bendita ou bem-aventurada esperança do cristão, que é a força que nos move a perseverar na carreira que nos foi proposta. Nos momentos de lutas, perseguições e dissabores, é esta bendita esperança nos encoraja. O apóstolo Paulo disse que, “se esperarmos em Cristo somente nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.”


TÓPICOS DA LIÇÃO 


No primeiro tópico, veremos para onde a esperança do cristão aponta. Veremos que a esperança cristã se fundamenta naquilo que não vemos, mas cremos, pois fiel é o que prometeu. Na sequência falaremos da esperança nas Epístolas paulinas, a qual está presente em vários textos e não se refere à vida terrena. Por último, veremos que Deus é o autor da nossa esperança e Ele é digno de toda confiança, pois Ele é fiel e cumpre as suas promessas. 


No segundo tópico,  falaremos da perspectiva escatológica da nossa esperança. Veremos que a Bíblia focaliza o futuro. O pecado causou inimizade entre o ser humano e o Criador. Mas, logo após a Queda, Deus prometeu restaurar esta comunhão, através de um que viria da semente da mulher (Gn 3.15). Veremos também que as profecias bíblicas trazem pavor para aqueles que não servem a Deus, mas trazem trazem consolo e alegria para o crente. Por último, veremos que a razão de termos uma doutrina da esperança, é a confiança que temos na ressurreição. 


No terceiro tópico, falaremos da esperança cristã como âncora da alma. Veremos que em tempos de incertezas, é esta esperança que nos sustenta e nos dá segurança. Na sequência, veremos que a esperança do crente é a melhor, porque fora de Cristo não há esperança para o ser humano. Por último, falaremos do dever de manter firme a nossa esperança, pois fiel é aquele que prometeu.


REFERÊNCIAS: 


GOMES, Osiel. A Carreira que nos está proposta: O caminho da Salvação, santidade e perseverança para chegar ao Céu. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2024.

REVISTA ENSINADOR CRISTÃO. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2º Trimestre de 2024. Nº 97, pág. 42.

HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. RIO DE JANEIRO, CPAD, 2021, pp. 609, 610.

A ESPERANÇA CRISTÃ COMO ÂNCORA DA ALMA

(Comentário do 3º tópico da Lição 12: A Bendita Esperança – A Marca do Cristão)  Ev. WELIANO PIRES No terceiro tópico, falaremos da esperanç...