04 setembro 2023

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 11: CULTIVANDO A CONVICÇÃO CRISTÃ

Ev. WELIANO PIRES


REVISÃO DA LIÇÃO PASSADA


Na lição passada estudamos o tema: Renovação cotidiana do homem interior. Usamos como exemplo, o apóstolo Paulo, que sofreu duras perseguições por causa do Evangelho.  


No primeiro tópico, falamos sobre o sofrimento exterior. Falamos da experiência do apóstolo Paulo, cuja vida foi marcada por muito sofrimento e perseguição. Depois, falamos sobre os sofrimentos do apóstolo Paulo em sua caminhada com Cristo. Por último, falamos sobre a esperança do crente. Mesmo sendo esmagado pelas angústias, tribulações e perseguições, o crente jamais será abandonado por Deus e tem a sua esperança na glória futura.


No segundo tópico, falamos sobre a renovação interior. Falaremos do fortalecimento diário, que o Espírito Santo opera em nosso interior, mesmo em meio ao enfraquecimento do homem exterior. Falamos também do eterno peso de glória. Comparada ao peso da glória indizível e eterna que nos espera, a nossa tribulação se torna leve e passageira. Por último, falamos sobre a visão da eternidade. O foco do crente deve ser sempre a eternidade, pois se o nosso foco estiver nas coisas terrenas, não suportaremos as lutas e tribulações. 


No terceiro tópico, falamos sobre os desafios atuais contra a renovação espiritual. O primeiro destes desafios é a cultura secularista, que é um sistema materialista, alienado da realidade espiritual. O segundo desafio é o relativismo doutrinário, que o discurso de que não existem verdades absolutas e tudo passou é relativo. O terceiro desafio é a batalha espiritual contra as hostes espirituais da maldade. 


LIÇÃO 11: CULTIVANDO A CONVICÇÃO CRISTÃ


Nesta lição estudaremos a convicção cristã em três aspectos: convicção espiritual, convicção moral e convicção social. Neste mundo de incertezas e ataques à fé cristã, é indispensável ao crente cultivar a sua convicção cristã, despertando para ser um embaixador de Cristo neste mundo de densas trevas espirituais. 


Não podemos esmorecer diante dos ataques, mas “ser valentes, pelejando por Jesus”, como diz o hino 225 da nossa Harpa Cristã. Deus não conta com covardes e medrosos. Quando Deus mandou Gideão reunir o povo para pelejar contra uma multidão dos midianitas, a primeira recomendação foi: “Quem for covarde e medroso, volte!” (Jz 7.3). Voltaram vinte dois mil do povo, que se assumiram como covardes e medrosos.


No primeiro tópico, falaremos sobre a convicção espiritual. Inicialmente veremos a importância de se pregar o Evangelho no Poder do Espírito. Sem este poder, a pregação se reduz ao intelectualismo humano, tornando-se ineficaz. 

Depois, falaremos da confiança em Deus. Falaremos do exemplo de Paulo e Silas em Filipos que, mesmo tendo sido açoitados com vara publicamente e lançados injustamente na prisão, eles não recuaram e continuaram pregando com ousadia a Palavra de Deus.

Por último, falaremos da fidelidade na pregação. O apóstolo Paulo, garantiu aos Tessalonicenses que a sua pregação, não era feita com engano, imundície ou fraudes. Ao contrário, ele havia sido comissionado por Deus para pregar o Evangelho, não para agradar aos homens e sim, a Deus. 


No segundo tópico, falaremos da convicção moral. Veremos que o cristão deve ter absoluta retidão em suas ações. Após a nossa conversão a Cristo, o Espírito Santo opera em nosso interior o milagre do novo nascimento. A partir daí, obrigatoriamente temos que deixar a mentira e adotar a verdade como regra de vida. 

Depois falaremos da reputação ilibada que o cristão deve ter, a fim de não escandalizar o Evangelho. Paulo não buscava elogio, vantagem e prestigio humanos, mas buscava glorificar a Deus. 

Por último, falaremos da vida irrepreensível, que é uma referência ao padrão de vida exemplar para com Deus, para com a sociedade e para consigo mesmo. O cristão deve ser um bom exemplo em tudo. 


No terceiro tópico, falaremos da convicção social do cristão. Falaremos do compromisso do cristão com o bem-estar comum da sociedade em que ele está inserido. O papel principal da Igreja, evidentemente, é pregar o Evangelho. Mas não podemos fechar os olhos para as necessidades das pessoas carentes. 

Falaremos também neste tópico sobre  dedicação altruísta do apóstolo Paulo. Mesmo tendo direito de ser sustentado pela Igreja, pois, "digno é o obreiro do seu salário", ele abriu mão desse direito, porque sabia que a Igreja era pobre. Paulo trabalhava construindo tendas para ter o seu próprio sustento e não sobrecarregar a Igreja. 


REFERÊNCIAS: 


BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD. págs. 133-144.

Revista Ensinador Cristão, Ed. 94. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, pág. 41.

Comentário Bíblico Pente costal: Novo Testamento. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.940-4.

Bíblia de Estudo Cronológico Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 20 15, p.1649).

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