(Comentário do 3º tópico da Lição 13: O mundo de Deus no mundo dos homens).
Ev. WELIANO PIRES
No terceiro tópico, falaremos sobre os males de uma vida no mundo. Se há muitas bênçãos inefáveis para aqueles que fazem parte do Reino de Deus, por outro lado, há males terríveis e eternos para aqueles que ficarem fora do Reino de Deus e aderirem ao reino deste mundo, que jaz no maligno (1 Jo 5.19).
O primeiro dos males de uma vida segundo o curso deste mundo é a escravidão do pecado. O pecado domina o ser humano (Jo 8.34) e o torna morto espiritualmente e incapaz de compreender o Evangelho por si mesmo.
O segundo mal é que as pessoas que vivem segundo o curso deste mundo tornam-se filhos da ira. Aqueles que vivem na escravidão do pecado e rejeitam voluntariamente a mensagem do Evangelho são “por natureza filhos da ira” (Ef 2.3).
O terceiro e pior dos males é a condenação eterna. A Bíblia é muito clara quanto ao castigo eterno dos ímpios. Infelizmente, muitos se deixam enganar por estratégias diabólicas e acreditam que não irão para o inferno, caso rejeitem a Cristo, e até negam a sua existência.
1. A escravidão do pecado. Jesus discursava certa vez sobre a sua missão e disse a alguns judeus que creram nEle: “Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8.31,32). Diante disso, eles o contestaram dizendo que nunca haviam sido escravos de ninguém e, como poderiam ser livres? Jesus afirmou que todos os que cometem pecado são servos do pecado (Jo 8.34).
De fato, o pecado domina o ser humano e o torna um morto espiritual, incapaz de compreender o Evangelho. Em sua soberba, não reconhece a própria condição de miserável pecador. Somente o Espírito Santo pode abrir os olhos da pessoa nestas condições, para que se reconheça como pecador. Entretanto, Deus concedeu o livre-arbítrio, para que a pessoa receba ou rejeite a Cristo, após ouvir a voz do Espírito Santo.
2. Filhos da ira. Aqueles que vivem na escravidão do pecado e rejeitam voluntariamente a mensagem do Evangelho, continuam escravizados pelos desejos e pensamentos da sua natureza carnal e são “por natureza filhos da ira” (Ef 2.3). O fato de não acreditar em Deus, ou viver como se Ele não existisse, não livrará as pessoas da ira de Deus.
A Bíblia diz que “Do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça.” (Rm 1.18). Diz também que “ao nome de Jesus se dobrará todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra…” (Fp 2.10).
A ira de Deus já está acontecendo no presente e se manifestará plenamente no Juízo final, como veremos abaixo. As pessoas podem tentar evitá-la e fugir dela, mas a punição certamente alcançará aqueles que pecaram e não receberam a Cristo como Senhor e Salvador.
3. Condenação eterna. Jesus sempre deixou claro que aqueles que nele cressem, seriam salvos, mas, os que não cressem, seriam condenados (Mc 16.16; Jo 3.18). Infelizmente, muitas pessoas se deixam enganar por uma heresia chamada "Universalismo", que ensina que no final, Deus irá salvar a todos e ninguém será condenado.
Esta é uma estratégia diabólica para manter as pessoas no pecado, acreditando que não irão para o inferno e até mesmo negando a sua existência, como fazem os Adventistas e as Testemunhas de Jeová. Outros acreditam que poderão ter um sofrimento provisório no "purgatório" e poderão resolver a situação com missas e intercessões dos santos, como ensinam os católicos. Mas, o inferno é real e é lugar de tormento eterno, como a Bíblia nos mostra.
REFERÊNCIAS:
BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD. págs. 145-156.
REVISTA ENSINADOR CRISTÃO. Ed. 94. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, pág. 42.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.1806,1807.
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