Por Weliano Pires
Incêndios gigantes e fora de controle têm devastado boa parte da floresta e matado várias espécies de animais selvagens no Pantanal. Estima-se que cerca de 20 mil hectares já foram queimados. Muitos animais morreram queimados na floresta em chamas. Evidentemente, isso é uma tragédia para o nosso ecossistema, de consequências inimagináveis.
Muitos ambientalistas, jornalistas, educadores e políticos, inconformados com a derrota das suas quadrilhas de estimação em 2018, buscam tirar proveito dessa situação dramática e jogar a culpa dessa tragédia no governo Bolsonaro e no agronegócio, de quem são desafetos. Como aliados, eles têm os chamados “idiotas úteis”, que são as massas de manobra que não pensam e espalham qualquer notícia fantasiosa, contra o governo Bolsonaro, sem averiguar a veracidade dos fatos.
No período entre julho e setembro, os incêndios são comuns na região do Pantanal. Este ano, no entanto, devido ao clima extremamente seco, algumas áreas não permaneceram inundadas, gerando baixa umidade do ar. Este fenômeno favoreceu tanto à possibilidade de incêndios, quanto à propagação em maior velocidade e dificuldade de combate ao fogo.
Além das causas naturais, há fatores que contribuem para o aumento das queimadas e dificultam tanto a prevenção quanto o combate aos incêndios. Entre estes fatores, temos a questão climática. Em 2020, choveu bem menos do que na média dos últimos 30 anos. A falta de chuvas, o calor excessivo e a baixa umidade do ar são fortes geradores e propagadores de incêndios.
Temos também, a ausência do uso do fogo preventivo, por questões ideológicas. No fogo preventivo, queima-se a matéria orgânica em baixa intensidade, para evitar que o fogo se propague e fique descontrolado. Mas, muitas pessoas lutam contra este método, alegando que ele agride o meio ambiente.
Por fim, há a ausência do chamado “retardante de fogo”, que consiste em uma mistura de elementos químicos na água das aeronaves, que é 5 vezes mais eficiente no combate ao incêndio. Muitas pessoas, também por questões ideológicas, resistem a esta prática.
Como aconteceu na Amazônia recentemente, no Pantanal também há fortes indícios de que os incêndios são criminosos. Há pessoas que são capazes das maiores atrocidades, quando os seus interesses são contrariados. São capazes até de colocar fogo em florestas, para acusarem o agronegócio e o governo Bolsonaro. Na Amazônia, pessoas foram presas, acusadas de incendiar florestas. Agora também há indícios e suspeitas de que pessoas atearam fogo no Pantanal, de forma criminosa.
Vejam as reportagens nos links abaixo:
Polícia do Pará prende funcionários de ONG acusados de incendiar a Amazônia
PF deflagra Operação Matáá contra crimes ambientais decorrentes das queimadas no Pantanal de Mato Grosso do Sul
Pantanal: Vídeo de tratorista aumenta suspeita de queimadas criminosas.
A esquerda, os ambientalistas ligados à esquerda, o MST e blogs militantes de esquerda, levianamente acusam o agronegócio pelas queimadas, assim como fazem na questão dos desmatamentos. Mas, uma coisa não tem nada a ver com a outra. O agronegócio é legalizado e muito fiscalizado. Os desmatamentos ilegais e incêndios criminosos não tem nada a ver com o agronegócio, que é obrigado a preservar uma área considerável de suas propriedades e não podem provocar incêndios, senão serão duramente punidos. Além disso, as áreas das queimadas não são áreas produtivas. São áreas de preservação.
Outra acusação leviana é a de que o governo não estaria combatendo os incêndios. Isto não é verdade. Tanto as Forças Armadas como a Polícia Federal, em parceria com o Corpo de Bombeiros estão trabalhando incansavelmente, tanto para combater os incêndios, quanto para identificar possíveis responsáveis por esta tragédia.
Confira nas reportagens abaixo:
Combate a incêndios no Pantanal: Aeronaves da FAB continuam prestando apoio
Bombeiros e Exército monitoram, periciam e coíbem incêndios no Pantanal
Concluindo: Os incêndios, tanto na Amazônia como no Pantanal e em outras partes do mundo, devem ser combatidos com rigor. Criminosos, que porventura estejam provocando este tipo de agressão ao meio ambiente, devem ser identificados e punidos. Mas, não devemos nos comportar como massa de manobra, usando politicamente uma tragédia como esta, para atingir adversários políticos. Muitos dos que hoje posam de defensores do meio ambiente, nunca estiveram de fato, preocupados com ele. Querem apenas atingir o governo Bolsonaro e voltar ao poder para ter acesso aos cofres públicos.
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