13 setembro 2023

CRISTO E O RELACIONAMENTO COM A IGREJA

(Comentário do 2º tópico da Lição 12:  Sendo a Igreja do Deus Vivo).


Ev. WELIANO PIRES



No segundo tópico, abordaremos o relacionamento de Cristo com a Sua Igreja. Este relacionamento é pautado pela santidade, pureza e caráter irrepreensível. A Igreja sem Cristo estará morta, pois sem Ele nada podemos fazer. 

Falaremos da santidade e pureza da Igreja. Santidade e pureza se referem à separação do pecado e aproximação do Senhor. É um processo contínuo realizado pelo Espírito Santo na Igreja até a glorificação do nosso corpo. 

Depois falaremos da qualificação da Igreja de Cristo: gloriosa e irrepreensível. Paulo compara a Igreja de Cristo a uma noiva pura que aguarda o seu noivo para a festa nupcial, com as suas vestes brancas e limpas. Da mesma forma, a Igreja do Senhor o espera em santidade, com as suas vestes brancas, sem nenhuma mancha de ordem moral ou espiritual. 

1. Santificação e pureza. A Bíblia assegura que sem a santificação, ninguém verá o Senhor (Hb 12.14). O Senhor Jesus é absolutamente santo e puro. Portanto, a sua Igreja também precisa ser santa e pura. Entretanto, nenhum de nós consegue por si mesmo se santificar e se purificar. Somente o Senhor Jesus, através do seu sacrifício expiatório, pode nos santificar e nos purificar de todo pecado. 

Temos aqui dois aspectos da Salvação: a regeneração e a santificação. O primeiro refere-se ao novo nascimento que o Espírito Santo opera em nós, gerando-nos de novo pela Palavra. O segundo refere-se ao afastamento de tudo o que é mau e a consagração a Deus. Tanto a regeneração quanto a santificação são obras do Espírito Santo. Sem Ele, ninguém consegue nascer de novo e ser santo. 

É importante lembrar também que a santificação não significa que a pessoa se torna divina ou sem pecado. A santificação é posicional, progressiva e futura. Quando nos entregamos a Cristo alcançamos a posição de santos. Depois somos santificados diariamente em nossa caminhada com Cristo. Por último, seremos santificados plenamente, na glorificação do nosso corpo, quando estaremos livres da presença do pecado. 

2. Gloriosa e irrepreensível. A Igreja de Cristo está intimamente ligada a Ele. Para exemplificar esta união, o Senhor Jesus comparou-se a uma videira e os seus discípulos aos ramos. A Bíblia também compara o relacionamento de Cristo e a sua Igreja com a relação que existe entre marido e esposa (2 Co 11.2). Assim, a Igreja é a noiva de Cristo, que se prepara para a festa nupcial (Ap 21.2,9). 

Durante essa espera, por meio do Espírito Santo, Cristo santifica-a para apresentá-la a si mesmo totalmente pura (2 Ts 2.13). No contexto em que Paulo escreveu, a marcha nupcial era diferente da nossa. Aqui é o esposo que espera a noiva se preparar para encontrá-lo e ele espera ansioso a chegada da sua noiva, linda e exuberante. No oriente antigo, era a noiva que esperava a chegada do noivo e se preparava para recebê-lo. 

A Igreja, como a noiva de Cristo, está sendo preparada pelo Espírito Santo para receber o seu noivo amado, que espera encontrá-la gloriosa e irrepreensível. A palavra "gloriosa" no grego é "endoxon", derivada de "doxa" (glória) que é o irradiar de Deus, o brilho e a manifestação do seu ser. Irrepreensível, por sua vez, significa que a Igreja não pode ter nada de que possa ser acusada, segundo os padrões de Deus. 


REFERÊNCIAS: 

BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD. págs. 145-156.

REVISTA ENSINADOR CRISTÃO. Ed. 94. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, pág. 42.

Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.537,538, 544-546.

12 setembro 2023

A NATUREZA DA IGREJA DO DEUS VIVO

(Comentário do 1º tópico da Lição 12:  Sendo a Igreja do Deus Vivo)

Ev. WELIANO PIRES

No primeiro tópico, falaremos sobre a natureza da Igreja do Deus Vivo. A palavra Igreja no grego é Ekklesia  e significa "um grupo de pessoas chamadas para fora". A Igreja é uma instituição divina, pois foi estabelecida pelo próprio Jesus. O Senhor Jesus disse a Pedro: "Sobre esta pedra (a confissão de Pedro) edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela". (Mt 16.18). 

Falaremos neste tópico sobre três expressões usadas pelo apóstolo Paulo para se referir à Igreja de Cristo. Primeiro, falaremos sobre a expressão “a Casa do Deus Vivo”. Esta expressão no Antigo Testamento se referia ao Templo e Paulo a usa em sentido figurado para se referir à Igreja. 

Segundo, falaremos sobre a expressãoColuna e firmeza da Verdade”, usada por Paulo para se referir à Igreja como a guardiã da Verdade revelada por Deus nas Escrituras. A Igreja de Deus é o baluarte do Evangelho neste mundo e, como tal, tem a obrigação de conhecê-lo e proclamá-lo a toda criatura.

Por último, falaremos da expressão “o mistério da piedade”, que é uma referência a todo o processo de encarnação do Verbo, crucificação, ressurreição e ascensão de Cristo.  A Igreja é a portadora desta Verdade. 

1. A casa do Deus vivo. A expressão "Casa de Deus" no Antigo Testamento se referia ao Templo, que apontava para a Igreja. Quando Davi desejou construir o templo em Jerusalém, ele falou que edificaria uma casa para a Arca do Senhor (2 Sm 7.1). O Senhor, porém, mandou o profeta Natã lhe dizer: Edificar-me-ás tu uma casa para minha habitação? (2 Sm 7.5). Em seguida, o Senhor mandou dizer a Davi, que ele não edificaria esta casa, mas o seu filho Salomão o faria. (2 Sm 7.13-15). 

Quando Salomão assumiu o trono, Davi já havia comprado o terreno e doado muito material para a construção desta casa para o Senhor. Salomão não poupou esforços e não economizou recursos na construção. Fez com materiais de altíssima qualidade, pois, era para Deus e ele entendia que para Deus, devemos fazer o melhor que podemos. O templo de Salomão foi o mais esplêndido de todas as edificações da sua época. As madeiras usadas no templo eram de cedro do Líbano, de altíssima qualidade. Toda a parte interna do templo era toda revestida de ouro (1 Rs 6.22).

Depois de pronta, a Glória do Senhor encheu a casa, de maneira que os sacerdotes e levitas não puderam ficar lá dentro (2 Cr 5.14). Houve, na verdade, duas manifestações da Glória do Senhor no templo: a primeira foi quando os sacerdotes introduziram a arca e a segunda, quando Salomão inaugurou o templo. Quando a glória de Deus se manifestava era sinal de que Ele estava aprovando o que foi feito. Quando o tabernáculo foi concluído também a glória de Deus se manifestou (Ex 40.34,35).

Infelizmente, por causa de reis ímpios, esta casa foi profanada muitas vezes, até ser finalmente queimada pelo exército da Babilônia, na ocasião do cativeiro de Judá. Setenta anos depois, o Senhor trouxe os judeus de volta do cativeiro e levantou Zorobabel para reconstruir este templo, porém era muito inferior ao templo de Salomão. 

Tudo aquilo era simbólico e apontava para a Nova Aliança. Hoje, na dispensação da Graça, a Igreja é a Casa do Deus Vivo. O diácono Estevão, em sua pregação disse que "...o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens". (At 7.48). Paulo também falou que nós somos o templo do Espírito Santo (1 Co 3.16; 6.19). É claro que Deus, sendo onipresente, Ele está presente em todos os lugares. Mas Ele habita no meio da Sua Igreja, no coração dos crentes fiéis. 

A expressão “Deus Vivo", usada por Paulo aqui, é um contraste aos ídolos mortos que os ímpios servem: “Têm boca, mas não falam; olhos têm, mas não vêem;Têm ouvidos, mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram; Têm mãos, mas não apalpam; têm  pés, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta.” (Sl 115.5-7). O nosso Deus não é assim. Ele é o Deus Vivo, que criou todas as coisas, sustenta e tem o controle de tudo. 

Deus habita no meio do meio da sua Igreja. Quando João teve as visões do Apocalipse, ele viu sete castiçais de ouro e um Ser semelhante ao Filho do homem que andava no meio dos castiçais. O Senhor Jesus lhe explicou que os castiçais eram as sete Igrejas da Ásia. Depois, na carta à Igreja de Éfeso, Ele se identificou dizendo: "Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro". (Ap 2.1). A Igreja de Cristo é poderosa e invencível, porque Deus habita nela. 

2. A coluna e firmeza da verdade. Escrevendo a Timóteo o apóstolo Paulo falou que a Igreja é a coluna e firmeza da verdade (1Tm 3.15b). Esta figura de linguagem indica que a Igreja de Cristo é o fundamento ou o sustentáculo da verdade. Isso significa que a Igreja de Cristo tem a missão de defender a Verdade de Deus (apologética) e proclamá-la ao mundo  (evangelização). 

A Verdade nas Epístolas Paulinas refere-se às boas novas de salvação e às doutrinas imutáveis da Palavra de Deus. Cabe à Igreja proclamar o Evangelho a toda criatura, ensinar as doutrinas bíblicas e defender a verdade contra os falsos ensinos. O apóstolo Pedro escreveu que nós devemos “estar sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que nos pedir a razão da esperança que há em nós” (1 Pe 3.15).

Não é fácil ser coluna e firmeza da Verdade, nos tempos trabalhosos em que vivemos. Isto porque, as pessoas atualmente estão com comichão nos ouvidos, como disse o apóstolo Paulo, e não suportam mais ouvir a Verdade. Buscam mestres segundo as suas próprias concupiscências e dão ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios (1 Tm 4.1-3; 2 Tm 4.1-4). 

Quando expomos fielmente a verdade bíblica, somos tachados de intolerantes, fundamentalistas, xiitas e radicais. Até em muitas Igrejas, quando alguém prega contra algumas práticas pecaminosas, dizem que "não podemos julgar" e devemos "ter mais amor", como se falar a verdade fosse falta de amor. Nos congressos, são convidados somente aqueles que entregam mensagens de autoajuda, triunfalismo e prosperidade. Falar contra o pecado e alertar sobre o inferno, machuca aqueles que querem continuar no pecado e não dá audiência. Entretanto, a Igreja de Cristo não pode abrir mão da verdade para agradar ninguém, ou para não ser perseguida. 

3. O mistério da piedade. A expressão "mistério da piedade" é uma referência ao conjunto das doutrinas fundamentais do cristianismo, principalmente, a encarnação do Verbo; a morte, ressurreição e ascensão de Cristo; a proclamação do Evangelho; e a vitória final de Cristo sobre os poderes do mal. (1Tm 3.16). Esta verdade esteve oculta por muitos séculos antes de Cristo. 

Muitos tipos e figuras do Antigo Testamento apontavam para isso, mas as pessoas não compreendiam. Os judeus conheciam as profecias referentes à vinda do Messias (O Ungido) prometido a Israel. Mas, eles imaginavam que o Messias seria um rei guerreiro como Davi, que libertaria Israel do jugo das nações e devolveria a independência do país. Outros imaginavam que fosse mais um profeta ou líder espiritual, como Moisés, que levaria Israel de volta a Deus. 

Cristo veio revelar este mistério. João diz que Ele veio para o que era seu (os judeus), mas eles não O receberam. Mas a todos os que O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, àqueles que crerem no Seu Nome (Jo 1.11,12). Este mistério esteve oculto nos séculos anteriores, mas Cristo veio revelá-lo aos que nele cressem: "O mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos". (Cl 1.26). 

Este mistério só pode ser compreendido e crido, mediante a ação do Espírito Santo. O ser humano natural, morto em seus delitos pecados, não o compreende, pois lhe parece loucura (1 Co 1.18; 2.14). A Igreja de Cristo é a portadora deste mistério da piedade e tem a obrigação de proclamá-lo ao mundo. A palavra piedade aqui, não tem o sentido de compaixão, como é usada atualmente. É uma referência aos fundamentos do Cristianismo, como explicou o comentarista.

 

REFERÊNCIAS: 

 

BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD. págs. 145-156.

REVISTA ENSINADOR CRISTÃO. Ed. 94. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, pág. 42.

Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.537,538, 544-546.

 

 

11 setembro 2023

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 12: SENDO A IGREJA DO DEUS VIVO

Ev. WELIANO PIRES


Nesta lição estudaremos o tema: Sendo a Igreja do Deus Vivo. Abordaremos a natureza da Igreja de Cristo, o seu relacionamento com Cristo e as armas que impedem a secularização da igreja. O objetivo é chamar a atenção para o papel da Igreja do Deus vivo como coluna e firmeza da verdade (1 Tm 3.15).

Há muita confusão, em relação à natureza e ao papel da Igreja de Cristo neste mundo. Muitas pessoas confundem Igreja com denominação. Os que fazem esta confusão ficam discutindo qual seria a Igreja correta, pois a Bíblia fala apenas de uma Igreja de Cristo. Outros dizem que todas as Igrejas se desviaram e a organização deles é a única remanescente que permaneceu fiel. Portanto, quem está fora dela, não será salvo. Neste grupo estão as Testemunhas de Jeová, os Adventistas e outros.

Os católicos, por exemplo, dizem que eles são a única Igreja fundada por Jesus, através do apóstolo Pedro, que teria sido bispo em Roma por 25 anos e o primeiro Papa. Acontece que Pedro nunca foi bispo de Roma e só foi a Roma na ocasião da sua morte. Além disso, Pedro era casado e nunca foi líder mundial da Igreja. Paulo escreveu uma Epístola à Igreja de Roma e, no final, enviou saudações para vários irmãos, mas sequer mencionou o nome de Pedro.

Quando falamos de Igreja, precisamos ter em mente que ela tem duas dimensões: A Igreja invisível ou universal, que é formada por todos os que foram salvos por Jesus; e a Igreja local, que é uma denominação que se reúne em um determinado lugar. A Igreja, portanto, é organismo e organização. Como organismo, ela é o corpo de Cristo e todos os salvos são membros dela. Como organização, ela é visível, humana, local e imperfeita, pois é dirigida por seres humanos. 

No primeiro tópico, falaremos sobre a natureza da Igreja do Deus Vivo. Falaremos neste tópico sobre três expressões usadas pelo apóstolo Paulo para se referir à Igreja de Cristo. Primeiro, falaremos sobre a expressão “a Casa do Deus Vivo”. Esta expressão no Antigo Testamento se referia ao Templo e Paulo a usa em sentido figurado para se referir à Igreja. Segundo, falaremos sobre a expressão “Coluna e firmeza da Verdade”, usada por Paulo para se referir à Igreja como a guardiã da Verdade revelada por Deus nas Escrituras. Por último, falaremos da expressão “o mistério da piedade”, que é uma referência a todo o processo de encarnação do Verbo, crucificação, ressurreição e ascensão de Cristo.  A Igreja é a portadora desta Verdade. 

No segundo tópico, abordaremos o relacionamento de Cristo com a Sua Igreja. A Igreja de Cristo está intimamente ligada a Ele. A Igreja sem Cristo estará morta, pois sem Ele nada podemos fazer. Este relacionamento entre Cristo e a Sua Igreja é pautado pela santidade, pureza e caráter irrepreensível. 

Falaremos da santidade e pureza da Igreja. Santidade e pureza se refere à separação do pecado e aproximação do Senhor. É um processo contínuo realizado pelo Espírito Santo na Igreja até a glorificação do nosso corpo. 

Depois falaremos da qualificação da Igreja de Cristo: gloriosa e irrepreensível. Paulo compara a Igreja de Cristo a uma noiva pura que aguarda o seu noivo para a festa nupcial, com as suas vestes brancas e limpas. Da mesma forma, a Igreja do Senhor o espera em santidade, com as suas vestes brancas, sem nenhuma mancha de ordem moral ou espiritual. A Bíblia assegura que sem a santificação, ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).

No terceiro tópico, falaremos das armas da Igreja de Deus. O comentarista nos apresenta duas armas importantes para evitar a secularização da Igreja que são: O zelo pela verdade e o ensino da verdade. Sendo a Coluna e firmeza da Verdade, a Igreja de Cristo tem o dever de zelar, viver e propagar a verdade das Escrituras, com fidelidade, sem omitir, sem acrescentar e sem modificar nada. 

O Senhor Jesus ordenou aos seus discípulos que ensinassem todas as nações a guardar tudo o que Ele mandou. Portanto, é papel da Igreja, não apenas zelar pela Verdade, mas ensiná-la. Uma Igreja que negligencia o ensino da Palavra de Deus, torna-se presa fácil dos falsos mestres e corre sérios riscos de se tornar uma seita. 


REFERÊNCIAS: 


BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD. págs. 145-156.

REVISTA ENSINADOR CRISTÃO. Ed. 94. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, pág. 42.

Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.537,538, 544-546.


08 setembro 2023

CONVICÇÃO SOCIAL

(Comentário do 3⁰ tópico da lição 10: Cultivando a convicção cristã)

Ev. WELIANO PIRES


No terceiro tópico, falaremos da convicção social do cristão. O Evangelho não pode ser reduzido a questões sociais, como pregam as teologias do pecado social, da libertação e da missão integral, que dão muita ênfase ao assistencialismo e abandonam as questões espirituais e morais. Mas, não podemos deixar de lado a contribuição para o bem-estar comum e a dedicação para ajudar aos necessitados, principalmente os domésticos da fé. 


Falaremos neste tópico sobre o compromisso do cristão com o bem-estar comum da sociedade onde ele está inserido. O papel principal da Igreja, evidentemente, é pregar o Evangelho. Mas não podemos fechar os olhos para as necessidades das pessoas carentes. 


Falaremos também sobre a dedicação altruísta do apóstolo Paulo. Mesmo tendo direito de ser sustentado pela Igreja, pois, "digno é o obreiro do seu salário", ele abriu mão desse direito, porque sabia que a Igreja era pobre e ele não queria sobrecarregá-la. 


1- Bem-estar comum. O bem-estar comum constitui-se ao mesmo tempo, um direito e um dever do cidadão. A consciência de ser responsável pelo bem comum na sociedade pertence à tradição cristã. Ao longo da história, a Igreja criou orfanatos, escolas, hospitais e ajudou pessoas carentes. 


Embora este não seja o papel principal da Igreja, ela pode e deve somar esforços no combate à fome, ao desemprego, à violência, à injustiça, à discriminação, dentre outros. Isso não se faz apenas com assistencialismo, como muitos imaginam. 


Se um empresário oferecer cursos profissionalizantes gratuitos em uma comunidade carente, ou abrir uma empresa em uma pequena cidade e gerar empregos ali, estará contribuindo significativamente para o bem comum. Ronald Reagan, ex-presidente dos Estados Unidos, disse certa vez, que “o melhor programa social é o emprego”. De fato, uma pessoa empregada não precisa de assistencialismo, pois consegue se sustentar sozinha. 


2- Dedicação altruísta. A Igreja cristã em seus primórdios, além de pregar o Evangelho, dedicava-se também a ajudar os necessitados. O Espírito Santo tocou no coração dos crentes para que aqueles que tivessem duas propriedades, vendessem uma e levasse o dinheiro aos apóstolos para socorrer aos necessitados. 


Um deles, chamado José, que era conhecido como “Barnabé”, que significa “filho da consolação”, deu início a esta prática (At 4.32,33). Era algo voluntário e não partiu da liderança da Igreja. Depois, escolheram sete diáconos para organizar a assistência às viúvas. Tabita, que em grego é Dorcas, se dedicava a praticar boas obras e dar esmolas em Jope (At 9.36) e, por isso, era muito amada. 


O apóstolo Paulo também fazia coletas nas Igrejas para socorrer os necessitados de Jerusalém (2 Co 9). O apóstolo João fez a seguinte pergunta: “Se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em necessidade, não se compadecer dele, como pode permanecer nele o amor de Deus?” (1 Jo 3.17).


É importante destacar que, a ajuda em grupo tem um efeito muito maior do que uma ajuda individual a uma pessoa carente. Por isso, é mais interessante contribuir com um projeto social que oferece ajuda a longo prazo, para as pessoas saírem definitivamente da condição de miseráveis, do que oferecer esmolas que muitas vezes contribuem para a pessoa se eternizar na miséria, no alcoolismo ou nas drogas. 


O altruísmo é a ausência de egoísmo. É uma virtude nobre de abnegação das próprias necessidades e dedicação ao próximo, sem interesses e sem esperar nada em troca. O comentarista citou o caso do apóstolo Paulo que, mesmo tendo direito de receber salário da Igreja para fazer a obra missionária, abriu mão desse benefício e trabalhava fazendo tendas para o seu sustento, para não sobrecarregar a Igreja que tinha poucos recursos. 


Infelizmente, em nossos dias, ocorre o oposto. Muitos obreiros, pregadores e cantores evangélicos não estão nem um pouco preocupados com a situação financeira da Igreja e querem enriquecer às custas dos fiéis, com salários e “cachês” exorbitantes, além de hospedagens em hotéis cinco estrelas. Claro que nesse caso, a culpa não é só de quem cobra, mas também de quem paga. 


REFERÊNCIAS: 


BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD. págs. 133-144.

Revista Ensinador Cristão, Ed. 94. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, pág. 41.

Comentário Bíblico Pente costal: Novo Testamento. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.940-4.

Bíblia de Estudo Cronológico Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 20 15, p.1649).



06 setembro 2023

CONVICÇÃO MORAL

(Comentário do 2⁰ tópico da lição 10: Cultivando a convicção cristã)

Ev. WELIANO PIRES


No segundo tópico, falaremos da convicção moral. A convicção cristã não se restringe ao aspecto espiritual como muitos imaginam. Há pessoas que na pregação, na oração, nos cultos e no lado espiritual em geral são uma bênção. Entretanto, fora do ambiente religioso, quando ninguém está vendo, não se parecem com crentes.


Os fariseus agiam dessa forma, pois tinham duas vidas: uma no ambiente religioso e outra completamente oposta no coração. Tão importante quanto a doutrina correta (ortodoxia) é a conduta correta (ortopraxia) e os sentimentos corretos (ortopatia).


Veremos neste tópico que o cristão deve ter absoluta retidão em suas ações. Após a nossa conversão a Cristo, o Espírito Santo opera em nosso interior o milagre do novo nascimento. A partir daí, obrigatoriamente, temos que deixar a mentira e adotar a verdade como regra de vida. 


Falaremos também da reputação ilibada que o cristão deve ter, a fim de não escandalizar o Evangelho. A reputação é aquilo que as pessoas pensam a nosso respeito. O apóstolo Paulo não buscava elogio, vantagem e prestígio humanos, mas buscava glorificar a Deus. 


Por último, falaremos da vida irrepreensível, que é uma referência ao padrão de vida exemplar para com Deus, para com a sociedade e para consigo mesmo. O cristão deve ser um bom exemplo em todos os aspectos da sua vida.


1- Retidão nas ações. Quem realmente creu em Jesus e tem uma convicção cristã, vive como cristão, pois nasceu de novo. Ou seja, foi regenerado pelo Espírito Santo. Sendo assim, o velho homem e as velhas práticas foram abandonadas. Segundo o Dicionário Bíblico Vine, “retidão é uma referência a tudo o que é certo ou justo em si mesmo e está em conformidade com a vontade revelada de Deus”. 


Muitas pessoas seguem o próprio coração e quando tem as suas ações questionadas à luz da Bíblia dizem que “estão em paz com a sua consciência” ou “não se sentem mal ao praticar aquilo”. Mas não é assim que o crente verdadeiro deve agir. Não é pelo nosso coração ou pela nossa consciência que devemos pautar as nossas ações e sim, pela Palavra de Deus. O coração humano é enganoso e a nossa consciência também foi afetada pelo pecado. 


Há ainda aqueles que pautam as suas ações por aquilo que “a Igreja libera” ou por aquilo “que a Igreja proíbe”. Sendo assim, se a denominação que fazem parte liberar algo que a Bíblia condena, eles praticam. Se condenar algo, mesmo que a Bíblia não o condene, então, não praticam. Mas, nenhuma Igreja tem autoridade acima da Bíblia. Aquilo que a Bíblia condena, nenhuma Igreja, pastor, concílio eclesisiástico ou convenção, tem autoridade para liberar. 


O crente que tem convicção cristã pauta as suas ações de acordo com padrão moral das Escrituras e não de acordo com o contexto social em que ele vive. “O mundo passa e as suas concupiscências, mas aquele que faz a vontade do Senhor permanece para sempre.” (1 Jo 2.17). As nossas ações devem ser corretas, segundo o padrão bíblico. A Bíblia é o parâmetro para avaliar as nossas ações, pois ela é o nosso único manual de fé e prática.


2- Reputação ilibada. Reputação é o conceito que a opinião pública tem a respeito de alguém. Ter reputação ilibada, portanto, é a pessoa ter a sua idoneidade moral reconhecida no meio em que vive. Há pessoas que dizem que não estão nem aí para o que os outros pensam sobre elas, pois o importante é o que Deus pensa. Mas não deve ser assim, pois o crente precisa ter um bom testemunho, inclusive das pessoas de fora da Igreja: “Convém, também, que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta e no laço do diabo.” (1 Tm  3.7).


Há diferença entre caráter e reputação, mas ambos são importantes na vida do crente. O caráter é aquilo que Deus sabe que eu sou.  A reputação, por sua vez, é o que as pessoas pensam a meu respeito. Aquilo que eu sou, Deus sabe, independente do que pensam a meu respeito. Caráter é aquilo que sou e pratico, quando ninguém está vendo. A reputação é aquilo que eu sou diante das pessoas, ou o que elas pensam que eu sou. 


Pompéia Sula, esposa do imperador romano Júlio César, promoveu uma festa só para mulheres e homens foram proibidos de entrar. Porém, Publius Clodius, um jovem rico, que era apaixonado por ela, disfarçou-se de mulher e entrou na festa, a fim de se aproximar dela. Foi descoberto e, por causa disso, Júlio César se divorciou da esposa, com a seguinte declaração: “A mulher de César deve estar acima de qualquer suspeita. À mulher de César, não basta ser honesta, deve parecer honesta”. 


A nossa reputação pode ser destruída por outras pessoas, o nosso caráter, não. É muito importante cuidar da nossa reputação, pois ela pode interferir na fé de outras pessoas. Se eu não tiver uma boa reputação, isso pode evitar que as pessoas venham à Igreja onde congrego. Paulo disse a Timóteo que ele deveria ser "exemplo para os fiéis".


3- Vida irrepreensível. Em vários textos do Novo Testamento é exigido do crente uma vida irrepreensível. Ser irrepreensível é ter uma conduta que não pode ser censurada: “Ao final, ele pode estabelecer os vossos corações, para que sejais irrepreensíveis em santidade diante de Deus, nosso Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, com todos os seus santos." (1 Ts 3.13). 


É seguir um padrão de comportamento para com Deus, para com os homens e para consigo mesmo (1 Co 9.27), que não pode sofrer acusação (verdadeira). Se a acusação for falsa, não tem problema, pois muitos homens de Deus são acusados falsamente de coisas que não fizeram, como o próprio Jesus, Estêvão, Paulo e muitos outros. 


Escrevendo aos Tessalonicenses, Paulo disse: “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” (1 Ts 5.23). Este versículo desmonta completamente as teses infundadas de que “Deus só olha para o coração”, “o importante é apenas o amor ao próximo”, ou o dualismo dos gnósticos que dizia que o corpo é inerentemente mau e o espírito é bom. Com este pressuposto, eles ensinavam que não havia problema nenhum praticarem qualquer coisa com o corpo, pois isso não contaminava o espírito.  Deus requer santidade da nossa tricotomia: espírito, alma e corpo. 


REFERÊNCIAS: 


BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD. págs. 133-144.

Revista Ensinador Cristão, Ed. 94. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, pág. 41.

Comentário Bíblico Pente costal: Novo Testamento. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.940-4.

Bíblia de Estudo Cronológico Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 20 15, p.1649).



05 setembro 2023

CONVICÇÃO ESPIRITUAL

(Comentário do 1⁰ tópico da lição 10: Cultivando a convicção cristã)

Ev. WELIANO PIRES


Neste primeiro tópico, falaremos sobre a convicção espiritual. Segundo o dicionário, Houaiss da língua portuguesa, “convicção é a ação de convencer, isto é, ter uma ideia ou opinião sobre algo de modo obstinado, crendo absolutamente naquilo que acredita e transmitindo isso para as outras pessoas.” Em resumo, convicção pode ser descrita como a certeza profunda e inabalável que se tem sobre algo. 


A palavra convicção possui uma abrangência muito ampla e pode ter significados diferentes, dependendo do contexto em que será aplicada. No caso da convicção espiritual, temos três aspectos: o poder do Espírito, a confiança em Deus e a fidelidade na pregação. 


Inicialmente veremos neste tópico, a importância de se pregar o Evangelho no Poder do Espírito. Sem este poder, a pregação se reduz ao intelectualismo humano e torna-se ineficaz. 


Depois, falaremos da confiança em Deus. Falaremos do exemplo de Paulo e Silas em Filipos, que mesmo tendo sido açoitados com varas publicamente e lançados injustamente na prisão, eles não recuaram e continuaram pregando com ousadia a Palavra de Deus.


Por último, falaremos da fidelidade na pregação. O apóstolo Paulo, garantiu aos Tessalonicenses que a sua pregação, não era feita com engano, imundície ou fraudes. Ao contrário, ele havia sido comissionado por Deus para pregar o Evangelho, não para agradar aos homens e sim, a Deus.  


1- Poder do Espírito. O apóstolo Paulo pregava o Evangelho no Poder do Espírito Santo, com ousadia, sabedoria e milagres. Escrevendo aos Coríntios, ele disse: “A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder”. (1 Co 2.4). 


A pregação do Evangelho sem o Poder do Espírito Santo na vida do pregador e na mente dos ouvintes, torna-se mero intelectualismo humano. Não convence e não transforma ninguém. De filosofias, autoajuda e doutrinas humanas o mundo está cheio. O Evangelho de Cristo é o Poder de Deus para a salvação de todo aquele que crer (Rm 1.16). Quando pregamos o Evangelho no Poder do Espírito, Ele confirma a Palavra com os sinais (Mc 16.20).


Quando pregamos a mensagem do Evangelho, precisamos que o Espírito Santo nos encha do Seu poder para falar e também trabalhe no coração dos ouvintes, para entenderem e se renderem a Cristo. Nenhum pregador é capaz de convencer um pecador a abandonar o pecado e vir a Cristo. Somente o Espírito de Deus pode fazer isso. 


A Igreja de Jerusalém era uma Igreja que tinha uma pregação ousada, comunhão entre os irmãos, sinais e maravilhas e em toda alma havia temor (At 2.42, 43). Isso acontecia por causa do Poder do Espírito Santo na Igreja. Da mesma forma, a Igreja de Antioquia, a de Éfeso, a de Tessalônica, de Filipos e outras. A Igreja do século XXI precisa buscar o revestimento de poder para enfrentar o espírito da Babilônia. 


2- Confiança em Deus. Muitas pessoas confundem fé com pensamento positivo e acham que fé é apenas acreditar que algo vai acontecer. Mas a fé bíblica não é isso. A fé é a confiança inabalável em Deus, em qualquer circunstância. Na galeria dos heróis da fé, em Hebreus 11, encontramos os registros de várias pessoas que realizaram atos extraordinários pela fé.


Entretanto, no mesmo capítulo, há também aqueles que pela fé: “...foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição; E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos a fio de espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra. E todos estes, tendo testemunho pela fé, não alcançaram a promessa…” (Hb 11.35-39). 


Portanto, a fé em Deus está relacionada à confiança absoluta e incondicional que temos nele. A fé de Abraão, por exemplo, fez com ele deixasse a sua terra e os seus parentes e seguisse para uma terra que Deus iria lhe mostrar (Hb 11.8-10). A fé de muitos profetas fez com eles vivessem uma vida isolada, cheia de perseguições e humilhações, pela confiança que tinham em Deus. A fé só é autêntica se tiver obras e obediência a Deus. Se não, torna-se mera crença vazia na existência de Deus. Isso, até os demônios têm (Tg 2.18-20).


3- Fidelidade na pregação. A convicção espiritual do crente envolve também a fidelidade na pregação da Palavra de Deus. Nós fomos comissionados pelo Senhor Jesus para pregar a Sua Palavra ao mundo. Não podemos modificar o conteúdo do Evangelho para atrair as pessoas. A fidelidade na pregação consiste em pregar a Palavra de Deus, exatamente como ela é, sem diminuir, acrescentar ou falsificar. 


Jesus não enviou os seus discípulos para pregar filosofia, ideologia política, psicologia, auto ajuda ou oferecer melhoria de vida às pessoas neste mundo. Ele nos mandou pregar “O Evangelho” a toda criatura e ensinar a guardar tudo o que ele mandou (Mc 16.15; Mt 28.19). 


Infelizmente, na atualidade, muitos pregam "outro evangelho" e não o Evangelho de Cristo. Escrevendo aos Gálatas, o apóstolo Paulo disse que ainda que um anjo, ou um dos apóstolos anunciassem "outro evangelho", diferente do que ele havia anunciado, deveria ser considerado anátema ou maldito Gl 1.9). 


Este Evangelho é a boa notícia de Deus para a humanidade perdida: Jesus Cristo veio a este mundo para dar a Sua vida para salvar todo aquele que crer (Lc 19.10; 1Tm 1.15). Aqueles que não crerem, serão condenados (Mc 16.16). A Igreja tem a obrigação de pregar esta mensagem ao mundo, quer aceitem, quer rejeitem. Não é papel da Igreja convencer as pessoas a receberem a Cristo. Este papel é do Espírito Santo. A nossa obrigação é pregar o Evangelho no poder do Espírito, com confiança no Senhor e fidelidade naquilo que pregamos. 


REFERÊNCIAS: 


BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD. págs. 133-144.

Revista Ensinador Cristão, Ed. 94. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, pág. 41.

Comentário Bíblico Pente costal: Novo Testamento. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.940-4.

Bíblia de Estudo Cronológico Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 20 15, p.1649).


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