28 julho 2025

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 5: UMA IGREJA CHEIA DE AMOR

TEXTO ÁUREO:

“E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns.” (At 4.32).


VERDADE PRÁTICA:

O amor é o elo que mantém a unidade da igreja local. Sem o amor, não existe relacionamento cristão saudável.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Atos 4.32-37.


32 — E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns.

33 — E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça.

34 — Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos apóstolos.

35 — E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha.

36 — Então, José, cognominado, pelos apóstolos, Barnabé (que, traduzido, é Filho da Consolação), levita, natural de Chipre,

37 — possuindo uma herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos.


INTRODUÇÃO


Nesta lição falaremos da Igreja de Jerusalém como uma Igreja cheia de amor. Este amor não era um sentimento abstrato, que se expressa em palavras vazias, e sim, uma manifestação da graça de Deus nos corações daqueles cristãos, que os levou a enxergarem as necessidades dos mais carentes e, voluntariamente, se dispuseram a socorrê-los.

Não se trata de um ‘evangelho socialista’, como alguns sugerem, reduzindo o papel da Igreja à correção de desigualdades sociais. Os que eles praticavam era filantropia, de forma voluntária, sem nenhuma imposição e não colocavam esta prática como condição para a salvação. 

Na lição 2, falamos da Igreja de Jerusalém como um modelo a ser seguido e no tópico 3 daquela lição, vimos que era uma Igreja acolhedora, onde “todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum” (At 2.44). Nesta lição nos aprofundaremos neste assunto e veremos as três formas que o amor se manifestou na Igreja de Jerusalém: a comunhão cristã, a graça de Deus e a solidariedade cristã.


Palavra-Chave: AMOR


A palavra amor esvaziou-se do seu significado e se tornou sinônimo de gostar, ter paixão por alguém e até manter relações sexuais. Entretanto, o amor, do ponto de vista bíblico, não tem nada a ver com estas coisas e não se refere a um sentimento abstrato ou a declarações poéticas como no romantismo. O amor bíblico consiste em desejar e trabalhar pelo bem do outro, independente de quem seja. O amor procede de Deus e é a essência do Cristianismo. O apóstolo João assim escreveu: “Amados, amemos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.” (1 Jo 4.7). O apóstolo Paulo, escrevendo aos Romanos, disse: “E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5.5).


TÓPICOS DA LIÇÃO


I. O AMOR MANIFESTADO NA COMUNHÃO CRISTÃ


No primeiro tópico falaremos da manifestação do amor na comunhão cristã. Inicialmente, falaremos do expressivo crescimento da Igreja de Jerusalém, que passou de cento e vinte pessoas para três mil e em seguida para quase cinco mil pessoas. Na sequência, falaremos dos desafios desse crescimento para a Igreja de Jerusalém. Por último, da vida interior da Igreja de Jerusalém, com base na expressão “era um o coração e a alma” (At 4.32), que mostra a unidade desta Igreja. 


II. O AMOR COMO MANIFESTAÇÃO DA GRAÇA


No segundo tópico, falaremos do amor como uma manifestação da Graça de Deus. Inicialmente, falaremos da graça como uma manifestação do Espírito Santo: “Os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus…” (At 4.33a). Muito se fala sobre a manifestação dos dons do Espírito Santo na Igreja, mas eles não podem ser considerados superiores ao amor (1 Co 13). Depois, falaremos da graça, como um favor imerecido de Deus: “...em todos eles havia abundante graça” (At 4.33). O amor dos cristãos de Jerusalém, nada mais era que manifestação da graça de Deus e não fruto dos seus próprios corações. 


III. A MANIFESTAÇÃO DO AMOR NA SOLIDARIEDADE CRISTÃ


No terceiro tópico, falaremos da manifestação do amor através da solidariedade cristã. Inicialmente falaremos da busca pela equidade, que é diferente de igualdade, pois não busca nivelar a todos, mas reconhecer o direito de cada um. Na sequência, falaremos de propriedade e compartilhamento. Diferente da ideologia comunista, a Igreja de Jerusalém não abolia o direito à propriedade, mas compartilhavam parte dos seus bens para socorrer aos necessitados. Por fim, esta atitude dos crentes de Jerusalém foi um exemplo de voluntariedade e ninguém foi constrangido a entregar as suas propriedades.


Ev. WELIANO PIRES

AD-BELÉM / SÃO CARLOS, SP 


REFERÊNCIAS:

GONÇALVES, José. A Igreja em Jerusalém: Doutrina, comunhão e fé: a base para o crescimento da Igreja em meio às perseguições. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2025. 
Ensinador Cristão:  RIO DE JANEIRO: CPAD, 2025, Ed. 102, p. 38.
Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Volume 1. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2024, p.649.
Comentário Bíblico Beacon: João e Atos. Volume 7. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2024, p.236

Nenhum comentário:

Postar um comentário

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 5: UMA IGREJA CHEIA DE AMOR

TEXTO ÁUREO: “E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas to...