Ev. WELIANO PIRES
TEXTO ÁUREO:
“E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus.” (At 4.31).
VERDADE PRÁTICA:
“Uma igreja cheia do Espírito Santo suporta aflições, ora com poder e ousa no testemunho cristão.”
Temos aqui, algumas características de uma Igreja cheio do Espírito Santo: resiliência nas aflições, oração poderosa e ousadia no testemunho (pregação e vida cristã).
Objetivos da Lição:
I) Identificar as características de uma igreja cheia do Espírito Santo, destacando sua perseverança em meio às provações;
II) Analisar a importância da oração com poder na vida da igreja;
III) Demonstrar como a ousadia espiritual fortalece a pregação do Evangelho.
Palavras-Chave: ESPÍRITO SANTO.
O Espírito Santo é uma das três Pessoas da Santíssima Trindade e foi enviado para conduzir a missão da Igreja na terra, após a ascensão de Jesus. Ele nos capacita para pregar a Palavra de Deus com ousadia e realiza sinais extraordinários. Por outro lado, Ele também atua no coração do pecador, para que entenda aquilo que está sendo pregado. O Espírito Santo é o agente da Salvação. Sem Ele, ninguém jamais se converteria. Mesmo que inicialmente, o pecador não tenha consciência disso, é o Espírito Santo que o conduz a Cristo. Portanto, Espírito Santo é indispensável à Igreja.
INTRODUÇÃO
Em continuidade ao estudo sobre a Igreja de Jerusalém, nesta lição veremos que esta Igreja era cheia do Espírito Santo. No anúncio do nascimento de João Batista, o anjo disse a Zacarias que o menino seria “cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe”. (Lc 1.15). Lucas registrou também que Jesus estava cheio do Espírito Santo, no episódio da tentação: “E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto” (Lc 4.1).
Em Atos 2, no relato da descida do Espírito Santo, Lucas descreveu que “todos foram cheios do Espírito Santo e falaram em outras línguas e profetizaram, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem”. (At 2.1-4). Aqui, é uma referência clara ao batismo no Espírito Santo.
Em outros textos, antes de alguns discursos de Pedro, o texto bíblico diz: “... E Pedro cheio do Espírito Santo, disse…” (At 4.8). Da mesma forma aconteceu com Estêvão (At 7.55); Paulo (At 13.9). Nestes casos, é uma referência à ousadia para pregar a Palavra de Deus.
Há outros relatos no Livro de Atos que ser cheio do Espírito Santo é ter coragem para suportar as aflições e enfrentar as perseguições por causa do Evangelho. Na ocasião da Escolha dos diáconos, ser cheio do Espírito Santo significa ter discernimento e sabedoria para cuidar da assistência social.
Nas Epístolas Paulinas, ser cheio do Espírito Santo tem outra ênfase. Escrevendo aos Efésios, Paulo disse “...Enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18-21). Nesse texto, Paulo diz que cheio do Espírito Santo é alguém que não vive em contendas, que louva e é grato ao Senhor, e que sujeita-se aos outros, no temor do Senhor. Na Epístola aos Gálatas, ser cheio do Espírito Santo é uma referência ao Fruto do Espírito Santo, em oposição às obras da carne (Gl 5.16-22).
Nesta lição, tomando como base a Igreja de Jerusalém, a nossa ênfase será sobre as características de uma Igreja cheia do Espírito Santo, quanto ao seu comportamento diante das dificuldades e perseguições, na prática contínua da oração e em sua ousadia para testemunhar de Cristo ao mundo.
TÓPICOS DA LIÇÃO
I. UMA IGREJA PERSEVERANTE
No primeiro tópico, veremos que a Igreja de Jerusalém era uma Igreja perseverante. Inicialmente veremos que a Igreja de Jerusalém era uma Igreja que suportava o sofrimento, por amor a Jesus. Na sequência, veremos que uma Igreja cheia do Espírito Santo não nega os seus valores. A Igreja de Jerusalém, mesmo sob intensa perseguição e ameaças de prisão e morte, jamais negociava a sua fé. Por fim, veremos que uma Igreja cheia do Espírito Santo está sempre convicta da sua fé.
II. UMA IGREJA QUE ORA COM PODER
No segundo tópico, veremos que a Igreja de Jerusalém era uma Igreja que orava com poder. Veremos que esta Igreja era uma Igreja que orava com o propósito de que Deus fosse glorificado na resposta e não fazia orações carnais para satisfazer o ego humano. Na sequência, veremos que os crentes de Jerusalém oravam em unidade. Isso não significa que todos eram iguais, mas que estavam unidos em oração no mesmo propósito. Por fim, veremos que eles oravam fundamentados na Palavra de Deus, citando textos bíblicos na oração, pois criam que aquilo era a mais absoluta verdade.
III. UMA IGREJA OUSADA NO SEU TESTEMUNHO
No terceiro tópico, veremos que a Igreja de Jerusalém era uma Igreja ousada em seu testemunho. Veremos que era uma Igreja que tinha ousadia para enfrentar a oposição ao Evangelho. Eles tinham consciência da perseguição e dos perigos que corriam, mas jamais tentaram se adaptar às exigências dos inimigos do Evangelho para não serem perseguidos. Na sequência, veremos que os crentes de Jerusalém tinham ousadia no exercício dos dons espirituais, que são capacitações sobrenaturais concedidas pelo Espírito Santo para o cumprimento da missão da Igreja. Por último, veremos que a Igreja de Jerusalém tinha ousadia na exposição da Palavra de Deus. A pregação do Evangelho não pode se limitar a sermões elaborados com o intelecto humano. Precisa da ousadia do Espírito Santo para transmitir uma mensagem poderosa que fale ao coração dos ouvintes.
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