04 janeiro 2022

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 2: A INSPIRAÇÃO DIVINA DA BÍBLIA


REVISÃO DA LIÇÃO ANTERIOR


Na primeira lição deste trimestre falamos sobre a autoridade da Bíblia. Vimos que a autoridade da Bíblia fundamenta-se em Deus que é o seu autor. A Bíblia autentica-se a si mesma e a sua veracidade pode ser confirmada por evidências internas e externas. 


As evidências internas são percebidas através da sua unidade, consistência, ação do Espírito Santo na vida dos seus leitores e através das profecias que já se cumpriram. As evidências externas, por sua vez, são as confirmações das suas narrativas históricas, pelas descobertas arqueológicas.

Falamos também sobre a mensagem da Bíblia, enfatizando a Supremacia das Escrituras, o poder da Palavra de Deus e o propósito das Escrituras, que é levar-nos à redenção em Jesus Cristo.


INTRODUÇÃO À LIÇÃO 2


Nesta segunda lição, falaremos sobre a doutrina da inspiração divina da Bíblia. A Bíblia é diferente de todos os livros que já foram escritos, exatamente porque ela foi inspirada por Deus. Quando falamos de inspiração, no sentido físico, referimo-nos à introdução do oxigênio nos pulmões. Em relação à Bíblia, significa que Deus soprou nos escritores, para que eles escrevessem em seu próprio vocabulário a revelação de Deus. Entretanto, Deus supervisionou tanto as idéias quanto as palavras usadas.


O saudoso pastor Antonio Gilberto, em um estudo publicado no site CPADNEWS, explica que existem várias teorias equivocadas a respeito da inspiração divina da Bíblia. Transcrevo abaixo, um resumo destas teorias:


a) Teoria da inspiração natural. Esta teoria diz que os escritores da Bíblia eram pessoas dotadas de um capacidade extraordinária, como outros escritores geniais. 

b) Teoria da inspiração divina comum. Ensina que a inspiração dos escritores da Bíblia é a mesma que recebemos de Deus para pregar, cantar, orar, etc. 

c) Teoria da inspiração parcial. Ensina que algumas partes da Bíblia são inspiradas por Deus e outras não. 

d) Teoria do ditado verbal. Ensina que Deus ditou as palavras e os escritores escreveram como a fossem robôs. 

e) Teoria da inspiração das idéias. É o contrário da teoria do ditado verbal. Diz que Deus inspirou apenas as idéias, mas não guiou as palavras.


No primeiro tópico da lição falaremos sobre a doutrina da inspiração bíblica, explicando como se deu esta inspiração. Veremos que a inspiração bíblica é divina, verbal e plenária. Deus soprou nos autores o que eles deveriam escrever e como deveriam escrever. 


No segundo tópico, falaremos sobre a relação entre a inspiração divina e os escritores da Bíblia. Eles não eram perfeitos e tinham várias falhas como todo ser humano. Isso, porém, não interferiu no processo da escrita da Bíblia, que foi supervisionada pelo Espírito Santo, usando os gêneros literários, figuras de linguagem e linguagem comum do meio em que eles viviam, para se fazer compreender. Isso não anula, em hipótese alguma, a inspiração divina.


No terceiro e último tópico, falaremos sobre a ação do Espírito Santo na composição da Bíblia. Veremos que tanto o Antigo quanto o Novo Testamento possuem declarações internas de que foram inspirados por Deus. Por último, falaremos sobre a obra do Espírito Santo na iluminação da mente dos que ouvem a Palavra de Deus, para fazê-los entender, produzindo em seu interior a fé regeneradora. 


REFERÊNCIAS:


BAPTISTA, Douglas. A Supremacia das Escrituras a inspirada, inerrante e infalível palavra de Deus. Editora CPAD. 1ª edição: 2021.    

ANDRADE, Claudionor de. Teologia Sistemática Pentecostal. Editora CPAD. 2 Ed. 2008. pag. 19. 

HUNT, Dave. Em defesa da fé. Editora CPAD. 1 edição/2006. pag. 62-63.  

http://www.cpadnews.com.br/blog/antoniogilberto/fe-e-razao/30/a-biblia-e-a-palavra-de-deus-(parte-i).html


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Pb. Weliano Pires

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