24 janeiro 2022

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 05: COMO LER AS ESCRITURAS

REVISÃO DA LIÇÃO ANTERIOR


Na lição passada, estudamos sobre a estrutura da Bíblia Sagrada. Vimos como a Bíblia está organizada e que ela se divide em dois testamentos. Falamos resumidamente sobre a  classificação dos livros do Antigo Testamento e em seguida discorreremos sobre a classificação dos livros do Novo Testamento. 


Primeiro, falamos da organização geral da Bíblia Sagrada. Colocamos a definição etimológica do termo “Bíblia”. Discorremos sobre o cânon da Bíblia, trazendo a definição etimológica da palavra cânon. Falamos sobre os dois Testamentos da Bíblia, trazendo também a definição etimológica da palavra testamento e o uso desta palavra na Bíblia e na Igreja Primitiva. 


Segundo, falamos sobre a classificação dos livros do Antigo Testamento por assunto, como está em nossa Bíblia. Falamos também sobre a canonicidade do Antigo Testamento e tratamos de algumas particularidades e detalhes do Antigo Testamento.


Terceiro, falamos da classificação por assunto dos livros do Novo Testamento. Discorreremos sobre a canonicidade do Novo Testamento e as provas da sua inspiração divina. Por último, vimos algumas particularidades do Novo Testamento. 


LIÇÃO 05: COMO LER AS ESCRITURAS


Infelizmente há muitos crentes que não têm o hábito de ler as Escrituras. Há inclusive pastores que nunca leram a Bíblia inteira. Por outro lado, não são poucas as pessoas que se vangloriam de já terem lido a Bíblia inteira várias vezes. Não resta dúvidas de que ler a Bíblia é importante, pois, como já vimos até aqui, a Bíblia é a inspirada, inerrante e infalível Palavra de Deus. É o único manual de fé e prática do cristão. Sendo assim, é indispensável a leitura constante das Escrituras. 


Entretanto, não basta ler. É importante entender aquilo que lemos, pois, muitas heresias nascem da má interpretação ou distorções dos textos bíblicos. Como a Bíblia foi escrita em um contexto muito distante e diferente da época em que vivemos, é preciso interpretá-la corretamente, para a entendermos. Esta interpretação envolve a exegese e a hermenêutica, que são ferramentas muito importantes na interpretação de textos. A hermenêutica é a ciência da interpretação de textos e a exegese é uma das ferramentas desta ciência. 


No primeiro tópico, veremos que a Bíblia precisa ser interpretada. Falaremos neste tópico sobre a definição e a importância da exegese. Depois falaremos sobre as limitações dos leitores da Bíblia para entendê-la e algumas particularidades das Escrituras, que exigem uma interpretação minuciosa, para se entender. 


No segundo tópico, falaremos sobre os pressupostos pentecostais para a interpretação bíblicas. Os críticos do pentecostalismo costumam nos acusar de colocar a experiência acima da Bíblia. Mas esta acusação não tem fundamento Se alguém faz isso, não é pentecostal. Nós, os pentecostais, reconhecemos a Supremacia das Escrituras, como a infalível, inerrante e inspirada Palavra de Deus. Reconhecemos também a necessidade da iluminação do Espírito Santo para entendermos a Bíblia Reconhecemos o valor das experiências vividas, mas, entendemos que elas precisam estar amparadas na Bíblia. 


No terceiro e último tópico, falaremos sobre as regras básicas para a interpretação da Bíblia. Falaremos sobre a definição da Palavra hermenêutica e a sua importância para a interpretação bíblica. Depois falaremos sobre a regra áurea para a interpretação da Bíblia que é: A Bíblia é a sua própria intérprete. Falaremos também sobre alguns princípios para interpretação bíblia. Por último, como um alerta, falaremos sobre os perigos da hermenêutica pós-moderna, dominada pela teologia liberal que nega os milagres e a inerrância da Bíblia. 


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Pb. Weliano Pires


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