10 setembro 2020

DESCULPAS, ESCUSAS E OBJEÇÕES ANTE O EVANGELHO

 Pr Antonio Gilberto. 


"Toda religião é boa: eu sendo sincero é o que importa."

Você pode ser cem por cento sincero em sua crença, e ainda assim estar totalmente perdido. Sua sinceridade, estando você errado, não lhe vai salvar. Você estará certo em sua crença somente quando seguir a Jesus por meio da sua Palavra.

A sinceridade é um dever do homem para com Deus e seus semelhantes, mas não um requisito primordial para a salvação. De nada adianta o pecador ser sincero, se está fora do caminho da salvação traçado por Deus. Religião é aquilo que o homem faz para Deus; salvação é aquilo que Deus fez pelo homem.

João 14.6 - O caminho para o Céu é Jesus Cristo e mais nenhum outro. (Ver At 4.12.) Religião é coisa externa; são as práticas e conduta religiosas. A prática da vida cristã não é meramente uma religião, mas uma relação bendita de vida em Cristo (Jo 15.4,5). Religião é o homem tentando achar Deus. Jesus não veio fundar uma religião, mas, "Eu vim para que tenham vida" (Jo 10.10b).

Lucas 13.3 - As condições para a salvação são fé e arrependimento; não é religião. A religião quando muito, pode reformar socialmente uma pessoa e isso por algum tempo; ao passo que o Evangelho, como o poder de Deus, pode transformar radicalmente o pecador. (1 João 5.12) Para ter a vida eterna não basta ter uma religião e nela ser sincero, mas é necessário ter a pessoa em si o Filho de Deus.

(Trecho do Livro "A Prática do Evangelismo Pessoal", publicado pela CPAD.)


Recomendo a todos os Cristãos que leiam este Livro do Pr Antonio Gilberto. É um verdadeiro curso de Evangelismo Pessoal.

A Palavra de Deus deve ser lembrada

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA  / Quinta - feira 

Salmo 119.97-104

Oh! quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia.
Tu, pelos teus mandamentos, me fazes mais sábio do que os meus inimigos; pois estão sempre comigo.
Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, porque os teus testemunhos são a minha meditação.
Entendo mais do que os antigos; porque guardo os teus preceitos.
Desviei os meus pés de todo caminho mau, para guardar a tua palavra.
Não me apartei dos teus juízos, pois tu me ensinaste.
Oh! quão doces são as tuas palavras ao meu paladar, mais doces do que o mel à minha boca.
Pelos teus mandamentos alcancei entendimento; por isso odeio todo falso caminho.



Ensine os seus filhos a amar

Todos os mandamentos bíblicos se resumem no amor. Amar não é uma ordem dirigida somente aos adultos, mas, a todas as pessoas, independentemente da sua idade. Por isso, é imprescindível que se ensine esse valor aos pequeninos. De forma prática, amar é colocar-se no lugar do outro, é agir em prol do outro. Ser gentil e educado, é perdoar, corrigir atitudes egoístas, desenvolver afetos e convívios amistosos, etc.

Na prática:

  • Demonstre amor! Aprendemos a amar quando somos amados, por isso ame a sua criança e demonstre como se deve amar a Deus e ao próximo.
  • Estabeleça uma rotina de culto e adoração a Deus. Lembre-se: Deus  em primeiro lugar!
  • Envolva as suas crianças com atividades de apoio social e missões; façam visitas a órfãos, idosos, doentes e desabrigados; separe alimentos, roupas e brinquedos para os mais carentes, ofertem para a obra missionária ("apadrinhem" uma família de missionários em campo - orem, escrevam cartas, visitem, ofertem ,etc)
  • Ensine a ter empatia e ajudar aos que precisam. 

FONTE: bibliaon.com

09 setembro 2020

Lição 11: Esdras vai a Jerusalém ensinar a Palavra

FOTO: CPAD


Lição 11: Esdras vai a Jerusalém ensinar a Palavra

Data: 13 de Setembro de 2020


TEXTO ÁUREO

“E provaram a boa palavra de Deus” (Hb 6.5a).


VERDADE PRÁTICA

“A Palavra de Deus é semelhante a uma afiada espada; é poderosa e penetrante.”


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

NEEMIAS 8.1-12.


1. E chegado o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da porta das águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o SENHOR tinha ordenado a Israel.

2. E Esdras, o sacerdote, trouxe a lei perante a congregação, tanto de homens como de mulheres, e todos os que podiam ouvir com entendimento, no primeiro dia do sétimo mês.

3. E leu no livro diante da praça, que está diante da porta das águas, desde a alva até ao meio-dia, perante homens e mulheres, e os que podiam entender; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da lei.

4. E Esdras, o escriba, estava sobre um púlpito de madeira, que fizeram para aquele fim; e estava em pé junto a ele, à sua mão direita, Matitias, Sema, Anaías, Urias, Hilquias e Maaséias; e à sua mão esquerda, Pedaías, Misael, Melquias, Hasum, Hasbadana, Zacarias e Mesulão.

5. E Esdras abriu o livro perante à vista de todo o povo; porque estava acima de todo o povo; e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé.

6. E Esdras louvou ao Senhor, o grande Deus; e todo o povo respondeu: Amém, Amém! levantando as suas mãos; e inclinaram suas cabeças, e adoraram ao Senhor, com os rostos em terra.

7. E Jesuá, Bani, Serebias, Jamim, Acube, Sabetai, Hodias, Maaséias, Quelita, Azarias, Jozabade, Hanã, Pelaías, e os levitas ensinavam o povo na lei; e o povo estava no seu lugar.

8. E leram no livro, na lei de Deus; e declarando, e explicando o sentido, faziam que, lendo, se entendesse.

9. E Neemias, que era o governador, e o sacerdote Esdras, o escriba, e os levitas que ensinavam ao povo, disseram a todo o povo: Este dia é consagrado ao Senhor vosso Deus, então não vos lamenteis, nem choreis. Porque todo o povo chorava, ouvindo as palavras da lei.

10. Disse-lhes mais: Ide, comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque este dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto não vos entristeçais; porque a alegria do Senhor é a vossa força.

11. E os levitas fizeram calar a todo o povo, dizendo: Calai-vos; porque este dia é santo; por isso não vos entristeçais.

12. Então todo o povo se foi a comer, a beber, a enviar porções e a fazer grande regozijo; porque entenderam as palavras que lhes fizeram saber.


HINOS SUGERIDOS: 409, 509 e 545 da Harpa Cristã.


INTRODUÇÃO


NA LIÇÃO PASSADA ESTUDAMOS: 


  • Como o Inimigo ataca por meio dos falsos profetas.

  • O cuidado que devemos ter com os falsos profetas;

  • Os relatos bíblicos de casos de falsos profetas no Antigo e no Novo Testamento.

  • Como e por que devemos julgar as profecias.


NESTA LIÇÃO ESTUDAREMOS:


  • O grande valor que tem o ensino da Palavra de Deus;

  • Como o governo da Pérsia enviou Esdras a Jerusalém, a fim de verificar se a vida eclesiástica dos judeus estava conforme a lei de Deus;

  • Por que a Palavra de Deus deve ser ensinada;

  • Os resultados produzidos pelo ensino sistemático das Escrituras.


I. ARTAXERXES ENVIA ESDRAS


1. Quem era Esdras? 

Esdras era um escriba (hb. sopher, alguém que copiava, interpretava e ensinava as Escrituras, após o cativeiro). (Ne 8.4) e um sacerdote (Ne 8:2). 

Não se sabe se ele era escriba na corte do rei Artaxerxes, pois, escribas eram também escrivães ou secretários dos reis. Entretanto, sabe-se que ele era muito habilidoso tanto na escrita, como no conhecimento e exposição das Escrituras.


2. Os judeus sob o domínio dos persas.

O povo judeu foi levado para a Babilônia, durante o reinado de Nabucodonosor, no ano 585 a. C. O domínio babilônico não foi nada fácil para os judeus. Nabucodonosor sitiou Jerusalém, queimou a cidade, destruiu o Templo e levou todo o ouro para a Babilônia. Levou também o povo como prisioneiros para a Babilônia, deixando apenas algumas pessoas idosas e doentes, que não serviriam para o trabalho. O livro de Lamentações de Jeremias e o Salmo 137 descrevem todo este sofrimento. 

Os medos e os persas derrotaram os babilônicos, durante o reinado de Nabonido, cujo co-regente era o seu filho Belsazar. Então, o povo judeu passou a ser dominado pelos persas e perceberam que eles eram muito mais brando que os babilônicos. Muitos não tinham mais interesse em voltar para a sua terra. Estavam acostumados à vida no cativeiro. 


2. Esdras é enviado a Jerusalém, para ensinar a lei de Deus. 

Esdras foi enviado a Jerusalém, no ano 458 a.C. pelo rei Artaxerxes I [465—423 a.C.] (Ed 7:8). O objetivo do seu envio foi para inteirar-se da situação espiritual dos judeus que haviam retornado do cativeiro com Zorobabel para reconstruir o templo. O rei Artaxerxes I ficou impressionado com o grau de conhecimento de Esdras sobre Deus e as Escrituras. 

Os setenta anos do povo no cativeiro, fez com que eles esquecessem muito da sua cultura, da Lei de Deus e até da língua hebraica. Portanto, necessitava que alguém lesse as Escrituras para o povo e explicasse o significado em aramaico. 


3. A importante carta que o rei enviou com Esdras. 

O rei Artaxerxes I enviou junto com Esdras, uma carta escrita em aramaico. (Ed 7.12-26). Nesta carta, o rei garantia: 

  • Qualquer judeu poderia voltar com Esdras para Jerusalém;

  • Poderiam levar recursos dados pelo rei e ofertas dadas pelo povo;

  • Poderiam levar os vasos do templo que ainda se encontravam na Babiblônia;

  • Isenção de impostos para os servidores do templo;

  • Autorização para Esdras nomear juízes, regentes para a vida eclesiástica.


Esdras entendeu que estas dádivas que o rei lhe concedera provinham de Deus e louvou a Deus.


II. ESDRAS ENSINA A PALAVRA AO POVO


1. Esdras sai da Babilônia e vai a Jerusalém.

Esdras e seus companheiros receberam autorização do rei da Pérsia para retornarem a Jerusalém e ensinar a Palavra de Deus ao povo. Junto com esta autorização, o rei lhes ofereceu escolta militar para fazer a segurança deles. Esdras agradeceu e dispensou a segurança, pois, acreditava na proteção de Deus. Em seguida, oraram e jejuaram, pedindo proteção a Deus. 

É verdade que, em tempos de violência como aqueles e como o que vivemos hoje, cuidar da segurança é fundamental. Entretanto, o homem de Deus confia no Senhor, pois, se Ele não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. (Sl 127; 121) Deus é o guarda fiel do seu povo. Não precisamos de seguranças armados para nos defender enquanto pregamos a Palavra de Deus.


2. O encontro de Esdras com Neemias. 

Neste ponto, o comentarista diz que “quando Esdras chegou a Jerusalém encontrou Neemias, o qual vinha sendo o líder espiritual dos judeus em Judá. Mas, na verdade, foi o contrário! Esdras chegou primeiro (com a segunda leva de judeus repatriados) e Neemias chegou cerca de 13 a 15 anos depois, com a terceira e última leva de judeus. Portanto, a frase correta é: Quando Neemias chegou a Jerusalém encontrou Esdras, o qual vinha sendo o líder espiritual dos judeus em Judá.] Posto a par da situação, Neemias uniu-se a Esdras na tarefa para a qual este havia sido enviado.


3. Esdras ensina a Palavra ao povo.

Esdras contou com um grupo de treze auxiliares e alguns levitas. Convocou o povo para a festa dos Tabernáculos e mandou construir um púlpito de madeira. Neste evento, desde a manhã até o meio dia, ele leu as Escrituras e explicou o significado ao povo. Foi um longo sermão expositivo.

Infelizmente, na atualidade, muitas Igrejas não ensinam mais a palavra de Deus. Em nossos congressos, dedicam duas horas ou mais para os cânticos e quando chega o momento que seria a exposição bíblica, muitos já saíram e outros estão cansados. Em muitos lugares deixam 15 minutos para a pregação. Ainda assim, não é exposição bíblica e sim exaltação de egos, com triunfalismo, teologia da prosperidade e barulho. 

Onde não há exposição bíblica, não há transformação de vidas. (Rm 12.2);


4. O ensino foi maravilhoso.

O ensino trouxe resultado! O povo começou a chorar e a se lamentar. Porém, Esdras e Neemias lhes explicaram que não havia motivos para chorar e sim para se alegrarem. Após entenderem, o povo começou a se alegrar e festejar.

Não basta ler a Bíblia! É preciso interpretar corretamente e compreender o que o texto bíblico está dizendo. As piores heresias são frutos de má interpretação do texto bíblico. Todo expositor bíblico deve conhecer a hermenêutica bíblica. Ao ler um texto bíblico, devemos fazer as seguintes perguntas: Quem escreveu o texto? Quando foi escrito? Para quem foi escrito? Qual o significado deste texto para os destinatários originais? O autor usou linguagem literal, alegórica, profética ou figurada? Há outros textos bíblicos que falam do mesmo assunto? O que isso tem a ver comigo? 

Hoje, há uma infinidade de recursos para o estudo bíblico: concordância bíblica, dicionário bíblico, Bíblias de estudo, estudos e comentários bíblicos, cursos teológicos, etc. Só não aprende quem não quer.

 

III. A PALAVRA DE DEUS DEVE SER ENSINADA


1. Deus ordenou que a sua Palavra fosse ensinada a todo o povo de sete em sete anos (Dt 31.9-12). Em toda a Bíblia há diversas ordenanças para se ensinar a Palavra de Deus. Moisés, Josué, Samuel, Davi, Salomão, os profetas, sacerdotes e escribas foram incumbidos por Deus de ensinar a Sua Palavra ao povo. O profeta Oséias disse: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor”. E ainda: “o meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento.”  (Os 4.6; 6.3). O profeta Malaquias também foi usado por Deus para repreender os Sacerdotes que negligenciaram o ensino da Lei ao povo. 


2. Jesus ordenou o ensino da sua Palavra. 

A maior parte do ministério de Jesus foi dedicado ao ensino. Ele contou várias parábolas e fez longos discursos, ensinando ao povo a sua doutrina. Na Grande comissão, Ele ordenou: “Ide e ensinai a todas as nações… ensinando a guardar todas as coisas que Eu vos tenho mandado.” (Mt 28.19)


IV. RESULTADOS DO ENSINO DA PALAVRA DE DEUS


1. O ensino da Palavra gera temor a Deus:

Muitas pessoas não temem a Deus porque não O conhecem. Ora, não tem como conhecer a Deus, se ninguém ensinar sobre Ele. Às vezes, em alguns cultos públicos, onde há pessoas não evangélicas, eu me coloco no lugar delas durante a pregação e fico me perguntando, o que eles entenderam de algumas pregações, onde o pregador faz uma mistura de vaso, fogo, mistério e outras coisas estranhas e não fala nada do Evangelho. Depois, no final da mensagem pergunta se alguém quer aceitar a Jesus como Salvador, sendo que não falou nada sobre isso. 

Se explicarmos a Palavra de Deus como ela é ao povo, sem modificar nada, o povo entenderá e haverá temor a Deus.


2. O ensino da Palavra implanta normas espirituais nos crentes.

Tudo o que Deus quis que o ser humano soubesse sobre Ele, sobre o que Ele aborrece e o que Ele quer que façamos, Ele deixou registrado nas Escrituras. Por isso, é indispensável que haja ensino sistemático e contínuo da Palavra de Deus em nossas Igrejas, quer ouçam quer deixem de ouvir. 

Onde há ensino da Palavra de Deus, há crentes maduros e comprometidos com o Reino de Deus. Ensino bíblico não mata crente e não afasta as pessoas da Igreja. Afasta apenas aqueles que não querem abandonar o pecado. Não podemos adocicar a mensagem do Evangelho para atrair pessoas. As pessoas só serão efetivamente alcançadas para Cristo, se for com a Verdade. 


CONCLUSÃO


O rei Artaxerxes enviou Esdras, o sacerdote, líder espiritual e escriba, para ensinar a Lei do Senhor ao povo, que havia retornado do cativeiro, depois de setenta anos. Esdras recusou a escolta militar oferecida pelo rei, pois, confiava que Deus o guardaria em segurança nesta missão. 

Chegando em Jerusalém, Esdras organizou uma festa e ensinou a Palavra de Deus do amanhecer até ao meio dia, lendo a Lei e explicando o significado na linguagem que o povo compreendeu. O resultado foi maravilhoso! O povo entendeu temeu a Deus e mudou o comportamento. 

O mesmo precisa acontecer em nossas Igrejas! Precisamos valorizar e ensinar a Palavra de Deus. A Assembléia de Deus no Brasil foi fundada em dois pilares: O ensino bíblico e a busca pelos dons espirituais. Sem a manifestação do Espírito Santo, a Igreja se torna formalista e sem vida. Sem o ensino das Escrituras, a Igreja se torna um movimento fanático e herege, como tem acontecido com as seitas.


BIBLIOGRAFIA:
Lições Bíblicas. 3º Trimestre de 2020, adultos. RJ: CPAD, 2020
Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 2006, p.146.

 

Pb. Weliano Pires

Igreja Evangélica Assembléia de Deus

Ministério do Belém, Congregação Monte Horebe

São Carlos - SP.


Deus confirma a sua Palavra

 LEITURA BÍBLICA DIÁRIA

Quarta-feira 


Números 23.18-23


18 Então proferiu a sua parábola, e disse: Levanta-te, Balaque, e ouve; inclina os teus ouvidos a mim, filho de Zipor.


19 Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?


20 Eis que recebi mandado de abençoar; pois ele tem abençoado, e eu não o posso revogar.


21 Não viu iniqüidade em Israel, nem contemplou maldade em Jacó; o Senhor seu Deus é com ele, e no meio dele se ouve a aclamação de um rei.


22 Deus os tirou do Egito; as suas forças são como as do boi selvagem.


23 Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel; neste tempo se dirá de Jacó e de Israel: Que coisas Deus tem realizado!

08 setembro 2020

TRÊS EQUÍVOCOS DA LIÇÃO 11 DO 3º TRIMESTRE DE 2020

A Lição 11 de Jovens e Adultos, edição especial da CPAD, tem três equívocos que devem ser corrigidos por quem for ministrar a aula: 

1. A LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

O título da Lição é sobre Esdras indo à Jerusalém ensinar a Palavra, mas, a Leitura Bíblica em Classe traz um texto que não tem nada a ver com o título nem com os tópicos da Lição. Certamente a Leitura Bíblica em Classe é Neemias 8.1-12 onde de fato se fala do sacerdote Esdras ensinando a Lei ao povo. Portanto, ignorem o texto da Lição e prefiram fazer a Leitura com seus alunos na Bíblia: Neemias 8.1-12.

 

2. NEEMIAS ENCONTROU ESDRAS EM JERUSALÉM E NÃO O CONTRÁRIO

No tópico II e ponto 2 o comentarista escreveu: "Quando Esdras chegou a Jerusalém encontrou Neemias, o qual vinha sendo líder espiritual dos judeus em Judá". Mas é exatamente o contrário! Esdras chegou primeiro (com a segunda leva de judeus repatriados) e Neemias chegou cerca de 13 a 15 anos depois, com a terceira e última leva de judeus. Portanto, a frase correta é: Quando Neemias chegou a Jerusalém encontrou Esdras, o qual vinha sendo o líder espiritual dos judeus em Judá.

3. ERRO ORTOGRÁFICO NO TÍTULO DO PONTO 1

Nada grave, mas, apenas uma correção ortográfica, o título do ponto 1 do primeiro tópico diz: O judeus sob o domínio dos Pérsas.” O correto seria: Os judeus sob o domínio dos persas. (Esta última palavra não tem acento e não se escreve com inicial maiúscula). Fazemos essa correção especialmente pensando naqueles que vão usar slides em suas aulas, para não repetirem os erros da Lição.


*Observações do Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva, professor e pioneiro dos subsídios da Escola Dominical na TV e na internet.

 

Ensine os seus filhos a andarem com Deus

Todos os princípios mencionados até aqui são muito importantes para o desenvolvimento emocional, intelectual, moral e ético de seus filhos. Mas acima de tudo isso, o mais importante é ensinar a criança a andar com Deus. Esse é o melhor ensino que você poderá alguma vez transmitir a alguém. Assim, se crescerem nesse Caminho (João 14:6), tenha a certeza de que, aconteça o que acontecer na vida, os pequeninos estarão melhor se estiverem na presença de Jesus Cristo. 

Vivam em comunhão diária com o Senhor. Seja alguém com quem o seu filho deva parecer. Se deseja que a sua criança seja um filho de Deus e que ande nos Caminhos do Senhor, ensine como deve ser, mas, primeiramente tenha as atitudes que espera que ele também tenha. Seja um discípulo de Jesus Cristo, que aprende e deseja seguir os passos do Mestre. Assim poderá andar junto e discipular com sabedoria a sua criança a seguir os mesmos passos.

Na prática:

Esteja em conexão contínua com Deus e com a Bíblia Sagrada. Assim, Ele lhe ensinará e ajudará a ser um bom pai/mãe, cuidador e discipulador das suas crianças. 


A) Ore e ensine a orar: 

  • Ensine a prática diária da oração: Ex.: Oração ao acordar, agradecimento pelas refeições e antes de dormir.
  • Ensine a orar sempre quando surgir algum problema ou dificuldade. Orar pedindo ajuda de Deus para algo difícil. Orar pedindo perdão por alguma falha ou erro.
  • Ensine a orar agradecendo por bençãos, dádivas, livramentos e respostas de oração.
  • Ensine a interceder por pessoas (família, amigos, irmãos, missionários, crianças) e pelos problemas globais.


B) Leia a Bíblia diariamente

  • Ensine a prática da leitura bíblica: Leia pequenos versículos. Leia a bíblia ilustrada e ensine as histórias bíblicas.
  • Faça um devocional ou plano de leitura bíblia e ensine com a prática a valorizar o contato com a Bíblia.
  • Seja criativo, use fantoches, brinquedos, imagens, livros para contar histórias bíblicas ou ensinar alguma verdade bíblica.
  • Ensine a meditar e memorizar textos bíblicos. A memorização é extremamente importante para que a criança se familiarize com a Bíblia. Outra boa maneira de incentivar essa prática é premiar versículos decorados, fazer cartazes ou quadros com o versículo do dia ou da semana, etc.                                                                 

Fonte: bibliaon.com

A Palavra é digna de confiança

Terça-feira

A Palavra é digna de confiança

1 Reis 8.54-61

Sucedeu, pois, que, acabando Salomão de fazer ao Senhor esta oração e esta súplica, estando de joelhos e com as mãos estendidas para os céus, se levantou de diante do altar do Senhor.

E pôs-se em pé, e abençoou a toda a congregação de Israel em alta voz, dizendo:

Bendito seja o Senhor, que deu repouso ao seu povo Israel, segundo tudo o que disse; nem uma só palavra caiu de todas as suas boas palavras que falou pelo ministério de Moisés, seu servo.

O Senhor nosso Deus seja conosco, como foi com nossos pais; não nos desampare, e não nos deixe.

Inclinando a si o nosso coração, para andar em todos os seus caminhos, e para guardar os seus mandamentos, e os seus estatutos, e os seus juízos que ordenou a nossos pais.

E que estas minhas palavras, com que supliquei perante o Senhor, estejam perto, diante do Senhor nosso Deus, de dia e de noite, para que execute o juízo do seu servo e o juízo do seu povo Israel, a cada qual no seu dia.

Para que todos os povos da terra saibam que o Senhor é Deus, e que não há outro.

E seja o vosso coração inteiro para com o Senhor nosso Deus, para andardes nos seus estatutos, e guardardes os seus mandamentos como hoje.

 

06 setembro 2020

AS RELAÇÕES ENTRE A IGREJA E A POLÍTICA


Nos últimos anos, tem havido uma proximidade muito grande entre as Igrejas, principalmente as pentecostais e neopentecostais, e a política partidária. Há uma mistura crescente entre pastores e políticos. Muitas Igrejas têm, inclusive, lançado os seus próprios candidatos. Alguns pastores, aproveitam-se da sua condição de líder de uma Igreja, para se tornarem políticos ou impor um candidato à comunidade religiosa que lideram.

Este fenômeno tem levantado discussões nos meios teológicos, acadêmicos e jurídicos. Qual deve ser o papel da Igreja na política? Alguns acham que a Igreja deve ser antipolítica, ou seja, deve ser absolutamente contrária à política. Outros acham que a Igreja deve se envolver nas questões políticas, exercendo o seu papel profético de denunciar as injustiças e cobrar os governantes, de forma imparcial. Mas, há aqueles que entendem que a Igreja deve militar politicamente, lançando candidatos e fazendo campanha política.

1. O QUE É POLÍTICA?

Quando falamos de política, muitas pessoas se sentem enojadas, pois, imediatamente a associam aos políticos corruptos e mentirosos. Mas, isso não é política.

A palavra política deriva do vocábulo grego “politikos”, que originalmente significava aquilo que está relacionado ao cidadão ou ao estado. Politikos, por sua vez, deriva-se grego “polites” (cidadão) e “polis” (cidade).

A política está presente em todas as relações: na família, na escola, no condomínio, no bairro, na  cidade, no estado e no país e no mundo. Todas as ações que envolvem o coletivo em nossa vida são decididas através da política. Logo, não devemos demonizar a política, nem tampouco ignorá-la.

2. DIFERENÇA ENTRE POLÍTICA E POLITICAGEM.

A demonização da política ou a aversão que boa parte da população sente pela política, certamente acontece por causa da confusão que se faz, entre política e politicagem. Conforme vimos no ponto anterior, a política é algo necessário à vida em sociedade. A política é a arte de negociar honestamente, visando o interesse comum.

A politicagem, por sua vez, é a deturpação da política. Consiste em acordos espúrios, barganhas, corrupção, compra e venda de votos, nepotismo, enriquecimento ilícito, favorecimentos, etc.

3. A RELAÇÃO ENTRE IGREJA E POLÍTICA NA HISTÓRIA.

A relação entre as religiões e a política varia de uma para outra e de acordo com a época. Em muitas nações antigas, o rei era visto como um enviado dos deuses e em outros, o rei se considerava um deus. Sendo assim, não podiam ser contestados e, em alguns casos, exigiam adoração.

Em outras religiões, como no Judaísmo antigo e no Islamismo pratica-se a teocracia (governo de Deus). Nestes casos, os líderes religiosos são também os líderes políticos, que governam com base nas leis religiosas.

No Cristianismo, inicialmente, havia separação total entre a Igreja e o estado. Jesus disse: “Dai a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus.” (Mateus 22.17). Os apóstolos também seguiram na mesma direção, respeitando as autoridades e seguindo as leis, desde que estas não contrariassem a Palavra de Deus. Onde houvesse incompatibilidade, como no caso da exigência da adoração ao imperador romano, eles desobedeciam ao estado e obedeciam a Deus. Muitos foram presos, torturados e mortos por causa disso.

Posteriormente, com a adesão do Imperador Constantino, o Cristianismo, se tornou a religião oficial do Império Romano e aconteceu a mistura entre Igreja e estado, a ponto de os papéis se confundirem. A Igreja se metia em questões do estado e vice-versa. Isso trouxe muitos problemas para ambos.

Com o advento da Reforma protestante, aconteceu o inverso. Novamente, veio a separação entre Igreja e estado e o conceito de estado laico, como temos hoje nas nações democráticas. Entretanto, muitos confundem estado laico com estado ateu e não é a mesma coisa. O estado é laico, mas, o povo tem religião e deve ter o direito de praticá-la, da forma que entender, sob a proteção do estado.

4. OS PROBLEMAS DA MISTURA ENTRE IGREJA E POLÍTICA.

Conforme demonstrado, a política em si, não é algo ruim e é necessária à vida em sociedade. Sob este prisma, eu não vejo problema em um cristão participar da vida política do seu país e lutar pelo bem comum. Entretanto, vejo muitos problemas na participação da Igreja, como entidade religiosa sem fins lucrativos, como protagonista da política partidária. Entre estes problemas, eu destaco pelo menos três:

a. Crime eleitoral. Muitos não sabem, mas, é crime eleitoral fazer campanha política nos templos e espaços religiosos. Isto, porque torna a campanha desleal, para com aqueles que não dispõem do mesmo espaço. Sendo assim, é crime eleitoral fazer campanha política em templos, escolas, sindicatos, associações e concessões públicas como rádio e TV (exceto nos programas eleitorais). Portanto, uma Igreja que usa o seu espaço para promover um candidato está cometendo crime.

b. Associação da Igreja aos atos do candidato. Quando apoiamos um candidato, não sabemos o que ele irá praticar após eleito. Muitas vezes, não conhecemos nem o seu passado direito. No caso da Igreja, se ela apóia oficialmente um candidato e depois ele se envolve em escândalos, o nome da Igreja, inevitavelmente, será envolvido. Temos vários casos de políticos que receberam apoio das Igrejas e depois foram acusados de corrupção ou presos. Os exemplos mais conhecidos são do ex-bispo da Universal, Carlos Rodrigues, o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha e do ex-deputado e ex-candidato a presidente, Pr. Everaldo. 

c. Problemas para a pregação do Evangelho. Quando um pastor ou uma Igreja apóia oficialmente um candidato, inevitavelmente, encontrará na Igreja, pessoas que são adversárias daquele candidato. Isso acaba trazendo desgastes entre a Igreja e os adversários do tal candidato. Eu, particularmente, já vi muitos problemas desse tipo, com a imposição de candidatos aos fiéis. Um pastor que apóia um candidato ou partido no templo, terá dificuldade para pregar o Evangelho e perde a autoridade sobre os que não apóiam o tal candidato. 

CONCLUSÃO

Diante do exposto, concluo dizendo que a política é importante para a vida em sociedade e não deve ser demonizada ou ignorada. A Igreja deve manter o seu papel profético de denunciar as injustiças e a maldade e combater a maldade. Mas, deve fazer isso de forma imparcial e nunca como militante partidária.

Nós vivemos em uma democracia e todos são livres para escolher em quem votar. Por isso, não pode haver concorrência desleal, compra de votos, troca de voto por favores, ou imposição de líderes religiosos para que os membros de uma religião votem em seus candidatos.

Eu cresci na Assembléia de Deus e sou obreiro desta Igreja há alguns anos. Como cidadão, sempre votei e faço campanha gratuita para os candidatos que eu apóio. Mas, jamais levei um candidato à Igreja que faço parte, ou fiz campanha em templos. Acho isso abominável. Templos são locais construídos com o dinheiro dos fiéis, para abrigar as atividades religiosas da Igreja. É um lugar para adoração a Deus.

Quer fazer política? Faça-o como cidadão e não imponha os seus candidatos a ninguém. Se você é um líder da Igreja e acha que deve entrar para a política, afaste-se das suas funções eclesiásticas e dedique-se à política partidária.

Pb. Weliano Pires


05 setembro 2020

Ensine aos seus filhos a diligência

Diligência é o zelo ou dedicação na execução de determinada tarefa. Seja empenhado nas suas atividades diárias e transmita esse princípio para a sua criança. O cuidado e a prontidão naquilo que fazemos é um valor precioso e torna-nos mais atenciosos e aplicados em outras áreas da vida. Isso também auxilia-nos a corrigir maus hábitos como o desleixo e a preguiça.

Na prática

  • Estabeleça uma rotina saudável de tarefas.
  • Equilibre os afazeres que exigem mais esforço intelectual ou físico com momentos de lazer e descontração.
  • Descubra quais áreas em que suas crianças se destacam e gostam mais de estar envolvidas.
  • Incentive que desenvolvam melhor seus dons e talentos naturais com dedicação e boa vontade.

FONTE: bibliaon.com

MURMURAÇÃO: UM PECADO QUE NOS IMPEDE DE ENTRAR NA CANAÃ CELESTIAL

(Comentário do 3º tópico da Lição 07: O perigo da murmuração) Ev. WELIANO PIRES No terceiro tópico, veremos que a murmuração também nos impe...