16 janeiro 2012

Um mensaleiro na parede

O deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) transita pelos corredores do Congresso com uma desenvoltura que não revela o peso das acusações que ele carrega sobre os ombros. Prestigiado pelo PT, o parlamentar é homem das articulações e se acha em condições de traçar planos eleitorais ambiciosos. Conta até com o aval do ex-presidente Lula para realizar o antigo sonho de tornar-se prefeito de Osasco, seu berço político. A caminhada de João Paulo tem pela frente, porém, a sombra do processo do Mensalão, que será julgado este ano pelo Supremo Tribunal Federal. E isso não é pouco. Basta levar em conta o que conclui a própria Câmara dos Deputados, casa que abriga João Paulo. Segundo uma sindicância comandada por funcionários concursados da Câmara, há motivos concretos para que João Paulo figure como peça central do maior escândalo político dos últimos anos.

A sindicância interna da Câmara, à qual ISTOÉ teve acesso, atestou a ilegalidade do contrato assinado durante a gestão de João Paulo Cunha como presidente da Casa com a empresa SMP&B, do publicitário Marcos Valério. É exatamente essa acusação que arrasta Cunha para dentro do caso do Mensalão. Embora tenha sido concluída em dezembro de 2010, a investigação foi mantida em segredo e enviada com discrição à Procuradoria da República no início do ano passado. E até hoje não foi divulgada, contornando assim o desgaste de uma avaliação negativa de João Paulo feita por seus próprios pares. O sigilo em torno das conclusões da auditoria interna tem menos a ver com as consequências jurídicas e mais com o impacto político que a sindicância pode ter. O atestado de que houve ilegalidades nas negociações feitas pela Câmara com o pivô do Mensalão pode se tornar mais uma mancha na imagem do deputado.

As manobras políticas para ocultar investigações internas têm sido a regra na Câmara. Desde 2006, várias comissões destinadas a auditar as denúncias do Mensalão foram instaladas. Mas, estranhamente, todas acabaram extrapolando os prazos regimentais e, mesmo com fartos documentos e depoimentos, foram encerradas sem desfecho. Essa sindicância que mostra as irregularidades da gestão de João Paulo foi a única, entre uma dezena de apurações abertas, efetivamente concluída. Mesmo assim, como demorou demais para apontar um resultado, não poderá ser anexada ao processo que já tramita no STF porque forçaria uma nova fase de instrução. “As conclusões dessa sindicância servem para que conheçamos as irregularidades nos contratos. Caso o Ministério Público entenda que há alguma novidade ou fatos não incluídos no processo que já tramita, pode até entrar com uma nova ação. Por enquanto, creio que os efeitos são mais políticos do que jurídicos”, explica o ex-ministro do Supremo Carlos Velloso.
Mesmo sem compor o processo principal do Mensalão, a sindicância tem informações relevantes que podem representar, no mínimo, uma condenação moral ao ex-presidente da Câmara. Em 1.924 páginas e oito volumes, os técnicos listam falhas nos procedimentos de licitação que beneficiaram a SMP&B e afirmam que o procedimento adotado pela agência de Marcos Valério era ilegal. Com o aval de João Paulo Cunha, o publicitário contratava outras empresas, algumas de assessores do próprio petista. Elas executavam serviços para os quais Valério já fora pago com R$ 10 milhões. Na lista de subcontratados há uma dezena de empresas, inclusive institutos de pesquisa, como o Vox Populi, e assessorias políticas, como a Ideias, Fatos e Textos, entre outras.

Apesar de citar várias falhas nos processos de licitação da Câmara e nas subcontratações feitas pela SMP&B, a sindicância é cautelosa ao fazer acusações e evita atribuir responsabilidades. Um dos únicos citados como suspeito de conduta vedada é o servidor Márcio Araújo, então secretário de Comunicação de João Paulo Cunha. Araújo era também uma espécie de testa de ferro do parlamentar na comissão criada para licitar o contrato que deu a vitória à empresa de Marcos Valério. Ligado ao PT e fiel a Cunha, até então, por pouco Márcio Araújo não levou uma suspensão que mancharia sua ficha de funcionário público. A comissão pediu a abertura de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar sua responsabilidade durante as negociações envolvendo os contratos, mas a direção-geral da Câmara não acatou a recomendação da sindicância, alegando que os crimes cometidos pelo ex-secretário já haviam prescrito. “Não há nos autos elementos que determinem o dolo do servidor nas condutas observadas, apesar de existirem irregularidades na subcontratação das empresas”, diz a conclusão da sindicância. Nos bastidores, o entendimento é de que não seria justo punir um funcionário que teria apenas recebido ordens do presidente da Câmara para contratar a SMP&B. Márcio Araújo, por sua vez, alega que as falhas apontadas pela sindicância são “passíveis de ocorrer em qualquer organização”. Araújo diz até que as denúncias contra a gestão petista são fruto de uma perseguição do ex-presidente da Câmara Severino Cavalcanti (PP).
O atestado da sindicância de que houve ilegalidades no contrato é uma pedra no sapato de João Paulo Cunha, que até agora tem passado praticamente incólume pelas denúncias do Mensalão. Nas eleições de 2006 e 2010, reelegeu-se deputado com a maior votação do PT em São Paulo. Agora está em campanha para um cargo que ambiciona há tempos. Por três vezes consecutivas, Cunha foi derrotado nas eleições para a prefeitura da cidade – a quinta maior da Grande São Paulo. Na última disputa, em 1996, nem sequer passou para o segundo turno. O cenário atual, no entanto, é bem diferente. Sem precisar recorrer a prévias, o deputado federal já lançou a pré-candidatura com uma coligação que reúne 22 partidos, inclusive os opositores DEM e PPS.
Para o cientista político Alberto Carlos Almeida, do Instituto Análise, a explicação do sucesso de João Paulo Cunha está na força política que ele mobiliza. “É uma pessoa extremamente influente nas decisões dentro do partido. Tem uma máquina política gigante, sempre teve”, afirma. Cunha usa sua posição de destaque dentro do partido e a proximidade com o governo federal para turbinar sua candidatura. Prefeitos aliados e opositores locais da gestão Dilma costumam procurar o deputado para pedir a liberação de repasses e convênios. Cunha gosta de dizer que tem acesso irrestrito aos gabinetes ministeriais. Sua influência pode ser medida nos repasses da União para Osasco, que cresceram 10,6% após o também petista Emidio de Souza assumir a Prefeitura nas eleições de 2004. Entre 2006 e 2011, as transferências a Osasco somaram mais de R$ 1 bilhão, que foi aplicado em projetos e programas que serão bandeiras da campanha do petista. Com todo esse caminho pavimentado, a sindicância da Câmara pode virar um pesadelo para João Paulo Cunha e certamente servirá de munição para o PSDB, que planeja lançar o ex-prefeito dr. Celso Giglio. ISTOÉ procurou o deputado durante a semana passada, mas ele não retornou aos contatos. Toda vez que é questionado sobre sua participação no Mensalão, Cunha se diz inocente.

Fonte: Revista ISTO É
http://www.istoe.com.br/reportagens/186596_UM+MENSALEIRO+NA+PAREDE?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage

06 janeiro 2012

MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO PERNAMBUCANA

Agência Estado

Pernambuco, Estado do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, foi o principal destino de verbas do ministério comandado por ele em prevenção e preparação de desastres naturais, como enchentes e desmoronamentos. Em obras iniciadas em 2011, Pernambuco concentrou 90% dos gastos da pasta destinados a esse fim, mostra levantamento feito com base em dados do Tesouro Nacional e pela organização não-governamental Contas Abertas.Duas obras que consumiram grande parte dos gastos de R$ 25,5 milhões no Estado tiveram as ordens de serviço assinadas pela presidente Dilma Rousseff em viagem ao município de Cupira, no final de agosto. Indicado para o cargo pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, Bezerra é pré-candidato à prefeitura do Recife em 2012. As barragens de Panelas 2, em Cupira, e de Gatos, no município de Lagoa dos Gatos, somam R$ 50 milhões em recursos já comprometidos desde maio. O dinheiro deverá ser liberado ao longo das obras.A concentração de verbas do programa de prevenção e preparação para desastres em Pernambuco foi tão grande que o Estado lidera o ranking da liberação de dinheiro da União mesmo quando é considerado o pagamento de contas pendentes deixadas pelo governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesse ranking, Pernambuco é seguido pelos Estados da Bahia, São Paulo, Santa Catarina e Paraná.Dos gastos autorizados e pagos em 2011, Pernambuco recebeu 14 vezes mais do que o segundo colocado, o Paraná, onde chuvas fortes provocaram enxurradas e deslizamentos no ano passado.E MAIS...O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, tentou tirar R$ 50 milhões do Orçamento de 2012 da obra de transposição do Rio São Francisco para destinar recursos a uma barragem em Pernambuco, seu berço político. A tentativa foi feita por meio de ofício encaminhado em outubro de 2011 ao Ministério do Planejamento em que pedia uma realocação de recursos para destinar o montante à barragem de Serro Azul, na Zona da Mata pernambucana. A manobra foi barrada pelo Congresso na votação do Orçamento. O jornal O Estado de S. Paulo revelou, em dezembro passado, que as obras da transposição, principal empreendimento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Nordeste, estão abandonadas em diversos lotes e que parte do trabalho começa a se perder.É a velha formula para criação de seu reduto eleitoral, tal como aconteceu com Fernando Collor em Alagoas e a Família Sarney no Maranhão.

EM TEMPO:

Nada tenho contra o estado de Pernambuco, do qual me orgulho ser natural.

05 janeiro 2012

Escola Bíblica Dominical - o antídoto contra as heresias

Na atualidade, as Igrejas Evangélicas, especialmente as neopentecostais e pentecostais, têm sido contaminadas pelo "triunfalismo" e pela chamada "teologia da prosperidade". Muitos vão às Igrejas hoje, não para servir a Deus e fazer a sua obra. O que se prega em muitas "igrejas" é que Deus está na igreja para nos servir; o que teríamos que fazer é simplesmente "determinar", "profetizar" ou até mesmo "exigir" que as coisas aconteçam, pois, segundo esses pregadores da prosperidade, "as nossas palavras têm poder". 
Para proteger a Igreja desse ensino nocivo, precisamos trazer o povo de volta para a Escola Bíblica Dominical e ensinar-lhe a verdade bíblica. Vale lembrar que para que o povo venha à Escola dominical, o pastor deve ser o primeiro a vir, dando o exemplo. 
Neste trimestre estaremos estudando sobre a Verdadeira Prosperidade. O comentarista é o escritor e pastor José Gonçalves, escritor e pastor auxiliar em Teresina, Piauí; graduado em Teologia pelo Seminário Batista de Teresina e em Filosofia pela Universidade Federal do Piauí. Ensinou grego, hebraico e teologia sistemática na Faculdade Evangélica do Piauí. É comentarista de Lições Bíblicas de Jovens e Adultos da CPAD e autor dos livros: Por que Caem os Valentes (CPAD); As Ovelhas Também Gemem (CPAD); Defendendo o Verdadeiro Evangelho (CPAD); A Prosperidade à luz da Bíblia (CPAD); Rastros de Fogo – o que diferencia o pentecostes bíblico do neopentecostalismo atual (CPAD); co-autor do livro: Davi - vitórias e derrotas de um homem de Deus (CPAD) e Missões: o mundo pede socorro! (Ed. Halley). É presidente do Conselho de Doutrina da Convenção Estadual das Assembléias de Deus no Piauí e vice-presidente da Comissão de Apologética da CGADB.
Aprendemos no último domingo na nossa primeira lição do trimestre, “O surgimento da Teologia da Prosperidade”, quais as raízes da Teologia da Prosperidade, os seus principais ensinamentos e as principais conseqüências da Teologia da prosperidade.
Ao longo deste trimestre, estudaremos a verdadeira prosperidade em contraposição à Teologia da Prosperidade, também conhecida como Confissão Positiva, que se constitui em uma ameaça à igreja cristã. Veremos que o fundamento da chamada Teologia da Prosperidade é um equívoco, mas que isso não anula a prosperidade ensinada na Palavra de Deus.
LIÇÃO 2
No próximo domingo estudaremos sobre A PROSPERIDADE NO ANTIGO TESTAMENTO. Trataremos sobre os conceitos da prosperidade no antigo testamento, as fontes da prosperidade no antigo pacto e os princípios veterotestamentários, que dão base para a prosperidade.

Verdade prática – LIÇÃO 2
A prosperidade no Antigo Testamento está diretamente relacionada à obediência à Palavra de Deus e à dedicação ao trabalho.

TEXTO ÁUREO – LIÇÃO 2
“Vendo, pois, o seu senhor que o SENHOR estava com ele e que tudo o que ele fazia o SENHOR prosperava em sua mão” (Gn 39.3).

TÓPICOS DA LIÇÃO
I. RIQUEZA E POBREZA; DOENÇA E CURA NA ANTIGA ALIANÇA
1. Prosperidade e solidariedade.
2. Prosperidade e espiritualidade.
3. Prosperidade e bem-estar físico.
Na Antiga Aliança a prosperidade está intimamente relacionada com a solidariedade, espiritualidade e o bem-estar físico do homem.

II. A PROSPERIDADE COMO RESULTADO DO TRABALHO E DO FAVOR DE DEUS
O trabalho como propósito divino.
A bênção de Deus como favor divino.
No Antigo Testamento a prosperidade é conseqüência direta do trabalho relacionado ao favor de Deus. Logo, a preguiça é reprovável.

III. PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA A PROSPERIDADE
1. Retribuição.
2.Soberania divina.
A lei da retribuição, bem conhecida pelos judeus, e a soberania divina são os princípios bíblicos que regem a prosperidade.

CONCLUSÃO
A prosperidade no Antigo Testamento é resultado da bênção do Senhor sobre os empreendimentos do seu povo. Tal prosperidade não se fundamenta em méritos pessoais, mas é uma resposta à obediência que se constrói como resultado de um relacionamento correto com Deus. A prosperidade, portanto, não é meramente circunstancial, nem tampouco pode ser entendida apenas como uma lei de causa e efeito, mas deve levar em conta os atos soberanos do Senhor.

BOA AULA!
Em Cristo,

PB. Weliano
Colina do Oeste I- Osasco-SP
Informações do site Estudantes da Bíblia
http://estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2012/2012-01-02.htm

31 dezembro 2011

Justiça condena Caio Fábio por falsificar documentos para incriminar inimigos do PT

A Justiça Eleitoral condenou por calúnia o ex-pastor Caio Fábio D’Araújo Filho, a quatro anos de prisão por ter ajudado a elaborar e distribuir documentos falsos para incriminar a cúpula do PSDB na disputa eleitoral de 1998 contra o PT. Caio, que estava muito próximo de Lula na época, esperava ajudar o PT.
A decisão da Justiça teve como base o depoimento de testemunhas e investigações da Polícia Federal do Brasil, das quais participou também o FBI, a polícia federal norte-americana.
Pelas investigações, os documentos que Caio Fábio ajudou a falsificar acusavam que Fernando Henrique Cardoso, na época disputando a presidência do Brasil contra Lula, e Mário Covas, que estava em igual disputa contra o PT para o governo do Estado de São Paulo, tinham no paraíso fiscal das ilhas Cayman (Caribe) US$ 368 milhões (R$ 628 milhões).
Esse dinheiro, pelas informações falsificadas do ex-pastor, teria sido pago como propina por empresários supostamente beneficiados com a privatização do setor de telecomunicações.
De acordo com as investigações, os outros acusados pela fraude são empresários cujo objetivo, na época, era “fabricar” a documentação para vendê-la ao PT. Esses empresários e Caio Fábio teriam produzido a documentação em Miami. Até agora, o ex-pastor presbiteriano é o único condenado.
No inquérito, consta depoimento de políticos que na época tiveram acesso à cópia do dossiê, entre eles Luis Inácio Lula da Silva, José Dirceu, Paulo Maluf, Ciro Gomes, Marta Suplicy e Leonel Brizola.
Lula confirmou que teve um encontro com Caio Fábio para conversar sobre o dossiê. Ele disse que, posteriormente, Thomaz Bastos, então advogado da campanha eleitoral do PT, examinou o dossiê, constatando que se tratava de uma fraude. Por isso, segundo Lula, o PT recusou a proposta de compra dos documentos.
Caio Fábio teria oferecido o dossiê ao PT pelo preço de US$ 1,5 milhão (R$ 2,5 milhões). Na época, ele era um pastor de prestígio entre os políticos de esquerda, tendo grande acesso a eles nos bastidores.
Com o caso Cayman, que expôs publicamente suas atividades políticas oportunistas nos bastidores, Caio Fábio caiu em desgraça. Essa foi sua queda política. Quase na mesma época, descobriu-se que ele estava em adultério com a secretária durante anos. Esses escândalos somados o levaram a ficar deprimido, a emagrecer 25 quilos (pesava 119) e a acumular uma infinidade de dividas. Nesse tempo, ele era da Igreja Presbiteriana, da qual foi afastado por causa de seu caso extraconjugal. Para se recuperar financeiramente, fundou a Igreja Caminho da Graça e passa o tempo hoje criticando toda e qualquer liderança evangélica, mas perdeu o estrelato que tinha na década de 1990.
Em 1994, durante seu apogeu, seu programa de TV, “Pare & Pense”, foi o primeiro programa evangélico de TV a se envolver diretamente no processo eleitoral presidencial, tendo, juntamente com Valnice Milhomens, apresentado o candidato Lula.
Embora o dossiê Cayman tenha fracassado em seus intentos, a estratégia de Caio Fábio, ao trazer Lula para o “Pare & Pense”, teve resultado oposto entre os evangélicos com relação a Lula e ao PT. Só anos mais tarde Caio confessou:
“Aproximei Lula dos evangélicos, os quais, durante anos, o chamavam de ‘diabo’. Muitas foram as oportunidades que criei para que ele tivesse a chance de se deixar perceber pela igreja”.
A condenação de Caio, por crime de calúnia, foi agravada por ter envolvido o então presidente Fernando Henrique Cardoso em seu esquema para fortalecer eleitoralmente o PT e ganhar algum dinheiro.
Resta saber se o PT, que soube socorrer Lula dos monumentais escândalos do mensalão, terá interesse em socorrer um ex-pastor que tanto fez para levar os evangélicos ao PT.

Com informações da Folha de S. Paulo e Paulo Lopes.
FONTE: BLOG DO JÚLIO SEVERO
http://juliosevero.blogspot.com/2011/11/justica-condena-caio-fabio-por.html

FOLHA DE SÃO PAULO- 29/11/2011
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1013558-justica-condena-pastor-por-dossie-contra-psdb-em-98.shtml

27 dezembro 2011

Carta ao Presidente Nacional do DEMOCRATAS

Excelentíssimo Senhor Senador, José Agripino Maia
MD. Presidente Nacional do Partido DEMOCRATAS,

O Meu nome é Weliano Pires Neto, moro em Osasco-SP e sou filiado ao partido DEM-SP. Milito neste partido a algum tempo. Apoiei as candidaturas de Geraldo Alckmin e José Serra para a presidência da República, respectivamente em 2006 e 2010, portanto, trabalhei junto à coligação PSDB/DEM/PPS. Isto principalmente, porque combato o petismo, o nepotismo, a corrupção, o aborto, o casamento gay, o inchaço e o aparelhamento do estado, as cobranças de propinas, o aumento de impostos, as quebras de sigilo criminosas, o mensalão, os dólares acomodados em peças íntimas, os aloprados, os desvios de dinheiro público mediante ONGs, as "consultorias milionárias" etc.
O mensalão, como todos sabemos, foi um dos episódios mais vergonhosos já vistos na política brasileira. Foram milhões de reais dos cofres públicos usados para pagar mensalidades a deputados corruptos, para que votassem com o governo. Isto, como Vossa Excelência bem sabe, foi largamente denunciado pela imprensa brasileira. Por isso o PT tanto quer amordaçar aos jornais. O PNDH-3 está aí para provar isso.
Pois bem, a razão pela qual escrevo para Vossa Excelência, é para denunciar que o DEMOCRATAS e o PPS da cidade de Osasco-SP, deu apoio à pré-candidatura de um dos principais protagonistas do mensalão, o deputado João Paulo Cunha. Quando me falaram não acreditei, mas, o fato foi noticiado pela imprensa local. Achei um absurdo e senti-me envergonhado. Como ficarei diante dessa infâmia? Como poderia eu combater o PT e a corrupção em minha cidade, se o partido ao qual estou filiado apóia um mensaleiro para prefeito?
Diante do exposto, solicito a Vossa Excelência e à Executiva Nacional do partido que tomem uma providência urgente.

Atenciosamente, o correligionário,

Weliano Pires Neto
Osasco-SP

20 dezembro 2011

Mensalão: o escândalo que sujou para sempre o nome do PT

A revelação do esquema de corrupção que ficaria eternizado como mensalão completou seis anos em 2011. No ano de 2005, descobriu-se que o PT havia montado um gigantesco esquema de compra de votos de deputados na Câmara Federal, para aprovar projetos do governo. Cada deputado custava cerca de 30 000 reais ao mês. A fatura era paga com dinheiro público, desviado por um esquema criado por Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, e por Marcos Valério, o lobista carequinha. Segundo o Ministério Público, o chefe dessa quadrilha, da qual faziam parte quarenta ladrões, era José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil. Agora, Dirceu e o resto da quadrilha estão sendo processados no Supremo Tribunal Federal. O julgamento do processo no STF poderá ocorrer ainda neste ano. A seguir, relembre detalhes do escândalo – e o que alguns de seus principais personagens têm feito para se livrar da punição.

O termo mensalão eternizou-se no vocabulário político brasileiro, assim como “marajá” e “maracutaia”. Tudo foi descoberto pouco depois de VEJA ter publicado o conteúdo de uma fita em que Maurício Marinho, então chefe de departamento nos Correios, aparece recebendo propina de empresários em nome do presidente do PTB, Roberto Jefferson. Para não cair sozinho, Jefferson revelou em entrevista a um jornal a existência de um esquema de pagamento de propina a deputados da base aliada, conhecido como mensalão. Foi exposta ali a maior e a mais bem organizada quadrilha já descoberta agindo na estrutura de governo.

Como se sabe, entre os 40 acusados, nove tinham posição de destaque no PT. O deputado José Genoíno, processado por corrupção ativa e formação de quadrilha, era o presidente do partido. Além dele, foram denunciados Delúbio Soares, o ex-secretário Silvio Pereira, o ex-ministro Luiz Gushiken, os ex-deputados José Dirceu, Professor Luizinho e João Magno e os deputados João Paulo Cunha e Paulo Rocha. Em depoimento à CPI dos Correios – cuja instalação o governo tentou, sem sucesso, impedir -, Renilda Santiago Fernandes de Souza, mulher do publicitário Marcos Valério, o operador do esquema, disse que Dirceu não só sabia de tudo como ainda se reuniu com representantes dos bancos envolvidos no caso, Rural e BMG, para tratar do assunto.

O escândalo chegou a colocar em risco o prosseguimento do governo Lula, que se viu obrigado a demitir Dirceu, seu homem forte, e Gushiken. Mas o ex-presidente sempre alegou não saber do que se passava nos corredores do Planalto – embora as evidências digam o contrário. Depois da denúncia da quadrilha petista feita por Antonio Fernando de Souza, procurador-geral da República, o ex-presidente ficou na incômoda situação de explicar como se pôde armar ao seu redor uma quadrilha tão numerosa e organizada. O procurador-geral deixou vago no organograma da quadrilha o posto logo acima de Dirceu. Mas o quebra-cabeça não é de difícil solução. Basta tentar montar com as peças do quebra-cabeça uma outra imagem que não a de Lula. Não encaixa.

A denúncia do procurador-geral foi aceita, em 2007, pelo STF. Em um julgamento histórico, que teve como estrela o ministro Joaquim Barbosa, o Supremo colocou no banco dos réus os mensaleiros e o governo do PT. Barbosa fez um voto inteligente. Subverteu a ordem da denúncia preparada pelo procurador-geral da República. No seu voto, abriu com o capítulo 5, porque mostrava a fonte do dinheiro que abasteceu o valerioduto. Depois, pulou para o capítulo 3, no qual são narrados os casos de desvio de dinheiro público. E, assim, deixou por último os capítulos mais complexos, incluindo aquele em que José Dirceu e comparsas são acusados de formação de quadrilha. Talvez isso explique a facilidade com que o crime de formação de quadrilha foi aceito – ao contrário das expectativas iniciais. Agora, Barbosa carrega sobre os ombros a pesada possibilidade de relatar o processo do mensalão.

Além de encontrar infindáveis maneiras de adiar o julgamento do processo, a defesa dos envolvidos na quadrilha tem artimanhas para reconstruir a imagem dos acusados – e tentar coagir o Supremo. Os mensaleiros são hoje representações idealistas, criadas para imprimir na opinião pública uma imagem irreal dos envolvidos. Para se ter uma ideia, em abril, Genoíno foi nomeado assessor especial do Ministério da Defesa. A ideia é mostrar que o ex-deputado ocupa um cargo relevante, subordinado diretamente a Nelson Jobim, ex-ministro do STF. A mensagem subliminar é que um ex-magistrado da envergadura de Jobim não ousaria nomear um criminoso para um cargo de tanta confiança. João Paulo Cunha, que presidia a Câmara no período do escândalo, facilitava contratos a financiadores do esquema e usava o dinheiro da propina, assumiu a Comissão de Constituição e Justiça da Casa.

Já Dirceu, que se dedicou aos negócios, fazendo meteórica carreira como despachante de empresas nacionais e estrangeiras com interesses em decisões de órgãos estatais, voltou com força total ao jogo político na eleição que levou Dilma Rousseff à Presidência, já esteve diversas vezes no Palácio do Planalto neste ano e não perde um holofote. No velório do ex-vice-presidente José Alencar, ficou a poucos metros dos ministros do STF Gilmar Mendes e Ellen Gracie, que vão julgá-lo no processo do mensalão. Dirceu chegou, inclusive, a despontar como candidato a ministro do governo Dilma. As nomeações de mensaleiros para postos estratégicos do governo têm o único e claro objetivo de conferir a eles algo que a investigação oficial lhes tirou: respeitabilidade. É uma maneira de tentar conseguir a absolvição perante os cidadãos, para, depois, contar com uma aposta na tradição do Supremo Tribunal Federal de não condenar políticos.

Fonte: Revista VEJA
http://veja.abril.com.br/blog/acervo-digital/brasil/mensalao-o-escandalo-que-sujou-para-sempre-o-nome-do-pt/

02 dezembro 2011

BOCA NO TROMBONE

Prezados amigos,

Como todos devem saber, não tenho preguiça quando o assunto é criticar políticos inescrupulosos, corruptos e incompetentes. Seja no blog, no orkut, facebook, por e-mail, não dou trégua. Se não resolvem os problemas da sociedade, ou criam problemas, o meu teclado não hesita em denunciá-los.
Entretanto, não é justo que se façam apenas críticas. Eu sempre digo que os políticos não são todos iguais, como se diz por aí. Há políticos que servem à população; outros se servem dela. O que quero destacar é a atuação da vereadora Ana Paula Rossi, do PSDB de Osasco. Ela é filha do ex-prefeito Francisco Rossi e tem sido muito atuante na câmara municipal e nas questões sociais da nossa cidade.
Eu estou com um problema sério com a prefeitura de Osasco, que derrubou a minha casa e cadastrou-me no bolsa-aluguel. Porém, há dois meses que a prefeitura não me paga o aluguel. Reclamei por telefone, por e-mail, mas não adiantou. Fiz a denúncia para os vereadores de Osasco e alguns vereadores me responderam. Entre eles o Rogério Lins, Josias Nascimento, Jair Assaf e Ana Paula Rossi. Os dois últimos levaram o assunto para a câmara de vereadores, cobrando explicações da prefeitura. O vereador governista Nelsinho(PT) cinicamente disse que o aluguel não está atrasado.
Na rádio Nova difusora de Osasco, fundada por Francisco Rossi, a vereadora Ana Paula Rossi tem um programa das 12:00 às 14:00, de segunda a sexta feira. Neste programa há um quadro denominado BOCA NO TROMBONE. Neste quadro, os ouvintes podem fazer denúncias sobre a situação das ruas, problemas com os governos, com empresas, etc. Pois bem, eu liguei lá e fiz a denúncia acima. Fui muito bem atendido pela jornalista Deusana Tomaz. Gravei o meu depoimento, que foi encaminhado à prefeitura de Osasco, para explicações.
Peço aos meus amigos que quando forem lesados por políticos, empresas, etc. Entrem em contato com a Nova difusora pelo telefone (11) 3681-1134 e ponha a boca no trobone. Ouçam também o Progama Ana Paula Rossi. Vale a pena.

VENCENDO OS DIAS MAUS

(Comentário do 3º tópico da Lição 04: Como se conduzir na caminhada)  Ev. WELIANO PIRES No terceiro tópico, veremos alguns conselhos do apó...