26 agosto 2010

Católicos publicam dez mandamentos pelo voto consciente

Seguem os mandamentos e as recomendações do Movimento Voto Cristão Contra o Aborto e a Favor da Vida, em negrito:


1º) Procure conhecer o passado, as idéias e valores do candidato ou candidata. Se ele já se envolveu em escândalos de corrupção, comprou votos, foi cassado pela Justiça, renunciou a mandatos para escapar de punições ou se aliou a grupos envolvidos com essas práticas: simplesmente não vote nele(a)!
O passado de Dilma Rousseff é um livro fechado. Participou de atentados contra a vida humana na luta armada. Pregou a implantação do comunismo no Brasil, com um fuzil na mão. Jamais arrependeu-se do que fez. Ao contrário: orgulha-se do seu passado guerrilheiro, ligado a organizações terroristas. É atéia.

2º) Não basta que os candidatos tenham a “ficha limpa”. É preciso conhecer as intenções e propósitos de cada candidata/o: quem financia a sua campanha? Quem ele realmente vai representar? Procure se informar. Exija dela/e uma vida honrada, do mesmo jeito com que você procura conduzir a sua vida;
A campanha de Dilma Rousseff é uma sucessão de atos que comprovam o uso da máquina pública para financiar a sua campanha. A máquina pública é sustentada pelos pesados impostos que nós pagamos. Além disso, ela é a candidata que mais arrecada, três vezes mais do que o segundo colocado, estando ligada a grandes grupos empresariais, beneficiados com dinheiro fácil do BNDES, que jamais chega às pequenas empresas brasileiras.

3º) Conheça mais sobre a lei eleitoral: participe de palestras, reuniões e debates. Sua vida em comunidade exige que você esteja mais informado sobre assuntos tão importantes.
A candidatura de Dilma vem burlando a lei eleitoral de todas as formas. Uma delas é o presidente da República dizer que faz campanhas nas "horas de folga". Presidente da República é como padre. Você já viu um padre ter "horas de folga"?Isto é um acinte às leis e uma agressão à liberdade e à democracia.

4º) Ajude a criar ou fortalecer um Comitê da Lei 9840 para o Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e aplicação da Ficha Limpa. Se você faz parte de algum grupo ou organização social (Associação, Sindicato, Igreja, Clube de Mães, Centro de Direitos Humanos), saiba como fazer no site www.mcce.org.br.
A candidata Dilma está aliada ao que existe de pior na política brasileira. Os verdadeiros "fichas suja". Sarney. Collor. Renan Calheiros. Paulo Maluf. Garotinho. Além disso, ainda tem o José Dirceu, o chefe da quadrilha do mensalão, participando da sua campanha e Antônio Palocci, que usou o seu cargo de ministro para violar o sigilo de um pobre caseiro, quase jogando-o em desgraça, mesmo sendo inocente.

5º) Denuncie a compra de votos: quando uma pessoa aceita um benefício em troca do seu voto se condena a viver sem emprego, educação, segurança pública. Assim, o remédio hoje recebido em troca do voto poderá mais tarde custar a falta do hospital que salvaria a sua vida ou a de seu filho.
Ao espalhar o boato de que outros candidatos vão acabar com a Bolsa Família, a campanha de Dilma utiliza-se da mentira e do boato para ameaçar a segurança dos eleitores mais pobres e menos instruídos. É como se tivesse ameaçando retirar um benefício se ele não for pago com o voto. É uma compra disfarçada de voto.

6º) Denuncie o desvio de recursos públicos para fins eleitorais. É muito grave que um candidato se utilize de bens e serviços públicos para ganhar as eleições.
Dia após dia, nós, os cristãos, assistimos ao uso de bens públicos, pelo Presidente e seus ministros, para favorecer a candidatura de Dilma Rousseff. Não dar a ela o nosso voto é a maior resposta que podemos dar aos políticos corruptos, que usam de todos os estratagemas e truques para burlar as leis.

7º) Tire fotos, grave ou filme se notar qualquer sinal de compra de voto ou de apoio eleitoral, utilizando o mal uso do dinheiro público, pois ajuda a comprovar a irregularidade na denúncia ao Juiz Eleitoral, ao Ministério Público ou até mesmo à Polícia.
Os jornais, todos os dias, quando mostram autoridades em cima dos palanques da candidata Dilma Rousseff, estão atestando com fotos e imagens as graves irregularidades que não são punidas pela justiça venal dos homens. Mas que você, seguindo os preceitos da Justiça Divina, deve punir, negando o seu voto.

8º) Não vote em pessoas que mudam de partido, como “quem muda de roupa”. Ao votar no candidato, não estamos votando só na pessoa, mas no partido, ajudando a eleger outros candidatos do mesmo partido ou coligação: por isso saiba quem são os outros candidatos da legenda.
A candidata Dilma Rousseff pertencia ao PDT, enquanto era casada e seu marido, um político pedetista, conseguia cargos públicos para ela. Quando o marido caiu em desgraça política, perdendo a eleição, ela acabou com o casamento e trocou de partido: foi para o PT, com um cargo recebido na troca e foi nele que construiu a sua rápida trajetória até ser candidata à presidência.

9º) Procure saber se o candidato tem compromisso com a defesa da vida em todas as suas fases, bem como com a realização da Reforma Política, Reforma Agrária e com Direitos Sociais fundamentais: como criação de emprego e geração de renda, melhoria da saúde e da educação, defesa do meio ambiente e da Cultura da Paz. Cobre esse compromisso.
Dilma Rousseff já declarou, diversas vezes, que acha que o aborto é uma questão de saúde, tão somente. Tem que ser bem feito, como se não houvesse alma e vida. É a favor do aborto livre e indiscriminado, o que consta de forma disfarçada no seu plano de governo. Dilma não compareceu ao debate da TV Canção Nova para não ser confrontada com o tema. Fugiu, porque é abortista, mas não quer perder votos por causa disto.


10º) Pense bem antes de votar, escolhendo pessoas que se prepararam para administrar (Presidente e Governador) ou fazer leis (deputado federal e estadual e para o senado) em benefício de toda a sociedade, nunca em proveito pessoal. Não deixe para a última hora a escolha dos candidatos a deputado e senador. Depois da eleição, acompanhe o trabalho dos eleitos.
Não vote em candidato que é a favor do aborto. Não vote em candidatos que querem banir os símbolos religiosos. Não vote em candidato que não acredita em Deus. Não vote em Dilma Rousseff.


Este material foi produzido pelo Movimento Voto Cristão Contra o Aborto e a Favor da Vida, a partir de documento da Comissão Dominicana de Justiça e Paz do Brasil e da Comissão Brasileira Justiça e Paz, organismo da CNBB.

Não jogue na rua este folheto. Tire cópias e distribua para quem você conhece. Se você usa internet, aproveite para retransmitir esta mensagem a todas as pessoas que você conhece.

Lula, por que não te calas?

Dr. Luiz Ricardo Menezes Bastos, médico,
presidente da Associação Paulista de Medicina, Regional de Limeira

No último dia 25 de março o presidente Lula esteve em Tatuí, e lá fez a entrega simbólica de 650 ambulâncias para 573 municípios brasileiros. A cerimônia foi essencialmente política, pois os veículos são destinados ao SAMU, ou seja, os serviços de atendimento médico de urgência.

Acontece que a maior parte dos municípios contemplados não tem este serviço implantado, e nem mesmo tem verba prevista em seus orçamentos. Custa caro montar toda esta estrutura. As ambulâncias são a parte visível do negócio, mas é necessário aparelhá-las com equipamentos de UTI, de pessoal de apoio bem treinado, de médicos especializados principalmente. E isto tem que funcionar 24 horas por dia, pois emergência não tem hora.

Ou seja, ou a maioria das ambulâncias vai ter outro destino, ou vão virar sucata logo.

Como costuma fazer, o presidente Lula faz seus “discursos” de improviso, que sempre buscam contentar a platéia presente, e exagera nas frases feitas e cheias de pompa sobre os mais variados temas. Diga-se de passagem, normalmente o presidente não sabe nada sobre o que está falando, e suas gafes já são sobejamente conhecidas e divulgadas mundo afora. Nesta cerimônia em Tatuí, o presidente Lula foi extremamente infeliz com algumas de suas colocações.

Segundo o presidente da Associação Médica Brasileira, Lula teve “outro rompante de incontinência verbal”. Mais uma vez, culpou os médicos para os problemas de saúde que o Brasil enfrenta há décadas. Disse que a classe médica não se interessa em atender o interior, “pois é muito fácil ser médico na Avenida Paulista”, segundo suas palavras.

Depois, mandou um recado ao Conselho Federal de Medicina, por este ser contra a revalidação automática dos diplomas dos médicos formados em Cuba. E ainda criticou aqueles que são contra a volta de um imposto para melhorar a saúde.

E por fim, ainda criticou o médico que no passado cuidou dele próprio, ao sofrer o acidente de “trabalho” que lhe amputou o dedo. Ou seja, versou sobre tudo o que finge saber.

Como em todos os “discursos”, Lula fala o que lhe dá na telha, e nem se preocupa mais em ter coerência. Deve acreditar que somos todos burros, pois quanto mais fala, mais sua popularidade “aumenta”, segundo as informações “oficiais”. Mas para os que ainda tem paciência de ouví-lo, basta acompanhá-lo por algumas semanas. A opinião ora é uma, ora é outra. Depende da platéia. Como estamos numa democracia, livre “como nunca se viu na história deste país”, também tenho o direito de opinar.

O que o senhor presidente não disse (ou não sabe) é que é impossível à imensa maioria dos médicos montar um consultório na Avenida Paulista, um dos locais mais caros do país, principalmente se trabalhar no serviço público, onde recebe um salário de fome, não tem um plano de carreira decente e não encontra condições dignas de trabalho. Aparelhos defasados, funcionários insuficientes para o apoio (enfermagem, técnicos diversos), filas para marcação de exames, falhas em tratamento de doenças básicas. Se em São Paulo , que é a locomotiva da nação, é assim, o que dizer do restante do país? Há dezenas de crianças morrendo em pseudo-UTIs em hospitais públicos por aí. A sigla deveria ser Última Tentativa Inútil e não unidade de terapia intensiva. Intensivas são só as mortes nestes nosocômios.

Não disse o presidente (ou não sabe) que médico nenhum consegue trabalhar no interior sozinho. A não ser que seja para distribuir “vale-saúde”, a exemplo dos inúmeros outros que ele criou. Pois tratar e cuidar de alguém sem apoio, sem retaguarda e sem condições, só na cabeça dele.

Quanto aos médicos de Cuba, formados em uma realidade totalmente diferente da nossa, eles podem sim trabalhar no Brasil. Como qualquer outro, formado em qualquer lugar do mundo, que se submeta às avaliações necessárias e sejam aprovados. Desde que saibam Medicina. E o Conselho Federal de Medicina, autarquia federal, é o órgão definido por lei para avaliá-los. O que o senhor presidente quis dizer (mas não teve coragem) é que quer fazer um agrado ao moribundo amigo Fidel, valorizando escolas falidas e que pregam uma falsa “medicina social”.

Faltou falar sobre o assunto referente ao médico que o atendeu quando sofreu seu acidente de “trabalho”. Talvez seu dedo pudesse ser salvo, senhor presidente, se existisse na ocasião um atendimento decente em posto de saúde, unidades de emergência bem aparelhadas, um profissional médico bem preparado, com boa formação. Isso se o “SUS” da época funcionasse. Isso se um médico que atende “SUS” ganhasse um honorário, e não uns trocos.

Pois a CPMF, que geraria verba destinada ao “SUS” do seu governo, virou dinheiro nas meias, cuecas e malas pretas na sua gestão. E até hoje o “SUS” não funciona de forma decente!

E o senhor ainda quer recriar mais um imposto, para continuar alimentando as falcatruas? Senhor presidente, com o perdão da palavra, estou com o “saco cheio” do senhor e de seus “discursos”.

Se o senhor sofresse um novo acidente de “trabalho” e fosse eu o médico que lhe atendesse, cortaria-lhe a língua, e não o dedo.

E faria um bem ao país, pois cada vez que o senhor abre a boca, não causa um acidente. Causa um desastre.

14 agosto 2010

Vamos comparar, petralhas!.

Por Augusto Nunes, da revista VEJA
Entre uma lágrima e outra pela perda iminente do empregão, o presidente Lula resolveu queixar-se do Senado que, sob o comando do amigo de infância José Sarney, vêm há anos consumando, com zelo de vassalo interesseiro, todos os serviços sujos encomendados pelo Planalto. E continua criticando obsessivamente Fernando Henrique Cardoso. Dilma Rousseff, entre uma frase sem final e outra sem começo, tenta dizer que oposição “quer baixar o nível da campanha”. E desafia José Serra a discutir o passado.

O que espera a oposição para aproveitar essas bolas levantadas pela dupla e partir para a goleada? A viagem pelo tempo poderia começar em 1969. O Brasil saberia que Dilma Rousseff jamais renegou a opção pelo stalinismo farofeiro feita na juventude, trocou o PDT de Leonel Brizola (que a qualificou de “traidora”) pelo PT para continuar no secretariado gaúcho e — fora o resto — não tem uma única foto que a mostre numa das incontáveis manifestações em defesa da democracia. Só aquela em que se fantasiou e Norma Bengell.

E o que espera Serra para uma esclarecedora mirada no retrovisor? Tanto Lula quanto Dilma precisam ser urgentemente confrontados com os incontáveis momentos vergonhosos que escurecem a trajetória do PT. Foram resumidos no post publicado em novembro de 2009 sob o título Anotações para uma Reedição da História Universal da Infâmia.

Em novembro de 1984, por não enxergar diferenças entre Paulo Maluf e Tancredo Neves, o Partido dos Trabalhadores optou pela abstenção no Colégio Eleitoral que escolheria o primeiro presidente civil depois do ciclo dos generais. Em janeiro de 1985, por entenderem que não se tratava de um confronto entre iguais, três parlamentares do PT ─ Airton Soares, José Eudes e Bete Mendes ─ votaram em Tancredo. Foram expulsos pela direção.

Em 1988, num discurso em Aracaju, o deputado federal Luiz Inácio Lula da Silva qualificou o presidente José Sarney de “o grande ladrão da Nova República”. No mesmo ano, a bancada do PT na Constituinte recusou-se a assinar o texto da nova Constituição. Lula e Sarney hoje são bons companheiros e cúmplices em manobras políticas imorais ou ilegais.

Em 1989, derrotados no primeiro turno da eleição presidencial, Ulysses Guimarães, candidato do PMDB, e Mário Covas, do PSDB, declararam que ficariam ao lado de Lula na batalha final contra Fernando Collor. Rechaçado de imediato, o apoio acabou aceito por insistência dos parceiros repudiados. Num comício em frente do estádio do Pacaembu, Ulysses e Covas apareceram no palanque ao lado do candidato do PT. Foram vaiados pela plateia companheira.

Durante a campanha, o candidato à presidência do PT acusou o adversário Fernando Collor de “filhote da ditadura”. Depois do impeachment, qualificou-o mais de uma vez de “corrupto” mais de uma vez. Hoje Lula e Collor são comparsas. O ex-presidente disputa o governo de Alagoas com o apoio do atual, que em 1989 considerava “ignorante”, “cambalacheiro” e “incapaz de distinguir uma fatura de uma duplicata”.

Em 1993, a ex-prefeita Luiza Erundina, uma das fundadoras do partido, aceitou o convite do presidente Itamar Franco para assumir o comando de um ministério. Foi suspensa e acabou empurrada para fora do PT. Em 1994, ainda no governo de Itamar Franco, os parlamentares petistas lutaram com ferocidade para impedir a aprovação do Plano Real. No mesmo ano, transformaram a revogação da providencial mudança de rota na economia, que erradicou a praga da inflação, numa das bandeiras da campanha presidencial.

Entre o começo de janeiro de 1995 e o fim de dezembro de 2002, a bancada do PT votou contra todos os projetos, medidas e ideias encaminhados ao Legislativo pelo governo Fernando Henrique Cardoso. Todos, sem exceção. Uma das propostas mais intensamente combatidas foi a que instituiu a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Em janeiro de 1999, mal iniciado o segundo mandato de Fernando Henrique, o deputado Tarso Genro, em nome do PT, propôs a deposição do presidente reeleito e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte. O lançamento da campanha com o mote “Fora FHC!” foi justificado por acusações, desacompanhadas de provas, que Tarso enfeixou num artigo publicado pela Folha de S. Paulo. Trecho: Hoje, acrescento que o presidente está pessoalmente responsabilizado por amparar um grupo fora da lei, que controla as finanças do Estado e subordina o trabalho e o capital do país ao enriquecimento ilegítimo de uns poucos. Alguns bancos lucraram em janeiro (evidentemente, por ter informações privilegiadas) US$ 1,3 bilhão, valor que não lucraram em todo o ano passado!

O que diriam Tarso, Lula e o resto da companheirada se tal acusação, perfeitamente aplicável ao atual chefe de governo, fosse subscrita por alguém do PSDB, do DEM ou do PPS? Coisa de traidor da pátria, inimigo da nação, gente que aposta no quanto pior, melhor, estariam berrando todos. “Tem gente que torce pra que tudo dê errado”, retomaria Lula a ladainha desde janeiro de 2003. Desde a ressurreição da democracia brasileira, a ação do PT oposicionista foi permanentemente orientada por sentimentos menores, miúdos, mesquinhos. É compreensível que os Altos Companheiros acreditem que todos os políticos são movidos pelo mesmo combustível de baixíssima qualidade.

Depois da eleição de 2002, Fernando Henrique Cardoso impediu que a inflação fosse ressuscitada pelo medo decorrente da folha corrida do PT, comandou a primeira transição civilizada da história republicana e entregou a casa em ordem. Para manter a política econômica fixada pelo governo anterior, Lula entregou a direção do Banco Central a Henrique Meirelles, eleito deputado federal pelo PSDB de Goiás. Assim que tomou posse, o sucessor começou a recitar a falácia da “herança maldita.

Desfigurado pela metamorfose nauseante, o chefe de governo não teria sossego se o intratável chefe da oposição ainda existisse. O condutor do rebanho não tem semelhanças com o Lula do século passado, mas continua ouvindo os balidos aprovadores do rebanho companheiro. O caçador de gatunos hoje é padroeiro da quadrilha federal. O parlamentar que recusou a conciliação proposta por Tancredo é o presidente que se reconcilia com qualquer abjeção desfrutável. O moralizador da República presidiu e abafou o escândalo incomparável do mensalão.

Mas não admite sequer criticas formuladas sem aspereza pelo antecessor que atacava com virulência. É inveja, grita Lula. O espelho reflete o contrário. Nenhum homem culto prefere ser ignorante, nenhum homem educado sonha com a grosseria, gente honrada não quer conversa com delinquentes.

Lula jamais esquecerá que foi derrotado por FHC duas vezes, ambas no primeiro turno. E sabe que o vencedor nunca inveja o vencido

08 agosto 2010

O PT, a oposição e as Farc.

Talvez um dia o jornalismo se recupere da praga do aspismo. Por enquanto, vive a fase da tragédia informativa. Leio no G1 que a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, afirmou que “a oposição também recebeu as Farc”. Indagada sobre o fato de ter requisitado a mulher do terrorista Olivério Medina para trabalhar no Ministério da Pesca, ela afirmou:

“É bom a gente lembrar, e é só fazer pesquisa nos jornais e ver quantas vezes a oposição também recebeu as Farc. Aliás, até o presidente Fernando Henrique Cardoso, se não me engano, soltou o marido [Olivério Medina] dessa senhora [Ângela Slongo], foi ele quem soltou no Brasil o marido dessa senhora. Então é uma questão muito relativa. Não vou usar esses fatos para ficar especulando uma relação entre a oposição e as Farc. Agora, se a oposição quer fazer isso, acho que é uma atitude que não é correta”, disse a petista.

Pesquisa
Então! Basta mesmo fazer a pesquisa! Em 2000, não foi FHC quem libertou o terrorista Medina, mas a Justiça, que é outro Poder, Dilma! Comitês em favor de sua soltura se espalharam pelo Brasil, todos liderados por petistas.

Em 2005, ele foi preso novamente, e quem reconheceu, em 2006, a sua condição de “refugiado”, o que é um escândalo, foi o Comitê Nacional para Refugiados, órgão do Ministério da Justiça — do Ministério da Justiça do governo Lula!!!

Os “encontros” a que Dilma se refere são uma bobajada que lhe foi soprada pelos blogueiros a soldo do PT: em 1999, um representante do grupo esteve com o então deputado Tuga Angerami (PSDB-CE) e com o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM). Estaria interessado em abrir um escritório no Brasil para que o país intermediasse um suposto acordo de paz. E isso é tudo. Isso é “relação”? Não é!

- Relação é criar um foro internacional com os companheiros narcoterroristas. E o PT criou;
- relação é receber o companeiro narcoterrorista em palácio. E o PT recebeu, como sabe Olívio Dutra;
- relação é manter um encontro com os companheiros narcoterroristas numa chácara de Brasília, e o PT manteve;
- relação é assinar um requerimento, como assinou Dilma, requisitando o trabalho da companheira do companheiro narcoterrorista;
- relação é saber que esse requerimento foi parte de uma operação política para garantir a “segurança” da companheira do companheiro, conforme o próprio Medina relata em e-mail ao chefão terrorista Raúl Reyes;
- relação é haver altas autoridades do governo Lula listadas no computados do narcobandido como amigas das Farc.

Para encerrar
A reportagem do G1 refere-se assim a Medina:
“Olivério Medina, acusado de homicídio e terrorismo na Colômbia e suposto “embaixador” das Farc no Brasil”.
Eu adoro esse “suposto”. SUPOSTO POR QUÊ?

Os e-mails do laptop do narcoterrorista pançudo Raúl Reyes traziam a correspondência com Medina. Fica claro que ele é o representante das Farc no Brasil. Ou melhor: ele é UM membro do comando das Farc que está no Brasil. Medina é chefão da organização.

Por Reinaldo Azevedo

04 agosto 2010

Histórico das pesquisas IBOPE

Alguns petistas estão nas nuvens, depois do anúncio do resultado da última pesquisa IBOPE, que mostra a sua candidata à frente de José Serra. O presidente do IBOPE até falou em vitória no 1° turno. Eu aconselharia cautela, pois o histórico do IBOPE nas últimas eleições não o torna muito confiável. Vejamos algumas pesquisas, comparadas com os respectivos resultados das urnas:

1° Turno -2006
A primeira pesquisa Ibope após a crise política deflagrada pela tentativa de compra de um dossiê antitucanos por integrantes do PT indica que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição, continua mantendo a liderança e venceria a eleição no primeiro turno.

No levantamento divulgado no "Jornal Nacional", da TV Globo, Lula tem 49% das intenções de voto contra 30% de Geraldo Alckmin. Na pesquisa anterior, o petista tinha 50% e o tucano 29%. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

O Resultado TSE:

Lula: 48,61%
Geraldo Alckmin: 41,64%

É bem diferente!

Pesquisa para governador- RS 2006*
Germano Rigotto: (PMDB) 30%
Olívio Dutra: (PT) 26%
Yeda Crusius: (PSDB) 17%
Francisco Turra (PP), 8%.
Alceu Collares (PDT), 5%.
Beto Grill (PSB)1%.

Resultado TSE:*
Yeda Crusius: 32,9%
Olívio Dutra : 27,39%
Germano Rigotto: 27,12%

*A ordem dos fatores, nesse caso, altera e muito o produto

Pesquisa para governador- BA (setembro 2006)*
Paulo Souto (PFL), 48%
Jaques Wagner (PT), 31%.


Resultado TSE:*
Jaques Wagner: 52,89%
Paulo Souto: 43,03%

*A ordem dos fatores, nesse caso, altera e muito o produto

Pesquisa para prefeito- SP 2008*
Marta Suplicy: 35%
Alckmin e Kassab :empatados, 21%


Resultado TRE:*
Kassab : 33,61%
Marta. :32,79%
Geraldo Alckmin: 22,48%

*De novo, a ordem dos fatores altera o produto.

02 agosto 2010

Sou reacionário.

Não gosto dos congressistas que aprovam a demarcação de áreas indígenas nas
fronteiras de nosso país, maiores do que muitos países europeus, para
meia dúzia de índios aculturados e (muito bem) preparados no exterior, para formar uma nação ou várias, desmembradas do Brasil.
Não gosto de índios insuflados por interesses obscuros parando explanação de engenheiros de estatais com facões, para parar o lento andar do
progresso na construção de usinas hidrelétricas para geração de energia que tanto necessitamos (já tivemos apagões e teremos outros se não agilizarmos as novas construções).
Não gosto de bufões que gritam contra governos estrangeiros e vendem petróleo a eles. Não gosto de cocaleiros que estatizam empresas brasileiras sem o devido ressarcimento dos investimentos feitos em seus países.
Não gosto de esquerdistas eleitos em seus países, que querem discutir
Contratos firmados há mais de 30 anos, em hidrelétricas construídas com dinheiro tomado emprestado pelo Brasil, e, que nós estamos pagando com juros altíssimos.
Não gosto de governantes frouxos que não tomam atitudes enérgicas para
impedir a espoliação de nossos investimentos externos, que compram aviões de empresas estrangeiras em detrimento das nacionais. Não gosto de governantes semi-analfabetos que acham que instrução e educação não são importantes para o povo.
Não gosto de governantes, que pouco trabalharam na vida, aposentados como perseguidos políticos, tendo ficado menos de 24 horas detidos, que cortam o
próprio dedo para conseguir indenização e que moram ou moraram em casas
emprestadas por 'compadres'...
Não acredito em cotas para negros e índios. Dizem que sou racista. Mas,
para mim, racista é quem julga negros e índios incapazes de competir com os
brancos em pé de igualdade. Eu acho que a cor da pele não pode servir de pretexto para discriminar, mas também não devia ser fonte para privilégios imerecidos, provocando cenas ridículas de brancos querendo se passar por negros...
Não gosto da farta distribuição de Bolsas tipo: família, vale-gás, vale-
isso, vale-aquilo, que na realidade são moedas de troca nas eleições, para que certos partidos políticos com seu filiados corruptos, possam se perpetuar no poder. Tudo com o dinheiro arrecadado com os escorchantes impostos que pago e não há Saúde (vejam os péssimos hospitais e suas filas nas madrugadas), nem Educação de qualidade (vejam os resultados do Enem).

Não gosto das bases de sustentação de governos, eleitos de forma minoritária, com loteamento de cargos públicos e desvios de dinheiro público para partidos e seus filiados, como nos casos do mensalão e DETRAN.

Hoje não se pode mais deixar os filhos trabalharem com idade inferior a
18 anos, mas pode deixá-los fazer sexo em casa com o (a) namorado (a), sair nas festinhas e 'raves' e para beber e consumir drogas. Podem roubar e até mesmo matar, sem serem devidamente punidos pelas faltas (somente medidas sócio-educativas) cometidas, e, com 21 anos já estão de novo na rua para cometerem novos crimes.

Estou velho.
Não quero ouvir mais notícias de pessoas morrendo de dengue. Tapo os
ouvidos e fecho os olhos mas continuo a ouvir e ver. Não quero saber de crianças sendo arrastadas em carros por bandidos, crianças adotadas sendo maltratadas pelos pais adotivos, velhos jogados (ou amontoados) em asilos, ou de uma menininha jogada pela janela em plena flor de idade. Meu coração não tem mais força para sentir emoções desse tipo.

Estou mais velho que o Oscar Niemeyer.
Ele ainda acredita em comunismo, coisa que deixou de existir. Eu não acredito nessa estupidez. Sou capitalista e democrático.(Este parágrafo foi modificado por mim. O autor original dizia que ele "Não acredita em coisa alguma". Não é o meu caso.)

Bem, sou um brasileiro 'Reacionário', indignado com as sacanagens e
Roubalheiras deste país.
**O melhor da Democracia não é eleger os melhores, é derrotar os corruptos, os demagogos, os mentirosos, que são maioria.***

Autor desconhecido. Encontrei este texto na internet.

29 julho 2010

Marco Aurélio Garcia e José Serra

Li nos jornais as seguintes declarações do ministro Marco Aurélio Garcia, sobre José Serra:

“...Serra correu em direção à direita mais atrasada e raivosa”; “Ele caminha para um fim melancólico”; “ A carreira dele terminará em três de outubro”; “Isso é complexo de vira-latas de setores que não estão acostumados com a visibilidade, a presença e a credibilidade do Brasil no exterior."

Calma, ministro! Vamos aos fatos:

1) Atrasados e raivosos são os personagens internacionais com que V. Sª. se relaciona no exterior, cujas mentalidades estão ainda no século XIX. Entre eles estão: Fidel e Raul Castro, Hugo Chávez, Ahmadinejah, Zelaya e uma série de ditadores mundo a fora, que o mundo civilizado abomina;
2) Para um fim melancólico iria o Brasil, caso a sua candidata ganhe as eleições e ponha em prática as propostas elaboradas por V. Sª, em parceria com ela e com os seus não menos atrasados companheiros: Paulo Vanucci, Tarso Genro e Franklin Martins. Aquelas propostas do tipo “controle da mídia”; incentivo e permissão para se invadir terras e o proprietário não poder acionar a justiça, mas tentar negociar com os invasores; descriminalização do aborto; rever a lei da anistia que pacificou o país, etc. Aquelas propostas que a sua candidata aprovou e registrou no STE, mas, depois se arrependeu e alegou que assinou sem ler.
3) Em três de outubro terminará a carreira de V. Sª, pois a sua candidata perderá as eleições e nenhum outro governante além desse governo, promoveria ao cargo de ministro (se bem que até hoje ninguém justificou a necessidade da sua pasta), alguém com tal perfil e mentalidade medieval;
4) Constrangido está o Brasil com as recentes vergonhas que este governo tem protagonizado por meio de V. Sª e do seu parceiro Celso Amorim, no âmbito internacional, como no caso de Honduras, onde deram guarida durante meses na embaixada brasileira, a um presidente que a Suprema Corte depusera por atentado à Constituição. Envergonhados estamos nós, com o seu presidente (seu porque não votei nele), dando gargalhadas junto com os irmãos Castro, enquanto um dissidente político, preso por discordar do regime, morria em greve de fome. Ele além de não interceder pelo preso político, ainda o comparou aos bandidos de São Paulo e do Rio de Janeiro.
5) A credibilidade a que V. Sª se refere talvez seja aquela que o Brasil ganhou ficando isolado no mundo ao lado de um terrorista como o presidente do Irã, que além de fraudar as eleições, perseguiu opositores, manda enforcar homossexuais, apedreja mulheres que adulterarem e quer a todo custo desenvolver armas nucleares, para entre outras atrocidades destruir o estado de Israel.
6) Constrangedor Sr. Ministro foi a cena protagonizada por V. Sª, quando brasileiros ainda choravam a perda de seus familiares e V. Sª soltou um “top, top, top”, que acabou sendo incorporado ao seu nome. Um profundo desrespeito com as vítimas do descaso desse governo com o setor aéreo e com a infra-estrutura no país.
José Serra Sr. Ministro é um dos políticos mais honrados desse país. Em todos os cargos que ocupou, alcançou o reconhecimento, inclusive da ONU, como o melhor ministro da saúde do mundo. Diferente de mim, ele é sim de esquerda, mas, uma esquerda civilizada. Não uma esquerda que assalta cofres, seqüestra embaixadores, pratica explosões e mata pessoas. José Serra nunca sujou as mãos de sangue. Quando lhe negaram os direitos políticos no Brasil e depois no Chile, ele foi ao exílio, e diferente do seu presidente, estudou, tornou-se professor, dando aulas no Chile e nos Estados Unidos. De volta ao Brasil, lutou pela redemocratização de forma legal, apoiou Tancredo Neves, a Constituição de 88, o Plano Real, a Lei de responsabilidade fiscal, ajudou a implantar os genéricos e trouxe muitos outros benefícios ao Brasil.

27 julho 2010

Indio desafia Dilma a explicar relação entre PT e Farc

Se ainda havia alguma dúvida sobre o papel reservado a Indio da Costa na campanha de José Serra, o corpo-a-corpo que os dois candidatos fizeram na tarde desta quarta-feira em Jacarepaguá trata de esclarecer: o vice de Serra está disposto a comprar brigas, assumir polêmicas e não deixar arrefecer discussões que incomodem e desgastem Dilma e o PT. Enquanto Serra distribuía sorrisos na zona oeste carioca, Indio voltou a atacar a relação entre o Partido dos Trabalhadores e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

“Uma pergunta que não foi respondida pela Dilma, e ela tem que esclarecer: o PT tem ou não tem ligação com as Farc?”, provocou, para, em seguida, estabelecer uma conexão ainda mais danosa à imagem da candidata. “Qual é a opinião da Dilma sobre isso? Veja só: o PT e as Farc; as Farc e o narcotráfico; o narcotráfico e o Rio de Janeiro, com o Comando Vermelho demonstrando indícios muito claros de relacionamento com a guerrilha. Será que ela acha que tem algum problema nesta relação?”, disse Indio.

O candidato a vice disse não temer ser processado pelo PT por causa das declarações recentes sobre o partido e o narcotráfico. E negou, também, que esteja baixando o nível da campanha. “Chega a ser ridículo eles falarem sobre processo e em baixar o nível da campanha. Ela acha que é legal quebrar sigilo bancário e fiscal do cidadão brasileiro? Isso não é baixar o nível da eleição?”, perguntou, fazendo referência à violação de dados do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira. Serra chamou a quebra violação de sigilo de “crime contra a constituição brasileira”.

(Karina Di Nubila)
http://veja.abril.com.br/blog/eleicoes/sem-categoria/indio-desafia-dilma-a-explicar-relacao-entre-pt-e-farc/

17 julho 2010

A origem da popularidade de Lula.

Pesquisas recentes apontaram que 78% dos brasileiros consideram o presidente Lula bom ou ótimo. Pessoalmente, eu acho que essas pesquisas não refletem a realidade. Isto, porque na eleição em que Lula foi mais bem sucedido, não ultrapassou 60% dos votos. A sua candidata-poste, mesmo depois de dois anos de propaganda governamental e privada, que ultajam a legislação, onde o presidente afirma que ela é a sua candidata e a única capaz de dar continuidade aos seus projetos, no cenário mais favorável, alcançou 42%, que não se manteve. Por isso, acredito que a popularidade do presidente, seja de no máximo 60%.
Ainda assim, 60% é um patamar muito alto para um presidente, cujo governo foi um dos mais corruptos da história do Brasil, com seis ministros demitidos por envolvimento em casos de corrupção, 40 pessoas ligadas ao governo denunciadas no STF, entre outros crimes, por formação de quadrilha. Sem contar a incompetência, o aumento dos gastos públicos, o loteamento de cargos por motivos políticos, obras inacabadas, caos aéreo, infra-estrutura deficiente e muito mais.

O que explica então, uma popularidade tão robusta? A meu ver, pelo menos três razões principais:

1) Manipulação e propaganda enganosa. Desde que assumiu o governo em 2003, o governo Lula não se cansa de espalhar mentiras, manipulando a população com dados que não são verdadeiros. Espalha inescrupulosamente que "pagou a dívida externa e agora empresta dinheiro ao exterior". Na verdade, o que ele pagou foi o empréstimo de 30 milhões que o país tinha com o FMI, que é muito diferente da dívida externa, que continua gigantesca.

2) Ignorância política da maioria da população. A grande maioria dos brasileiros não entende nada de política, pois não lê jornais e quando lê prefere ler sobre futebol, horóscopo, variedades, etc. Por esta razão, acreditam nas bobagens e mentiras que Lula e o PT espalham. Há poucos dias, ouvi uma conversa entre alguns lulistas. Um dizia:
- O Lula pagou a dívida externa do Brasil e agora empresta dinheiro.
O outro falando sobre Fernando Henrique, dizia:
- FHC ao sair da presidência recebera convite para trabalhar em dez países, dos quais, preferira os EUA, onde teria sido "ministro da guerra."
Continuando com os ataques ao PSDB, um outro lulista esbravejou:
- O Serra quer aumentar o mandato presidencial para cinco anos, para ficar dez anos no poder! Ele ignorou o fato de que a proposta de Serra é primeiro acabar com a reeleição. Também, não levou em consideração que quem tentou aumentar o mandato presidencial foi o PT, pois o deputado Virgílio Guimarães (PT-MG) tentou um terceiro mandato para Lula.

3) Oportunismo de alguns "movimentos sociais e sindicais" e de alguns políticos.
Alguns movimentos como a UNE, a CUT, a Força Sindical, o MST e alguns políticos se calam quanto a corrupção e a incompetência do governo Lula e até as apóiam, simplesmente porque são beneficiados por este governo. Se o mensalão, o caso Waldomiro Diniz, O caso Lulinha, os cartões corporativos, os dossiês, as orgias de Palocci, etc, tivessem sido protagonizados por integrantes do governo FHC, essa gente teria pintado a cara e saído às ruas, gritando: "Fora FHC!". Não me lembro de ter visto eles gritarem "Fora Lula!". Pelo contrário, defendem-no com unhas e dentes.
Acho que já passou da hora, da oposição desmascarar o lulismo, mostrando o que de fato Lula fez, quais são os seus companheiros (Fidel, Ahmadinejad, Chavez, Evo Morales, Sarney, Renan Calheiros, Collor, etc), os números verdadeiros do PAC e as mentiras que Lula e o PT têm espalhado desde 2003.

Contrabando eleitoral

Do Estadão online.

A política do vale-tudo adotada pelo governo para eleger a candidata do chefe, a ex-ministra Dilma Rousseff, desafia a Justiça Eleitoral, a imprensa independente, a sociedade organizada e todos aqueles que sabem que não basta o voto livre, secreto, universal e devidamente contabilizado para assegurar a integridade do mais importante rito da democracia.

A garantia da chamada lisura do pleito e o ideal da igualdade das oportunidades eleitorais exigem desde muito antes da ida às urnas a ativação de tantos contrapesos quantos concebíveis dentro da lei e da ética pública à decisão do presidente Lula de perverter a administração federal em instrumento de campanha de sua escolhida. Já seria demais se fosse apenas ele, "nas horas vagas", o arrimo de Dilma.

Na realidade, Lula lidera o mais desenvolto processo de captura do governo central para fins eleitorais de que se tem memória no Brasil desde o tempo das eleições a bico de pena. Nesta semana, a ponta do iceberg foi a desfaçatez do presidente em fazer propaganda da ex-ministra duas vezes seguidas ? primeiro, em um evento oficial na sede do governo; depois, ao tornar a louvá-la no mesmo momento em que dizia se desculpar pelo ilícito da véspera.
Num dia, aparece o secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, afirmando que só em 120 dias ? não antes do primeiro turno, portanto ? divulgará as conclusões da sindicância interna sobre a violação do sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, com o mais do que provável intento de descobrir munição para alvejar a candidatura José Serra.

No outro dia, fica-se sabendo, em reportagem de Christiane Samarco e Leandro Colon publicada neste jornal, que o governo contrabandeou para dentro de um kit com materiais de defesa do voto em mulheres um discurso de 6 páginas de Dilma. O conjunto, com 3 mil livros, 20 mil cartazes e 215 mil cartilhas, foi produzido e distribuído pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, vinculada à Presidência da República.

O conjunto foi elaborado em 2008 e 2009, mas só foi impresso em maio último, aparentemente por atraso na liberação dos recursos. O custo total foi da ordem de R$ 70 mil, bancado por um convênio com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Dilma está presente no livro Mais Mulher no Poder: uma questão da democracia & Pesquisa Mulheres na Política com uma palestra que proferiu no ano passado em um seminário.

No texto publicado, a então ministra lembra a sua participação no combate ao regime militar e descreve a sua trajetória no governo, destacando o fato de ter sido a primeira mulher a ocupar a Casa Civil. A primeira reação da Secretaria foi negar qualquer intuito de promover Dilma. Mas em 2009 Lula já estava em campanha aberta por sua apadrinhada. E vinha de dois anos antes a informação de que ele a escolhera candidata.

A revelação de mais esse episódio de uso eleitoral da máquina administrativa acendeu o sinal vermelho no comitê da candidata. Com o jornal nas bancas, o assessor jurídico da campanha, Márcio Silva, apressou-se a procurar o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, para prevenir o risco de um processo por abuso de poder econômico. Chegaram a pensar em recolher os kits incriminadores. Depois de consultar o Planalto, resolveu-se parar com a distribuição do material.

"Acabou, não tem mais", disse Márcio Silva. Por via das dúvidas, opinou que "o material não é propaganda eleitoral". Não é bem assim. Em primeiro lugar, só acabou porque a operação se tornou pública. Segundo, se não se trata de propaganda, por que a outra presidenciável, Marina Silva, do PV ? que também foi ministra ?, não foi chamada a contribuir para o livro ou a cartilha?
Por último, não se pode dissociar da campanha legítima pela maior participação da mulher nos centros de decisão política a dificuldade enfrentada até aqui por Dilma em reverter a preferência da maioria do eleitorado feminino por Serra, registrada nas pesquisas. E no Brasil há mais eleitoras (69,4 milhões) do que eleitores (64,4 milhões).

Mas isso é problema dela. O do País é frear as violações acintosas da lei eleitoral pelo governo Lula.

15 julho 2010

A outra face de Dilma
Fonte: Rodrigo Constantino - O Globo


"Ninguém pode usar uma máscara por muito tempo: o fingimento retorna rápido à sua própria natureza" (Sêneca)

De olho nos eleitores mais moderados, a candidata Dilma Rousseff tem alterado seu discurso, vestindo uma embalagem mais atraente. Não foi apenas o cabelo que passou por uma transformação radical. Agora, Dilma já fala em reduzir a dívida pública para 30% do PIB, em imposto zero para investimentos, em combater as invasões ilegais do MST e na defesa da liberdade de imprensa. Entretanto, este discurso soa estranho na boca da petista. A nova personagem não combina nada com a figura histórica.

Para começo de conversa, o governo Lula teve oito anos para fazer as reformas estruturais, reduzir os impostos, atacar as invasões do MST etc. Não só deixou de fazer isso tudo, como muitas vezes agiu à contramão do desejado. A carga tributária aumentou, ocorreu uma escalada de invasões do MST, que recebe cada vez mais verbas públicas, e a liberdade de imprensa se viu inúmeras vezes ameaçada: Ancinav, Conselho Nacional de Jornalismo, tentativa de expulsão do jornalista estrangeiro que falou dos hábitos etílicos do presidente, PNDH-3 e Confecom. Foram diversas tentativas de controle dos meios de comunicação.

A participação de Dilma em alguns destes projetos foi direta. O Programa Nacional de Direitos Humanos, com viés bastante autoritário, saiu de seu gabinete. Além disso, Dilma sempre deixou claro que acredita num Estado centralizador como locomotiva da economia. Foi durante a gestão de Luciano Coutinho que o BNDES se transformou numa espécie de "bolsa empresa", torrando bilhões dos pagadores de impostos em subsídios para grandes empresas. O Tesouro teve que emitir dezenas de bilhões em dívida para bancar os empréstimos do BNDES. Coutinho é cotado como possível ministro no governo Dilma. Como acreditar no discurso de redução da dívida pública? As palavras recentes dizem uma coisa, os atos concretos dizem outra, bem diferente.

O passado de Dilma também levanta suspeita sobre esta nova imagem "paz e amor". Dilma foi guerrilheira e lutou para implantar no país um regime comunista. Com este "nobre" fim em mente, ela se alinhou aos piores grupos revolucionários, aderindo à máxima de que os fins justificam quaisquer meios. Colina e VAR-Palmares foram organizações que praticaram os piores tipos de atrocidades, incluindo assaltos, ataques terroristas e sequestro. Claro, devemos levar o contexto da época em conta: Guerra Fria, muitos jovens idealistas iludidos com a utopia socialista, e dispostos a tudo pela causa.

Mas o tempo passou, e vários colegas colocaram as mãos na consciência e fizeram um doloroso mea-culpa, reconhecendo os erros do passado. Dilma, entretanto, declarou com todas as letras numa entrevista à revista "Veja": "Jamais mudei de lado." Sabendo-se que este lado nunca foi o da democracia, e sim o lado que aponta para Cuba, resta perguntar: qual Dilma pretende governar o país? Em um típico ato falho freudiano, a campanha de Dilma apresentou ao TSE o programa de governo do PT, ignorando a aliança com o PMDB. Neste programa, que contava com a rubrica de Dilma, estavam presentes os ideais golpistas da ala radical do partido, como o controle da imprensa, os impostos sobre "fortunas" e a relativização do direito de propriedade no campo, beneficiando os criminosos do MST.

Chávez, em 1998, declarou que não tinha nenhuma intenção de nacionalizar empresas, de controlar a imprensa ou de destruir a democracia e permanecer no poder. Ao contrário, ele se mostrou bastante receptivo ao capital estrangeiro. Na época, ele estava prospectando clientes. Depois, era tarde demais. Ele já tinha o domínio da situação, e estava pronto para sacrificar suas vitimas ingênuas. "Quem espera que o diabo ande pelo mundo com chifres será sempre sua presa", alertou o filósofo Schopenhauer.

Em uma de suas fábulas, Esopo faz um alerta aos que acreditam nas mudanças da essência dos seres humanos. Um lavrador, durante um inverno rigoroso, encontrou uma serpente congelada. Apiedou-se dela e a pôs em seu colo. Aquecida, ela voltou à vida normal, picou seu benfeitor ferindo-o de morte. E ele, morrendo, disse: "É justo que eu sofra, pois me apiedei de uma malvada."

A História está repleta de casos em que a crença nas lindas promessas de políticos autoritários se mostrou fatal. Dilma apresenta ao público sua nova face, com um discurso bem mais moderado. Mas é a outra face que não sai de minha cabeça, aquela que acompanhou a candidata por toda sua vida.

VENCENDO OS DIAS MAUS

(Comentário do 3º tópico da Lição 04: Como se conduzir na caminhada)  Ev. WELIANO PIRES No terceiro tópico, veremos alguns conselhos do apó...