02 maio 2025

JESUS, A VERDADE DIANTE DOS ESCRIBAS E FARISEUS

(Comentário do 2º tópico da Lição 5: A Verdade que liberta).

Ev. WELIANO PIRES

No segundo tópico, falaremos de Jesus como a Verdade diante dos escribas e fariseus. Falaremos da Verdade no episódio envolvendo a mulher adúltera, que os inimigos de Jesus trouxeram perante Ele para tentar apanhá-lo em alguma falha. Na sequência, falaremos da Verdade revelada, que foi resistida pelos mestres da Lei, mas ninguém pode obstruí-la. Por último, falaremos da Verdade que o mundo precisa conhecer e a procura em outros lugares, mas Jesus é a única Verdade. 


1. A verdade no episódio da mulher adúltera. O capítulo 7 termina com uma discussão entre os sacerdotes e fariseus a respeito de Jesus. Eles haviam mandado os seus servidores prenderem a Jesus, porém eles ficaram encantados com a mensagem pregada por Ele e não o prenderam. Quando retornaram, as autoridades religiosas perguntaram por que não haviam cumprido a ordem de prender a Jesus. A resposta deles foi: “Nunca homem algum falou assim como este homem”. (Jo 7.46). A partir daí, iniciou-se uma discussão, na qual Nicodemos defendeu Jesus e foi censurado por seus pares. Diante desse impasse, cada um foi para a sua casa. 

Neste intervalo, em que os religiosos discutiam a respeito de Jesus, ele foi para o Monte das Oliveiras, onde passou a noite. Na manhã seguinte, o Mestre voltou ao templo, uma multidão se aproximou dele e Ele voltou a ensiná-los. Os fariseus, trouxeram uma mulher que fora flagrada em adultério e colocam-na diante da multidão. O objetivo deles era apanhar Jesus em alguma contradição, ou má interpretação da Lei, para acusá-lo de violar a Lei. Para isso, colocaram diante de Jesus o seguinte dilema: “Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. Na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?” (João 8.4,5).

Aqueles homens eram inescrupulosos e não estavam interessados em saber da aplicação da Lei. O que eles queriam era apenas acusar Jesus. O julgamento deles era parcial e injusto e não subsistiria ao crivo da verdade. A lei, de fato, prescrevia que a mulher adúltera fosse apedrejada, mas, não apenas ela, pois ninguém adultera sozinho. A lei ordenava que o homem também fosse apedrejado: “O homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera”. (Lv 20.10). 

Conhecendo a intenção maliciosa do coração deles, Jesus deu-lhes uma resposta que confrontou a própria consciência deles: “Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.” (Jo 8.7). Tendo dito isso, Jesus inclinou-se e escrevia na terra. Acusados pela própria consciência, aqueles homens começaram a se retirar um a um, começando pelos mais velhos, ficando apenas Jesus e a mulher. Jesus não a condenou, mas perdoou-a e disse: “Vai-te e não peques mais”. Muitas pessoas confundem esta atitude de Jesus com transigência com o pecado> Entretanto, Ele perdoou o pecado cometido, mas alertou-a para que não continuasse na prática do pecado. 


2. Jesus, a Verdade revelada. Todo ser humano que tem um encontro com Jesus, tem a sua consciência confrontada pela verdade. Se reconhecer os próprios pecados e crer em Jesus, encontrará a libertação dos pecados. Nenhum ser humano tem condições de libertar-se dos seus pecados por seus próprios méritos. Somente a verdade, que é Jesus, pode proporcionar esta libertação. É necessário, porém que haja este confronto com a verdade. Esta é a verdade revelada em Jesus. Um evangelho adocicado, que não confronta o pecado, não é o Evangelho de Cristo.

O Evangelho segundo João revela Jesus como a Verdade personificada (Jo 14.6). Ele não é uma das verdades ou um dos caminhos que conduzem a Deus, como muitos apregoam na atualidade. Jesus é o único mediador entre Deus e a humanidade (1Tm 2.5) e o único que pode salvar do pecado e nos conduz ao Pai (Jo 14.6; At 4.12). As pessoas aceitando ou não, Jesus continua sendo a Verdade. 

Alguns tentam reduzir Jesus a um mero sábio ou igualá-lo a filósofos, líderes religiosos, pacifistas, humanistas, etc.. Entretanto, não existe ninguém que seja igual a Jesus. Ele é o Filho de Deus, Fiel e Verdadeiro, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim. No próximo tópico, voltaremos ao tema da verdade, trazendo o conceito de verdade mencionada no Evangelho segundo João. 


3. A Verdade que o mundo precisa conhecer. Muitos batem em outras portas, em busca da verdade. Alguns pensam que a verdade está em um conjunto de princípios éticos que possam nortear a sua vida. Por isso, mergulham em reflexões intermináveis a respeito do sentido da vida. Os gregos usavam a palavra Aletheia, formada pelo prefixo de negação “a” (não) e “Lethes” (esquecimento), para se referir à verdade. Para os gregos, Aletheia é aquilo que é revelado, verdadeiro, sincero e real, em contraste com o que é oculto, falso e enganoso. 

Outros buscam a verdade na ciência, através das suas descobertas, como se aquilo fosse a última palavra em tudo. Mas a ciência não tem respostas para tudo. A ciência busca compreender o universo, mediante observações e experimentos, mas os cientistas são seres humanos limitados e falhos, que não podem oferecer respostas e soluções para todos os questionamentos humanos. Há muitos mistérios insondáveis na criação de Deus. Quando se trata das coisas espirituais, a ciência não tem condições de analisá-las, pois elas se discernem espiritualmente (1 Co 2.14,15). 

Há ainda os que buscam a verdade por meio do esoterismo, que é um conjunto de mistérios sobrenaturais, tradições religiosas e filosóficas, que somente algumas pessoas supostamente iluminadas possuem. O esoterismo está presente em várias religiões como o Budismo, Hinduísmo, Espiritismo, Astrologia, etc. Mas, tudo isso são sutilezas e vãs filosofias, como disse o apóstolo Paulo: “Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo.” (Cl 2.8). Nada tem de verdade nessas coisas. 

Jesus Cristo, o Filho de Deus, é a Verdade que o mundo precisa conhecer. Esta Verdade confronta a natureza pecaminosa do ser humano e é a única que é capaz de libertar da escravidão do pecado, como veremos no próximo tópico. Nós fomos libertos do pecado por esta verdade e comissionados por Jesus, para proclamar esta verdade a toda criatura. 


REFERÊNCIAS:
CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez carne: Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2025.
Revista Ensinador Cristão. RIO DE JANEIRO: CPAD, Ed. 101, p.38
Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Volume 1. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2024, p.528, 545.
Comentário Bíblico Beacon. Volume 7. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2006, p.86.

30 abril 2025

JESUS, A VERDADE EM JERUSALÉM

(Comentário do 1º tópico da Lição 05: A Verdade que liberta) 

Ev. WELIANO PIRES 

No primeiro tópico, falaremos do tema: Jesus, a verdade em Jerusalém. Inicialmente, o comentarista apresenta-nos o contexto da ida de Jesus da ida de Jesus da Judéia para a Galiléia. Na sequência, falaremos do discurso de Jesus na festa dos tabernáculos. Por último, veremos que Jesus nos convoca não apenas para conhecer a verdade, mas a viver na verdade. 

1. Da Galileia para Jerusalém.  João iniciou o capítulo 7 dizendo que Jesus estava na Galiléia e não queria ir à Judéia, pois os judeus procuravam matá-lo. Desde a cura do paralítico de Betesda, os líderes religiosos de Jerusalém perseguiam a Jesus e procuravam matá-lo, porque Ele curava as pessoas nos sábados e em seus discursos, dizia que Deus era o seu Pai, fazendo-se igual a Deus (Jo 5.16-18). Apesar de várias tentativas de tentar capturar Jesus para o condenarem à morte, os judeus não conseguiram o seu intento, pois ainda não havia chegado o momento. Jesus disse que ninguém tiraria a sua vida, mas Ele, voluntariamente, a entregaria (Jo 10.18). Portanto, não estava com os judeus o poder de decidir o momento de matar Jesus. 
Com a proximidade da festa dos Tabernáculos em Jerusalém, sabendo que haveria uma multidão de judeus naturais e prosélitos em Jerusalém, os irmãos de Jesus sugeriram que ele fosse a esta festa, a fim de que os seus milagres fossem vistos por mais pessoas (Jo 7.3,4). João destaca que os próprios irmãos não criam nele. Estes irmãos de Jesus eram os filhos de Maria e José. Durante o ministério terreno de Jesus, eles não creram que Ele era o Filho de Deus. Certamente imaginavam que Ele era apenas um profeta que realizava milagres como Moisés, Elias e Eliseu. Estavam interessados em tornar Jesus famoso. Após a ressurreição de Jesus, pelo menos dois deles, Tiago e Judas, se converteram e se tornaram obreiros e escreveram as Epístolas de Tiago e Judas. 
A Igreja Católica para justificar o dogma da virgindade perpétua de Maria, ensina que ela não teve outros filhos além de Jesus. Mas, o Novo Testamento menciona os irmãos de Jesus em vários textos, inclusive citando os seus nomes: “Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, e José, e Simão, e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe veio, pois, tudo isso?”.  Este texto deixa claro que Jesus tinha pelo menos quatro irmãos e, no mínimo, duas irmãs. Isso não diminui Maria em nada, pois ter filhos no casamento não é pecado. 

2. A verdade na Festa dos Tabernáculos. A Festa dos Tabernáculos era uma das três principais festas de Israel, junto com a Páscoa e o Pentecostes. Todos os judeus deveriam ir a Jerusalém todos os anos para celebrar estas três festas. A celebração da Festa dos Tabernáculos, também chamada de cabanas (heb. Sukkõt) durava sete dias. Os judeus se dirigiam a Jerusalém e construíam tendas, cobertas de ramos, em memória dos quarenta anos que peregrinaram no deserto, habitando em tendas, sendo guiados por Deus e sustentados pela provisão divina. 
Os irmãos de Jesus e os  parentes dele foram à festa, imaginando que Ele não iria. Em Jerusalém, os judeus procuravam Jesus por toda parte, uns querendo ver os seus milagres e outros procurando matá-lo. Jesus foi à festa secretamente, para evitar o assédio da multidão. Havia discussões por toda parte sobre a sua pessoa e o que Ele fazia. Discretamente, Jesus entrou no templo e começou a ensinar. Os mestres da Lei se admiravam do seu ensino e disseram: “Como sabe este letras, não as tendo aprendido?”. (Jo 7.15). 
De fato, Jesus não havia frequentado as escolas dos rabinos, mas, sendo Deus, Ele conhece todas as coisas e confrontava os rabinos com a própria Lei Mosaica. Alguns o viam como um profeta enviado por Deus, que realizava milagres. Outros o viam, simplesmente como um dos rabinos que conhecia a Lei e a ensinava com autoridade superior à dos escribas, cuja vida era incompatível com os seus ensinos. Mas os mestres da Lei, movidos por inveja e interesses escusos, sentiam-se ameaçados com os ensinos de Jesus e buscavam ocasião para o condenarem à morte, dando a impressão de legalidade.  
Jesus não apenas pregou a Verdade, mas Ele era a própria Verdade personificada, conforme Ele mesmo declarou posteriormente: “... [Eu sou] a Verdade…” (Jo 14.6). No Apocalipse, na carta ao pastor da Igreja em Laodicéia, Ele se identificou, dizendo: “...Isto diz o Amém [a Verdade], a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus”. Portanto, Jesus é a própria Verdade, tudo o que vem dele é verdadeiro e fora dele não há verdade. 

3. Vivendo na verdade. Jesus não era um mero operador de milagres, embora tenha feito muitos milagres e continua fazendo. Ele não era simplesmente um mestre da Lei, embora tenha ensinado a verdade às multidões. Também não era apenas um ser humano de conduta ilibada, cujo exemplo deve ser seguido. De fato, Ele viveu neste mundo e nunca pecou. Ensinou muitas coisas boas, principalmente com o seu exemplo de vida e fez muitos milagres. 
Entretanto, Jesus é muito mais do que isso. Ele é o Filho Unigênito de Deus, que sendo Deus, tornou-se homem e pagou o preço da nossa redenção, para nos reconciliar com Deus. Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29). Esta é a Verdade que Jesus proclamou na Festa dos Tabernáculos, dizendo: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba!” (Jo 7.37). 
Somos convocados por Ele não apenas para conhecer esta verdade intelectualmente, mas para  vivê-la na prática, por experiência própria, através do Novo Nascimento, conforme vimos na lição 2. Não basta saber quem Jesus é e o que Ele pode fazer. É preciso crer nele, reconhecendo-o como Senhor e Salvador. A partir daí, o Espírito Santo passa a morar em nosso interior, produzindo uma profunda transformação em nosso caráter. Foi isso que Jesus falou através da simbologia do rio de água viva, fluindo do nosso interior (Jo 7.38,39).

REFERÊNCIAS:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez carne: Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2025.
Revista Ensinador Cristão. RIO DE JANEIRO: CPAD, Ed. 101, p.38
Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Volume 1. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2024, p.528, 545.
Comentário Bíblico Beacon. Volume 7. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2006, p.86.

29 abril 2025

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 05: A VERDADE QUE LIBERTA

Ev. WELIANO PIRES

Na lição passada discorreremos sobre o capítulo 6, Evangelho segundo João e tratamos de dois temas registrados neste capítulo: a primeira multiplicação de pães e peixes e o discurso de Jesus apresentando-se como o Pão da Vida. Trouxemos os detalhes do milagre da multiplicação dos pães e peixes; vimos que Jesus desafiou a fé dos discípulos e deu uma lição de provisão; por último, do significado da metáfora do Pão que desceu do Céu, usada por Jesus. 


O assunto da lição desta semana está contido nos capítulos 7 e 8 de João. Evidentemente, não estudaremos todo o conteúdo destes dois capítulos, mas apenas este tema específico, pois no discurso de Jesus há outros temas e aconteceram também outras coisas que estão relatadas nestes dois capítulos. A lição apresenta-nos Jesus, como a Verdade que liberta. Este é um dos principais temas do Evangelho segundo João. 


Apesar de ser muito conhecido até por aqueles que não são cristãos, esta afirmação de Jesus tem sido contestada na sociedade pós-moderna, que nega a existência de uma verdade absoluta. Há ainda outra premissa equivocada que afirma que todos os caminhos conduzem a Deus, contrariando o ensino de Jesus, que afirmou que Ele é a Verdade (Jo 14.6) e que a Palavra de Deus é a Verdade (Jo 17.17). Na lição 9, estudaremos a afirmação de Jesus: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida e voltaremos a tratar deste tema. 


No primeiro tópico, falaremos do tema: Jesus, a verdade em Jerusalém. Inicialmente, o comentarista apresenta-nos o contexto da ida de Jesus da ida de Jesus da Judéia para a Galiléia. Na sequência, falaremos do discurso de Jesus na festa dos tabernáculos. Por último, veremos que Jesus nos convoca não apenas para conhecer a verdade, mas a viver na verdade. 


No segundo tópico, falaremos de Jesus como a Verdade diante dos escribas e fariseus. Falaremos da Verdade no episódio envolvendo a mulher adúltera, que os inimigos de Jesus trouxeram perante Ele para tentar apanhá-lo em alguma falha. Na sequência, falaremos da Verdade revelada, que foi resistida pelos mestres da Lei, mas ninguém pode obstruí-la. Por último, falaremos da Verdade que o mundo precisa conhecer e a procura em outros lugares, mas Jesus é a única Verdade. 


No terceiro tópico, mostraremos Jesus como a verdade que liberta o pecador. Inicialmente, falaremos da verdade que liberta, com base no texto de João 8.31-38, que mostra que Jesus é o único que proporciona a verdadeira libertação ao pecador. Na sequência, veremos o que é a Verdade mencionada no Evangelho segundo João.  Por fim, veremos que aqueles que são verdadeiramente livres, estão inclinados às coisas do Espírito. 


REFERÊNCIAS:
CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez carne: Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2025.
Revista Ensinador Cristão. RIO DE JANEIRO: CPAD, Ed. 101, p.38
Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Volume 1. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2024, p.528, 545.
Comentário Bíblico Beacon. Volume 7. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2006, p.86.

28 abril 2025

A VERDADE QUE LIBERTA


Subsídio da Revista Ensinador Cristão/CPAD 

Nesta aula, veremos que o Senhor Jesus é a verdade de Deus encarnada que veio ao mundo para libertar a humanidade da escravidão do pecado. Essa libertação ocorre mediante o conhecimento da verdade. Quando o Evangelho menciona a verdade que liberta, não está falando a respeito de um conhecimento teórico que qualquer pessoa tem acesso por meio de pesquisa ou estudo formal. A verdade que liberta está atrelada à experiencia com o próprio Cristo, a verdade encarnada. Muitos religiosos pensam que conhecer o Jesus histórico ou mesma saber detalhes dos milagres operados por Ele durante os anos de seu ministério são suficientes para afirmar que conhecem a verdade. No entanto, não há liberdade, de fato, sem que se estabeleça um verdadeiro relacionamento com Jesus.

À medida que o pecador toma conhecimento do Evangelho, seus olhos espirituais se abrem para o fato de que a humanidade está escravizada pelo pecado e separada de Deus (Rm 3.23). Uma vez que cremos no sacrifício vicário de Cristo sobre a cruz, alcançamos o perdão dos nossos pecados e o sangue de Jesus nos purifica de toda culpa (Rm 5.1; 1Jo 1.7). Trata-se de uma questão jurídica, pois a separação de Deus é a pena. Pela fé em Jesus, somos resgatados da nossa vã maneira de viver para nos reconciliarmos com Deus (1Pe 1.18,19).

Segundo o Comentário Bíblico Beacon (CPAD), “o que é que faz um homem escravo? Três coisas são evidentes: 1. Pecado — todo aquele que comete pecado é servo do pecado (lit., ‘é um escravo do pecado’); o artigo definido em grego sugere a personificação do pecado como um senhor (v.34); 2. A separação da única fonte verdadeira de liberdade — o servo não fica para sempre em casa (v.35); isto é, o servo do pecado (v.34), pela sua própria situação de servo, não tem direito a nenhum dos privilégios que pertencem a um filho, por exemplo, a herança, a permanência na residência, a liberdade; 3. Uma motivação completamente errada — contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós (lit., ‘A minha palavra não obtém progresso entre vocês’, v.37). Aqui está a imagem dos homens que creem nele, que reconhecem o poder da personalidade e da mensagem, mas se ressentem enormemente quando descobrem que a defesa da moralidade convencional e tradicional que apresentam é inspirada por motivos pecaminosos. Eles são levados a pensar, de forma equivocada, que uma profunda preocupação pela elevada moralidade traz consigo a libertação do pecado” (Volume 7, 2006, p.86).

26 abril 2025

22 anos de casados: Bodas de Louça

 
 
Para nós, hoje é uma data festiva
É o aniversário de casamento
Data do nosso eterno juramento
De nos unirmos nesta perspectiva
De fidelidade mútua e definitiva
Nisso o nosso amor se fundamenta
Certamente, é Deus quem nos sustenta
Pois nossa vida a Ele entregamos
Quanto mais tempo juntos passamos
Mais o meu amor por você aumenta
 
São vinte e dois anos de feliz união
Bodas de Louça, que na fragilidade
Representa também a durabilidade
A simbologia desta comemoração
É que se for cuidada, terá duração
Mesmo  frágil, o seu valor ostenta
A sua beleza, a nobreza representa
Nós também muito nos valorizamos
Quanto mais tempo juntos passamos
Mais o meu amor por você aumenta.
 
Nosso amor passou por várias fases
Primeiro, a etapa do conhecimento
Depois, adaptação e ajustamento
Sempre fortalecendo a nossa base
Que a nossa vida no amor se embase
Em tudo que esta vida nos apresenta
Em momentos bons e até na tormenta
Nosso amor e fidelidade reiteramos
Quanto mais tempo juntos passamos
Mais o meu amor por você aumenta. 
 
Eu amo amar você 
E serei sempre feliz ao seu lado. 
 
Te amarei eternamente, meu amor! 
 
Weliano Pires

25 abril 2025

JESUS — O PÃO QUE DESCEU DO CÉU

(Comentário do 3º tópico da Lição 04: Jesus, o Pão da vida).

Ev. WELIANO PIRES


No terceiro tópico, falaremos de Jesus como o Pão que desceu do Céu. No primeiro subtópico, o comentarista repetiu o mesmo assunto tratado no terceiro subtópico do primeiro tópico, falando sobre o real interesse da multidão. Na sequência, falando sobre a expressão o Pão do Céu, falaremos da identidade divina de Jesus, quando diz: “Eu Sou”, que é uma característica exclusiva dos discursos de Jesus no Evangelho segundo João. Por último, falaremos do significado da expressão “comer o pão”.

1. Qual é o real interesse da multidão? Neste subtópico, a meu ver, o comentarista foi repetitivo, pois já havia abordado este tema no primeiro tópico, quando falou que a multidão seguia a Jesus devido aos milagres e curas que Ele realizava e não para escutar a sua mensagem. Portanto, não há necessidade de comentar a mesma coisa aqui e não há nada a acrescentar. 

2. O Pão do Céu. No dia seguinte ao milagre da multiplicação dos pães e peixes, Jesus confrontou aquela multidão interesseira dizendo: “Na verdade, na verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes. Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou.” (Jo 6.26,27). A expressão “Na verdade, na verdade" (Em aramaico: Amém, amém), significa algo que é verdadeiro e fiel. Era usada como uma introdução a uma declaração solene. A repetição servia para declarar que aquilo que seria dito a seguir era a mais absoluta verdade, ou com toda certeza. 

Jesus fez um contraste entre a comida que alimenta o corpo, que é perecível, e a comida espiritual que permanece para a vida eterna. Entre algumas perguntas e respostas da multidão com Jesus, eles perguntaram que sinal Jesus faria para que eles pudessem crer nele e mencionaram o Maná que os seus antepassados comeram no deserto. Foi aí que Jesus lhes disse que Moisés não havia dado o pão do céu; mas o Pai sim, deu o verdadeiro pão do céu, que é aquele que desceu do céu e dá vida ao mundo. (Jo 6:32,33). Assim como aconteceu com a mulher samaritana, a multidão se interessou por este pão anunciado por Jesus, pois pensavam que seria algum alimento especial que Jesus lhes daria. 

Jesus, então, lhes declarou abertamente: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede.” (Jo 6.35). É importante esclarecer que este discurso de Jesus não aconteceu em Betsaida, onde aconteceu a multiplicação dos pães, mas no dia seguinte, em Cafarnaum, onde todos conheciam Jesus, pois ele morava lá com os seus pais e irmãos na idade adulta. Por causa disso, eles questionaram a declaração de Jesus, dizendo: “Não é este Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz ele: Desci do céu?” (Jo 6.42). 

Com esta declaração: Eu sou o pão da vida, Jesus confirma a sua identidade divina através da expressão “EU SOU” (Gr. Ego eimi). Esta expressão aparece vinte e quatro vezes no Evangelho de João. Em dezessete vezes Ego Eimi aparece com um predicado a seguir, como é o caso aqui: Eu sou o Pão da vida. Há outras ocorrência do uso desta expressão por Jesus nesse sentido, como: Eu sou a luz do mundo (8.12; 9.5); Eu sou a porta das ovelhas (10.7,9); Eu sou o Bom Pastor (10.11,14); Eu sou a ressurreição e a vida (11.25); Eu sou o caminho, a verdade e a vida (14.6); e, Eu sou a videira verdadeira” (15.1,5). Todas estas declarações sobre si mesmo, só poderiam ser feitas por Deus, pois, nenhuma criatura poderia dizer de si mesmo: eu sou a verdade, a vida, o Bom Pastor, etc. 

Em outras sete vezes, a expressão “EU SOU” aparece sem nenhum complemento, exatamente como Deus usou o “EU SOU” no Antigo Testamento: “Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que Eu Sou, morrereis em vossos pecados” (Jo 8.24); “Quando levantardes o Filho do homem, então conhecereis quem Eu Sou, e que nada faço por mim mesmo; mas estas coisas falo como meu Pai me ensinou.” (Jo 8.28); e “Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, Eu Sou.” (Jo 8.58). Neste último exemplo, as pessoas entenderam como uma blasfêmia e tentaram apedrejá-lo. 

3. O que é “comer o pão”? As pessoas já estavam sem entender o que Jesus quis dizer, quando Ele disse que era o pão que desceu do Céu, pois eles o conheciam em Cafarnaum e conheciam também os seus pais e irmãos. A declaração de Jesus no versículo 51, chocou até os seus discípulos e muitos o abandonaram: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer desse pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo” (Jo 6.51). Diante desta declaração, os seus interlocutores indagaram: “Como nos pode dar este a sua carne a comer?” (Jo 6:52). Jesus foi mais além e acrescentou: “Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos.” (Jo 6.53).

Esse tipo de declaração era chocante na cultura judaica, se entendida literalmente. Embora não houvesse uma proibição direta do canibalismo, a prática é mencionada na Bíblia como uma maldição terrível (Lv 26.29; Dt 29.53-57). Era, portanto, algo inimaginável para os israelitas. A ingestão de sangue e da carne com o sangue eram proibidos na Lei (Lv 17.10-11). Conforme o comentário da Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, “Jesus não estava falando literalmente, de sangue. Ele estava dizendo que sua vida tinha que se tornar a vida deles; mas eles não conseguiam aceitar esse conceito”. 

O que significa, então, comer o pão que desceu do Céu? Alguns argumentam que é uma referência à Ceia do Senhor, principalmente os teólogos católicos, que defendem a doutrina da transubstanciação, que é o ensino de que os elementos da Ceia se transformam literalmente no corpo e no sangue de Cristo. Por isso, segundo os católicos, ao ingerir a hóstia sagrada, o fiel come literalmente o corpo de Cristo. Lutero defendeu a consubstanciação, que seria a união espiritual de Cristo aos elementos da Ceia, que transmite graça aos que os ingerirem. Os luteranos atuais rejeitam a doutrina da consubstanciação. 

Embora a Ceia do Senhor seja uma representação da morte de Cristo, na qual o pão simboliza o seu corpo e o vinho o seu sangue, Jesus não está falando da Ceia neste texto. Há dois sentidos para comer o pão neste ensino de Jesus: Receber a salvação (Jo 6.50-56) e manter a comunhão com Ele (Jo 6.54-56). Portanto, comer a carne de Jesus e beber o seu sangue é uma linguagem figurada que significa recebê-lo como Senhor e Salvador e ter comunhão com Ele. 

REFERÊNCIAS:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez carne: Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2025.

Revista Ensinador Cristão. RIO DE JANEIRO: CPAD, Ed. 101, p.38

Bíblia de Estudo Pentecostal — Edição Global. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2022, p.1857

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, RIO DE JANEIRO: CPAD, p.1427.

24 abril 2025

JESUS DESAFIA A FÉ DOS DISCÍPULOS

(Comentário do 2º tópico da Lição 04: Jesus , o Pão da Vida).  


Ev. WELIANO PIRES


No segundo tópico, veremos que Jesus desafiou a fé dos discípulos. Inicialmente falaremos a respeito da expressão “E subiu Jesus ao monte”, que era um local adequado para Jesus se dirigir aos discípulos e à multidão. Na sequência, falaremos do desafio de Jesus aos discípulos, que escancarou a limitação deles para resolver problemas insolúveis, do ponto de vista humano. Por último, veremos a lição que Jesus nos ensina a respeito do moço que trazia consigo cinco pães e dois peixes. 


1. “E Jesus subiu ao monte”. Era comum Jesus subir aos montes para proferir ensinos às multidões, provavelmente, porque facilitava a audição dos seus ouvintes, visto que não existia a tecnologia de amplificação do som. Conforme explicou o comentarista, não sabemos em qual monte Ele subiu, pois o texto bíblico não diz. Sabemos pelo relato de Lucas que era um lugar deserto, que ficava em Betsaida, cidade de André e Pedro (Lc 9.10).
Olhando do alto deste monte, Jesus teve uma visão ampla da multidão e compadeceu-se deles, pois sabia que estavam famintos. Sabendo de antemão o que estava prestes a fazer, Jesus resolveu testar a fé dos discípulos e perguntou a Filipe, que era daquela cidade, onde poderiam comprar pão para aquelas pessoas comerem (Jo 6.5). A resposta de Filipe comprova que não havia a menor possibilidade de resolver a situação por meios humanos: “Duzentos dinheiros [denários] de pão não lhes bastarão, para que cada um deles tome um pouco. (Jo 6.7). 
Jesus costumava usar situações do cotidiano com os seus discípulos para transmitir-lhes os seus ensinamentos. Ele valeu-se de muitas coisas que faziam parte do cotidiano dos discípulos para ensinar a respeito do Reino de Deus. Em suas parábolas, ele usou o semeador, o grão de mostarda, o fermento, o joio e o trigo, etc., para ensinar lições importantes. Mesmo sem compreender direito, eles estavam em um processo de treinamento com o Mestre para exercerem o ministério após a sua ascensão aos Céus. 


2. O desafio para os discípulos. O Mestre propôs uma solução humana, mesmo sabendo que ela não seria possível, a fim de testar a fé dos discípulos. O objetivo era mostrar o seu poder em situações adversas, onde os esforços humanos são insuficientes. Na vida cristã não existem super homens, ou super mulheres. Somos pessoas limitadas e totalmente dependentes de Deus. Quando as nossas forças forem insuficientes, tudo o que precisamos fazer é confiar no Senhor e colocar diante dele os nossos problemas. 
Jesus usou a necessidade da multidão para ensinar aos discípulos que no exercício do ministério cristão, quando não houver solução humana possível, Deus entra com providência e faz o impossível acontecer. Entretanto, mesmo estando no controle de todas as coisas e sabendo de antemão o que vai fazer, Deus prova a nossa fé. Jesus colocou a fé de Filipe à prova, perguntando onde comprariam pães para tantas pessoas. Ele sabia que não seria possível e sabia o que iria fazer, mas resolveu colocar o desafio diante deles.
A fé em Deus é provada nas adversidades e confirmada através da fidelidade a Deus. Quem realmente tem fé em Deus, precisa está disposto a morrer pela sua fé e abrir mão de tudo por amor à Deus. Nem sempre teremos explicações corretas para oferecer  diante das provações. Muitas vezes, o crente fiel passa por injustiças e provações, mas, ele não é desassistido por Deus. Jó, mesmo sendo justo, passou por sofrimentos terríveis, porém, mesmo diante das acusações falsas dos seus amigos e do silêncio de Deus, Jó manteve as suas esperanças em Deus e não blasfemou, como o inimigo havia sugerido.


3. Uma lição de provisão. Deus não é apenas o Criador do Universo, Ele é também o sustentador e provedor de todas as coisas. Tudo vem dele, pois é Ele que dá nos a vida e todos os recursos naturais indispensáveis à nossa sobrevivência. No episódio em que Deus mandou Abraão sacrificar o seu filho Isaque, quando chegou o momento exato de Abraão sacrificar o seu filho, Deus interveio e impediu que Abraão concluísse aquele ato. Em seguida, Deus mostrou a Abraão um carneiro preso a um arbusto pelos chifres, que seria sacrificado no lugar de Isaque. Depois desta provisão divina, Abraão chamou o nome daquele lugar: Yahweh Yireh, que significa “o Senhor proverá”. (Gn 22.14). 
Na jornada dos filhos de Israel, desde a chamada no Egito, passando quarenta anos no deserto e na posse da terra prometida, a provisão de Deus está presente por toda parte. A primeira provisão foi a imunidade a todas as pragas que vinham sobre os egípcios e não atingia o povo de Deus. No deserto, Deus lhes providenciou água, codornizes, maná, nuvem para proteger dos sol e um coluna de fogo para protegê-los do frio.
No conhecido Sermão do Monte, Jesus ensinou aos seus discípulos que não andassem ansiosos, por causa das suas necessidades básicas, como a comida e as vestes, pois o Pai Celestial sabe que precisamos delas e provê o nosso sustento. Para exemplificar esta provisão divina, Jesus se valeu do exemplo das aves do céu que não plantam, não colhem alimentos e não os ajuntam em celeiros, mas Deus as alimenta, dando também a chuva e o sol para os vegetais se manterem vivos. Se Deus alimenta os animais, disse Jesus, quanto mais os seres humanos, que têm muito mais valor do que eles! 
É importante esclarecer que a provisão de Deus não se restringe às necessidades materiais. O próprio Jesus disse ao inimigo que nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus (Mt 4.4). Somos seres tricotômicos, formados por espírito, alma e corpo. Assim como o corpo tem as suas necessidades, a alma e o espírito também tem necessidades que somente Deus pode supri-las.
A alma humana é a sede das emoções e possui inúmeros problemas e necessidades. Um dos mais graves problemas da alma, que está relacionado ao tema da provisão e afeta milhões de pessoas em todo o mundo é a ansiedade. Toda ansiedade é fruto de inquietação com alguma coisa. Sobre isso, o apóstolo Paulo disse: “Não vos inquieteis por coisa alguma. Antes, as vossas petições sejam conhecidas diante de Deus, pela oração, súplicas e ações de graças”. (Fp 4.7). 
O espírito é a parte do ser humano que é capaz de responder a Deus. Sem Deus, o espírito humano está morto. Com o advento do pecado, o espírito humano também foi corrompido e precisa ser regenerado, conforme vimos na Lição 2. Toda a humanidade, sem exceção, necessita de Salvação, pois todos pecaram. Necessitamos também da presença e direção de Deus, para nos mostrar a direção correta neste mundo. Somos como um deficiente visual que necessita de alguém para guiá-lo, ou de sinais palpáveis para não cair em precipícios e se ferir. 


REFERÊNCIAS:


CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez carne: Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2025.

Revista Ensinador Cristão. RIO DE JANEIRO: CPAD, Ed. 101, p.38

Bíblia de Estudo Pentecostal — Edição Global. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2022, p.1857

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, RIO DE JANEIRO: CPAD, p.1427.


A PRISÃO E A CONDENAÇÃO DE JESUS

(Comentário do 1º tópico da Lição 12: Do julgamento à ressurreição) Ev. WELIANO PIRES No primeiro tópico, falaremos dos detalhes da prisão d...