27 setembro 2024

RESUMO DAS LIÇÕES BÍBLICAS DO 3° TRIMESTRE DE 2024


Ev. WELIANO PIRES 

Graças a Deus chegamos ao final de mais um trimestre de estudos em nossa Escola Bíblica Dominical. Estudamos o tema: O Deus que governa o Mundo e cuida da Família: Os ensinamentos divinos nos livros de Rute e Ester para a nossa geração. O comentarista foi o pastor Silas Rosalino de Queiroz, pastor na Assembleia de Deus em Ji-Paraná (RO) e procurador-geral no mesmo município. Pr. Silas Queiroz é jornalista e membro do Conselho de Comunicação e Imprensa da CGADB. Especialista em Direito Público, Direito Processual Civil e Docência Universitária, formado em Direito pela Universidade Luterana do Brasil. É também bacharel em Teologia pela Faculdade de Teologia Logos (FAETEL).

Estudamos neste trimestre, os dois livros históricos da Bíblia, que levam o nome de mulheres e têm mulheres como personagens principais, que são os livros de Rute e Ester. Estas duas mulheres viveram em épocas e contextos muito diferentes, mas nos dois casos, temos duas mulheres de fé, cujas ações fizeram a diferença em sua geração e repercutiram também nas gerações futuras. A história destas duas servas de Deus tem muito a ensinar à nossa geração, que tem sido influenciada pelo movimento feminista, com a idéia de empoderamento feminino e disputas entre homens e mulheres.


RESUMO DAS LIÇÕES


Lição 1: Duas importantes mulheres na história de um povo


Nesta primeira lição, fizemos uma breve introdução ao tema que será estudado no trimestre. Apresentamos um breve histórico de Rute e também de Ester. Depois falamos a respeito de mulheres de Deus que foram protagonistas na história bíblica e na história da Igreja. Entretanto, estas mulheres sempre cumpriram o seu papel de mulher e não usurparam o papel do homem. Por último, falamos sobre a importância da educação familiar, tomando como exemplo o caso de Ester, que era órfã de pai e mãe e foi bem educada por Mardoqueu, o seu primo e pai adotivo. 


Lição 3: Rute e Noemi: Entrelaçadas pelo Amor


Nesta lição falamos da emocionante história de amizade, lealdade e superação de Rute e Noemi, respectivamente, nora e sogra. 

Falamos sobre a proposta de Noemi às suas noras, após as mortes do seu esposo Elimeleque, e dos seus dois filhos, Malom e Quiliom. Noemi não apelou para os sentimentos das suas noras, mas expôs-lhes a dura realidade e propôs que elas voltassem para os seus parentes. 

Na sequência, vimos a convicção amorosa de Rute, que foi muito mais forte que a sua própria vida. Órfa, a outra nora de Noemi, acatou o conselho da sogra e retornou ao seu povo. Rute,  porém, jurou perante a sua sogra que nada, além da morte, iria separá-las. 

Por último vimos a fé fervorosa de Rute, que declarou à sua sogra: “O teu Deus será o meu Deus.” A fé desta jovem moabita é uma fé que foi inspirada na vida e na crença da sua sogra. A Bíblia nos mostra a profunda sensibilidade espiritual das mulheres. Elas foram as primeiras a crerem na ressurreição de Jesus. 


Lição 4: O encontro de Rute com Boaz


Nesta lição vimos o início da bela história de amor entre Rute e Boaz. Rute foi trabalhar exatamente nos campos de Boaz, um parente do esposo de Noemi, que era um homem próspero e era o remidor da família. Boaz era um homem honrado, respeitador e temente a Deus.

Falamos de Boaz como o remidor da família de Noemi. Boaz tinha muitos trabalhadores em seu plantio de trigo e cevada. Falamos também das prescrições da Lei Mosaica sobre o “Goel” e “Levir”, respectivamente, a Lei do Resgatador e a do Levirato. Por último, falamos do temor a Deus e do respeito ao próximo, demonstrados nas palavras de Boaz.

Falamos também do carinho de Boaz para com a Rute. Boaz era um homem temente a Deus, que tratava a todos com ternura e respeito. Deus fez com que ele desse um tratamento diferenciado àquela jovem estrangeira. O proceder de Rute foi determinante para as portas se abrirem para ela.  Boaz tinha sensibilidade e espiritualidade. Era também um cavalheiro, educado e que respeitava as pessoas de condição inferior.

Por fim, falamos da colheita de Rute e sua sobrevivência na terra de Israel. Rute semeou amor e lealdade à sua sogra, e fidelidade a Deus. Por causa disso, experimentou a mão invisível do Deus da providência agindo em seu favor. Falamos também sobre os “acasos” de Deus. Rute foi trabalhar, aparentemente, por acaso, nos campos de Boaz, mas isso foi providência de Deus, que é soberano e está no controle de todas as coisas. Rute colheu não apenas cereais em abundância, mas também encontrou o remidor da família e entrou para a genealogia do Messias. 


Lição 5: O casamento de Rute e Boaz: A remição da família


Na lição passada, falamos do casamento de Rute e Boaz, que foi o desfecho final da história de Rute e a conclusão da remição da família de Noemi. Esta história começa com a fome e o sofrimento da família de Elimeleque, por causa da sua morte e dos seus dois filhos. Mas termina com dois eventos marcantes: o casamento de Rute e Boaz, e o nascimento de Obede. 

Falamos do compromisso de Boaz para com Rute de casar com ela. Rute poderia ter outras oportunidades fora de casa, mas preferiu ficar no lugar da bênção, sob a liderança de sua sogra Noemi, que elaborou um plano para aproximar Rute e Boaz. O caráter santo e justo de Rute e Boaz, levou-os a respeitar o processo e esperar o momento certo para terem qualquer intimidade. 

Vimos também os detalhes do casamento de Boaz e Rute. Boaz estava decidido a se casar com Rute, mas havia um obstáculo, que era a preferência do parente mais próximo. Respeitando o processo, Boaz foi falar com o titular da remição da família. O casamento de Boaz com Rute ressalta o papel da liderança masculina que pressupõe atitude, amor responsável e honra à mulher.

Por fim, falamos da remição da linhagem de Davi. Rute e Boaz geraram a Obede, que foi o avô do rei Davi e permitiu a continuidade da descendência de Noemi e Elimeleque. Esta linda história de amor entre um israelita próspero e uma pobre estrangeira é também um tipo do relacionamento de Cristo com a sua Igreja. 


Lição 6: O livro de Ester


Nesta lição estudamos sobre o Livro de Ester. Fizemos um estudo panorâmico deste Livro, trazendo as informações referentes à posição do Livro na Bíblia Hebraica e na Bíblia Cristã, a autoria e data da redação, o contexto dos fatos narrados e a mensagem do Livro de Ester. 

Vimos a categorização do livro de Ester, apresentando a sua posição na Bíblia Hebraica e na Bíblia Cristã. Falamos das características literárias do livro de Ester que são historicidade objetiva e o estilo menos dialógico. Por último, vimos as informações referentes à autoria e data da composição desta obra. 

Na sequência, falamos do exílio do povo hebreu. Vimos um resumo dos cativeiros da Assíria e da Babilônia, até chegar ao Império Persa. Por último, falamos do fim do exílio e do período pós-exílio. 

Por fim, falamos da mensagem do Livro de Ester. Vimos a providência divina, para salvar o seu povo do extermínio. Falamos também da falsa estabilidade dos judeus que decidiram permanecer na Pérsia após o fim do cativeiro. Por último, falamos da instituição da festa de Purim para comemorar o livramento dado aos judeus. 


Lição 7: A deposição da rainha Vasti e a ascensão de Ester


Nesta lição, vimos o contraste entre duas mulheres: a rainha Vasti e a jovem judia Ester. A rainha Vasti foi deposta do posto de rainha por desobedecer a uma ordem expressa do rei para que comparecesse ao palácio. Ester, uma jovem judia, órfã de pai e mãe, tornou-se rainha por obedecer às orientações do seu primo e pai adotivo, Mardoqueu. 

Falamos do banquete do rei Assuero e da recusa da rainha Vasti a participar deste. Trouxemos algumas informações biográficas do rei Assuero e os detalhes do banquete que ele ofereceu a todos os nobres do seu reino e chefes das províncias, a fim de mostrar-lhes as grandezas do seu reino. Falamos também de dois banquetes oferecidos: um que foi oferecido publicamente pelo rei Assuero  a todo o povo de Susã. Por último, falamos do convite do rei Assuero à rainha Vasti, para que viesse ao palácio com a coroa real, para que os seus nobres vissem a sua beleza. 

Na sequência, vimos os detalhes da recusa da rainha Vasti a comparecer ao banquete, descumprindo a ordem do rei, que culminou na sua deposição do posto de rainha. Falamos da aplicação da lei contra Vasti. O rei ficou furioso com a recusa de Vasti, mas suportou o constrangimento público e consultou submeteu o caso aos sábios do palácio. Por último, falamos da sentença proferida com base no conselho de Memucã, um dos sábios que recomendou ao rei a deposição da rainha.

Finalmente, vimos os detalhes da ascensão de Ester, ao posto de rainha do império persa. O processo de sucessão da rainha Vasti durou cerca de quatro anos. Não havia restrições legais quanto à origem étnica e racial das candidatas ao posto de rainha da Pérsia. A única exigência era que fossem virgens e belas. Mesmo assim, Mardoqueu orientou Ester a que não revelasse as suas origens judaicas e ela obedeceu.


Lição 8: A resistência de Mardoqueu


Nesta lição, vimos a história de conspiração, lealdade e ódio, envolvendo dois personagens importantes do Livro de Ester: Mardoqueu e Hamã. Mardoqueu era um judeu que trabalhava no palácio do rei Assuero e descobriu um plano para assassinar o rei. Hamã era descendente de Agague, rei dos amalequitas, que odiava o povo judeu e acabou sendo exaltado ao cargo mais importante do império persa. Inicialmente, vimos os detalhes da descoberta de um plano para assassinar o rei Assuero. Mardoqueu descobriu este plano, revelou-o a Ester, que transmitiu a informação ao rei. O rei mandou executar os conspiradores. O caso foi registrado nas crônicas do rei, mas Mardoqueu acabou sendo esquecido. 

Em seguida, falamos da exaltação de Hamã, um descendente dos amalequitas, que odiava os judeus. O ato heróico de Mardoqueu e a sua lealdade ao rei caíram no esquecimento. Entretanto, ele continuou as suas funções e não se abalou emocionalmente. 

Por fim, vimos a resistência de Mardoqueu a se curvar diante de Hamã. Isso provocou um ódio mortal por parte de Hamã, a ponto de resolver exterminar todo o povo judeu, que vivia na Pérsia. Este ódio era motivado por inimizades intergeracionais, pois Hamã era descendente dos amalequitas e Mardoqueu era israelita. 


Lição 9: A conspiração de Hamã contra os judeus


Na lição, vimos os detalhes do plano diabólico de Hamã para exterminar todo o povo judeu do império persa. Com base nessa tentativa de Hamã, de eliminar o povo judeu, falamos também do ódio ao povo judeu ao longo da história, e do antissemitismo atual.

Falamos do plano odioso de Hamã. Era um plano maligno, baseado em intrigas e patologias do poder. Falamos também da extensão do plano de Hamã, que incluía não apenas os judeus que viviam em Susã, mas de todas as províncias do Império Persa, inclusive os que haviam voltado a Jerusalém. Por último, falamos da astúcia e oportunismo de Hamã, que escondeu as suas reais motivações perante o rei, para convencê-lo a autorizar o extermínio dos judeus.

Na sequência, falamos da tristeza de Mardoqueu, de Ester e dos judeus, após o rei determinar o extermínio completo do povo judeu. Por um lado, Assuero e Hamã bebiam após terem enviado cartas às províncias, determinando o extermínio dos judeus. Por outro lado, Mardoqueu, Ester e todo o povo judeu se encheram de tristeza e se uniram em lamentação, oração e jejum, por livramento. 

Finalmente, falamos do perigo e da crueldade do antissemitismo moderno, mostrando as três faces do antissemitismo ao longo da história: nacional, religioso e racial. Por último falamos do ressurgimento do antissemitismo na atualidade. Após os ataques do grupo terrorista Hamas contra Israel, com requintes de crueldade, assistimos ao renascimento do ódio aos judeus em várias partes do mundo, inclusive no Brasil. 


Lição 10: O plano de livramento e o papel de Ester


Nesta lição, vimos o papel de Mardoqueu e Ester, para fazer o rei voltar atrás no decreto de eliminação total dos judeus. Mardoqueu rasgou as suas vestes, vestiu-se de saco, saiu pelas ruas clamando em alta voz e apresentou a Ester um plano para livrar os judeus. Ester não tinha permissão para falar com o rei e o plano era muito arriscado. Por isso, Ester resolveu buscar a Deus em oração e jejum, antes de colocar o plano em ação. 

Inicialmente, falamos do perigoso plano de Mardoqueu e o temor de Ester. Falamos do lamento, choro e compadecimento de Mardoqueu e dos judeus, por causa da sentença de morte que estava decretada. Na sequência, falamos do obstáculo real que havia para Ester falar com o rei, pois

ela não tinha permissão para falar com o rei naquele dia e corria o risco de morte, se assim o fizesse. Por último, falamos da relação entre autoritarismo e morte. Assuero foi assassinado, oito anos após os eventos narrados no Livro de Ester. Decisões autoritárias produzem muitos inimigos e nenhum ditador está livre de atentados. 

Em seguida, vimos que Mardoqueu convenceu Ester da gravidade da situação. Falamos da importância de confiar na providência divina. Ester jejuou junto com as suas criadas e pediu a Mardoqueu que fizesse o mesmo, junto com o povo. Na sequência, vimos que devemos colocar Deus em primeiro lugar e depois apelar para o homem.  Antes de falar com o rei, Ester buscou a Deus. Por último, vimos que confiar em Deus não é tentá-lo. Ester sabia que não tinha permissão para entrar na presença do rei naquele momento e se desobedecesse poderia ser executada. 

Por fim, falamos do plano de Ester para falar com o rei. Inicialmente, falamos de prudência, preparação e ação. Ester se preparou espiritual, emocional e fisicamente. Ela colocou as suas vestes reais, foi ao pátio interior da casa real e aguardou ser chamada. Na sequência, vimos que o rei estendeu-lhe o cetro e permitiu que ela fizesse a sua petição. Por último, vimos que Ester agiu em plena sintonia com Deus. Se ela fosse precipitada, já teria denunciado Hamã imediatamente e poderia ter colocado tudo a perder.


Lição 11: A humilhação de Hamã e a honra de Mardoqueu


Nesta lição, falamos sobre dois episódios muito importantes relatados no Livro de Ester: a humilhação de Hamã e a honra de Mardoqueu. Estes dois fatos não aconteceram por coincidência, mas por providência divina. 

Falamos da lembrança do rei em relação ao ato de lealdade de Mardoqueu. Aquela noite foi uma noite decisiva, pois, dois destinos se preparavam para Mardoqueu: a honra ou a forca.  Estes fatos aconteceram cinco anos depois do ato heróico de Mardoqueu. Deus tirou o sono do rei e providenciou esta honra para Mardoqueu. 

Em seguida, vimos que Hamã foi chamado para exaltar Mardoqueu. Foi um ato de justiça, pois Mardoqueu não havia recebido nenhuma honra por ter salvado a vida do rei.  Em sua presunção e autoconfiança, Hamã imaginava que o rei não poderia se agradar de alguém mais do que dele. Falamos também do devido lugar da honra. Se o honrado for outra pessoa, devemos nos alegrar por isso. Se formos nós, devemos sempre manter a humildade. 

Finalmente, falamos da síndrome do imperador. A soberba de Hamã evidencia que ele tinha a chamada “síndrome do imperador”, que é comum em muitas crianças e adolescentes dos nossos dias. Falamos também do mau prenúncio que veio a Hamã. Ele foi para casa arrasado e ouviu da esposa e dos amigos que aquilo era o prenúncio da sua iminente derrota humilhante. 


Lição 12: O banquete de Ester: denúncia e livramento


Nesta lição, vimos  o desfecho final do plano elaborado por Ester para salvar o seu povo. Ester denunciou o plano maligno de Hamã contra o povo judeu, que era o seu povo e até aquele momento ninguém sabia. 

Inicialmente, falamos do segundo banquete de Ester e da denúncia que ela fez ao rei. Falamos da instabilidade de Hamã, após a exaltação de Mardoqueu. Falamos também sobre o chamado “banquete do vinho”. O falou dos terríveis males que o vinho causa na vida das pessoas que fazem uso dele. Por último, falamos da pergunta do rei a Ester, pela segunda vez, sobre qual seria a sua petição. 

Em seguida, falamos da fúria do rei contra a injustiça. Após a denúncia de Ester, o rei quis saber quem teria feito tal coisa, pois até aquele momento, ninguém sabia que Ester era uma judia. Ester, então, revelou ao rei que era Hamã o protagonista deste plano. O rei ficou furioso e levantou-se imediatamente do banquete. Hamã lançou-se aos pés de Ester para pedir misericórdia e o rei interpretou que ele estaria tentando forçar a rainha. 

Por fim, falamos do grande livramento concedido ao povo judeu. A história da forca de Hamã chegou ao palácio em um momento crítico para Hamã. Ao saber disso, o rei ordenou que Hamã fosse enforcado nela. Isto mostra que Hamã não era querido no palácio, era reverenciado apenas por imposição.


Lição 13: Ester, a portadora das Boas-Novas


Nesta última lição vimos que o drama do povo judeu chegou ao fim e a rainha Ester agiu como propagadora de boas novas ao seu povo.  Mardoqueu, que havia pouco tempo estava condenado à morte, agora foi honrado por todo o Império Persa. 

Falamos do pedido de defesa aos judeus, que foi atendido pelo rei Assuero. Humildemente, Ester suplicou ao rei que revogasse o decreto feito por influência de Hamã. O rei não poderia simplesmente revogar um decreto assinado por ele mesmo, para não causar insegurança jurídica. Assuero, então, emitiu outro decreto que permitia ao povo judeu o direito de se defender perante os seus inimigos.  

Falamos das boas notícias que a rainha Ester escreveu ao seu povo. Mardoqueu escreveu cartas aos judeus em todas as províncias relatando os fatos e instituindo a festa de Purim, para comemorar o livramento. Ester também escreveu uma carta dirigida ao seu povo, confirmando a instituição dessa festa. Agora, o rei sabia que Mardoqueu era o pai adotivo de Ester e deu-lhe o anel e o posto de Hamã no reino.

Por fim, vimos que a mulher é chamada por Deus para ser relevante neste mundo. Ester foi uma mulher que se notabilizou primeiro por sua obediência a Mardoqueu. Depois, pela sua humildade, prudência, equilíbrio e honra ao rei. Deus não apoia a famigerada guerra dos sexos, promovida pelo feminismo. Homem e mulher foram criados por Deus com as suas diferenças para serem parceiros e não competidores. Na história da Igreja, diversas mulheres exerceram papéis importantes na Obra de Deus sem, no entanto, desonrar a liderança concedida por Deus ao homem. 


Conclusão


Rute e Ester viveram em épocas e situações muito diferentes. Enquanto uma era pobre viúva, não israelita, que passou por muitas dificuldades e pobreza, a outra era uma belíssima moça judia, que apesar de ser órfã e viver em terra estranha, tornou-se rainha. Ambas experimentaram e foram protagonistas da provisão de Deus em tempos de crise e esboçaram as mesmas virtudes. A história destas duas servas de Deus tem muito a ensinar à nossa geração, que tem sido influenciada pelo movimento feminista, com a idéia de empoderamento feminino e disputas entre homens e mulheres. 


Deus abençoe e até o próximo trimestre, se for da vontade dele. 

26 setembro 2024

A RAINHA ESTER ESCREVE BOAS NOTÍCIAS PARA O SEU POVO

(Comentário do 2º tópico da Lição 13: Ester, a portadora de boas novas

Ev. WELIANO PIRES


No segundo tópico, falaremos das boas notícias que a rainha Ester escreveu ao seu povo. Primeiro, Mardoqueu escreveu cartas aos judeus em todas as províncias relatando os fatos ocorridos no palácio e instituindo a festa de Purim. Depois, a própria Ester escreveu uma carta dirigida ao seu povo, confirmando a instituição dessa festa. Agora, o rei sabia que Mardoqueu era o pai adotivo de Ester e deu-lhe o anel e o posto de Hamã no reino. 


1- A comemoração dos judeus. O decreto de Hamã foi comunicado a todos os judeus de todas as províncias do Império. Depois da execução de Hamã e do novo decreto redigido por Mardoqueu, selado com o anel do rei, permitindo aos judeus que se defendessem dos ataques dos seus inimigos, Mardoqueu registrou todos estes acontecimentos. Ele instituiu também uma festa para ser celebrada anualmente pelos judeus, denominada “Festa de Purim”. O nome Purim é o plural de Pur, palavra de origem persa que significa sorte. Este nome se deu porque Hamã havia lançado a sorte (pur) para matar todos os judeus, no dia 13 do mês de Adar. 


Agora Mardoqueu enviou cartas a todos os judeus do Império, ordenando-lhes que guardassem os dias 14 e 15 do mês de Adar em todos os anos. Nestes dias, os judeus deveriam fazer uma festa em comemoração ao livramento que Deus lhes concedera e a vitória sobre aqueles que queriam exterminá-los em um só dia. Deus havia transformado a tristeza deles em alegria e o luto em dia de festa. Nesta festa, os judeus deveriam fazer banquetes para celebrar a vitória, além de dar presentes uns aos outros e dádivas aos pobres (Et 9.21,22). 


Esta festa de Purim é a primeira festa judaica que foi estabelecida fora da Lei de Moisés. Continuou sendo celebrada ao longo dos séculos nas comunidades judaicas e permanece até os dias atuais. A festa de Purim é um incentivo para nós cristãos, para também celebrarmos as vitórias que Deus nos concede, com ações de graças, principalmente tendo a participação de pessoas pobres. Que as nossas festas jamais sejam discriminatórias e voltadas apenas para as pessoas de posses. 


2- A carta e o decreto de Ester. Após Mardoqueu escrever a sua carta e enviá-la aos judeus de todas as províncias, a rainha Ester resolveu escrever também uma carta em seu nome a todos os judeus, confirmando tudo o que Mardoqueu dissera. Todos os judeus agora sabiam que a rainha Ester era uma judia, pois a sua origem judaica havia sido ocultada a pedido de Mardoqueu, no concurso para escolher a nova rainha. Pela primeira vez, Ester se dirige ao seu povo como rainha. 


Em sua carta, selada com o anel do rei, Ester demonstrou toda a sua amabilidade para com o seu povo, com palavras de paz e verdade, convocando-os a celebrarem a festa de Purim. Deve ter sido maravilhoso para aquele povo, outrora condenado à morte, vivendo em profunda tristeza e desespero, aguardando apenas o dia do extermínio, sem ter a quem recorrer, receber uma carta da rainha, com a boa notícias de que agora estavam livres e podiam celebrar. Deus mudou a sorte deles e os seus inimigos é que foram mortos. Ester, como portadora das boas novas ao povo judeu, retrata perfeitamemente a proclamação das boas novas de Salvação aos pecadores. 


A pregação do Evangelho consiste em duas notícias: uma má e outra boa. A má notícia é que o ser humano, sem exceção, é um miserável pecador, inimigo de Deus e que não pode fazer nada por si mesmo para mudar esta triste realidade (Rm 3.23). A boa notícia é que Jesus veio a este mundo trazer a Salvação. Ele é o Cordeiro de Deus, o Único que pode salvar o ser humano da condenação eterna (Jo 1.29; Jo 3.16; At 4.12). Jesus iniciou a proclamação desta boa notícia (Evangelho) e ordenou que os seus discípulos também proclamassem esta mensagem a toda criatura (Mt 28.19,20; Mc 16.15,16).


3- A exaltação de Mardoqueu. Mardoqueu sempre foi um funcionário exemplar do palácio. Ele cumpria as suas atribuições e era leal ao rei, pois denunciou o plano assassino de Bigtã e Teres, dois guardas do palácio que planejavam assassinar o rei. Mesmo não recebendo nenhuma recompensa, nem mesmo um elogio, por essa lealdade, ele continuou fazendo o seu trabalho. Além de não ter sido recompensado, ainda viu o seu pior inimigo ser promovido ao posto mais importante do governo. Este último fato culminou no decreto que autoriza a matança de todo o seu povo em um único dia. Isto o levou a uma profunda tristeza e lamentação, como vimos nas lições anteriores. 


O episódio da leitura das crônicas, que caiu exatamente no registro do ato heróico de Mardoqueu, e a forma como o rei se referiu a ele – o judeu Mardoqueu – leva-nos a concluir que ele era bem conhecido no palácio, inclusive pelo rei. Naquela ocasião, Mardoqueu foi honrado pelo rei, mas, até então, o rei não sabia que ele era o pai adotivo da rainha, nem tampouco que ela pertencia a este povo. Somente após a denúncia de Ester contra Hamã e o seu enforcamento, o rei tomou conhecimento do seu parentesco com a rainha. 


Agora, o rei concedeu a Mardoqueu a casa de Hamã e o seu anel, alçando-o ao mesmo cargo que Hamã tinha. Mardoqueu, ao contrário de Hamã, era um homem humilde e de boa índole, respeitado por todos. Este respeito foi conquistado e não exigido. Ele era um servidor público exemplar, que trabalhava pensando no bem estar do seu povo e não buscava as benesses do poder, como muitos governantes fazem atualmente. Que possamos seguir o seu exemplo e nos comportar dessa forma, caso venhamos assumir algum posto elevado, seja no governo, em alguma empresa, ou mesmo na liderança da Igreja. No Reino de Deus, o maior é aquele que serve. Alguém já disse sabiamente que “aquele que não serve para servir, não serve”.


REFERÊNCIAS: 


QUEIROZ, Silas. O Deus que governa o Mundo e cuida da Família: Os ensinamentos divinos nos livros de Rute e Ester para a nossa geração. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2024.

REVISTA ENSINADOR CRISTÃO. RIO DE JANEIRO: CPAD, 3º Trimestre de 2024. Nº 98, pág. 42.

Bíblia de Estudo Pentecostal. Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.843; 846. 

25 setembro 2024

O PEDIDO DE DEFESA AOS JUDEUS E A CONCESSÃO DO REI

(Comentário do 1º tópico da Lição 13: Ester, a portadora de boas novas) 

Ev. WELIANO PIRES


No primeiro tópico, falaremos do pedido de defesa aos judeus, que foi atendido pelo rei Assuero. Humildemente, Ester suplicou ao rei que revogasse o decreto feito por influência de Hamã. Havia, no entanto, um obstáculo, pois o rei não poderia simplesmente revogar um decreto assinado por ele mesmo, para não causar insegurança jurídica. Assuero, então, emitiu outro decreto que permitia ao povo judeu o direito de se defender perante os seus inimigos. No dia previsto para a matança dos judeus, aconteceu o contrário: eles puderam se defender e mataram os seus inimigos. 


1- A humildade de Ester e sua súplica. Uma das principais virtudes de Ester sempre foi a humildade. Apesar de ter conquistado a todos por onde passava, na ocasião do concurso para a escolha da nova rainha, a belíssima jovem Ester sempre se manteve humilde e discreta. As moças que iriam se apresentar perante o rei poderiam pedir qualquer coisa que desejassem, para se embelezar. Ester, porém nada pediu para si, além do recomendado pelo camareiro do rei (Et 2.14.15). 


Depois que foi escolhida rainha, Ester nunca se exaltou e manteve sempre a discrição. Sempre foi submissa a Mardoqueu e ao rei. Mesmo após saber do plano maligno para assassinar todo o seu povo, Ester agiu humildemente perante o rei, esperando o momento certo para fazer a sua denúncia. Quando contou ao rei que ela e o seu povo estavam condenados à morte, Ester disse ao rei que se fossem vendidos como escravos, ela não incomodaria o rei, só estava fazendo aquela denúncia porque eles seriam mortos. 


Após a execução de Hamã, o grande inimigo dos judeus, o decreto para executar os judeus continuava em vigor e tinha data marcada para ser cumprido. Ester com toda a sua humildade e carisma suplicou ao rei que revogasse aquele decreto. O rei Assuero, então, informou a Ester que ele já havia feito o que podia, mandando executar Hamã, e que não estava ao seu alcance revogar aquele decreto. A luta para os judeus ainda não havia terminado, embora tivessem obtido uma grande vitória com a morte de Hamã. 


2- Segurança jurídica. O Império Medo-persa, evidentemente, não era uma democracia, pois este regime teve início com os gregos e foi se aperfeiçoando ao longo dos séculos. Era uma monarquia absolutista como os demais impérios também o foram. Entretanto, havia um pouco mais de liberdade para os povos dominados. Uma das características do Império dos Medo-persa era a segurança jurídica. Eles tinham tanto apreço por suas leis que, uma vez promulgada uma lei, nem mesmo o rei poderia revogá-la. Sendo assim, o rei Assuero não poderia revogar o decreto elaborado por Hamã, que ele mesmo havia assinado. Situação semelhante viveu Dario, o medo, quando os adversários de Daniel armaram um decreto para lançá-lo na cova dos leões. Dario gostava muito de Daniel, mas não pôde revogar o decreto que ele mesmo havia assinado (Dn 6.8,15). 


O comentarista cometeu um equívoco aqui, ao mencionar este Dario, como o pai de Assuero. Embora tenham o mesmo título, Dario, o medo, e Dario I, o pai de Assuero, não são a mesma pessoa. Dario, o medo, foi co-regente de Ciro, o Grande, e governou a Babilônia, após o assassinato de Belsazar. A história secular não o menciona e, por isso, não se sabe ao certo quem foi ele. Dario I, por sua vez, era filho de Cambises II e neto de Ciro, o grande. Este governou a Pérsia, de 521 a.C a 485 a. C. e foi sucedido no trono por seu filho Xerxes I ou Assuero, como é chamado no Livro de Ester. Feito este esclarecimento, voltemos ao tema da segurança jurídica. 


Segurança jurídica é um dos princípios fundamentais do direito, segundo o qual, o estado deve garantir os direitos fundamentais dos seus cidadãos e a previsibilidade e estabilidade das relações comerciais, empresariais, trabalhistas, etc. Isto serve para nortear todas as relações jurídicas no país. Isto significa que, em tese, as regras não podem mudar no meio do jogo, para não prejudicar o direito adquirido, a coisa julgada e o ato jurídico perfeito. Por exemplo, a lei não pode retroceder, exceto se for para benefício do réu. Você que lê este texto deve estar se perguntando, mas isso é o contrário do que está acontecendo no Brasil atualmente. Pois é, o Brasil vive uma insegurança jurídica generalizada e na opinião de muitos juristas já pode ser considerado uma ditadura. 


Lamentavelmente, em nosso país, quem deveria garantir a segurança jurídica, que é o Supremo Tribunal Federal, nos últimos anos vem fazendo exatamente o contrário. Além de desrespeitar a Constituição, atentando contra as garantias fundamentais, os ministros do STF criam e modificam leis conforme as circunstâncias e as próprias conveniências, usurpando as prerrogativas do Poder Legislativo. Interferiram também no Poder Executivo, em governos passados, impedindo o Presidente da República de exercer as suas prerrogativas legais. Além disso, extrapolam as suas funções abrindo inquéritos ilegais, usurpando a função do Ministério Público e da Polícia Federal. Para piorar prendem deputados, jornalistas e cidadãos que os criticam, sem o devido processo legal, negando o acesso à denúncia até aos advogados; censuram perfis de cidadãos comuns, de deputados, de jornalistas e órgãos de imprensa; desmonetizam canais por causa das suas opiniões ou críticas, alegando que são desinformação; etc. 


3- O direito de defesa. Conforme falamos no subtópico anterior, os decretos e leis da Pérsia, uma vez promulgados pelo rei, não poderiam ser revogados nem mesmo por ele. Desta forma, o decreto que ordenava a morte de todos os judeus  do Império Persa, continuava em vigor. Mesmo Hamã tendo sido morto e Ester pedindo ao rei que o decreto fosse revogado, ele não poderia fazer isso. Entretanto, o rei Assuero deu total liberdade a Mardoqueu e a Ester para escreverem outro decreto, conforme desejassem, permitindo aos judeus que se defendessem, contra qualquer pessoa que os atacasse (Et 8.8-13). 


Não se tratava de vingança, mas de legítima defesa. Os judeus não iriam atacar ninguém, mas poderiam se organizar e se armar para reagir diante de qualquer ataque dos seus inimigos. Hamã, que era o homem mais importante depois do rei, mandou cartas em nome do rei a todas as províncias do Império Persa, dizendo que os judeus eram um povo inimigo do rei e que deveriam ser mortos na data marcada. Em uma situação dessa, ninguém queria se aproximar dos judeus e se matasse um deles estaria prestando um bom serviço ao rei. 


Agora, a situação havia se invertido após a morte de Hamã. Todo o Império Persa já sabia que os judeus eram o povo da rainha Ester, que Mardoqueu era o seu pai adotivo e que ele havia assumido o cargo de Hamã. Nenhum governador de província, em sã consciência, iria querer matar os judeus. Entretanto, ainda havia muitos inimigos dos judeus, provavelmente os aliados de Hamã. Estes insistiram em atacar os judeus e foram mortas oitocentas pessoas, somente da cidade de Susã, incluindo os dez filhos de Hamã, e setenta e cinco mil em todo o Império Persa. 


O direito à legítima defesa está previsto nas leis de vários países. No Código Penal Brasileiro também está previsto este direito. No artigo 25 do Código Penal temos o seguinte: “Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.” Portanto, não há crime quando alguém mata ou fere outra pessoa que o ataca. Porém, comete crime se houver exagero. É importante salientar que legítima defesa não pode ser confundida com vingança ou execução de alguém que já se rendeu. 


REFERÊNCIAS: 


QUEIROZ, Silas. O Deus que governa o Mundo e cuida da Família: Os ensinamentos divinos nos livros de Rute e Ester para a nossa geração. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2024.

REVISTA ENSINADOR CRISTÃO. RIO DE JANEIRO: CPAD, 3º Trimestre de 2024. Nº 98, pág. 42.

Bíblia de Estudo Pentecostal. Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.843; 846. 

23 setembro 2024

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 13: ESTER, A PORTADORA DAS BOAS NOVAS

Ev. WELIANO PIRES

REVISÃO DA LIÇÃO PASSADA 


Na lição passada, falamos do banquete de Ester e da denúncia que ela fez ao rei. Foi  o desfecho final do plano elaborado por Ester para salvar o seu povo. O rei perguntou a Ester qual era a sua petição, pois aguardava o seu pedido, desde o primeiro banquete. Diante disso, Ester denunciou o plano maligno de Hamã contra o povo judeu, que era o seu povo e até aquele momento ninguém sabia. 


TÓPICOS DA LIÇÃO 


No primeiro tópico, falamos do segundo banquete de Ester e da denúncia que ela fez ao rei. Falamos da instabilidade de Hamã, após a exaltação de Mardoqueu. Falamos também sobre o chamado “banquete do vinho”. O falou dos terríveis males que o vinho causa na vida das pessoas que fazem uso dele. Por último, falamos da pergunta do rei a Ester, pela segunda vez, sobre qual seria a sua petição. 


No segundo tópico, falamos da fúria do rei contra a injustiça. Após a denúncia de Ester, o rei quis saber quem teria feito tal coisa, pois até aquele momento, ninguém sabia que Ester era uma judia. Ester, então, revelou ao rei que era Hamã o protagonista deste plano. O rei ficou furioso e levantou-se imediatamente do banquete. Hamã lançou-se aos pés de Ester para pedir misericórdia e o rei interpretou que ele estaria tentando forçar a rainha. 


No terceiro tópico, falamos do grande livramento concedido ao povo judeu. A história da forca de Hamã chegou ao palácio em um momento crítico para Hamã. Ao saber disso, o rei ordenou que Hamã fosse enforcado nela. Isto mostra que Hamã não era querido no palácio, era reverenciado apenas por imposição.


LIÇÃO 13: ESTER, A PORTADORA DAS BOAS NOVAS 


Nesta última lição veremos que o drama do povo judeu chegou ao fim e a rainha Ester agiu como propagadora de boas novas ao seu povo. O seu pai adotivo, Mardoqueu, que havia pouco tempo estava condenado à morte, agora foi honrado por todo o Império Persa. Esta lição aborda o grande livramento que Deus deu ao seu povo, garantindo assim, o percurso histórico da salvação. Ao longo deste trimestre vimos que Rute e Ester cumpriram papéis relevantes na história de tão grande salvação revelada em Cristo Jesus. 


TÓPICOS DA LIÇÃO 


No primeiro tópico, falaremos do pedido de defesa aos judeus, que foi atendido pelo rei Assuero. Humildemente, Ester suplicou ao rei que revogasse o decreto feito por influência de Hamã. Havia, no entanto, um obstáculo, pois o rei não poderia simplesmente revogar um decreto assinado por ele mesmo, para não causar insegurança jurídica. Assuero, então, emitiu outro decreto que permitia ao povo judeu o direito de se defender perante os seus inimigos. No dia previsto para a matança dos judeus, aconteceu o contrário: eles puderam se defender e mataram os seus inimigos. 


No segundo tópico, falaremos das boas notícias que a rainha Ester escreveu ao seu povo. Primeiro, Mardoqueu escreveu cartas aos judeus em todas as províncias relatando os fatos e instituindo a festa de Purim, como um feriado nacional, para comemorar o livramento. Depois, a própria Ester escreveu uma carta dirigida ao seu povo, confirmando a instituição dessa festa. Agora, o rei sabia que Mardoqueu era o pai adotivo de Ester e deu-lhe o anel e o posto de Hamã no reino. 


No terceiro tópico, veremos que a mulher é chamada por Deus para ser relevante neste mundo. Ester foi uma mulher que se notabilizou primeiro por sua obediência a Mardoqueu. Depois, pela sua humildade, prudência, equilíbrio e honra ao rei. Deus não apoia a famigerada guerra dos sexos, promovida pelo feminismo. Homem e mulher foram criados por Deus com as suas diferenças para serem parceiros e não competidores. Tanto na Bíblia, como na história da Igreja, diversas mulheres exerceram papéis importantes na Obra de Deus sem, no entanto, desonrar a liderança concedida por Deus ao homem. 


REFERÊNCIAS: 


QUEIROZ, Silas. O Deus que governa o Mundo e cuida da Família: Os ensinamentos divinos nos livros de Rute e Ester para a nossa geração. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2024.

REVISTA ENSINADOR CRISTÃO. RIO DE JANEIRO: CPAD, 3º Trimestre de 2024. Nº 98, pág. 42.

Bíblia de Estudo Pentecostal. Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.843; 846. 

CONCLUSÃO DO 2º TRIMESTRE DE 2025

Imagem: CPAD  Graças a Deus chegamos ao final de mais um trimestre de estudos em nossa Escola Bíblica Dominical. A cada trimestre que estuda...