29 maio 2025

CONSOLO E PROMESSA DO SENHOR JESUS

(Comentário do 1º tópico da Lição 09: O caminho, a verdade e a vida).

Ev. WELIANO PIRES 

No primeiro tópico, falaremos sobre o início do sermão das últimas instruções de Jesus aos discípulos, em tom de despedida. Inicialmente falaremos da afirmação de Jesus sobre si mesmo: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Esta afirmação foi uma resposta ao questionamento de Tomé, de que não sabiam para onde Jesus iria, nem tampouco conheciam o caminho. Na sequência, falaremos das palavras de consolo do Senhor Jesus aos seus discípulos, em um cenário de angústia, tanto para Ele, quanto para os discípulos. Por último, falaremos da promessa gloriosa do Senhor, referindo-se à sua volta para buscar os seus discípulos e levá-los às mansões celestiais. 

1. O Caminho, a Verdade e a Vida. Esta afirmação de Jesus é uma resposta ao questionamento de Tomé, no versículo 4, que disse: Senhor, nós não sabemos para onde vais e como podemos saber o caminho? Jesus, então afirma que Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida, e que ninguém vai ao Pai, a não ser por meio dele. É uma afirmação muito  importante, pois nos mostra que Jesus é o único Salvador e Mediador entre Deus e a humanidade. Mostra também a Sua divindade, pois no Antigo Testamento, o Pai fez afirmações desse tipo: “Eu, eu sou o SENHOR, e fora de mim não há Salvador…” (Is 43.11); “Mas o Senhor Deus é a verdade…” (Jr 10.10). Portanto, se não há salvador além de Deus e Ele é a Verdade, pelas declarações de Jesus, fica evidente que Ele é Deus. Falaremos mais detalhadamente sobre cada um destes pontos no terceiro tópico. 

2. Consolo num cenário de angústia. O ambiente era de angústia tanto para Jesus enquanto homem, quanto para os discípulos. Jesus sabia plenamente o que iria lhe acontecer dali a algumas horas. Ele seria preso, açoitado, insultado de forma humilhante e, finalmente, sofreria os horrores da crucificação. Mesmo sendo Deus, Ele jamais usou os atributos divinos para atenuar os seus sofrimentos, pois Ele veio exatamente para sofrer por nós e dar a sua vida em sacrifício a Deus pelos nossos pecados. Os discípulos, por sua vez, também estavam angustiados, porque esperavam que Jesus fosse um libertador político, que se assentaria no trono de Davi e proclamaria a independência de Israel. Agora, ouviram Jesus dizer que seria crucificado, ressuscitaria e voltaria para o Pai. 

3. Uma promessa gloriosa. Neste cenário de angústia e tristeza, Jesus consolou os seus discípulos e lhes fez a gloriosa promessa de que iria para o Pai preparar lugar para eles, mas voltaria para buscá-los, para que eles pudessem estar juntos dele para sempre. Esta promessa  é a bem-aventurada esperança, na qual a Igreja do Senhor está firmada. Vivemos neste mundo como peregrinos, sendo perseguidos e ridicularizados. Muitos dizem que somos fanáticos e estamos “perdendo a vida”. Mas, na verdade, estamos em direção ao nosso eterno lar, aguardando o retorno glorioso do nosso salvador. O apóstolo Paulo, escrevendo aos Tessalonicenses, falando sobre a tristeza em relação aos que já morreram, falou sobre o arrebatamento da Igreja e disse: “Consolai-vos uns aos outros com estas palavras”. (1 Ts 4.18).

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