Na lição passada estudamos o zelo do apóstolo Paulo para com a Sã doutrina. Conforme já vimos, Paulo recebeu o Evangelho diretamente do Senhor Jesus e o entregou fielmente às Igrejas que ele fundou e discipulou.
No primeiro tópico da lição falamos sobre as definições das palavras ortodoxia e heterodoxia. Ortodoxia é o ensino que está de acordo com aquilo que Jesus e os apóstolos ensinaram. Heterodoxia, por sua vez, é todo ensino que não se fundamenta na Palavra de Deus.
No segundo tópico falamos da ameaça da corrupção doutrinária nos dias de Paulo. O apóstolo advertiu as Igrejas, a respeito de alguns obreiros que ensinavam "outra doutrina" ou "outro evangelho". Entre estes ensinos diferentes estavam os judaizantes e os gnósticos.
No terceiro e último tópico, falamos sobre a Igreja como a guardiã da Sã Doutrina. Paulo declarou que a Igreja é a coluna e firmeza da verdade. Cabe a ela, portanto, anunciar e defender a verdade bíblica perante o mundo, contra as vãs filosofias, doutrinas de homens e de demônios.
INTRODUÇÃO À LIÇÃO 12
Na lição desta semana falaremos sobre "A coragem do apóstolo Paulo diante da morte." Como Fariseu, Paulo sabia perfeitamente o que é morrer pela sua fé. O partido dos Fariseus nasceu exatamente neste contexto, durante o período chamado de interbíblico. O povo Judeu foi dominado pelos babilônios e foram levados da sua terra. Depois os medos e os persas venceram os babilônios e continuaram com o domínio dos judeus. Durante o governo Persa, Deus concedeu o retorno dos judeus para a sua terra, após setenta anos de cativeiro.
Os gregos dominaram o mundo com Alexandre Magno, porém não impediam a religião dos povos dominados. Após a morte de Alexandre, o seu reino foi dividido entre os seus generais. A região de Israel ficou sob o domínio do Egito, que era governado pelos Ptolomeu. Depois, este domínio passou para a Síria, governada pelos Selêucidas. Um destes governantes da Síria, chamado Antíoco IV Epifânio, foi cruel e quis exterminar o Judaísmo. Este homem profanou o Templo, construindo ali um altar a Zeus e mandando sacrificar um porco. Isso desencadeou a revolta dos Macabeus, liderada por Judas Macabeus e seus irmãos. A classe sacerdotal, dominada pelo partido dos saduceus, aderiram às regras absurdas de Antíoco e se adaptaram à cultura grega. Mas, muitos Judeus preferiam morrer, a renegar a sua fé e seus princípios. Entre estes estavam os Fariseus.
No início do Cristianismo, Paulo perseguiu duramente a Igreja de Cristo e viu muitos cristão sendo torturados e mortos por sua fé, entre eles Estevão, de cuja execução ele participou. Desde o seu encontro com o Senhor Jesus, Paulo sabia que ser Cristão era estar pronto a morrer por Jesus a qualquer momento. O Espírito Santo revelava a Paulo de cidade em cidade, que lhe esperavam prisões e açoites até que, finalmente, o Senhor lhe revelou que ele seria morto. Na ocasião, ele escreveu a segunda Epístola a Timóteo, dando-lhe as últimas instruções e praticamente se despedindo.
No primeiro tópico da lição falaremos sobre a consciência que Paulo tinha de que deveria padecer pelo Evangelho. Paulo reuniu os anciãos da Igreja de Éfeso e fez um discurso emocionado em tom de despedida. Mesmo sendo avisado pelas profecias de Ágabo, de que seria preso em Jerusalém, Paulo não recuou e disse que estava pronto não apenas para ser preso, mas para morrer pelo nome do Senhor em Jerusalém. Ele sabia que isso fazia parte do seu chamado para "padecer pelo nome do Senhor".
No segundo tópico, falaremos sobre a coragem sobrenatural do apóstolo Paulo para enfrentar a morte. Ele conhecia o ódio que os judeus tinham dele. Sabia que os judeus queriam matá-lo e foi avisado por profecias de que seria preso. Mesmo assim, enfrentou a situação e não fugiu. Para encarar o perigo de ser morto, dessa forma, tem que ter fé e esperança da vida eterna. Quem está na dúvida, foge. Esta coragem que o apóstolo Paulo demonstrou vinha da sua íntima comunhão com o Senhor.
No terceiro e último tópico, falaremos sobre as acusações e prisão do apóstolo Paulo, no Templo em Jerusalém. Um grupo de judeus vindos da Ásia para a festa do Pentecostes, fizeram grande alvoroço e tentaram linchá-lo. A informação chegou rápido ao comandante militar Cláudio Lísias. Imediatamente, as tropas romanas tiraram Paulo do local para não ser morto. Este comandante confundiu Paulo com um rebelde egípcio, que havia incitado os seus seguidores a atacarem Jerusalém. Mas, ao interrogar Paulo, vendo o grego sofisticado, descobriu que não era ele e que Paulo era cidadão romano. Isso o levou a agir com cautela e colocar Paulo em segurança.
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Pb. Weliano Pires
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