16 novembro 2021

Introdução à Lição 8: Paulo, o discipulador de vidas


Na lição passada estudamos o tema: PAULO, O PLANTADOR DE IGREJAS. Vimos que Paulo foi um dos maiores, ou talvez o maior desbravador de campos missionários da história da Igreja. Paulo percorria o mundo, sob intensa perseguição, fundando Igrejas. Quando o trabalho se estabilizava, ele deixava aos cuidados de um presbítero e seguia em frente. 

Falamos sobre o espírito desbravador do apóstolo Paulo, percorrendo muitos lugares, em pouco tempo e com poucos recursos. Ele via a pregação do Evangelho como uma obrigação e sentia-se devedor tanto a judeus, como aos gentios, de lhes anunciar a Cristo.

Falamos também sobre a Igreja de Antioquia, como uma base missionária de Paulo e Barnabé, que deu origem a várias Igrejas pelo mundo. Antioquia era uma Igreja que tinha uma excelente estrutura, do ponto de vista espiritual. Nela havia vários profetas e doutores, entre eles Barnabé e Paulo. Falamos também sobre as viagens missionárias de Paulo, partindo de Antioquia da Síria. 

Por último falamos a respeito das características de um plantador de Igrejas, que são a chamada de Deus; o preparo espiritual e o caráter forjado na escola de Deus; e por último, sobre o modelo de Igreja baseado nas Escrituras Sagradas. 


Na lição desta semana, estudaremos o tema: PAULO, O DISCIPULADOR DE VIDAS. A Missão da Igreja neste mundo envolve dois aspectos: pregar o Evangelho aos perdidos e após a conversão, ensinar-lhes a Palavra de Deus. Usando a simbologia da agricultura, a conversão seria o plantio e o discipulado seria o cuidado para que a planta nasça, cresça e dê frutos. 


No primeiro tópico, falaremos sobre o modelo de discipulado bíblico utilizado por Paulo, que trouxe grandes resultados, no início da Igreja Cristã. A base para o discipulado na Igreja Primitiva era a chamada “Grande Comissão”, que foi a ordem dada por Jesus, para que os seus discípulos saíssem pelo mundo, ensinando as nações a guardarem todas as coisas que Ele havia mandado e batizando os que cressem (Mt 28.19,20). Falaremos ainda neste tópico sobre o sobre Paulo, como um discipulador distinto e sobre o método que eficaz que ele utilizou na evangelização: pregar o Evangelho, plantar uma Igreja, ficar um tempo ali e depois deixar alguém experiente para cuidar. 


No segundo tópico, falaremos sobre o discipulado e a missão integral de pregar e ensinar. Não resta dúvidas de que a pregação do Evangelho é o ponto de partida para a salvação dos perdidos. Jesus ordenou aos seus discípulos que pregassem o Evangelho a toda criatura (Mc 16.15). Entretanto, o trabalho de evangelização não se encerra com a conversão. É preciso ensinar as verdades bíblicas aos novos crentes para que eles se tornem, de fato, discípulos de Jesus. Veremos neste tópico que a Escola Bíblica Dominical é o melhor local para se ensinar sistematicamente a Palavra de Deus, em linguagem adequada para todas as faixas etárias. 


No terceiro e último tópico, falaremos a respeito do discipulado com pessoas de culturas diferentes. A Igreja é formada por pessoas que vieram das mais diversas culturas e etnias. Logo, o choque cultural é inevitável. Os apóstolos, inicialmente, desejavam pregar o Evangelho visando apenas a salvação dos seus irmãos judeus. Mas a Igreja não poderia fugir da ordem de Jesus para levar o Evangelho a toda criatura. Por isso, o Senhor Jesus levantou Paulo, como o “Apóstolo dos gentios”, para levar o Evangelho aos gentios, nas mais diferentes culturas. Paulo enfrentou grandes desafios no processo de evangelismo e discipulado, principalmente os confrontos entre os legalistas judeus e os gentios. 


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