Com a graça de Deus, chegamos ao final de mais um trimestre de estudos em nossa Escola Bíblica Dominical. Desta feita estudamos o tema: O plano de Deus para Israel em meio à infidelidade da nação — As correções e os ensinamentos divinos no período dos reis de Israel.
É muito importante, na última lição fazermos uma revisão geral dos assuntos estudados, para o nosso aluno recapitular e relembrar o conteúdo das lições. Neste texto faço um pequeno resumo das treze lições estudadas durante este trimestre.
LIÇÃO 1: A ASCENSÃO DE SALOMÃO AO REINO E A CONSTRUÇÃO DO TEMPLO
No primeiro tópico, falando sobre a sabedoria de Salomão, falamos sobre a virtude de Salomão ao fazer o seu pedido a Deus por sabedoria. Poderia ter pedido riquezas ou a morte dos seus inimigos, mas preferiu ser sábio.
No segundo tópico, falamos sobre a consolidação do poder de Salomão. Discorremos sobre a glória e riquezas do reino salomônico no auge do poder. Por último, analisamos as concessões indevidas que ele fez, que pouco a pouco foram corrompendo-lhe o coração e o levaram à idolatria e a outros pecados.
No terceiro e último tópico, falamos sobre a construção do templo. Salomão tinha o nobre propósito de edificar a casa do Senhor, cuja incumbência recebera do seu pai, Davi. Salomão construiu o templo com materiais de altíssima qualidade, pois, era para Deus e ele entendia que para Deus devemos fazer o melhor que podemos. Falamos também sobre as duas manifestações da Glória do Senhor no templo, quando os sacerdotes introduziram a arca e quando Salomão inaugurou o templo.
LIÇÃO 2 - O REINO DIVIDIDO: JEROBOÃO E ROBOÃO.
No primeiro tópico da lição falamos sobre as principais causas da divisão do reino, que foi a insatisfação generalizada do povo com os pesados tributos impostos por Salomão e a intransigência do seu filho Roboão. A insatisfação popular foi somente um detalhe, pois, a divisão das tribos era plano de Deus, por causa da idolatria de Salomão.
No segundo tópico, falamos sobre os principais erros de Roboão. Ele repetiu os erros do seu pai Salomão, agindo com intransigência e autoritarismo. Inicialmente, ele ouviu a reclamação do povo e em seguida ouvir os conselhos dos anciãos e dos jovens, antes de tomar uma decisão. Mas, no momento de decidir o que fazer, ele preferiu o mal conselho dos jovens. Isso causou uma revolta generalizada e dez tribos seguiram a Jeroboão e fizeram dele o primeiro rei do Norte.
No terceiro tópico, falamos sobre o reinado de Jeroboão. Ele era da tribo de Efraim, a segunda mais populosa de Israel, depois da tribo de Judá. Quando Jeroboão se estabeleceu no reino, não havia templo nem sacerdotes nas dez tribos, pois, o templo ficara em Jerusalém, que pertencia ao reino do Sul. Jeroboão teve medo que o povo ao subir para Jerusalém, sentisse saudade da unidade nacional e se unisse a Roboão. Jeroboão construiu altares com bezerros de ouro, nas duas extremidades do reino do Norte, Dã e Betel. Essa idolatria de Jeroboão fez com que Deus exterminasse a sua descendência (1 Rs 14.7-16).
LIÇÃO 03: ACABE E O PROFETA ELIAS
No primeiro tópico falamos sobre o casamento de Acabe com Jezabel. Falamos também sobre as consequências de uma má escolha. Por último, falamos sobre algumas atrocidades cometidas pelo casal Acabe e Jezabel.
No segundo tópico abordamos o surgimento do profeta Elias, um profeta do povoado de Tisbe, na região de Gileade. Elias confrontou, corajosamente, o rei Acabe, profetizando que haveria uma grande seca no país e que, só voltaria a chover, quando ele profetizasse de novo. Falamos sobre as consequências dolorosas, de se obedecer a Deus no meio dos ímpios. Por último, falamos sobre o cuidado de Deus para com aqueles que defendem incondicionalmente a verdade e para com aqueles que crêem na provisão divina. Deus cuidou de Elias e cuidou também da viúva de Sarepta, que o abrigou em sua casa.
LIÇÃO 04: ELIAS E OS PROFETAS DE BAAL
No primeiro tópico falamos sobre o desafio de Elias aos profetas de Baal e Aserá, no Monte Carmelo. Devido à apostasia e idolatria generalizadas, o zelo de Elias o colocou em confronto com os falsos profetas. Elias lhes fez um desafio ousado: somente o Deus que respondesse com fogo deveria ser adorado.
No segundo tópico, falamos sobre a oração de Elias. Antes de orar, Elias fez os preparativos para o milagre acontecer: consertou o altar, juntando doze pedras, representando as doze tribos de Israel; cavou um rego ao redor do altar e mandou enchê-lo de água. Depois, Elias fez uma oração curta e confiante, falando para Deus que fizera tudo segundo a Palavra de Deus e com o objetivo de fazer o povo crer que só o Senhor é Deus. A resposta de Deus com fogo, mostrou a sua misericórdia, dando a Israel mais uma oportunidade para reconhecer que só Ele é Deus e abandonar a idolatria.
No terceiro tópico, falamos da ida de Elias ao Monte Horebe, após receber ameaças de morte, vindas de Jezabel. Os feitos e os confrontos de Elias com Acabe, Jezabel e os falsos profetas, o levaram à exaustão. O cansaço e esgotamento de Elias o levaram a pedir para morrer. Entretanto, ele não tentou suicídio, mas pediu para Deus lhe tirar a vida. Diante do pedido para morrer, a resposta de Deus foi de cuidado e acolhimento. Deus lhe deu forças, encorajando-o para novas missões.
LIÇÃO 05: O REINADO DE ACAZIAS
No primeiro tópico, falamos sobre o reinado de Acazias, que era filho do casal Acabe e Jezabel e seguiu os passos dos seus pais na idolatria. O destaque do seu reinado foi que ele sofreu uma queda da sacada do palácio e adoeceu gravemente. Diante desse quadro, Acazias enviou mensageiros, para consultar a Baal Zebube, deus de Ecrom, para saber se ele sararia daquela enfermidade. Falamos por último, sobre o deus adorado por Acazias, que era Baal Zebube e sobre as más influências de Acabe e Jezabel sobre Acazias.
No segundo tópico falaremos sobre mais um desafio do profeta Elias à adoração a Baal. A atitude de Acazias, mandando consultar uma divindade pagã para saber se sararia de uma enfermidade, afrontou profundamente o Deus de Israel. Deus mandou, então, o profeta Elias ao encontro dos mensageiros de Acazias e entregar uma sentença de morte ao rei.
No terceiro tópico, falamos da doença e morte de Acazias. Vimos a determinação e coragem de Elias ao pronunciar fielmente a sentença que Deus ordenara ao rei. Destacaremos ainda outras qualidades do profeta Elias.
LIÇÃO 06: O PROFETA ELIAS E ELISEU, SEU SUCESSOR
No primeiro tópico falamos sobre os momentos finais do ministério de Elias e a sua despedida de Eliseu. Elias fez grandes realizações durante o seu ministério, mas, chegou a hora de passar o ministério para outro. Elias escolheu e preparou o seu sucessor, conforme a orientação de Deus. O SENHOR já havia lhe dito que Eliseu seria o seu sucessor. O importante não é como começamos o ministério e sim como terminamos.
No segundo tópico falamos sobre o pedido feito por Eliseu a Elias. Eliseu teve uma grande oportunidade para fazer um pedido, antes que Elias fosse arrebatado ao Céu e pediu que houvesse porção dobrado do Espírito que estava sobre Elias sobre ele. Eliseu sabia que seria o sucessor de Elias, mas, nunca quis antecipar isso e serviu a Elias com fidelidade até o último momento da sua vida. Eliseu se inspirou em Elias e o acompanhou até o último momento, para não receber o seu pedido.
No terceiro tópico falamos sobre a capa de Elias. Após o pedido de Eliseu, Elias foi arrebatado ao Céu e a sua capa caiu e Eliseu a pegou. A partir daquele momento, Eliseu feriu as águas do Rio Jordão com a capa de Elias e perguntou: Onde está o SENHOR, Deus de Elias? Imediatamente as águas se abriram e ele passou. A capa de Elias representava a legitimidade do ministério de Eliseu.
LIÇÃO 07: O MINISTÉRIO DE ELISEU
No primeiro tópico, falamos sobre o milagre da provisão de água para três exércitos, sem que houvesse chuvas. Jorão, filho de Acabe, reinava em Israel. Moabe, que havia sido subjugada durante o reinado do seu pai, se revoltou e o rei Jorão formou uma coalizão com mais dois reis para derrotá-los. Porém, estavam em um período de seca e eles estavam sem água para o exército e para os cavalos. Seriam facilmente derrotados. Deus usou o profeta Eliseu para providenciar água e salvá-los.
No segundo tópico, falamos sobre o aumento do azeite de uma viúva de um dos filhos dos profetas. A mulher estava desesperada após a morte do marido, que havia deixado dívidas e os seus filhos seriam levados como escravos. Ela procurou Eliseu e ele mandou que ela pegasse vasos emprestados e os enchesse com o azeite que ela tinha, que se multiplicou até encher todos os vasos disponíveis.
No terceiro tópico falamos sobre o veneno que foi retirado da panela. Eliseu ordenou que um dos filhos dos profetas preparasse uma sopa para os alunos da escola de profetas. Porém, o moço não conhecia muito de plantas e escolheu uma planta venenosa. Eliseu quando soube, ordenou que jogassem farinha na panela e foi neutralizado o efeito do veneno.
LIÇÃO 8: NAAMÃ É CURADO DA LEPRA
No primeiro tópico, falamos sobre Naamã como um comandante militar honrado, devido às muitas batalhas que ele vencera. Entretanto, a lepra o deixava vulnerável e o afligia. Uma adolescente que era prisioneira de guerra e servia em sua casa, testemunhava o sofrimento do seu senhor e falou à sua senhora que o profeta Eliseu poderia curá-lo da lepra. Naamã relatou o caso ao rei da Síria e este enviou uma carta ao rei de Israel, para que ele “curasse ao seu general”. O rei de Israel viu neste pedido, um pretexto para uma guerra.
No segundo tópico, falamos dos detalhes da cura de Naamã. Após a carta do rei da Síria ao rei de Israel, atemorizado, rasgou as suas vestes. Eliseu mandou que Naamã viesse ter com ele, para que ele soubesse que havia Deus em Israel. Naamã preparou a sua cavalaria, encheu-se de presentes e foi ter com Eliseu, achando que seria recebido com honrarias. Antes que ele chegasse, Eliseu mandou um recado para que ele mergulhasse sete vezes no Rio Jordão. Naamã ficou irritado e quis voltar para a sua terra, mas, os seus servos o convenceram a fazer o que o profeta mandou. O milagre aconteceu! Naamã ofereceu presentes a Eliseu, mas o profeta os recusou.
No terceiro tópico, falamos sobre Geazi, o moço de Eliseu, que foi acometido de lepra. Ele não se conformou com o fato do profeta recusar os presentes de Naamã e, sem que Eliseu soubesse, foi atrás de Naamã. Quando o alcançou disse que Eliseu havia mudado de idéia e inventou uma mentira, dizendo que Eliseu precisaria de um talento de prata e duas mudas de roupas. Naamã, agradecido pela cura, deu não apenas um, mas dois talentos de prata e duas mudas de roupas. Geazi guardou os presentes e foi-se a Eliseu como se nada tivesse acontecido. Mas, Deus revelou tudo a Eliseu e ele então falou para Geazi que, a lepra de naamã passaria para ele. E assim aconteceu.
LIÇÃO 9: O REINADO DE JOÁS
No primeiro tópico, falamos do livramento de morte que Deus deu a Joás, quando a sua avó Atalia matou os descendentes da família real de Judá e usurpou o trono. Deus havia prometido a Davi, que nunca faltaria sucessor no trono dele, pois, através da sua descendência viria o Messias. Então, mesmo em tempos de muita impiedade, Deus preservou a família real de Davi.
No segundo tópico, falamos do período de fidelidade do rei Joás. Enquanto o sacerdote Joiada era vivo, Joás fez o que era reto aos olhos do Senhor. Uma das suas primeiras ações foi o reparo do templo. Destacamos neste tópico a fidelidade dos tesoureiros na arrecadação das ofertas para a reforma do templo.
No terceiro tópico falamos do declínio e final do reinado de Joás. Após a morte do sacerdote Joiada, que foi o seu tutor e responsável por sua ascensão ao trono, Joás se entregou à idolatria. O profeta Zacarias, filho do sacerdote Joiada, ousou repreendê-lo e foi morto pelo rei. O juízo de Deus contra ele não tardou. Deus suscitou o exército da Síria contra ele. Ferido, Joás fugiu e foi morto pelos seus servos.
LIÇÃO 10: O CATIVEIRO DE ISRAEL - REINO DO NORTE
No primeiro tópico, falamos sobre o cerco de Samaria pelos assírios, a prosperidade de Israel sob o reinado de Jeroboão II, a prisão de Oséias e as advertências dos profetas Oséias e Amós, contras as injustiças e a idolatria durante este período. O rei Oséias já havia sido dominado pela Assíria e resolveu buscar a ajuda do Egito para interromper os pagamentos dos tributos. Então, os assírios o prenderam, invadiram Samaria e levaram o povo prisioneiro para a Assíria.
No segundo tópico, falamos sobre os principais pecados do povo, que causaram o cativeiro, que foram a idolatria e as injustiças praticadas contra os pobres. A situação estava tão crítica que até os sacerdotes, em conluio com governantes ímpios, extorquiam o povo.
No terceiro tópico, falamos das ocupações de estrangeiros no território de Samaria, por ordem do rei da Assíria. Houve uma miscigenação geral e sincretismo religioso. A partir daí, os samaritanos eram considerados gentios e os judeus não mais se comunicavam com eles. Jesus, no entanto, veio quebrar esta barreira, quando conversou com a mulher samaritana, no Poço de Jacó.
LIÇÃO 11: O REINADO DE EZEQUIAS
No primeiro tópico, falamos do justo reinado de Ezequias. Destacamos a ampla reforma religiosa promovida por Ezequias, a purificação dos lugares sagrados e a volta da adoração nacional ao Deus de Israel. Ezequias mandou celebrar a Páscoa e convocou o povo a adoração e, como resultado, houve um grande avivamento entre o povo. Quando retornaram do Templo, o povo destruiu todos os ídolos e altares de deuses pagãos.
No segundo tópico falamos da invasão de Senaqueribe, rei da Assíria. O império da Assíria estava em expansão por toda a região, dominando povos e se impondo pelo terror e crueldade aos povos dominados. Agora, haviam invadido Jerusalém e fizeram duras ameaças e afrontas, não apenas a Ezequias, mas também ao Deus de Israel. Diante das ameaças e afrontas, Ezequias não respondeu nada, mas rasgou as suas vestes, vestiu-se de saco e entrou no Templo para orar. Em seguida, mandou consultar o profeta Isaías, para saber o que fazer.
No terceiro tópico, falamos da oração de Ezequias e a resposta de Deus. O rei da Assíria, além de ameaçar e afrontar Ezequias e ao próprio Deus, mandou escrever cartas em hebraico para que o povo entendesse, exigindo que Judá se rendesse. Ezequias pegou as cartas com as afrontas e as apresentou diante de Deus. Deus usou o profeta Isaías para responder e confortar Ezequias e enquanto Ezequias orava, um anjo do Senhor feriu cento e oitenta e cinco mil soldados assírios e os próprios filhos de Senaqueribe o mataram.
LIÇÃO 12: O REINADO DE JOSIAS
No primeiro tópico, falamos sobre a reforma que o rei Josias mandou fazer no templo. Durante a reforma, o sumo sacerdote Hilquias encontrou o Livro da Lei que havia se perdido e o entregou ao escrivão Safã. Após tomar conhecimento do conteúdo do livro, Josias rasgou as suas vestes e mandou consultar a profetisa Hulda, para saber o que deveria fazer.
No segundo tópico, falamos sobre a renovação do pacto com o Senhor. Após tomar conhecimento da Lei de Deus, Josias mandou que o livro fosse lido diante de todo o povo e mandou destruir todos os ídolos e altares construídos por seus antecessores.
No terceiro tópico, falamos sobre a celebração da páscoa, ordenada por Josias, que foi a maior e a mais fervorosa páscoa do período da monarquia judaica.
LIÇÃO 13: O CATIVEIRO DE JUDÁ
O primeiro tópico trata do declínio espiritual de Judá. Vimos que os profetas deste período fizeram inúmeras advertências, pregando contra a idolatria, a rebeldia, a injustiça e a desobediência por parte da liderança, alertando que eles já haviam excedido os limites de Deus. Jeremias, foi o principal profeta deste período. Ele iniciou o seu ministério no reinado de Josias e percorreu os reinados de Jeoaquim, Joaquim e Zedequias, até chegar ao cativeiro. Os reis preferiram ouvir os falsos profetas e não lhe deram ouvidos.
O segundo tópico, fala sobre a obstinação do rei Zedequias e a sua queda. Mesmo alertado pelo profeta Jeremias, para que se rendesse ao domínio babilônico, Zedequias deu ouvidos aos falsos profetas e rebelou-se contra Nabucodonosor. Foi perseguido e capturado, Viu os próprios filhos serem assassinados e depois teve os olhos furados.
O terceiro tópico fala sobre o cerco e cativeiro de Jerusalém. Inicialmente, Jerusalém foi cercada pelo exército da Babilônia por dezoito meses. Ninguém podia entrar ou sair da cidade. Os alimentos e animais que haviam foram totalmente consumidos e a cidade sucumbiu em extrema pobreza e miséria. Finalmente, o exército da Babilônia abriu uma brecha no muro, invadiu a cidade e destruiu tudo, inclusive o templo. No Livro de Lamentações, o profeta Jeremias descreve os horrores que presenciou nesta invasão. Mas, não deixa de lembrar da fidelidade de Deus e trazer uma mensagem de esperança ao povo desolado.
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Deus os abençoe!
Pb. Weliano Pires
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