16 setembro 2021

A CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA

Após fazer a purificação do templo, destruindo todos os ídolos e altares pagãos e renovar o pacto com o Senhor, Josias mandou celebrar a Páscoa e restaurar o culto e os ofícios do templo. Os reis Manassés e Amom, antecessores de Josias, mergulharam na idolatria. Os cultos a Deus e os trabalhos do templo foram interrompidos, inclusive a celebração da Páscoa. 


1. A celebração da Páscoa e a restauração do culto e dos ofícios do Templo. Depois que Josias assumiu, como já falamos, o templo estava em completo estado de abandono. Ele começou a buscar a Deus e a purificar o templo, ainda muito jovem. Depois que encontraram o Livro da Lei, ele tomou conhecimento do que deveria ser feito. Mas, somente depois de dezoito anos de reinado, é que Josias conseguiu, finalmente, celebrar a primeira páscoa. 

Considerando o tempo desde a morte de Ezequias, até à celebração da Páscoa por Josias, foram setenta e cinco anos, sem esta celebração. Foram cinquenta e cinco anos do reinado de Manassés, dois anos do reinado de Amom e dezoito anos do reinado do próprio Josias.

Quando uma Igreja negligencia o ensino sistemático da Palavra de Deus, ela entra em decadência e vai perdendo a sua identidade. As práticas cristãs, aos poucos, vão sendo esquecidas e dão lugar a inovações, heresias e idolatria. Algumas Igrejas do passado, por negligenciarem o ensino bíblico, se tornaram seitas e adotaram doutrinas e práticas antibíblicas. 


2. A maior páscoa da monarquia. A Páscoa era a principal festa de Israel, pois comemorava a sua libertação da escravidão no Egito. Deus ordenou ao povo que oferecessem um cordeiro de um ano, que não tivesse nenhum defeito e passasse o seu sangue nos umbrais das portas, para que o anjo da morte não lhes ferisse, na noite em que morreram os primogênitos dos egípcios. Esta festa deveria ser comemorada todos os anos, no mês de Nisã (Março/Abril), quando entrassem na terra prometida (Êx 12.14,24-27).

Com a celebração desta Páscoa, o fervor espiritual voltou a Judá. Esta foi considerada a maior e mais fervorosa Páscoa já realizada durante o período da monarquia (2 Rs 23.21-23). Entretanto, esta Páscoa foi considerada a mais extraordinária, não apenas por causa do número de participantes, mas, por causa da purificação. Nos dias de Ezequias houve celebração da páscoa, mas, participaram pessoas que não estavam limpas de acordo com a lei e os levitas realizaram o trabalho dos sacerdotes. Agora, Josias, mandou fazer tudo conforme mandava o Livro da Lei. 


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 Pb. Weliano Pires

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