Na lição passada, falamos sobre o reinado de Josias, que foi o último rei bom do Reino do Sul. Por sua piedade, Josias conseguiu adiar o juízo de Deus que havia sido prometido por Deus, por causa das impiedades de Manassés e Amon, seus antecessores. No final do reinado de Josias, Egito estava em guerra contra a Babilônia. Faraó Neco II, rei do Egito, foi até a região do rio Eufrates, para tentar ajudar os assírios. O rei Josias não tinha nada a ver com esta guerra, mas considerou as manobras do rei do Egito como uma ameaça ao seu reino, e tentou enfrentá-lo. Mesmo sendo advertido pelo rei do Egito de que a guerra não era contra ele, Josias não recuou e acabou sendo morto. (2 Cr 35.20-24).
Após a morte de Josias, o povo escolheu Joacaz, seu filho como rei (2 Cr 36.1). Joacaz reinou apenas três meses e foi destronado pelo rei do Egito, que nomeou a Eliaquim, que significa “Deus eleva”, irmão de Joacaz, como rei e mudou o seu nome para Jeoaquim, que significa "Yahweh estabeleceu”. Joacaz foi levado prisioneiro para o Egito.
Jeoaquim reinou onze anos e fez o que era mau aos olhos do Senhor. Durante o reinado de Jeoaquim, Nabucodonosor cercou Jerusalém e ele tornou-se vassalo da Babilônia por três anos. Depois, Nabucodonosor o levou prisioneiro para a Babilônia, deixando em seu lugar, o seu filho Joaquim, como vassalo da Babilônia em Judá. Joaquim também foi ímpio. Reinou apenas três meses e foi deposto pelo rei da Babilônia, que deixou em seu lugar, Matanias, seu tio, a quem deu o nome de Zedequias.
Nesta última lição, falaremos sobre o reinado de Zedequias que se rebelou contra o rei de Babilônia, causando um novo cerco a Jerusalém, que durou dezoito meses, e resultou na queda definitiva de Jerusalém e no cativeiro babilônico, em 586 a.C.
O primeiro tópico trata do declínio espiritual de Judá. Os profetas deste período fizeram inúmeras advertências, pregando contra a idolatria, a rebeldia, a injustiça e a desobediência por parte da liderança, alertando que eles já haviam excedido os limites de Deus. Jeremias, foi o principal profeta deste período. Ele iniciou o seu ministério no reinado de Josias e percorreu os reinados de Jeoaquim, Joaquim e Zedequias, até chegar ao cativeiro. Os reis preferiram ouvir os falsos profetas e não lhe deram ouvidos.
O segundo tópico, fala sobre a obstinação do rei Zedequias e a sua queda. Mesmo alertado pelo profeta Jeremias, para que se rendesse ao domínio babilônico, Zedequias deu ouvidos aos falsos profetas e rebelou-se contra Nabucodonosor. Foi perseguido e capturado, Viu os próprios filhos serem assassinados e depois teve os olhos furados.
O terceiro tópico fala sobre o cerco e cativeiro de Jerusalém. Inicialmente, Jerusalém foi cercada pelo exército da Babilônia por dezoito meses. Ninguém podia entrar ou sair da cidade. Os alimentos e animais que haviam foram totalmente consumidos e a cidade sucumbiu em extrema pobreza e miséria. Finalmente, o exército da Babilônia abriu uma brecha no muro, invadiu a cidade e destruiu tudo, inclusive o templo. No Livro de Lamentações, o profeta Jeremias descreve os horrores que presenciou nesta invasão. Mas, não deixa de lembrar da fidelidade de Deus e trazer uma mensagem de esperança ao povo desolado.
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Pb. Weliano Pires
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