17 agosto 2022

O PENTECOSTES BÍBLICO


Comentário do 1º tópico da Lição 08: A sutileza enfraquecimento da identidade pentecostal.


A palavra “pentecostes” é a transliteração do termo grego “pentekosté”, que significa o "quinquagésimo dia''. Era uma festa judaica que acontecia exatamente cinquenta dias após o sábado da semana da Páscoa (Lv 23.15,16). É também chamada de Festa das Semanas (Dt 16.10), Festa da Colheita (Êx 23.16) e Festa das Primícias (Nm 28.26).


Após a ressurreição, Jesus permaneceu com os discípulos por um período de 40 dias. Antes de subir ao Céu, ordenou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém e aguardassem o revestimento de poder, que aconteceria poucos dias depois. A promessa se cumpriu exatamente no dia da celebração da festa de Pentecostes, ocasião em que vinham pessoas de várias partes do mundo para Jerusalém. 


Neste tópico falaremos primeiro sobre a ação do Espírito Santo no Antigo Testamento. Depois, falaremos sobre a promessa do derramamento do Espírito Santo no Antigo Testamento, com base nas profecias de Ezequiel e Joel. Por último, falaremos sobre o cumprimento desta promessa no Novo Testamento, que aconteceu 50 dias após a ressurreição de Jesus, na Festa de Pentecostes. Por esta razão, aqueles que crêem na atualidade dos do batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais são chamados de pentecostais. Os pentecostais são também chamados de carismáticos, derivado da palavra grega "charisma" que significa graça, dom, ou presente.


1- O Espírito prometido. O Espírito Santo é Deus e, portanto, possui todos os atributos exclusivos de Deus: eternidade, soberania, infinitude, unidade, onipotência, onisciência, onipresença e auto existência. Ele também é uma pessoa, pois possui intelecto, sentimentos e vontade. Sendo assim, o Espírito Santo sempre atuou: na criação e sustentação de todas as coisas; na inspiração dos escritores na Bíblia; na instrução do povo de Israel; na inspiração dos profetas e salmistas; etc. 


Mas, a ação do Espírito Santo antes da ressurreição de Jesus era diferente da que ocorre na Nova Aliança. No Antigo Pacto, o Espírito Santo escolhia e capacitava algumas pessoas realizarem obras específicas em um determinado período, como Bezalel e Aoliabe, na construção do Tabernáculo (Êx 31.2,3); Gideão (Jz 6.34); Jefté (Jz 11.29); Sansão (Jz 13.7); e outros juízes, para libertar o povo de Israel de domínios de inimigos. O Espírito Santo também escolheu líderes do povo, reis, sacerdotes e profetas. 


Havia também no Antigo Testamento, a promessa de que Deus derramaria o Seu Espírito sobre todos e não apenas sobre algumas pessoas especiais. O profeta Isaías, profetizou a vinda do Messias e que o Espírito do Senhor estaria sobre Ele (Is 11.1-4; 42.1; 61.1-3). Jesus leu a Escritura de Isaías 61 e aplicou-a a Si, dizendo: “Hoje, se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos” (Lc 4.21); O profeta Ezequiel também profetizou que Deus colocaria dentro do seu povo o seu Espírito. (Ez 36.26,27); Entretanto, a profecia mais conhecida sobre o derramamento do Espírito Santo foi feita pelo profeta Joel (Jl 2.28). Esta profecia foi reconhecida pelo apóstolo Pedro, como o cumprimento da descida do Espírito Santo no Dia de Pentecostes. 


Há, no entanto, diferenças entre estas profecias. A profecia de Isaías é uma referência à ação do Espírito Santo, no ministério de Jesus. As profecias de Ezequiel e de Joel falam da ação do Espírito no interior dos servos de Deus. Porém há diferenças entre estas duas profecias. A profecia de Ezequiel fala de transformação interior, mudança no estilo de vida e atuação do Espírito Santo no coração do homem. É uma referência ao novo nascimento que o Espírito Santo opera no interior do crente. Já a profecia de Joel fala do derramamento do Espírito sobre toda a carne, onde os filhos e filhas profetizarão, os velhos terão sonhos e os jovens terão visões. É uma referência à capacitação sobrenatural do Espírito Santo para fazer a Obra de Deus. 


2- O Espírito derramado. No capítulo 2 de Atos dos Apóstolos, encontramos o cumprimento tanto da profecia de Joel 2.28, quanto da promessa de Jesus aos seus discípulos, de que eles seriam batizados com o Espírito Santo, não muito depois daqueles dias.” (At 1.5). Os discípulos estavam reunidos em um cenáculo em oração, num total de 120 pessoas. De repente, veio do Céu um som como de um vento forte e impetuoso e encheu todo o ambiente. Foram vistas por eles, línguas como de fogo, pousando sobre cada um deles. Todos foram cheios do Espírito Santo e falavam em línguas e profetizavam. (At 2.1-4). 


É importante destacar que os discípulos que estavam reunidos no cenáculo já eram salvos e já tinham o Espírito Santo. Quando Jesus os enviou na missão dos setenta, eles voltaram regozijando porque curaram enfermos e expulsaram demônios. Jesus lhes disse que eles deveriam alegrar-se não por isso, mas porque os seus nomes estavam escritos no Céu (Lc 10.30). Após a ressurreição, Jesus soprou sobre eles e disse: "Recebei o Espírito Santo." (Jo 20.22). Isso nos deixa claro que, o derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes é uma experiência posterior à salvação e à entrada do Espírito Santo nos discípulos. Trata-se de um revestimento de poder, para que eles tivessem ousadia e poder para dar continuidade ao ministério terreno de Jesus. 


Outro fator importante a destacar, é que o derramamento do Espírito Santo no Dia de Pentecostes não foi um movimento produzido pela ação humana. Os discípulos estavam reunidos em oração, aguardando a promessa de Jesus. De repente, veio um som do Céu e eles foram cheios do Espírito Santo. Não houve forçação de barra, manipulação, "transferência de unção" e outras inovações que se vê atualmente.


O resultado desse derramamento do Espírito foi extraordinário! Os discípulos nunca mais foram os mesmos, depois deste revestimento de poder. O apóstolo Pedro, que há menos de dois meses tinha negado a Cristo, pregou um sermão bíblico, ousado e fervoroso, levando quase três mil almas à conversão. Poucos dias depois, ele e João ordenaram a cura de um coxo, em Nome do Senhor Jesus e o milagre aconteceu. Após esta cura, Pedro fez outro discurso e o número de conversões chegou a 5 mil pessoas. Muitas outras maravilhas também foram feitas pelos apóstolos após a descida do Espírito Santo.


REFERÊNCIAS: 

STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. Editora CPAD. pag. 1291-1292.

PALMA, Anthony. O Batismo no Espírito Santo e Com Fogo. Editora CPAD. pag. 14-17.

HORTON, Stanley. M. O que a Bíblia diz sobre o ESPÍRITO SANTO. Editora CPAD.

HENRY, Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa. Editora CPAD. pág. 13.

LOPES, Hernandes Dias. Atos. A ação do Espírito Santo na vida da igreja. Editora Hagnos. pag. 50-55.

MENZIES, Robert P. Pentecostes: Essa História é a nossa História. Rio de Janeiro: CPAD, 2016, p.54).

Bíblia de Estudo Pentecostal, editada pela CPAD, p.1290.


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Pb. Weliano Pires

15 agosto 2022

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 8: A SUTILEZA DO ENFRAQUECIMENTO DA IDENTIDADE PENTECOSTAL


O Movimento Pentecostal foi um movimento de reavivamento da Igreja Cristã, que iniciou-se nos Estados Unidos, mais precisamente na Rua Azusa, em Los Angeles, no estado da Califórnia, liderado por um pastor batista, afrodescendente e filho de ex-escravos, chamado William Seymour. Após um mês de intensa oração e jejum, houve uma manifestação espontânea do Espírito Santo sobre aqueles irmãos e invadiu as Igrejas dos Estados Unidos. 


A imprensa da época noticiou o fato com zombaria e as Igrejas tradicionais também faziam duras críticas, chamando o movimento de “tumba dos fanáticos”.  Com este movimento houve também um despertar missionário. Vários missionários foram para outros países pregar o Evangelho, entre eles, Daniel Berg e Gunnar Vingren que vieram para o Brasil e fundaram a Assembléia de Deus, em junho de 1911. 


Desde o início do Movimento Pentecostal e também da Assembléia de Deus no Brasil, estabeleceu-se a convicção da atualidade do batismo no Espírito Santo, com a evidência inicial do falar em línguas e a atualidade dos dons espirituais. A ideia de que os dons espirituais cessaram após o fim da era apostólica foi introduzida pelo teólogo Agostinho, Bispo de Hipona, e perdurou por muitos séculos, ultrapassando, inclusive, o início da Reforma Protestante. Somente no início do Século XX, surgiu o Movimento Pentecostal como uma resposta do Espírito Santo a esse desvio doutrinário, pois a Igreja necessita do revestimento de poder, para pregar com ousadia o Evangelho aos perdidos. 


Infelizmente, nos dias atuais esse ensino pentecostal tem dado sinais de enfraquecimento. Muitos teólogos, inclusive do meio pentecostal, negam que o falar em línguas seja a evidência do batismo no Espírito Santo e confundem o falar em línguas com o dom de variedade de línguas. Isso acaba tirando o desejo de alguns crentes de buscar o batismo no Espírito Santo, pois acreditam que é desnecessário ou que não é para todos. 


Mais do que nunca precisamos manter a chama pentecostal acesa, pois os dias são de intensas trevas e o crente precisa estar revestido do poder do Espírito Santo para fazer a obra do Mestre. Entretanto, não podemos confundir a manifestação dos dons espirituais com meninices, fanatismo e práticas que não tem nada a ver com o pentecostes bíblico. 


REFERÊNCIAS: 


GONÇALVES, José. Os ataques contra a Igreja de Cristo. As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022.

SOUZA, Ronaldo Rodrigues de. Teologia Sistemática Pentecostal. Editora CPAD. pág. 179-180.

HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Editora CPAD.

OLIVEIRA, Raimundo F. de. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD.


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Pb. Weliano Pires


13 agosto 2022

A BÍBLIA, SEMPRE ATUAL PALAVRA DE DEUS


(Comentário do 4º tópico da Lição 7: A relativização da Bíblia).

Apesar de toda sutileza para desconstruir e relativizar a Bíblia, ela permanece a mesma, pois foi inspirada e revelada pelo próprio Deus. Conforme estudamos detalhadamente este assunto, no primeiro trimestre de 2022, quando falamos sobre “a Supremacia das Escrituras”, a Bíblia não é um livro humano, pois ela foi produzida pelo Espírito Santo, que soprou nos seus escritores o que eles deveriam escrever, usando as próprias culturas e linguagens deles. 


1- Revelada por Deus. A Bíblia não é uma produção literária da mente humana com relatos históricos antigos e belos ensinos morais, como sugere a chamada teologia narrativa. A Bíblia é a revelação escrita de Deus à humanidade. Conforme já falamos, Deus se revelou de duas formas: na revelação geral, que é manifesta através das coisas criadas; e na revelação especial, através das Escrituras e da pessoa de Jesus Cristo. Então, o conteúdo das Escrituras foi produzido por Deus. 


O apóstolo Pedro escreveu que "a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo" (1 Pe 1.21). Aqui, Pedro se refere às Escrituras do Antigo Testamento, mas na sua segunda Epístola, no capítulo 3, versículos 15 e 16, ele coloca no mesmo patamar das Escrituras do Antigo Testamento, os escritos de Paulo: "Tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição." Portanto, toda a Bíblia foi revelada por Deus. Jesus disse que as Escrituras testificam dele (Jo 5.39) e que os detalhes da sua morte e ressurreição "estavam escritos na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos." (Lc 24.44). É nas páginas da Bíblia que encontramos as revelações de Deus sobre a criação e queda da raça humana; as profecias sobre o plano redentor de Deus e a sua consumação através de Cristo. Encontramos também as profecias sobre o futuro da humanidade e sobre a eternidade. 


2- Inspirada por Deus. Na parte da Declaração das Assembleias de Deus,  que trata sobre a inspiração divina Bíblia lemos: "Cremos na inspiração divina, verbal e plenária da Bíblia Sagrada”. O apóstolo Paulo escrevendo a Timóteo disse:  “Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda a boa obra”. (2 Tm 3.16). A palavra grega traduzida por "divinamente inspirada" é "theopneutos". É a junção de "theos" (Deus) e "pneō" (respirar, soprar para dentro). Isto significa que Deus soprou dentro dos escritores, o que eles deveriam escrever. 


A inspiração divina é a ação sobrenatural do Espírito Santo, que usou escritores humanos, em suas próprias linguagens e culturas, para produzir todo o conteúdo das Escrituras, como a única revelação escrita de Deus para a humanidade. Quando dizemos que cremos na inspiração verbal e plenária das Escrituras, significa que cada palavra da Bíblia é inspirada pelo Espírito Santo e a sua totalidade também. Por isso, dizemos que a Bíblia é inerrante e infalível, pois Deus não pode errar, nem tampouco falhar. Jesus disse: “passarão os céus e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão.” (Mt 24.35). 


REFERÊNCIAS:

GONÇALVES, José. Os ataques contra a Igreja de Cristo. As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022.

DANIEL, Silas. A sedução das novas teologias. Editora: CPAD. pág. 88,89.

BAPTISTA, Douglas. A Supremacia das Escrituras - A inspirada, inerrante e infalível palavra de Deus. Editora CPAD. 1ª edição: 2021.

SOARES, Esequias. A razão de nossa fé: assim cremos, assim vivemos. Editora CPAD. 1ª Ed. 2017.

Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.1882).


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Pb. Weliano Pires



12 agosto 2022

A BÍBLIA E O OUTRO EVANGELHO


(Comentário do 3º tópico da Lição 7: A relativização da Bíblia).

Com o politicamente correto, surgem outros evangelhos, a fim de dar nova roupagem à Bíblia para adaptá-la ao pós-modernismo. Nessa perspectiva, surgem novas interpretações focadas no leitor e novas teologias como: a teologia liberal que nega os milagres da Bíblia e a relativiza; a teologia da libertação e a teologia da missão integral, que pregam um evangelho social, com viés marxista; a teologia inclusiva, que nega o pecado do homossexualismo; entre outras. O Pastor Silas Daniel abordou este tema com mais profundidade, no livro “A sedução das novas teologias'', publicado pela CPAD. 


1- Uma nova metodologia. Conforme vimos nos dois tópicos anteriores, a cultura pós-moderna se choca frontalmente com os valores judaico-cristãos. Por isso, com o discurso do politicamente correto, criaram narrativas, selecionando as coisas que seriam boas e as que seriam más. Não há espaço para as verdades bíblicas nesse meio. Sendo assim, se faz necessário a ressignificação da Bíblia. Precisam dar nova interpretação aos textos bíblicos, para adequá-las aos novos padrões de comportamento. Nesta perspectiva criaram uma nova metodologia de interpretação, onde o protagonismo está no leitor e não no escritor bíblico. É a chamada hermenêutica centrada no leitor. 


Os principais métodos de interpretação bíblica são: método alegórico, método histórico crítico, método literal ou histórico-gramatical e, no pós-modernismo, a nova hermenêutica ou hermenêutica pós-moderna. 

a. Método alegórico. A palavra alegoria  vem de dois termos gregos, “allos”, (outro) e “agoreyo” (falar, proclamar). Alegoria, portanto, significa “dizer uma coisa, que significa outra”. O método alegórico consiste em encontrar no texto “outro sentido”, diferente daquele que o texto está mostrando. É um método antigo, que foi usado, principalmente por Agostinho, mas, é muito polêmico e perigoso, pois ignora a intenção do escritor e compromete o verdadeiro significado das Escrituras. 

b. Método literal ou histórico - gramatical. É o oposto do método alegórico. Este método dá a cada palavra o mesmo sentido que ela teria em seu uso costumeiro, normal e cotidiano, considerando-se o seu contexto histórico e gramatical.  

c. Método histórico - crítico. Apresenta-se como método neutro e científico, mas foi contaminado pelo humanismo, iluminismo, deísmo e pelo ceticismo. Este método coloca o racionalismo como a base da interpretação bíblica e, portanto, exclui os milagres e o sobrenatural, considerando-os como mitos e superstições. A teologia liberal surgiu a partir desse tipo de interpretação. 

d. Hermenêutica pós-moderna. Esta método de interpretação nega que existe um sentido absoluto para a verdade bíblica e busca rever e ressignificar a verdade revelada na Palavra de Deus. Nesta metodologia, a ênfase está no leitor e não no escritor. Sendo assim, busca o sentido de um texto a partir da visão do leitor moderno.


A Assembleia de Deus adota o método histórico gramatical, pois entende que Ele respeita a autoridade absoluta da Palavra de Deus, a sua inspiração bíblica, inerrância e infalibilidade. A Palavra de Deus é a verdade absoluta e não dá margem para relativizações ou busca de sentidos ‘ocultos’. 


2- Novas teologias. A chamada nova hermenêutica, ou hermenêutica pós-moderna, também tem produzido, inevitavelmente, novas teologias, a partir de novas interpretações dos textos bíblicos. Existem atualmente teologias para todos os gostos e ideologias, com base em interpretações equivocadas da Bíblia, que ignoram os princípios de interpretação bíblica e a interpretam segundo as suas próprias conveniências. 


Os espíritas interpretam a Bíblia a partir da visão de Allan Kardec, que lançou o seu livro “O evangelho segundo o Espiritismo'', com distorções profundas do texto bíblico e interpretações equivocadas. Defendem a comunicação entre vivos e mortos, usando o episódio em que Saul consultou a feiticeira de En-dor (1 Sm 28). Mas, esquecem que a Bíblias condena duramente esta prática (Lv 19.26; Dt 18.10; Gl 5.19-20; At 19.19) e que Deus não falava mais com Saul (1 Sm 28.6). Para defenderem a reencarnação, dizem que João Batista era a reencarnação de Elias, usando os textos de Malaquias 4.5 e Mateus 17.12. Eles ignoram, no entanto, três fatos bíblicos importantes neste caso: 1) Elias não morreu e, portanto, não poderia reencarnar; 2) A Bíblia diz que “aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo” (Hb 9.27); 3) A Bíblia não fala da doutrina da reencarnação em momento algum, mas fala largamente da ressurreição (Jo 5.28,29; 1125; 1 Co 15.52-55; 1 Ts 4.16; etc.). O próprio Jesus ressuscitou e não reencarnou. 


Alguns marxistas, na tentativa de conciliar a Bíblia com o Socialismo, criaram o chamado evangelho social, que interpreta a Bíblia a partir da visão de Karl Marx, reduzindo o Evangelho de Cristo à distribuição de renda e redução das desigualdades sociais. Evidentemente, tem que adulterar ou rejeitar vários textos das Escrituras, que são absolutamente incompatíveis com a ideologia marxista. A partir desta interpretação surgiu a chamada Teologia da Libertação, uma ala da Igreja Católica que defende que a libertação que Jesus veio trazer seria econômica e social. Segundo esses teólogos Jesus não veio libertar dos pecados, mas, veio libertar os pobres da opressão dos ricos. Com base nesse pensamento apóiam e até participam de invasões de terras, luta armada e outros atos violentos em nome da revolução. No meio evangélico também há alguns teólogos que defendem essas teorias com o nome de Teologia da Missão Integral. 


Dentro do Movimento Homossexual há alguns que criaram a chamada teologia inclusiva, que ensina que a Bíblia não condena a prática homossexual. Para isso dizem que há erro de tradução em alguns textos e que outros faziam parte apenas do contexto do Antigo Testamento. Chegam ao cúmulo de dizer que Davi e Jônatas tiveram um relacionamento homossexual. Ignoram o fato de o problema de Davi era exatamente oposto da homossexualidade. A poligamia de Davi com Mical, Abigail, Ainoã, Maaca, Agita, Abital, Eglá e o seu adultério com Bate-Seba mostram que a maior dificuldade de Davi era a atração pelo sexo oposto e não pelo mesmo sexo (1 Sm 18.27; 25.42-43; 2 Sm 3.2-5; 11.1-27). Outros blasfemam ao ponto de insinuarem que Jesus era homossexual.  


Estas e outras aberrações teológicas são o que Paulo chamou de "outro evangelho". Escrevendo aos Gálatas, o apóstolo alerta que mesmo que algum dos apóstolos ou mesmo um anjo anuncie outro evangelho, além do que ele já havia anunciado, deve ser considerado anátema ou maldito (Gl 1.8,9). 


REFERÊNCIAS: 

GONÇALVES, José. Os ataques contra a Igreja de Cristo. As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022.

DANIEL, Silas. A sedução das novas teologias. Editora: CPAD. pág. 16.

HENRY, Matthew. Comentário Matthew Henry: Novo Testamento, ATOS A APOCALIPSE. Edição completa. Editora CPAD. 1Ed 2008. pag. 547.

CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. Vol. 4. pag. 442.

Os pentecostais e os métodos de interpretação da Bíblia.

Teologia Gay:


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10 agosto 2022

A BÍBLIA E O POLITICAMENTE CORRETO


(Comentário do 2º tópico da Lição 7: A relativização da Bíblia)


Uma das principais características da sociedade atual é o chamado “politicamente correto”. Em regimes totalitários há abertamente a censura, onde as pessoas não podem manifestar pensamentos e idéias que sejam contrárias ao regime. Se o fizerem serão presas ou mortas. Entretanto, o politicamente correto, de forma sutil, estabelece narrativas, onde algumas ideias são consideradas “boas” e outras “ruins”. Nessa nova forma de censura, não se deve falar sobre valores cristãos nas escolas. Mas, pode-se apoiar o aborto, o homossexualismo, a legalização das drogas, o sexo sem compromisso, a prostituição, etc. A consequência disso é, naturalmente, a criminalização da opinião.


1- A criação de uma narrativa. No discurso politicamente correto, estabeleceu-se narrativas daquilo que seria bom e mau. As coisas consideradas “boas” na opinião de algumas pessoas podem ser ditas livremente. O que não faz parte dessa nova ética social não pode ser dito, pois quem o fizer será cancelado, perseguido ou até preso. Alguns temas sensíveis a alguns grupos não podem ser falados. Não se pode falar contra homossexualismo, aborto, uso de drogas, religiões de matrizes africanas, etc. Também não se pode falar a favor da família tradicional, de penas mais duras para criminosos, de submissão da mulher à liderança do marido, da redução da maioridade penal, de pais corrigirem os seus filhos, etc. 


No campo teológico também, o politicamente correto ganhou espaço com a teologia da narrativa, teologia pós-moderna ou teologia emergente como alguns a chamam. Os teólogos emergentes defendem que a interpretação de um texto bíblico pode ter vários significados e, portanto, não se pode dar-lhe um único sentido como sendo o verdadeiro. Segundo esses teólogos, o sentido do texto não estaria no próprio texto, mas fora dele. Seria uma interpretação extratextual e não intratextual. Relativizam a interpretação da Bíblia e dizem que cada um pode dar a um texto bíblico o sentido que lhe convier, de acordo com a necessidade do momento. Há várias Igrejas que se dizem evangélicas, principalmente no meio pentecostal e neopentecostal que adotam esse tipo de interpretação bíblica. O resultado é desastroso, pois leva as pessoas a práticas antibíblicas, usando o seu próprio entendimento do texto bíblico, fora do seu respectivo contexto.  


Os teólogos emergentes defendem um cristianismo “politicamente correto”, que não confronta visões diferentes. É um cristianismo inofensivo, cuja mensagem foca apenas no ‘amor ao próximo’ e nas ‘boas virtudes’ e que não confronta o pecado. Também não falam de um único caminho, único Senhor, único salvador, uma só fé e na cruz de Cristo como única forma de perdão dos pecados. O ecumenismo é uma das principais marcas de tais teólogos. 


O ecumenismo defende a união de todas religiões que se dizem cristãs. O discurso recorrente no ecumenismo é que “o que nos une é maior do que as diferenças que nos separam”. Entretanto, a Bíblia não nos ensina isso. Ao contrário, há várias recomendações para não termos comunhão com aqueles que não seguem os ensinos de Cristo e dos apóstolos. O apóstolo João escreveu: “Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tão-pouco o saudeis. Porque, quem o saúda tem parte nas suas más obras.” (2 Jo 10,11). 


2- A Criminalização da opinião. O politicamente correto se tornou uma forma sutil de censura e perseguição aos que discordam das narrativas estabelecidas. Não apenas no Brasil, mas, em vários países, os cristãos conservadores têm sido perseguidos e tolhidos da sua liberdade de expressão e religiosa. Os cristãos politicamente corretos e ecumênicos, que não tem compromisso com as Escrituras e fazem a política da boa vizinhança, não são perseguidos. Ao contrário, são até elogiados e convidados para participar de eventos. Entretanto, cristãos conservadores e biblicamente corretos, que se posicionam a favor da verdade e não se dobram aos politicamente correto, são perseguidos, censurados e taxados de fundamentalistas. 


Recentemente, a cantora evangélica, Bruna Karla, se posicionou a favor da verdade bíblica em um podcast e afirmou o seguinte, sobre a indagação de um amigo dela, que é homossexual, se ela cantaria em um casamento dele com outro homem: 

“Fui bem sincera e disse: Ah, quando você se casar com uma mulher linda e cheia do poder de Deus, eu vou sim […] O dia que eu aceitar cantar em um casamento com outro homem, eu posso parar de cantar sobre a Bíblia e sobre Jesus”. 


Isso foi suficiente para que ela se tornasse alvo de críticas e ofensas na imprensa secular, principalmente, por parte de artistas, famosos e militantes do movimento homossexual. Recebeu diversas críticas ao seu posicionamento bíblico, com interpretações distorcidas do texto bíblico, enfocando apenas o amor de Jesus e ignorando que Ele aborrece o pecado. Bruna manteve o seu firme posicionamento e ainda comentou: 

“Aos meus queridos ouvintes homossexuais, o que Deus tem para a sua vida é libertação. O que Deus tem para a sua vida é o que Ele sonhou para você. Receba todo o meu amor, o meu respeito, porque Jesus não sonhou isso para você”.


 “Lá no julgamento, quando Jesus voltar, se ele estiver, ele vai falar: ‘Poxa, a Bruna andou comigo, ela sabia que eu estava errado, que o caminho que eu estava escolhendo era de morte eterna’. Eu chego a ficar emocionada porque se a gente abrir a nossa boca para dizer que você não vai para o céu… Gente, é morte eterna, inferno! Já imaginou viver uma condenação eterna? É para sempre que você vai viver aquilo. Acabou. É terrível!”


As plataformas de mídias sociais, como Youtube, Facebook, Twitter e Instagram criaram filtros que derrubam postagens que defendam os valores judaico-cristãos e que contenham críticas à prática homossexual. As plataformas têm os seus algoritmos, que são robôs que distribuem as postagens para os usuários, com base em seus interesses. Ocorre que, a ditadura do politicamente correto coloca nestes algoritmos palavras ou frases proibidas. Se alguém posta alguma coisa contendo termos proibidos, a postagem é bloqueada ou, no mínimo, o seu alcance é reduzido. Em alguns casos, o usuário é suspenso. 


O crente fiel não pode se acovardar ou se dobrar diante das perseguições, sejam elas quais forem. Temos a obrigação de proclamar a verdade bíblica, quer ouçam, quer deixem de ouvir. Quem ama, diz sempre a verdade, mesmo que ela seja dolorida e desagrade. Uma pessoa que realmente ama a sua família, parentes, conterrâneos, amigos, etc. e sabe que a Palavra de Deus é a verdade, jamais deixaria de falar da verdade, sabendo que eles irão perecer eternamente sem Cristo. 


REFERÊNCIAS:

DANIEL, Silas. A sedução das novas teologias. Editora: CPAD. pág. 78-79.

Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. 2ª Impressão: 2010. Vol. 2. pág. 538.

AIRHART, Arnold E. Comentário Bíblico Beacon. I e II Timóteo. Editora CPAD. Vol. 9. pág. 529.

gospelprime.com.br/bruna-karla-e-acusada-de-homofobia-por-defender-principios-biblicos/


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Pb. Weliano Pires


09 agosto 2022

A BÍBLIA E O ESPÍRITO DESTA ERA


(Comentário do 1º tópico da Lição 7: A sutileza da relativização da Bíblia)

A Bíblia é um Livro único no mundo. Não existe outro livro que seja igual a ela. Mesmo tendo mais de 20 séculos que o seu último livro foi escrito, a Palavra de Deus continua atual. Outras características também a tornam um livro extraordinário e divino. A Bíblia foi escrita em um período aproximado de 1600 anos, por cerca de 40 escritores, que viveram em culturas e épocas diferentes. A maioria deles não se conheceram, um não sabia o que o outro iria escrever e não sabiam que aquilo que estavam escrevendo era a Palavra de Deus. Foi escrita em três idiomas diferentes: Hebraico, aramaico e grego. 


É de se imaginar que um livro escrito nestas circunstâncias seja totalmente desconexo e cheio de contradições. Entretanto, quando estudamos a Bíblia em oração, buscando a iluminação do Espírito Santo, percebemos que há uma harmonia entre os seus livros, que ela é atual e uma fonte inesgotável de conhecimento e sabedoria. Um livro assim não pode ser considerado literatura humana. Outro fator que nos mostra que a Bíblia não é fruto da mente humana é que ela não esconde as falhas e fraquezas de seus heróis e não enaltece o homem. Além disso, as suas profecias se cumprem nos mínimos detalhes. 


O espírito que impera na sociedade atual é o do pós-modernismo, que entre outras coisas nega a existência de verdade absoluta e de princípios morais. Evidentemente, teorias desse tipo se chocam frontalmente com as Escrituras Sagradas. Por isso, esta cultura busca desconstruir a Palavra de Deus e dissociá-la completamente das escolas, da cultura em geral e até das famílias. O resultado disso é a relativização da Palavra de Deus, reduzindo-a a mais um ponto de vista, entre muitos outros que existem no mundo. 


1- A desconstrução. Vivemos atualmente um período conhecido como pós-modernismo. É um movimento que teve início após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e o fim do chamado período modernista. Uma das principais características do pós-modernismo é a ausência de regras e de valores absolutos, que até então, eram consolidados. Esta tendência tem influenciado as universidades, a cultura, a literatura e os meios de comunicação. Como era de se esperar, atingiu também a fé cristã. 


Para desconstruir os valores bíblicos, os pós-modernistas usam a chamada “hermenêutica da desconstrução”. A palavra “hermenêutica” vem do verbo grego “hermeneuein”, que significa “declarar”, “anunciar”, “interpretar”, tornar compreensível”. Na Grécia antiga, Hermes era um personagem mítico que, por sua capacidade de compreender e revelar, intermediava a mensagem dos deuses aos homens. Em termos simples, hermenêutica é a arte e a ciência da interpretação. A chamada hermenêutica da desconstrução ou hermenêutica pós-moderna é um modelo interpretativo que tem o leitor e não o autor como sujeito da interpretação. 


Partindo desta premissa, não importa o que o autor bíblico escreveu sobre um determinado tema. O importante é a interpretação que o leitor moderno dá ao texto. Não se faz, portanto, uma exegese bíblica, onde se extrai do texto o significado que o autor colocou, mas, faz-se uma eisegese, que coloca no texto a própria opinião, forçando-o a dizer aquilo que se quer. O objetivo deste modelo de interpretação bíblica é desconstruir os valores judaico-cristãos. Infelizmente, muitos ‘pregadores’ ou animadores de auditórios têm seguido esse tipo de interpretação. Alguns por ignorância, outros propositalmente, para buscar apoio bíblico para as suas ideologias. 


A verdadeira hermenêutica bíblica segue várias regras para uma correta interpretação dos textos sagrados. Três pontos são fundamentais e o intérprete da Bíblia deve se atentar a eles: 

a. A Bíblia interpreta-se a si mesma. Conforme vimos no item anterior, esta é a primeira e fundamental regra para a correta interpretação bíblica.

b. Os textos bíblicos devem sempre manter o seu sentido literal. Deve-se considerar também os recursos literários (poesia, figuras de linguagem, narrativas, profecia, etc.), mas é preciso ter cuidado com expressões simbólicas e alegóricas. 

c. O texto deve sempre ser lido dentro do respectivo contexto. Devemos sempre considerar que um texto é formado por uma sequência de palavras e frases, que não podem ser lidas separadamente, sob pena de se perder ou deturpar a intenção do autor. As palavras ou frases também podem ter sentidos diferentes, de acordo com o contexto em que estão situadas.    


2- O Relativismo. A palavra relativismo vem do latim, “relatus”, que significa relativo, ou que tem ligação com outra coisa. Na filosofia, esse termo se refere a alguma coisa que subsiste isolada e não pode ser considerada um absoluto por si mesma. No pós-modernismo, tudo é relativo e não há valores absolutos. Entretanto, isso só vale para os valores judaico-cristãos. Quando se trata de questionar o evolucionismo, o homossexualismo, ou o cientificismo, não aceitam dizer que é relativo e querem impor à sociedade como verdades inquestionáveis. 


No meio evangélico surgiu há algum tempo, os chamados teólogos progressistas, que querem desconstruir a visão conservadora da Bíblia. Como não conseguem negar que a Bíblia condena as práticas que o mundo moderno pratica e querem que sejam consideradas normais, estes teólogos marxistas, querem relativizar os valores bíblicos, para adequá-los às suas ideologias. 


Recentemente, um famoso pastor evangélico de São Paulo, adepto do marxismo e da chamada “teologia da missão integral” afirmou que a Bíblia precisa ser atualizada e ressignificada. Ele não se referia à atualização da linguagem, para uma melhor compreensão do texto bíblico. Mas, falava em atualizar no sentido de interpretar a Bíblia com foco no leitor atual, como vimos no item anterior, na chamada hermenêutica da desconstrução, tentando desconstruir as condenações bíblicas à prática homossexual e às orientação em relação às mulheres, numa clara defesa das bandeiras dos movimentos homossexual e feminista, dois moviventos extremamente hostis ao Cristianismo. 


A Palavra de Deus é a verdade absoluta e será sempre atual. Independente da época ou cultura, os valores bíblicos são os mesmos. Jesus disse no Sermão do Monte, que nada se omitirá da Lei até que tudo se cumpra. Para isso, ele usou a seguinte expressão: “...Nem um jota ou um til se omitirá da lei.” (Mt 5.18). Nas línguas hebraica e grega não existem o jota nem o til. No hebraico tem o "Yod" e no grego o "Iota''. O Yod é a menor letra do alfabeto hebraico. Já a palavra traduzida por "til" significa "pequeno chifre" e é uma referência a um sinal que há no final de outra letra hebraica, que parecia um pequeno chifre de carneiro. Isto significa que a Palavra de Deus não tem erro algum e é totalmente digna de confiança.


REFERÊNCIAS:

GONÇALVES,. José. Os ataques contra a Igreja de Cristo. As sutilezas de Satanás neste dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022.

BAPTISTA, Douglas. A Supremacia das Escrituras a inspirada, inerrante e infalível palavra de Deus. Editora CPAD. 1ª edição: 2021.

DANIEL, Silas. A sedução das novas teologias. Editora: CPAD. pág. 75-78.

GEISLER, Norman. Razões para crer: apresentando argumentos a favor da fé cristã. Editora CPAD. 1ª ed. 2013. pág. 118.

CHAMPLIN, Russell Norman. Enciclopédia de Bíblia, teologia e filosofia. Editora Hagnos. Vol. 5. pág. 636.

COLSON, Charles; PEARCEY, Nancy. E agora como viveremos? Editora CPAD. pág. 441.

GUTHRIE, George. Lendo a Bíblia para a vida: Seu guia para entender e viver a Palavra de Deus. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, p.267).


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Pb. Weliano Pires



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