11 março 2022

UM MODELO PENTECOSTAL PARA A IGREJA DE NOSSOS DIAS


(Comentário do 3º tópico da Lição 11: Lucas – Atos: o modelo pentecostal para hoje)


Neste terceiro e último tópico, falaremos sobre o mover do Espírito Santo como um modelo para a Igreja em todas épocas. Falaremos ainda sobre a atualidade do batismo no Espírito Santo. Por último, falaremos do falar em línguas como a evidência do batismo no Espírito Santo. Por último falaremos sobre a plenitude do Espírito Santo na Igreja, que inclui o batismo no Espírito Santo, o fruto do Espírito Santo e os dons espirituais. 


1- O revestimento de poder do alto. Há muita confusão, inclusive no meio evangélico, sobre a obra do Espírito Santo. Muitas pessoas confundem a entrada do Espírito Santo no crente, por ocasião da sua conversão, com o batismo no Espírito Santo. Outros pensam que aqueles que não são batizados no Espírito Santo não tem o Espírito Santo. Há ainda os que dizem que o batismo no Espírito Santo e os dons espirituais cessaram após a conclusão das Escrituras. 

No primeiro trimestre de 2021, nós estudamos o tema: O Verdadeiro Pentecostalismo - A atualidade da Doutrina Bíblica sobre a atuação do Espírito Santo, com comentário do Pr. Esequias Soares da Silva, presidente da Assembleia de Deus, Ministério do Belém, em Jundiaí-SP. Estas lições e outras de outros trimestres, nos elucidaram questões sobre a pessoa do Espírito Santo, a atuação do Espírito Santo na obra da redenção, o batismo no Espírito Santo, os Dons Espirituais, o Fruto do Espírito Santo e outros temas relacionados à terceira pessoa da Santíssima Trindade. 


Com relação à obra do Espírito Santo, entre os protestantes ou evangélicos, há três grupos: 

1) Os tradicionais ou cessacionistas. Acreditam que os dons do Espírito Santo se restringiram ao período apostólico e cessaram com a completude das Escrituras. Neste grupo estão as chamadas Igrejas Reformadas como a Igreja Presbiteriana, Igreja Batista e Metodista. Porém, na Igreja Presbiteriana há uma divisão chamada Igreja Presbiteriana Renovada, que é pentecostal. Algumas Igrejas Batistas independentes também são pentecostais. 

2) Os pentecostais. Crêem na atualidade dos dons espirituais e no Batismo no Espírito Santo, como uma experiência subsequente à Salvação. No Brasil, os primeiros adeptos deste grupo são a Assembleia de Deus e a Congregação Cristã no Brasil. Porém, a CCB, embora tenha um credo ortodoxo, tem algumas práticas que são características de uma seita, como o exclusivismo,

3) Os neopentecostais. Crêem na atualidade dos dons espirituais, mas, dão ênfase à prosperidade financeira, e bem estar físico. Pregam a chamada teologia da prosperidade, confissão positiva e triunfalismo. Os pioneiros deste movimento são a Igreja Universal e Internacional da Graça de Deus. Depois surgiram inúmeras denominações neopentecostais oriundas destas e também de Igrejas pentecostais. Muitas práticas neopentecostais são absolutamente antibíblicas, como o uso de objetos sagrados, supostamente milagrosos e troca de bençãos por ofertas e votos.


A Assembléia de Deus é uma Igreja Evangélica Pentecostal Clássica. Nós, os pentecostais cremos no batismo no Espírito Santo, como uma experiência subsequente à salvação, ou seja, primeiro a pessoa recebe a Jesus como Senhor e Salvador. O Espírito Santo, então, entra na pessoa e passa a habitar em seu corpo. Depois, o crente busca ao Senhor em oração e é revestido de poder para testemunhar de Cristo. Este revestimento de poder é o batismo no Espírito Santo. Pode acontecer após a regeneração, que é o Novo Nascimento, que também é operado pelo Espírito Santo no interior do crente. Foi assim que aconteceu em Samaria (At 8.15-17). Mas pode acontecer também junto com a regeneração, como  aconteceu na Casa do Centurião Cornélio. (10.44-46).


A entrada do Espírito Santo no crente, quando ele se converte, é indispensável à salvação, pois é Ele que opera o novo nascimento e Jesus disse que “aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.” (Jo 3.3). Paulo também disse que “se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele”.  (Rm 8.9 c). O batismo no Espírito Santo, por sua vez, não para a salvação. É um revestimento de poder, para os que já foram salvos, serem testemunhas de Cristo, com ousadia e poder (At 1.8). Serve também para capacitar o crente para uma vida cristã vitoriosa (At 6.8-10) e de adoração mais profunda (1 Co 14.26). 


2 - As línguas como evidência inicial.  Há duas palavras gregas, traduzidas por “falar em línguas”: “Glossolalia”, de “glossa” (língua) e “laleo” (falar), que significa falar em uma língua desconhecida para quem fala e para quem a ouve; e “xenolalia” de “xeno” (estrangeiro) e laleo (falar), que significa falar em uma língua estrangeira, desconhecida de quem fala, mas conhecida de quem a ouve. 


No dia de Pentecostes, os discípulos foram cheios do Espírito Santo e falaram em “outras línguas”. O termo grego é em Atos 2.4 é “heteros glossais”, que  significa outras línguas desconhecidas dos que estavam falando. Logo em seguida, o texto diz que algumas pessoas ouviram estas línguas e as entenderam, pois eram as suas próprias línguas. Em Cesaréia, na casa do Centurião Cornélio, as pessoas que ouviram a mensagem pregada por Pedro também foram batizadas no Espírito Santo e falaram em línguas (At 10.46). Depois, em Atos 19, o apóstolo Paulo encontrou um grupo de 12 discípulos em Éfeso, que desconheciam a Doutrina do Espírito Santo. Depois de explicar sobre o Espírito Santo, Paulo impôs-lhes as mãos e eles também falaram em línguas (At 19.1-6).

Em Samaria, após a pregação de Filipe, com a chegada de Pedro e João, foram impostas as mãos sobre os que que creram e eles também foram batizados no Espírito Santo. Nesse caso, o texto não diz explicitamente que eles falaram em línguas. Porém, houve um sinal visível de que foram batizados, pois até o mágico Simão percebeu e ofereceu dinheiro para conseguir este dom (At 8.17,18). Comparando com os outros relatos que dizem que as pessoas que foram batizadas no Espírito Santo falaram em línguas, ficam implícito, portanto que este foi o sinal. O mesmo aconteceu com Saulo, quando Ananias lhe impôs as mãos para que ele fosse cheio do Espírito Santo (At 9.17). Se ele não tivesse falado em línguas, Ananias não saberia que ele foi batizado Espírito Santo. Concluímos, portanto, que  “falar em línguas” é a evidência ou o sinal visível de que alguém recebeu o Batismo no Espírito Santo.

O apóstolo Paulo menciona dois tipos de línguas em 1 Coríntios 13.1: As línguas dos homens e dos anjos. Então entendemos que o Espírito Santo concede o falar em línguas celestiais ou em línguas estrangeiras, desconhecidas de quem fala, mas conhecida de quem a ouve. Depois, nos capítulos 12 e 14 de 1 Coríntios, ele fala do dom de variedade de línguas. Este dom é diferente do falar em línguas com sinal do batismo no Espírito Santo. O dom de variedade de línguas (1 Co 12.10) é a capacitação sobrenatural do Espírito Santo a uma pessoa, para entregar uma mensagem em uma língua desconhecida de quem fala e de quem a ouve. Paulo ensina que nesse caso é preciso também o dom de interpretação de línguas, onde é revelado o significado (não a tradução) daquela mensagem (1 Co 14.13,27,28).


3 - A plenitude do Espírito Santo. Muitos confundem também batismo no Espírito Santo com fruto do Espírito e dons do Espírito Santo. O batismo no Espírito Santo, conforme já vimos, é um revestimento de poder para o crente testificar de Cristo com ousadia. Já o fruto do Espírito Santo (Gl 5.22) é formado por nove virtudes que o Espírito Santo produz na vida do crente que anda no Espírito: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fé, mansidão, domínio próprio. Estas virtudes são o resultado da entrega do crente ao Espírito Santo, vivendo sob o seu domínio. Os dons espirituais, conforme definição da Declaração de Fé das Assembleias de Deus no Brasil, “são capacitações especiais e sobrenaturais concedidas pelo Espírito de Deus ao crente para serviço especial na execução dos propósitos divinos por meio da Igreja”. Os dons são distribuídos pelo Espírito Santo a cada um, segundo a Sua vontade, para aquilo que for útil. 


No contexto do Antigo Testamento, apenas algumas pessoas receberam capacitações sobrenaturais do Espírito Santo para determinadas obras, durante um tempo. Entretanto, após a ascensão de Jesus, Ele enviou o Espírito Santo para ficar para sempre conosco. Este conjunto de ações do Espírito Santo: o revestimento de poder, os dons espirituais e o fruto do Espírito Santo representam a plenitude do Espírito Santo na Igreja do Senhor. 


REFERÊNCIAS: 

BAPTISTA, Douglas. A Supremacia das Escrituras a inspirada, inerrante e infalível palavra de Deus. Editora CPAD. 1ª edição: 2021.  

WILLIAMS, David J. Comentário Bíblico Contemporâneo. Atos. Editora Vida. pág. 73-74.    

Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Editora CPAD. págs. 638-639; 1255.    

PFEIFFER. Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pág. 1166-1167.    

MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 3. pág. 973.    

Pearlman, Myer. Atos: e a Igreja se Fez Missões. Editora CPAD. pag. 24-25.    

HENDRIKSEN, William. Exposição De Efésios. Editora Cultura Cristã. pag. 294-296.

(MENZIES, Robert P. Pentecostes: Essa História é a nossa História. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp.74.-75).    


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Pb. Weliano Pires


10 março 2022

ATOS DOS APÓSTOLOS: O ESPÍRITO SANTO NO MINISTÉRIO DA IGREJA


(Comentário do 2º tópico da Lição 11: Lucas – Atos: o modelo pentecostal para hoje)

Neste segundo tópico, destacaremos a ação do Espírito Santo, relatada por Lucas no Livro de Atos dos Apóstolos. O livro inicia com as últimas palavras de Jesus aos seus discípulos, após a ressurreição e antes da sua ascensão aos Céus. Entre estas palavras do Mestre, está a promessa da descida do Espírito Santo "não muito depois daqueles dias". (At 1.5,8).


Depois, temos o cumprimento dessa promessa, no dia de Pentecostes, quando os discípulos estavam reunidos em oração. De repente, veio do Céu, um som como de um vento forte e impetuoso e encheu o cenáculo. Todos foram cheios do Espírito Santo e falaram em outras línguas e profetizaram, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem (At 2.1-4).


O livro de Atos prossegue falando sobre a ação do Espírito Santo na expansão da Igreja. O Espírito Santo concedeu-lhes ousadia para proclamar o Evangelho diante das autoridades judaicas, em meio à perseguição e oposição ferrenha. Também lhes concedeu poder para operar sinais e maravilhas e dirigiu a obra missionária. 


1- O Espírito Santo em Atos.  Alguns sugerem que o Livro de Atos dos Apóstolos deveria se chamar "Atos do Espírito Santo", pois, os atos que vemos neste livro são, na verdade, do Espírito Santo e não dos Apóstolos. O Livro de Atos, conforme falamos no tópico anterior, é o segundo volume de duas obras escritas por Lucas, sendo a continuidade da primeira. O Evangelho segundo Lucas termina com a recomendação de Jesus aos discípulos, para que não se ausentassem de Jerusalém, antes de serem revestidos do poder do Espírito Santo (Lc 24.49). 


Em várias ocasiões no Livro de Atos vemos a ação do Espírito Santo, através dos apóstolos. No mesmo dia de Pentecostes, após a descida do Espírito Santo, a multidão ficou confusa sobre o que teria acontecido. Pedro, cheio do Espírito Santo, levantou-se e fez um eloquente discurso, com a ousadia concedida pelo Espírito Santo, que tocou fortemente o coração dos ouvintes. Ele não precisou fazer nenhum apelo e uma multidão, comovida com aquela poderosa mensagem, veio à frente perguntar-lhe o que deveriam fazer. Pedro respondeu:

- Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo. (At 2.38).

O resultado foi fantástico! Quase três mil almas se converteram. Somente o Espírito Santo pode fazer isso. Argumentos humanos e discursos vazios não são capazes de levar uma multidão a se converter a Cristo.      


2 - A promessa cumprida no Pentecostes.  A promessa da descida do Espírito Santo estava em várias profecias do Antigo Testamento (Is 44.3; Ez 39.29; Jl 2.28). Jesus também prometeu mais de uma vez aos discípulos, que após a sua ascensão aos Céus, não os deixaria órfãos, mas enviaria o Espírito Santo para que ficasse para sempre com eles (Lc 24.49; Jo 14.16; At 1.4,5). 


Após a ascensão de Jesus, os discípulos permaneceram por dez dias esperando a promessa se cumprir. Dos mais de 500 irmãos que viram Jesus ressuscitado, restavam apenas 120 em oração no cenáculo. Quando chegou o dia de Pentecostes, uma festa judaica que era comemorada 50 dias após a Páscoa, os discípulos estavam reunidos no mesmo lugar. Veio do Céu, de repente, um som como de um vento forte e impetuoso e encheu toda a casa. Foram vistas línguas como de fogo, sendo distribuídas e pousando sobre cada um deles. Todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar das maravilhas de Deus em outras línguas desconhecidas para eles, porém conhecidas de muitas pessoas que estavam em Jerusalém na festa. 


Uma multidão confusa cercou o local, sem entender o que estava acontecendo, pois cada um ouvia falar em sua própria língua e sabiam que todos aqueles homens eram galileus e desconheciam outros idiomas. Depois de muitos questionamentos e discussões, alguns insinuaram que os discípulos estavam bêbados. Foi aí que Pedro levantou-se e explicou que aquilo era o cumprimenta profecia de Joel, que dizia: 

“E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas, naqueles dias, derramarei o meu Espírito.” (Jl 2.28,29), 


Três sinais marcaram este evento da descida do Espírito Santo no Pentecostes: o som como de um vento, línguas como de fogo pousando na cabeça deles e o falar em outras línguas. Somente o falar em línguas se repetiu nos outros registros em que pessoas foram batizadas no Espírito Santo, como na casa de Cornélio (At 10.44,45) e em Éfeso (At 19.1-6). Isso nos leva a crer que as línguas eram o sinal visível de que a pessoa recebeu o batismo no Espírito Santo, como veremos no próximo tópico. 


3- A expansão da Igreja Primitiva.  Depois do Pentecostes, com a conversão de três mil almas, Pedro e João subiam juntos ao templo para a oração. Na entrada, um coxo lhes pediu esmolas. Os apóstolos disseram: 

- Não temos prata nem ouro. Mas, o que temos te oferecemos: Em nome de Jesus Cristo, levanta-te e anda. 

Imediatamente, o homem andou, saltou e louvou a Deus, perante o povo. Atônitos, todos ficaram olhando para Pedro e João, sem entender o que havia acontecido. Novamente, Pedro fez um discurso eloquente e ousado, anunciando a Jesus, mostrando pelas Escrituras que Ele era o Messias prometido a Israel. Muitas pessoas creram e o número de convertidos chegou a quase cinco mil pessoas. 


Este milagre provocou um alvoroço na cidade, porque os sacerdotes, o capitão do templo e saduceus se doeram, porque os apóstolos ensinavam ao povo sobre Jesus e a ressurreição. As autoridades religiosas resolveram prendê-los, para interrogá-los no dia seguinte acerca do ocorrido. 


Diante dos sacerdotes e autoridades do templo, Pedro discursou novamente, reafirmando que Jesus é o Messias e que em nome dele, o coxo fora curado. Sem saber o que fazer, pois, o milagre era incontestável diante da multidão, resolveram soltar os apóstolos, alertando-os de que não mais falassem, nem ensinassem em nome de Jesus. Com autoridade do Espírito Santo, Pedro respondeu que para eles era mais importante obedecer a Deus do que aos homens, pois não poderiam deixar de falar daquilo que viram e ouviram. 


No capítulo 5 temos o episódio envolvendo Ananias e sua esposa Safira, que mentiram aos apóstolos, escondendo parte do valor da venda de uma propriedade, para parecer que estavam entregando todo o dinheiro, quando na verdade era só uma parte. O Espírito Santo revelou tudo a Pedro e a farsa foi desmontada. Ambos foram mortos, um após o outro. Este acontecimento trouxe grande temor a todos. 


Depois disto, no capítulo 6 de Atos, temos a instituição dos diáconos. Com o crescimento rápido e intenso do número de convertidos, a assistência social às viúvas estava deixando a desejar e houve murmuração por parte dos cristãos de fala grega. Os apóstolos, então, resolveram escolher sete homens para cuidar desta área. Um dos requisitos era que o candidato fosse cheio do Espírito Santo.

Dois dos diáconos escolhidos, Estêvão e Filipe, se destacaram na evangelização e foram usados pelo Espírito Santo em sinais e prodígios entre o povo. Estêvão pregou ousadamente em Jerusalém e foi apedrejado até à morte. Depois da morte de Estêvão, grande perseguição se levantou e os discípulos tiveram que sair de Jerusalém. Filipe foi a Samaria e foi usado pelo Espírito Santo para pregar o Evangelho e realizar milagres. Uma multidão se converteu. Até um mágico antigo que havia na cidade se converteu. 


No capítulo 9, temos a conversão de Saulo, em um encontro pessoal com o Senhor Jesus, no caminho de Damasco. Nos capítulo 11 temos a conversão de Cornélio. O Espírito Santo concedeu visões a Pedro para que ele se desvencilhasse do preconceito contra os gentios. Na casa de Cornélio, enquanto Pedro pregava, o Espírito Santo desceu e as pessoas foram batizadas no Espírito Santo. 


No capítulo 12, Lucas relata a perseguição de Herodes à Igreja, mandando matar Tiago e prender Pedro. A Igreja fez contínua oração e Pedro foi milagrosamente liberto da prisão. Quando Herodes procurou Pedro e não o achou, mandou executar os guardas. Na mesma noite, Herodes sentiu-se um deus e morreu comido de bichos. 


A partir do capítulo 13 todo o protagonismo passa a ser do apóstolo Paulo, conduzido pelo Espírito Santo, é claro. Inicialmente, Saulo foi chamado por Barnabé para ensinar a Palavra de Deus aos novos crentes em Antioquia. Em uma reunião de oração e jejum, o Espírito Santo falou àquela Igreja que separassem Barnabé e Saulo para a obra missionária. A partir daí, eles navegaram pelo mundo, sob a direção do Espírito Santo, levando o Evangelho aos gentios e plantando Igrejas. 


Conforme vimos no trimestre passado, o apóstolo Paulo foi o personagem mais importante do Cristianismo, depois de Jesus. Ele foi um missionário incansável, sedento por almas. Foi também o grande doutrinador da Igreja cristã, escrevendo treze epístolas. Paulo era um homem de uma profunda comunhão com o Espírito Santo, que viu coisas inefáveis, que segundo ele disse, "não seria lícito falar aos homens". 


REFERÊNCIAS:


BAPTISTA, Douglas. A Supremacia das Escrituras a inspirada, inerrante e infalível palavra de Deus. Editora CPAD. 1ª edição: 2021.  

HORTON, Stanley M. O que a Bíblia diz Sobre o ESPÍRITO SANTO. Editora CPAD.

LOPES, Hernandes Dias. Atos. A ação do Espírito Santo na vida da igreja. Editora Hagnos. págs. 19-21; 50-55.          


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Pb. Weliano Pires

08 março 2022

O EVANGELHO DE LUCAS: O ESPÍRITO SANTO NO MINISTÉRIO DE CRISTO

(Comentário do 1º tópico da Lição 11: Lucas – Atos: o modelo pentecostal para hoje

Neste primeiro tópico, falaremos sobre a ação do Espírito Santo no ministério de Jesus, no Evangelho segundo Lucas. Lucas, o médico amado, foi companheiro de missões do apóstolo Paulo, a partir da segunda viagem missionária. O uso constante do pronome "nós", nos relatos de Atos dos apóstolos confirmam que ele estava presente naqueles acontecimentos (At 16.10-16).

 

Lucas é o único escritor gentio do Novo Testamento. O evangelho de Lucas possui menos capítulos que o de Mateus. Lucas tem 24 capítulos e Mateus tem 28. Entretanto, o conteúdo de Lucas é mais extenso. A base para afirmar que Lucas é o autor deste livro e do livro de Atos dos apóstolos são os prólogos de ambos, direcionados ao mesmo destinatário, que é Téofilo. 


O prólogo demonstra que o livro foi escrito mediante minuciosas pesquisas de Lucas, consultando documentos e ouvindo testemunhas oculares do ministério de Jesus. Este evangelho é considerado o Evangelho dos gentios. Lucas apresenta Jesus como o homem perfeito e estende a sua genealogia até Adão, diferente de Mateus que foi somente até Abraão, pois escrevia para os judeus. 


Lucas também dá bastante destaque aos gentios, relatando os casos da viúva de Sarepta (Lc 4.26); a cura de Naamã, o general sírio que venceu guerras contra Israel (Lc 4,27); a cura dos dez leprosos com destaque a um samaritano que voltou para agradecer (Lc 17.11-37); a parábola do  bom samaritano, que superou a insensibilidade do levita e do sacerdote (Lc 10.25-37); deu destaque às crianças (Lc 7.32); deu ênfase ao respeito de Jesus às mulheres (Lc 8.2; 23.27; 24.22); e aos pobres e oprimidos (Lc 7.22; 14.13; 18.22; 19.8). 


1- O Espírito Santo no Evangelho. A principal característica do Evangelho de Lucas que o diferencia dos outros dois sinóticos, Mateus e Marcos, é a ênfase dada à ação do Espírito Santo, que prossegue no Livro de Atos dos Apóstolos, conforme veremos no próximo tópico. Só nos primeiros dois capítulos, Lucas faz sete referências ao Espírito Santo: Lc 1.15, 16, 35, 41, 67; Lc 2.25, 26, 27). 


Nos dois primeiros capítulos Lucas, ao narrar os nascimentos de João Batista e Jesus, Lucas mostra a ação do Espírito Santo desde a concepção de ambos. No caso de João Batista, os seus pais eram idosos e a sua mãe era estéril. Zacarias, pai de João Batista recebeu a visita de um anjo que lhe anunciou que ele seria pai e que o menino seria cheio do Espírito Santo. Tanto Isabel, quanto Zacarias, foram usados pelo Espírito Santo. Ela, para engravidar sendo estéril e idosa. E ele, para profetizar e compor o seu cântico que é chamado em latim de “Benedictus”. (Lc 1.67-79). 


No nascimento de Jesus, a ação do Espírito Santo também aconteceu desde a sua concepção, de forma sobrenatural. Maria era uma virgem, desposada (prometida em casamento) com José. Antes de haver qualquer ajuntamento carnal entre eles, o anjo Gabriel anunciou a Maria: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.” (Lc 1.35). Jesus foi gerado no ventre de Maria, sem a participação masculina ou qualquer espécie de inseminação. 


Esta concepção virginal, havia sido profetizada pelo profeta Isaías, 700 anos antes de Cristo: “Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel.” (Is 7.14). É importante destacar que não foi apenas um nascimento virginal, pois, isso pode acontecer. Foi uma concepção virginal, sem que houvesse nenhum ato sexual. Por isso dizemos que Jesus foi concebido por obra do Espírito Santo. 


Temos ainda a ação do Espírito Santo na vida de Simeão, um servo de Deus, que o Espírito Santo estava com ele. Em idade avançada, Simeão havia recebido uma revelação do Espírito Santo, de que não morreria sem antes conhecer o Messias (Lc. 2.67). O Espírito Santo conduziu Simeão ao templo, para que conhecesse o menino Jesus (Lc 2.27). Depois que viu Jesus, Simeão tomou-o em seu braço e também compôs o seu cântico chamado em latim de ‘Nunc dimittis”, devido às primeiras palavras do cântico em latim: “Nunc dimittis servum tuum, Domine”. (Despedes em paz o teu servo, Senhor) (Lc 2.29-32). 


Temos ainda na mensagem de João Batista, a menção de que Jesus batizaria com o Espírito Santo e com fogo (Lc 3.16). Lucas relata também a ação do Espírito Santo no episódio da tentação de Jesus e durante todo o seu ministério, como veremos a seguir. 


2- O Espírito Santo e o batismo de Cristo.  No evangelho de João, quando lemos sobre o batismo de Jesus, João Batista nos informa que antes de batizar Jesus, aquele que havia lhe enviado a batizar, o orientou sobre quem seria o Cristo, e que Ele batizaria com o Espírito Santo: “E João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como uma pomba e repousar sobre ele. Eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo.” (Jo 1.32,33). 


Lucas relata que no momento do batismo de Jesus, aconteceram três eventos extraordinários: (a) o céu se abriu (Lc 3.21); (b) o Espírito Santo desceu sobre Ele em forma de pomba (Lc 3.22a); e (c) ouviu-se uma voz vindo do céu que estava aberto (Lc 3.22b). Esta descida do Espírito Santo desta forma é uma indicação de que aquilo foi real e não apenas uma visão, como muitos poderiam imaginar. Isso também não significa que Jesus não tivesse o Espírito Santo antes do seu batismo, pois, conforme já falamos Jesus foi cheio do Espírito Santo desde a  sua concepção. 


A descida do Espírito Santo no batismo de Jesus significa que Deus estava confirmando publicamente que Ele é o Messias. Era também um sinal para João, pois como já falamos, Deus havia lhe dado este sinal. Há também uma manifestação visível da Santíssima Trindade: O Pai falando dos Céus, o Filho sendo batizado na terra e o Espírito Santo descendo sobre o Filho.


3 - O Espírito Santo e a tentação de Cristo. Todo o processo da tentação de Jesus foi conduzido pelo Espírito Santo. O texto bíblico nos mostra que Jesus foi conduzido pelo Espírito Santo ao deserto para ser tentado pelo diabo. “E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto.” (Lc 4.1). No deserto, em jejum, oração e íntima comunhão com o Pai, Jesus foi tentado por um espaço de quarenta dias. 


O relato da tentação de Jesus nos ensina que Ele não foi tentado motivado por concupiscência interior, ou quaisquer resquício de soberba e cobiça, oriundo da natureza humana decaída, pois, Ele não tinha pecado e a sua natureza não era corrompida. Também não foi tentado por iniciativa do diabo. Fazia parte do plano de Deus e Jesus foi conduzido pelo Espírito Santo a esse processo. Na tentação, o diabo tentou fazer com que Jesus desviasse o foco da sua missão e tentou fazê-lo ter dúvida de que Ele era o Filho de Deus. Mas, Jesus fortalecido no Espírito, venceu as investidas do inimigo com a poderosa Palavra de Deus.


Da mesma forma, quando somos tentados, nunca devemos  enfrentar as forças espirituais da maldade e do pecado, com as nossas próprias forças, sem o poder do Espírito. Precisamos nos equipar com toda a armadura de Deus, para vencer e depois da vitória ficar firmes. (Ef 6.10-18). 


4- O Espírito Santo e a missão de Cristo.  Após  a vitória de Cristo contra o diabo na tentação, o Espírito Santo continuou conduzindo os passos de Jesus em seu ministério. Ele foi conduzido pelo Espírito Santo para a Galiléia (Lc 4.14). Em Caná da Galiléia, o Mestre fez o seu primeiro milagre, transformando água em vinho (Jo 2.1-11). A sua fama correu por toda a região. Na Galiléia, Jesus pregou em vários lugares e, na sinagoga de Nazaré, cidade em que Ele foi criado, foi convidado para ler as Escrituras. Nazaré era uma cidade desprezada pelos judeus, como era toda a Galiléia. Mas, foi ali, que o anjo Gabriel havia anunciado o nascimento de Jesus. 


Na sinagoga de Nazaré, o Mestre abriu o rolo do Livro do profeta Isaías e leu o início do capítulo 61, onde declara que o Espírito Santo estava sobre Ele e o ungiu para evangelizar, quebrantar os corações, proclamar liberdade aos cativos, dar vista aos cegos e anunciar o ano aceitável do Senhor, que era uma referência ao ano do Jubileu de Israel, onde se perdoava as dívidas e libertava-se os escravos. (Lc 4.15,16).


Após a leitura, todos fitaram os olhos em Jesus, aguardando a explicação daquela Escritura e Ele lhes disse: “Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.” (Lc 4:21). Jesus fez a aplicação deste texto ao seu ministério como o Messias prometido a Israel. O povo ficou admirado das suas palavras, pois todos o conheciam, sabendo que Ele era o filho de José e Maria. Os seus pais e os seus irmãos também eram conhecidos ali. Por isso, Jesus acabou sendo expulso daquela sinagoga e seguiu para Cafarnaum, outra cidade da Galiléia, onde fez muitos milagres e pregou nas sinagogas da região.  


REFERÊNCIAS: 


BAPTISTA, Douglas. A Supremacia das Escrituras a inspirada, inerrante e infalível palavra de Deus. Editora CPAD. 1ª edição: 2021.    

LOPES, Hernandes Dias. Lucas: Jesus o Homem. Editora Hagnos. 1 Ed 2017.        

STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. Editora CPAD. pag. 1529.    


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Pb Weliano Pires


07 março 2022

Os crentes ontem e hoje



As imagens são meramente ilustração dos costumes e não representam a conduta destas pessoas. 


A rotina dos crentes de antigamente

Era leitura bíblica, oração e jejum

Com certeza, eram muito diferentes

Dos crentes do século vinte e um.


A palavra deles era: sim, sim e não, não.

Além disso é de procedência maligna

De maneira nenhuma falavam palavrão.

A linguagem era irrepreensível  e digna.


Se devessem, certamente eles pagariam

Para não escandalizar o nome do Senhor

Se prometessem, é certo que cumpririam

Mesmo em dificuldade, tristeza ou dor. 


Nos usos a costumes a regra era dura

Não podiam ir ao cinema ou ver televisão

Pois pensavam que isso não era postura

De um crente que vive em santificação.


Os pastores tinham muita autoridade

Nenhum crente ousava a eles questionar

Proibiam tudo, que parecesse vaidade:

Calças e jóias mulher não podia usar.


Jogar bola, usar bermuda ou ir à praia

Os homens crentes não podiam fazer

Salto alto, corte de cabelo e minissaia

As mulheres que usassem iriam perecer.


Barba, cabelo grande fazer tatuagem

Os homens não poderiam nem pensar

Esmaltes, pinturas, tiara e maquiagem

Era motivo suficiente para disciplinar.


A Santa Ceia e os Cultos de Doutrina

Eram realizados com portas fechadas

Não podia entrar pessoas em disciplina.

Devido às coisas que ali eram tratadas. 


O rapaz não andava só com a namorada

Teria que ter mais alguém acompanhado

Para que a moça não fosse "mal falada"

E também para não caírem em pecado.


Era impensável um casal divorciar

Independente do motivo alegado

Se acontecesse não poderia casar

Pois adúlteros seriam considerados 


Muitas exigências não tinham fundamento

Eram coisas que os homens inventavam

Era zelo extremo e sem entendimento

Muitos jovens, a carga não suportavam.


Eram legalistas, por pura ignorância

Porém, tinham de Deus muito temor

Hoje, ao estudo se dá muita importância

Mas, perdeu-se a santidade e o fervor.


De um extremo, fomos para o outro lado

Abandonamos todo esse radicalismo

Pois a maioria não era de fato pecado.

Porém, hoje há excesso de liberalismo.


Hoje parece que mais nada é pecado

Está difícil diferenciar quem é crente

O comportamento está tudo igualado

Fora da Igreja não tem nada diferente.


Quando o pastor ousa chamar a atenção

Não aceitam e ele pode ser processado

Levantam a voz e partem para agressão

Até nas pregações tem que ter cuidado.


Pastores não querem mais pastorear

Estão tristes, exaustos e desestimulados

Com tanta rebeldia que tem que enfrentar

Por parte de quem deveriam ser ajudados.


Isso é a Palavra de Deus se cumprindo 

É o amor de muitos que está se esfriando

Isso prova que o Senhor Jesus está vindo

Os verdadeiros crentes estão esperando. 


Pb. Weliano Pires

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 11: LUCAS-ATOS, UM MODELO PENTECOSTAL PARA HOJE


Na lição passada estudamos o tema: AS PROFECIAS DESPERTAM E TRAZEM ESPERANÇA. Fizemos um estudo panorâmico dos livros proféticos da Bíblia.  Estudamos os profetas maiores, que são: Isaías, Lamentações, Jeremias, Ezequiel e Daniel.  e os doze profetas menores: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. Esta denominação maiores e menores não está relacionada à importância do profeta e sim ao tamanho do livro.  Falamos também sobre o único livro profético do Novo Testamento, que é o Apocalipse. 


No primeiro tópico falamos sobre as definições grega e hebraica das palavras profeta e profecia. Fizemos também uma abordagem resumida de cada um dos profetas maiores.


No segundo tópico, abordamos de forma resumida os profetas menores, dividindo-os em três grupos: profetas do Reino do Norte, profetas pré-exílio e profetas pós-exílio. 


No terceiro tópico, falamos sobre o livro do Apocalipse. Vimos os aspectos da autoria, data da redação, destinatários e sobre a mensagem de esperança para o futuro, contida no livro da revelação. 


Lição 11: Lucas-Atos: o modelo pentecostal para hoje


Na lição desta semana estudaremos dois livros do Novo Testamento, que se constituem em uma continuidade um do outro e que foram escritos pelo mesmo autor: o Evangelho segundo Lucas e o Livro de Atos dos Apóstolos. Estes dois livros foram escritos por Lucas, o médico amado, companheiro de ministério do apóstolo Paulo. 


Entre os evangelistas, Lucas foi o que mais falou sobre a ação do Espírito Santo, tanto no Evangelho, quanto no Livro de Atos. Por isso, nesta lição estudaremos a ação do Espírito Santo no ministério de Jesus, descrita no Evangelho segundo Lucas e, na Igreja Primitiva, continuidade desse ministério, nos relatos em Atos dos Apóstolos. 


Este modelo de Igreja, cheia do Espírito Santo e dirigida por Ele serve como referência para a Igreja em qualquer época e lugar. Portanto, precisamos incentivar a Igreja a buscar o revestimento do poder do Espírito Santo para fazer a Obra do Senhor. 


No primeiro tópico, falaremos sobre a ação do Espírito Santo no ministério de Jesus, no Evangelho segundo Lucas. A ação do Espírito Santo está presente no nascimento de João Batista, no nascimento de Jesus, na tentação de Jesus e durante todo o seu ministério. 


No segundo tópico, destacaremos a ação do Espírito Santo no Livro de Atos dos Apóstolos. Falaremos sobre a promessa da descida do Espírito Santo, sobre o cumprimento no dia de Pentecostes e sobre a ação do Espírito Santo na expansão da Igreja. 


No terceiro e último tópico, falaremos sobre o mover do Espírito Santo como um modelo para a Igreja. Falaremos neste tópico sobre a atualidade do batismo no Espírito Santo. Depois falaremos do falar em línguas como a evidência do batismo no Espírito Santo. Por último falaremos sobre a plenitude do Espírito Santo na Igreja, que inclui o batismo no Espírito Santo, o fruto do Espírito Santo e os dons espirituais. 


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Pb. Weliano Pires

06 março 2022

LIÇÕES BÍBLICAS - 2º TRIMESTRE DE 2022


TEMA: Os Valores do Reino de Deus

A Relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo


COMENTARISTA: Pr. Osiel Gomes

SUMÁRIO

Lição 1 - O Sermão do Monte: O Caráter do Reino de Deus
Lição 2 - Sal da Terra, Luz do Mundo
Lição 3 - Jesus, o Discípulo e a Lei
Lição 4 - Resguardando-se de Sentimentos Ruins
Lição 5 - O Casamento É para Sempre
Lição 6 - Expressando Palavras Honestas
Lição 7 - Não Retribua pelos Padrões Humanos
Lição 8 - Sendo Verdadeiros
Lição 9 - Orando e Jejuando como Jesus Ensinou
Lição 10 - Nossa Segurança Vem de Deus
Lição 11 - Sendo Cautelosos nas Opiniões
Lição 12 - A Bondade de Deus em nos Atender
Lição 13 - A Verdadeira Identidade do Cristão

MURMURAÇÃO: UM PECADO QUE NOS IMPEDE DE ENTRAR NA CANAÃ CELESTIAL

(Comentário do 3º tópico da Lição 07: O perigo da murmuração) Ev. WELIANO PIRES No terceiro tópico, veremos que a murmuração também nos impe...