30 agosto 2021

Lição 10: O Cativeiro de Israel: Reino do Norte


Texto Áureo:

“Vinde, e tornemos para o Senhor, porque ele despedaçou e nos sarará. fez a ferida e a ligará.” (Os 6.1)


Verdade Prática:

"Deus sempre adverte seu povo sobre os perigos da idolatria e suas terríveis consequências."


LEITURA DIÁRIA


Segunda - feira Jó 5.18 

Infinitamente maior é a cura que Deus traz do que a dor da desobediência 


Terça - feira 1 Sm 2.6 O Senhor é quem tem poder para dar a vida e tirá-la


Quarta - feira Jr 30.17 

A cura e o restabelecimento da saúde física e espiritual estão em Deus 


Quinta - feira Sl 89.14 

Justiça e Misericórdia são atributos do Reino de Deus


Sexta - feira Ef 2.4,5 

A vida de Cristo é o maior exemplo da misericórdia e amor de Deus 


Sábado - Mt 6.24 

Ninguém pode seguir a dois senhores, Deus é o único a quem devemos servir


HINOS SUGERIDOS: 193, 545, 370 da Harpa Cristã


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 Reis 17.1-14,17-20,29


1- No ano duodécimo de Acaz, rei de Judá, começou a reinar Oséias, filho de Elá e reinou sobre Israel, em Samaria, nove anos.

2- E fez o que era mal aos olhos do

SENHOR, contudo, não como os reis de Israel que foram antes dele.


11- E queimaram ali incenso em todos os altos, como as nações que o SENHOR transportara diante deles; e fizeram coisas ruins, para provocarem à ira o SENHOR.

12- E serviram os ídolos, dos quais o SENHOR lhes dissera: Não fareis estas coisas.

13- E o SENHOR protestou a Israel e a Judá, pelo ministério de todos os profetas e de todos os videntes, dizendo: Convertei-vos de vossos maus caminhos e guardai os meus mandamentos e os meus estatutos, conforme toda a Lei que ordenei a vossos pais e que eu vos enviei pelo ministério de meus servos, os profetas.

14- Porém não deram ouvidos; antes, endureceram a sua cerviz, como a cerviz de seus pais, que não creram no Senhor, seu Deus.


17- Também fizeram passar pelo fogo a seus filhos e suas filhas, e deram-se a adivinhações, e criam em agouros; e venderam-se para fazer o que era mal aos olhos do SENHOR, para o provocarem à ira.

18- Pelo que o SENHOR muito se indignou contra Israel e os tirou de diante da sua face; nada mais ficou, senão a tribo de Judá.

19- Até Judá não guardou os mandamentos do Senhor, seu Deus; antes, andaram nos estatutos que Israel fizera.

20- Pelo que o Senhor rejeitou a toda semente de Israel, e os oprimiu, e os deu nas mãos dos despojadores, até que os tirou de diante da sua presença.


29- Porém cada nação fez os seus deuses, e os puseram nas casas dos altos que os samaritanos fizeram, cada nação nas suas cidades, nas quais habitavam.


INTERAGINDO COM O PROFESSOR


Deus sempre abominou o sincretismo religioso no meio do seu povo; porque nele a verdade de Deus se mistura com a mentira da idolatria. No sincretismo, partes das crenças e dos rituais de religiões distintas são combinadas em uma só prática.


Escreva no quadro ou prepare um slide com a seguinte proposição: “O que representa o sincretismo religioso nos dias de hoje?” Recomponha sua classe em três ou quatro grupos. Cada grupo deverá relatar um episódio bíblico em que o sincretismo se evidencia, é relacionado a realidade de hoje, em muitos segmentos religiosos. Depois, reúna os grupos e analise com eles todas as respostas.



OBJETIVO GERAL:

  • Compreender que nossas transgressões nos afastam de Deus.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:


  • Destacar as injustiças cometidas por Israel;

  • Ressaltar a insistência de Israel no pecado da idolatria;

  • Salientar o sincretismo em Samaria.


Ponto Central: 

O Senhor disciplinou Israel através de sua misericórdia e justiça.


INTRODUÇÃO


O cativeiro de Israel ocorreu durante o reinado do rei Oséias. Nessa época, a Assíria começava a crescer e a se tornar um grandioso império, controlando várias nações, inclusive Israel. Durante os últimos trinta anos de Israel, o país foi acometido de muitas tragédias, injustiças e assassinatos, em razão de desprezarem e mandamentos de Deus. A nação israelita entrou em decadência política, social, econômica e religiosa.


I – SAMARIA É CERCADA PELO REI DA ASSÍRIA

1. Israel sob o reinado de Jeroboão II. A nação de Israel experimentou prosperidade econômica e conquistas de territórios perdidos para a Síria que, durante algum tempo, dominava a Palestina. Mas infelizmente, conforme nos adverte os profetas Amós e Oséias, esses resultados foram alcançados através de corrupção, injustiça social, hipocrisia religiosa e sincretismo (2 Rs 17.2,29-33). Os períodos de prosperidade não fizeram o povo retornar a Deus para adorá-lo, conforme a Lei. 


2. A traição do rei Oséias. O rei da Assíria, Salmanasar, descobriu que Oseias, seu vassalo, o traíra ao buscar apoio do Egito e interromper o pagamento dos tributos ao seu reino (2 Rs 17.3.4). Enfurecido, o soberano mandou prender Oseias, marchou com seus exércitos contra Samaria, e a sitiou por três anos (2 Rs 17.5). A partir daí, Israel não teria mais chances de negociação; só lhe restaria a guerra e a consequente deportação.


3. A advertência dos profetas. O aumento da riqueza nacional, especialmente sob o reinado de Jeroboão II, fez com que pequenos proprietários fossem espoliados pelos mais ricos, até que se tornassem pobres e servos desses usurpadores. Enquanto os mais abastados viviam na extravagância, os pobres eram vilipendiados e permaneciam na miséria.


Essas injustiças fizeram com que os profetas Amós e Oséias formalizassem graves denúncias (Am 5.6-9). Todos estes brutais pecados da nação de Israel foram apontados pelos profetas com pesadas advertências ao arrependimento, e apelos à misericórdia e ao amor de Deus (Os 7.11-14).


O Todo-Poderoso sempre abominou o sincretismo em Israel, em que o povo adorava os ídolos e ao mesmo tempo oferecia cultos a Deus. Foi por isso que o profeta Amós advertiu àquela obstinada nação com tanta severidade (Am 5.21-27). Deus não se deixa escarnecer, e não tolera um coração dividido com outros deuses ou objetos de adoração. Esses falsos deuses influenciavam o coração do povo, inclinando-o contra a vontade de Deus declarada em sua Palavra.


SÍNTESE DO TÓPICO I

Nossa natureza pode produzir perversão e maldade, porém, cabe a nós combater essas atitudes dia a dia e extingui-las de nossas vidas.


SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO


O professor deve ser capaz de escolher, usar e eventualmente desenvolver métodos de ensino. Há dois componentes nessa tarefa. Primeiro, o docente deve ser capaz de trabalhar de forma independente com os métodos pedagógicos habituais, abrangendo os seguintes componentes; objetivos, conteúdo, recursos, modo de operar, formas de prover acompanhamento, organização de ensino e avaliação. Segundo, também deve conhecer as diversas formas de se conceber um método pedagógico. 


Espera-se do professor que:


  • Escolha objetivos pedagógicos e didáticos coerentes com a sua identidade, seu trabalho e com o programa de sua Escola Dominical;

  • Escolha e maneje com eficácia as diferentes formas de trabalho e atividades didáticas.

  • Conheça diferentes tipos de métodos pedagógicos;

  • Assegure um bom manejo de classe.


II – OS PECADOS DO POVO E SUA QUEDA

1. O terrível pecado da idolatria. Desde que o reino de Israel foi dividido, o Norte se inclinou mais intensamente à idolatria que o Sul. Provavelmente esta foi a razão de Israel ter sido levado para o cativeiro algumas dezenas de anos antes de Judá.


Apesar do caos espiritual e rejeição de Israel, Deus queria salvar o povo. Foi então que o Senhor convocou o profeta Oséias para uma situação bastante estranha. Pediu que ele se casasse com uma prostituta e tivesse filhos com ela (Os 1.2). Essa prostituta representaria a nação de Israel.


Oseias cumpriu a ordem do Senhor e se casou com Gômer (Os 1.3) e teve três filhos. Cada filho que o profeta tinha com a prostituta mostrava a desaprovação divina com o povo de Israel. Deus colocou o casamento do profeta Oséias como uma lição prática da infidelidade do reino do Norte. Nesta metáfora, a prostituta (Israel) deixa seu marido (Deus) para se deleitar com seus amantes (Egito e Assíria) e ainda pagava para estar com eles. Hoje se pode ver o mesmo padrão de vida imoral sempre que o povo de Deus se desvia da genuína dedicação ao Todo-poderoso (Pv 5.3).


2. Outras causas do cativeiro. Os pecados relacionados à exploração e indiferença para com o pobre foram duramente criticados pelos profetas. Percebe-se que tais iniquidades são colocadas em pé de igualdade com a idolatria. O profeta Amós condenou estas transgressões de maneira implacável: “Ouvi esta palavra, vós, vacas de Basã, que estais no monte de Samaria, que oprimis os pobres, que quebrantam os necessitados […] Ouvi isto, vós que anelais o abatimento do necessitado e destruís os miseráveis da terra (Am 4.1; 8.4). A situação era tão grave que até os sacerdotes fizeram um conluio com os governantes para extorquir o povo (Os 6.9,10). Deus fez um juramento dizendo que jamais se esqueceria das maldades de Israel (Am 8.4-7).


SÍNTESE DO TÓPICO II

O Senhor não divide a sua glória com ninguém. Quando colocamos algo ou alguém acima de Deus, o desonramos.


SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO


A Aversão de Deus à idolatria


Deus não tolerará nenhuma forma de idolatria:


(1) Ele advertia frequentemente contra ela no AT. 

(a) Nos dez mandamentos, os dois primeiros mandamentos são contrários diretamente à adoração a qualquer deus que não seja o Senhor Deus de Israel (ver Êx 20.3,4 notas). 

(b) Esta ordem foi repetida por Deus noutras ocasiões (e.g., Êx 23.13.24: 34.14-17; Dt 4.23,24; 6.14; 1s 23.7: Jz 6.10; 2 Rs 17.35.37.38). 

(c) Vinculada à proibição de servir outros deuses, havia a ordem de destruir todos os ídolos e quebrar as imagens de nações pagãs na terra de Canaã (Êx 23.24: 34.13: Dt 7.4,5; 12.2,3).


(2) A história dos israelitas foi, em grande parte, a história da idolatria. Deus muito se irou com o seu povo por não destruir todos os ídolos na Terra Prometida. Ao contrário, passou a adorar os falsos deuses. Daí Deus castigar os israelitas, permitindo que seus inimigos tivessem domínio sobre eles. 


(a) O livro de Juízes apresenta um ciclo constantemente repetido, em que os israelitas começaram a adorar deuses-ídolos das nações que eles deixaram de conquistar. Deus permitia que os inimigos os dominassem; o povo clamava ao Senhor, o Senhor atendia o povo e enviava um juiz para libertá -lo. 


(b) A idolatria no Reino do Norte continuou sem dificuldade por quase dois séculos. Finalmente, a paciência de Deus esgotou-se e Ele permitiu que os assírios destruíssem a capital de Israel e removeu dali as dez tribos (2 Rs 17.6-18). 


(c) O Reino do Sul (Judá) teve vários reis que foram tementes a Deus, como Ezequias e Josias, mas por causa dos reis ímpios como Manassés, a idolatria se arraigou na nação de Judá (2 Rs 21.1-11). Como resultado, Deus disse, através dos profetas, que Ele deixaria Jerusalém ser destruída (2 Rs 21.10-16). A despeito dessas advertências, a idolatria continuou (e.g., Is 48.4-5: Jr 2.4-30; 16.18-21; Ez 8) e, finalmente, Deus cumpriu a sua palavra profética por meio do rei Nabucodonosor de Babilônia, que capturou Jerusalém, incendiou o templo e saqueou a cidade (2 Rs 25).


(3) O Novo Testamento também adverte todos os crentes contra a idolatria.


(a) A idolatria manifesta-se de várias formas hoje em dia. Aparece abertamente nas falsas religiões mundiais, bem como na feitiçaria, no satanismo e noutras formas de ocultismo. A idolatria está presente sempre que as pessoas dão lugar à cobiça e ao materialismo, ao invés de confiarem em Deus somente. Finalmente, ela ocorre dentro da igreja, quando seus membros acreditam que, a um só tempo, poderão servir a Deus, desfrutar da experiência da salvação e as bênçãos divinas, e também participar das práticas imorais e ímpias do mundo. 

(b) Daí, o NT nos admoestar a não sermos cobiçosos, avarentos nem imorais”. (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p.447).


III – OS ESTRANGEIROS OCUPAM SAMARIA

1. A mistura de gente e o sincretismo. Após o exílio, alguns israelitas pobres permaneceram em Samaria e na região. A política dos assírios era que os territórios espoliados fossem ocupados por povos de outras etnias e origens; promovendo assim, uma grande migração e reassentamento de pessoas. O objetivo era misturar as nacionalidades para evitar possíveis rebeliões e enfraquecer as províncias. Essa mistura de gente (Ne 13.3; Jr 25.20) fez com que o povo de Israel, que restou em Samaria junto aos deportados de outras nações, tornasse a religião israelita ainda mais sincrética. É por isso que temos no Evangelho de João: “os judeus não se comunicam com os samaritanos” (Jo 4.9).


2. Jesus e os samaritanos. Apesar do antagonismo entre judeus e samaritanos, Jesus os contemplou com muito amor. Ele deu atenção à mulher samaritana e lhe anunciou o Reino, fazendo-a conhecedora da Fonte de Água que sacia a sede humana de forma definitiva (Jo 4.13,14). E, em razão da dúvida daquela mulher sobre o legítimo lugar de adoração a Deus, Jesus foi enfático em dizer que o lugar não é físico ou geográfico, e sim espiritual: o coração do homem (Jo 4.23,24).


Na parábola do “bom samaritano”. Jesus contrasta a religiosidade excessiva dos líderes religiosos judeus com a natural espiritualidade de um samaritano. Foi aquele homem, considerado indigno, que mostrou compaixão para com o ferido à beira do caminho: “Mas um samaritano que ia de viagem chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão” (Lc 10.33). O Mestre quebrou paradigmas de religiosidade e espiritualidade ao se relacionar de forma amável e acolhedora com os samaritanos.


SÍNTESE DO TÓPICO III

A mistura entre os povos, suas culturas e religiões podem enfraquecer a fé e a doutrina.


SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO


Israel é levada cativa


Finalmente, Israel teve de pagar pelos seus pecados, Deus permitiu que a Assíria derrotasse e dispersasse o povo. Eles foram levados em cativeiro, engolidos pelo poderoso e ímpio Império Assírio. O pecado sempre traz disciplina, e as consequências do pecado são, às vezes, irreversíveis. O Senhor julgou o povo de Israel, porque ele havia copiado os maus costumes das nações vizinhas, adorando falsos deuses, adotando costumes pagãos, e seguindo seus próprios desejos. Aqueles que criam sua própria religião tende a viver de maneira egoísta. E viver para si mesmo, como Israel aprendeu, traz sérias consequências da parte de Deus.


Às vezes, seguir a Deus é difícil e doloroso, mas considere a alternativa. Você pode morrer com Deus, ou morrer sozinho. Decida ser uma pessoa de Deus, e fazer o que ele diz, independentemente do custo que isso lhe traga. O que Deus pensa a seu respeito é infinitamente mais importante do que pensam os que estão à sua volta. A destruição veio a Israel, tanto por causa de seus pecados públicos como pelos segredos. Os israelitas não apenas toleravam a iniquidade e a idolatria em público, como cometiam pecados ainda piores em particular.


Os pecados secretos são aqueles que não desejamos que os outros conheçam, porque são vergonhosos ou incriminadores” (Veja Rm 12.1-2; 1 10 2.15-17)” (Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p.830).


CONHEÇA MAIS


“Houve tirania e inaptidão no governo [-], irresponsabilidade na política fiscal, falta de sabedoria nas relações internacionais e nas alianças várias vezes estabelecidas, lutas de classes, crimes, violência e uma série de outras enfermidades que adoeceram Israel e Judá em todos os seus segmentos. É um milagre que estas nações tenham durado todo aquele tempo. Pode-se concluir com os profetas que isto só foi possível pela misericórdia e amor de Deus, que lembrava-se de seu pacto, apesar do esquecimento do povo.”

Para saber mais leia: História de Israel no Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2013., p. 414.


CONCLUSÃO


Não faltou advertências para que Israel abandonasse a idolatria e fosse poupado do cativeiro. Todavia, nada surtiu efeito. Cada vez mais a nação afundava em seus pecados. A maneira drástica, porém misericordiosa e amorosa, de Deus retornar seu povo ao aconchego do seu amor, foi, infelizmente, conduzi-lo ao cativeiro e à dispersão. Que Deus nos ajude a atentarmos mais para a sua Palavra a fim de não colhermos os amargos frutos da desobediência.


QUESTIONÁRIO


1. Em que consistiu a traição do rei Oséias ao reino assírio? 

Oseias buscou apoio do Egito e interrompeu o pagamento dos tributos ao seu reino assirio.


2. Em que período ocorreu o cativeiro de Israel? 

O cativeiro de Israel ocorreu durante o reinado do rei Oséias.


3. De que forma Deus mostrou seu amor pelo povo escolhido? 

Deus usou a vida conjugal do profeta Oséias como metáfora para ilustrar o que estava acontecendo no relacionamento entre Deus e Israel.


4. Quais paradigmas Jesus quebrou com a parábola do Samaritano? 

Os Paradigmas das falsas, religiosidade e espiritualidade.


5. Qual foi a maneira drástica, porém, misericordiosa e amorosa, de Deus retornar seu povo ao conchego do seu amor? 

Deus conduziu o povo de Israel ao cativeiro e à dispersão.

 

27 agosto 2021

A CONSPIRAÇÃO CONTRA JOÁS


Após a morte do sacerdote Joiada, que foi o seu tutor e responsável por sua ascensão ao trono, Joás se entregou à idolatria. O profeta Zacarias, filho do sacerdote Joiada, ousou repreendê-lo e foi morto pelo rei. O juízo de Deus contra ele não tardou. Deus suscitou o exército da Síria contra ele. Ferido, Joás fugiu e foi morto pelos seus servos. 


1. O declínio do reinado. Há muitas pessoas que não tem firmeza e convicção da sua fé. Vivem à sombra de outros. Com Joás foi assim. Joás teve um bom início de reinado, reformando o templo e durante o tempo de vida do seu mentor, ele se manteve fiel ao Senhor. Entretanto, após a morte do sacerdote Joiada, que o criou e o proclamou rei, Joás se afastou dos caminhos do Senhor e se entregou à idolatria e passou a confiar nas próprias forças. 

Este é o resultado de quem não tem um compromisso sincero com Deus e vive à sombra de outras pessoas ou de circunstâncias. Muitos jovens vão à Igreja apenas por influência dos pais. Mas, ainda não passaram pela experiência do novo nascimento. Nestes casos, com a morte dos pais, costumam se afastar de Deus. Há casos até de obreiros, cuja fé está alicerçada em um pastor e quando este se vai, o obreiro cai em declínio, pois não tinha convicção e compromisso próprio com Deus. 


2. Conspiração e morte no reino. Joás abandonou tudo o que aprendera com o sacerdote Joiada e passou a se aconselhar com os príncipes de Judá (2 Cr 24.17). O resultado foi trágico: ele abandonou o Senhor e voltou-se para o baalismo dos seus pais e avós. 

O Senhor usou o profeta Zacarias, filho do sacerdote Joiada, para repreendê-lo, mas ele estava tão obstinado que ordenou que o profeta fosse apedrejado. Em vez de se humilhar e abandonar o pecado, Joás acabou se revoltando contra o profeta de Deus e cometendo mais um grave pecado, que foi o assassinato de um homem de Deus. 

O julgamento de Deus contra Joás não tardou. Deus levantou contra ele o exército da Síria. Joás foi ferido e fugiu, mas, os seus próprios servos o mataram em sua cama. 

Quando o crente abandona os princípios da sua fé e não dá ouvidos à repreensão de Deus, o seu fim será trágico. Os maus conselhos podem nos levar à perdição. 



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Pb. Weliano Pires


26 agosto 2021

O REINADO DE JOÁS E A REPARAÇÃO DO TEMPLO


Neste segundo tópico, falaremos a respeito do período de fidelidade do rei Joás. Enquanto o sacerdote Joiada era vivo, Joás fez o que era reto aos olhos do Senhor. Uma das primeiras ações dele foram os reparos do templo. Destacaremos também neste tópico a fidelidade dos tesoureiros na arrecadação das ofertas para a  reforma do templo. 


1. A arrecadação para reparar o templo. Como vimos no tópico anterior, Joás foi escondido ainda bebbé no templo, por seis anos, para que não fosse morto pela própria avó, Atalia. Então, Joás foi criado pelo sacerdote Joiada e sua esposa Jeoseba, que eram tementes a Deus. Aos sete anos ele foi proclamado rei e Joiada ficou sendo o governante até que ele atingisse a maioridade. 

Enquanto Joiada era vivo, Joás seguiu os seus conselhos e o seu reinado prosperou. Devido a adoração a Baal ter se acentuado durante os governos de Jeorão, Acazias e Atalia, o templo ficou praticamente abandonado durante este período. Logo que assumiu o governo, Joás resolveu fazer uma reforma geral no templo e ordenou que os sacerdotes e o povo arrecadassem ofertas para esta obra. 

É muito importante que haja um líder comprometido com os interesses do reino de Deus. O templo naquela época tinha grande importância. Era o local onde se oferecia sacrifícios a Deus e onde se ensinava a Lei do Senhor. Davi tinha um desejo de construir um templo para o Senhor. Deus não permitiu, mas ele comprou o terreno e preparou o material para o seu filho Salomão construir.


2. A fidelidade dos tesoureiros. O povo trouxe muito dinheiro para a reforma do templo e Joás deu ordem aos sacerdotes, para que eles fizessem os reparos dos buracos que havia nas paredes do templo. Porém, o tempo foi passando e o rei percebeu que o serviço não havia sido realizado. Então o rei ordenou que eles não recebessem mais dinheiro do povo e contratassem profissionais para executar a reforma. 

O sacerdote Joiada colocou uma caixa, fez um buraco na tampa e a colocou ao lado do altar. Todo o dinheiro que o povo trazia era depositado ali. Os sacerdotes pesavam o dinheiro arrecadado e o entregavam aos responsáveis pela obra e não lhe pediam contas, porque viam que eles agiam com honestidade (2 Rs 12.15).

É importante haver um líder disposto a zelar pela casa de Deus e arrecadar contribuições para isso. Entretanto, mais importante ainda é que haja transparência e fidelidade no uso dos recursos. 


3. Fidelidade, um atributo que enobrece. Em tudo o que fizermos na Obra de Deus é preciso que haja honestidade. Jesus disse que “aquele que é fiel no pouco, também é fiel no muito e vice versa” (Lc 16.10). O dinheiro que é entregue na casa de Deus é santo. É algo que foi consagrado e entregue a Deus. Muitas pessoas, que não tem muitas condições, trazem alegremente o seu dízimo e a sua oferta à casa do Senhor. Deus recebe isso com alegria e abençoa aqueles que assim o fazem. 

Os administradores do templo devem ter muito cuidado com o que fazem com os recursos da casa do Senhor. Somos mordomos ou despenseiros das bênçãos de Deus e destes, Deus requer fidelidade. Desviar dinheiro dos fiéis para outras finalidades ou se apoderar dele é uma conduta incompatível com a mordomia cristã.


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Pb. Weliano Pires

25 agosto 2021

POR QUE NASCI?


(Jó 3.1-10)


No auge do sofrimento, de forma poética, Jó amaldiçoou o dia do seu nascimento, questionando a razão de haver nascido, para sofrer tanto.


O livro de Jó nos conta a história de um homem rico e poderoso que, nas palavras do próprio Deus, era íntegro, sincero, temente a Deus e se desviava do mal. Nos dois primeiros capítulos, há o relato de uma reunião entre Deus e os anjos, na qual Satanás apareceu entre eles. Após ser questionado por Deus, de onde viera, o inimigo disse que vinha de rodear a terra e passear por ela. Questionado sobre Jó, o inimigo acusou Jó de ter uma fé interesseira e insinuou que, se Deus lhe tirasse tudo, Jó blasfemaria. Deus, então permitiu que ele tirasse tudo, inclusive a saúde de Jó. O inimigo tirou tudo e Jó não blasfemou, nem atribuiu a Deus falta alguma. 


No capítulo três, no auge do sofrimento, de forma poética, Jó amaldiçoou o dia do seu nascimento, questionando a razão de haver nascido, para sofrer tanto. O profeta Jeremias também, diante de intenso sofrimento, amaldiçoou o dia do seu nascimento. (Jr 20.14-18). Em nossos dias também há muitas pessoas que diante do sofrimento desejariam nem ter nascido. Mas, é importante lembrarmos que Deus é o dono da vida. Cabe a ele decidir quem nasce. É por isso que somos radicalmente contra o aborto.


Jó desejou que em lugar da memória viesse o esquecimento e que, em vez de celebração pelo dia do seu nascimento, houvesse esquecimento. Jó usou o estilo literário da poesia, para extravasar os seus sentimentos de profunda angústia. Os sentimentos de Jó, expressos neste lamento, mostram que ele estava em profunda depressão. É natural, em uma situação dessa, a pessoa perder a auto estima e a vontade de viver. 


Por último, Jó desejou que em vez da ordem viesse o caos. Em seu lamento, ele utilizou a figura do tenebroso animal marinho, chamado leviatã, para expressar o momento terrível em que estava vivendo. É como se alguém despertasse este terrível animal e fosse por ele perseguido. Em sua poesia, Jó expressou o desejo de que Deus não tivesse feito aquele dia, pois, dessa forma, ele não teria nascido para sofrer tanto. É interessante lembrar que Jó não tinha a compreensão da ressurreição e esperava em Deus somente nesta vida. O apóstolo Paulo disse que “se esperarmos em Cristo somente nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.”(1 Co 15.19). 


Lamentar e chorar, diante do sofrimento não é falta de fé. Até Jesus chorou e ficou profundamente angustiado. Muitas pessoas tentam abafar o lamento, para não parecerem fracas diante das adversidades. Mas, isso não faz bem ao corpo, nem à alma. Jó era um homem íntegro, justo, temente a Deus e que se desviava do mal. Mesmo assim, diante do sofrimento terrível que passou, ele fez um profundo e sincero lamento e Deus não o recriminou. Portanto, se você está sofrendo, não blasfeme e não murmure contra Deus. Mas, não tenha medo de chorar diante de Deus, pois Ele compreende e se compadece do seu sofrimento. Um dia, Deus enxugará dos nossos olhos todas as lágrimas. 


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Pb. Weliano Pires


O LIVRAMENTO DE JOÁS


Deus havia prometido a Davi, que nunca faltaria sucessor no trono dele, pois, através da sua descendência viria o Messias. Mas, depois que Jeú matou Acazias, rei de Judá, Atalia, sua mãe, mandou matar todos os descendentes da família real e usurpou o trono. Entretanto, a sua filha, Joeseba, escondeu Joás, que era o único filho vivo do rei Acazias, para não ser morto. Mesmo em tempos de muita impiedade, Deus preservou a família real de Davi. 


1. As tramas reais. Embora o rei Josafá tenha sido um rei temente a Deus, ele fez aliança com o perverso rei Acabe, do Reino do Norte. Esta aliança envolveu o casamento de Jeorão, filho de Josafá, com Atalia, filha de Acabe. Influenciado pela família real do Reino do Norte, Jeorão acabou se envolvendo com o Baalismo e foi um rei idólatra e perverso. Uma das suas primeiras ações ao se consolidar no poder, foi matar os próprios irmãos (2 Cr 21.4). Por causa destas maldades, o Senhor o feriu com uma enfermidade mortal nas entranhas e ele morreu “sem deixar saudades” (2 Cr 21.20).

O Senhor também despertou contra Jeorão, os exércitos dos filisteus e dos arábios, que levaram os tesouros do palácio e mataram os seus filhos. Sobrou apenas Acazias, que era o mais novo. Após a morte de Jeorão, Acazias assumiu o poder e também foi ímpio, sendo aconselhado por Atalia, sua mãe. 

Nesta época, Jorão, filho de Acabe era rei de Israel e foi à guerra junto com Acazias, contra Hazael, rei da Síria. Nesta peleja, Jorão foi ferido e fugiu para Jezreel, a fim de tratar dos ferimentos. Acazias, que era sobrinho dele, foi visitá-lo e ambos foram mortos por Jeú, filho de Ninsi, que havia sido ungido rei de Israel pelo profeta Elias. Quando soube que o seu filho havia sido morto, Atalia se revoltou e usurpou o trono de Judá. Para isso, mandou matar os descendentes da família real de Judá, que  eram os próprios netos, filhos de Acazias. 


2. A coragem do sacerdote Joiada. Durante a matança promovida por Atalia, que usurpou o trono e governou Judá por sete anos, o sacerdote Joiada, que era casado com Jeoseba, filha de Atalia, teve uma atitude muito corajosa. Combinado com a sua esposa, eles esconderam Joás, que tinha apenas um ano, para evitar que fosse morto pela própria avó. Joás permaneceu escondido no templo por seis anos e foi educado e preparado por Joiada para assumir o trono de Judá. Enquanto isso, a sua avó governava Judá, seguindo as perversidades que herdada de Acabe e Jezabel. 

Isto nos mostra  que Deus sempre preserva os seus remanescentes. Mesmo em tempos de grande idolatria e perversidades, onde o templo estava completamente abandonado e servindo até de esconderijo, Deus preservou o casal Joiada e Jeoseba e os usou para manter a descendência de Davi, pela qual viria o Messias. 


3. A estratégia bem-sucedida. A estratégia de Joiada deu certo. Quando Joás estava  com sete anos, o sacerdote, secretamente, convocou os capitães da guarda, destituíram a usurpadora Atalia do trono e ungiram a Joás como rei. Atalia fugiu e se abrigou no templo para não ser morta. Mas, Joiada deu ordens para que a retirassem de lá e a matassem fora da cidade. 

Em seguida, Joiada destruiu os sacerdotes, altares e imagens de Baal e restabeleceu a aliança com o Deus de Israel. Joás não podia ainda reinar, pois tinha apenas sete anos. Por isso, Joiada foi o seu co-regente até ele alcançar a idade adulta. 

Quando alguém se dispõe a buscar a Deus e fazer a sua vontade, Ele concede estratégias para vencer os mais terríveis inimigos. Atalia era perversa e, se descobrisse o plano de Joiada, não apenas Joás seria morto, mas Joiada e a sua família também. Deus dirigiu este casal para esconder o menino no templo, pois Atalia servia a Baal e não frequentava aquele lugar.


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Pb. Weliano Pires

24 agosto 2021

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 9: O REINADO DE JOÁS


O nosso estudo neste trimestre está baseado nos dois Livros dos Reis. Estes dois livros falam exclusivamente do Reino do Norte, até chegar ao período do cativeiro da Assíria, quando Israel foi levado cativo e acabou o Reino do Norte. Na segunda lição falamos sobre a divisão do Reino. As dez tribos do Norte seguiram a Jeroboão, filho de Nebate, e formaram o Reino do Norte. As tribos de Judá e Benjamim, seguiram ficaram com Roboão, que era o filho e sucessor de Salomão. 


A partir daí, o nosso estudo voltou-se para o Reino do Norte, durante o período dos profetas Elias e Eliseu. Vimos um pouco dos reinados de Acabe, Acazias e Jorão, que protagonizaram embates com Elias e Eliseu. Em duas lições falamos sobre os milagres realizados por Eliseu. 

Nesta lição falaremos sobre o reinado de Joás, que reinou no Reino do Sul, que reinou entre 835 e 796 a.C. Antes, precisamos entender o que aconteceu entre o reinado de Roboão, o primeiro rei do Sul e o reinado de Joás:  


Após a morte de Roboão, o seu filho Abias assumiu o trono. Inicialmente, Abias fez um discurso bonito contra Jeroboão, acusando-o de ter se rebelado contra a descendência de Davi. Entretanto, nada falou sobre a idolatria de Salomão, que foi a causa da divisão do reino. Depois, Abias foi um rei mau, seguindo o caminho do seu pai, na idolatria e no acúmulo de mulheres e concubinas. 


Asa, filho de Abias, foi um bom rei e teve o seu reinado marcado por guerras contra o reino do Norte. Venceu também os etíopes e renovou a aliança com o Senhor. O rei Asa depôs a própria mãe, para que não fosse rainha, porque era idólatra e fizera uma imagem da deusa Aserá (2 Cr 15.16). Em seu reinado, Asa aboliu a idolatria e houve grande alegria entre o povo.


Josafá, filho de Asa, também foi um rei obediente a Deus, que procurou abolir a idolatria em Judá. Mas cometeu o grave erro de se aliar a Acabe, rei de Israel, que era idólatra e perverso. Josafá fez aliança com Acabe e participou de guerras ao lado dele e depois, ao lado de Jorão, seu filho. Nesta aliança, Jeorão, filho de Josafá, casou-se com Atalia, filha de Acabe. 


Jeorão, filho de Josafá, por ter casado com Atalia, filha de Acabe, foi influenciado pelos reis idólatras do Reino do Norte e se entregou ao baalismo. Em seus dias, lhe trouxeram uma profecia contra ele, que havia sido escrita pelo profeta Elias, segundo a qual, por causa da sua impiedade, o Senhor iria lhe ferir com uma enfermidade nas suas entranhas. Assim aconteceu e ele morreu desta enfermidade (2 Cr 21.12-20). Os filisteus e os arábios vieram contra Judá e mataram os filhos de Jeorão. Sobrou apenas Acazias, que era o mais novo. (2 Cr 22.1)


Acazias, filho de Jeorão, também foi um rei mau. Quando assumiu o trono, Jeorão matou os próprios irmãos (1 Rs 21.4). Conforme a profecia de Elias, um homem de Israel chamado Jeú, foi levantado por Deus para exterminar a casa de Acabe. Nessa matança, Jeú matou também a Acazias, que era sobrinho de Jorão, rei de Israel e estava junto com ele (2 Rs 9.21-27). 


Com a morte de Acazias, a sua mãe Atalia mandou matar os próprios netos, que poderiam ser sucessores de Acazias e tomou o trono. Mas, a sua filha, Jeoseba, que era casada com o sacerdote Joiada, escondeu Joás, filho de Acazias, que era um bebê, por sete anos, no Templo. Depois de sete anos, Atalia foi deposta e assassinada. Aos sete anos, após o assassinato de Atalia, Joás que era o único filho de Acazias e herdeiro legítimo do trono, foi proclamado rei.  


Nesta lição estudaremos três tópicos sobre o reinado de Joás. No primeiro tópico, falaremos a respeito do livramento de morte que Deus deu a Joás, quando a sua avó Atalia matou os descendentes da família real de Judá e usurpou o trono. Deus havia prometido a Davi, que nunca faltaria sucessor no trono dele, pois, através da sua descendência viria o Messias. Então, mesmo em tempos de muita impiedade, Deus preservou a família real de Davi. 


No segundo tópico, falaremos a respeito do período de fidelidade do rei Joás. Enquanto o sacerdote Joiada era vivo, Joás fez o que era reto aos olhos do Senhor. Uma das primeiras ações dele foram os reparos do templo. Destacaremos neste tópico a fidelidade dos tesoureiros na arrecadação das ofertas para a  reforma do templo. 


Por último, no terceiro tópico falaremos sobre o declínio e final do reinado de Joás. Após a morte do sacerdote Joiada, que foi o seu tutor e responsável por sua ascensão ao trono, Joás se entregou à idolatria. O profeta Zacarias, filho do sacerdote Joiada, ousou repreendê-lo e foi morto pelo rei. O juízo de Deus contra ele não tardou. Deus suscitou o exército da Síria contra ele. Ferido, Joás fugiu e foi morto pelos seus servos. 


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Pb. Weliano Pires

23 agosto 2021

LIÇÃO 09: O REINADO DE JOÁS


Texto Áureo

"Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu coração. E acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e do homem." (Pv 3.3.4)


Verdade Prática:

“Para ter uma vida de constante comunhão com Deus é necessário abandonar todo tipo de idolatria, e confiar nEle inteiramente.”


HINOS SUGERIDOS:180, 238, 422 da Harpa Cristã


LEITURA DIÁRIA

Segunda – Pv 16.20-22  

Quem confia no Senhor e aceita sua palavra, encontra vida

Terça – Sl 1.1 

Bem-aventurado é aquele que não ouve maus conselhos

Quarta -1 Tm 6.11 

O Senhor nos orienta a nos mantermos firmes na fé e na justiça

Quinta –  Pv 13.13 

Há esperança para os que ouvem e obedecem aos sábios conselhos da Palavra

Sexta – Rm 15.4 

A Bíblia é a base para se manter a constância e a esperança

Sábado – 2 Co 13.11 

A unidade contribui para o amor e a paz


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 2 Reis 11.1-3; 12.1-5,17-21 


2 Reis 11

1- Vendo, pois, Atalia, mãe de Acazias, que seu filho era morto, levantou-se e destruiu toda a descendência real 

2- Mas Jeoseba, filho do rei Jeorão, Irmã de Acazias, tomou a Jods, filho de Acazias, e o furtou dentre os filhos do rel aos quais matavam, e o pós, a ele e à sua ama, na recâmara, e o escondeu de Atalia, e assim não o mataram.

3- E Jeoseba o teve escondido na Casa de SENHOR seis anos; e Atalia reinava sobre a terra. 


2 Reis 12

1- No ano sétimo de Jeú, começou a reinar Joás e quarenta anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Zíbia, de Berseba.

2- E fez Joás o que era reto aos olhos do SENHOR todos os dias em que o sacerdote Joiada o dirigia.

3- Tão-somente os altos se não tiraram; porque ainda o povo sacrificava e queimava incenso nos altos.

4-E disse Joás aos sacerdotes: Todo o dinheiro das coisas santas que se trouxer à Casa do SENHOR, a saber, o dinheiro daquele que passa o arrolamento, o dinheiro de cada uma das pessoas, segundo a sua avaliação, e todo o dinheiro que trouxer cada um voluntariamente para a Casa do SENHOR,

5- os sacerdotes o recebam, cada um dos seus conhecidos; e eles repararem as fendas do caso, segundo toda fenda que se achar nela. 

17- Então, subiu Hazael, rei do Siriá, e pelejou contra Gate, e a tomou, depois, Hazael resolveu marchar contra Jerusalém.

18- Parem, Joás, rei de Judá, tomou todas as coisas santas que Josafá,  Jeorão e Acazias, seus pais, reis de Judd, consagraram, como também todo o ouro que se achou nos tesouros da Casa do SENHOR e na casa do rei; e os mandou a Hazael, rei do Siriá; e este, então, se retirou de Jerusalém

19- Ora, o mais dos atos de Joás e tudo quanto fez mais, porventura, não estão escritos no livro das Crônicas dos Reis de Judá?

20- E Levantaram-se os seus servos, e conspiraram contra ele e feriram loas na casa de Milo, que desce para Sila.

21- Porque Jozacar, filho de Simeate, e Jozabade, filho de Somer, seus servos, o feriram, e morreu; e o sepultaram com seus pais na Cidade de Davi; e Amazias, seu filho, reinou em seu lugar. 


INTERAGINDO COM O PROFESSOR


Enquanto Joas seguiu os passos do sumo-sacerdote Joiada, fez o que era reto diante do Senhor. Eliminou o baalismo, renovou a Aliança e restaurou o culto a  Yahweh, reparou o Templo etc. Todavia, depois da morte do homem de Deus, Joás se deixou seduzir pelos príncipes do povo, e mergulhou na impiedade, injustiça e idolatria. O castigo divino foi implacável. Seu reino foi invadido pela Síria, seus próprios servos voltaram-se contra ele e o mataram. Converse com seus alunos sobre o perigo de não se ter um caráter firme e depender da boa ou má influência dos outros.


OBJETIVO GERAL

  • Afirmar que o pecado leva o homem à ruína


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Apontar o livramento de Joás das mãos de Atalia.

  • Assinalar a restauração do Templo 

  • Caracterizar a idolatria de Joás e a decadência de seu reinado


Ponto Central: Quando pecamos nos afastamos de Deus, tomamos decisões ruins e perdemos tudo o que conquistamos.


INTRODUÇÃO


Com apenas sete anos de idade, Joás começou a reinar. Como era muito jovem, recebia orientações e conselhos do sacerdote Joiada. Durante os anos em que foi orientado, teve um brilhante reinado e fez o que era reto aos olhos do Senhor. Porém, como as suas convicções sobre Deus não eram suficientemente fortes, após a morte de Joiada, Joás deixou-se influenciar por maus conselhos que fizeram Judá retornar à idolatria.


1- O LIVRAMENTO DE JOÁS 

1. As tramas reais. Tanto em Israel quanto em Judá, existiam acirradas disputas pelo poder, envolvendo interesses políticos e econômicos. A casa real de Judá havia se aparentado com a casa real de Israel através de Atalia, neta de Acabe e Jezabel Atalia se casou com Jorão, filho de Josafá, rei de Judá. Quando Jorão foi assassinado por Jeú (2 Rs 9.241, Atalia usurpou o trono e começou a reinar em seu lugar 12 Cr 22.12b).

2. A coragem do sacerdote Joiada. Atalia herdara a perversidade de Acabe e Jezabel. Para se assentar no trono ela matou todos os membros da família real, incluindo seus próprios netos (2 Cr 22.10). Apenas Joás, filho de Acazias, escapou. Ele tinha um ano uma sala por sua tia Jeoseba, esposa do sacerdote Joiada, e lá ficou durante seis anos (2 Rs 11.2,3). Nesse período, Joiada preparou lhe ensinou as leis mosaicas.

3. A estratégia bem-sucedida. Quando Joás completou sete anos, Joiada armou uma estratégia para empossar o legítimo rei. Combinou com os capitães da guarda e, no dia planejado por eles, destituíram Atalia do trono e proclamaram Joás como rei (2 Cr 23.11). Joiada naturalmente passou a ser corregente com Joás, pois este não tinha condições de reinar por ainda ser criança (2 Rs 12.2). O sacerdote, como um homem temente a Deus, destruiu os sacerdotes de Baal e conclamou o povo para remover seu templo, despedaçar imagens e altares, e refazer a aliança com Deus (2 Cr 23.16,17).


SÍNTESE DO TÓPICO I

Há momentos em que o perigo nos cerca sem que o percebamos. São nessas horas que o Senhor intervém nos concedendo escape e proteção.


SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO


Um elemento importante para se conseguir e conservar a atenção é o envolvimento pessoal dos alunos. Qualquer tempo gasto sem que o aluno esteja profundamente envolvido na lição é tempo perdido. O que fazer para se obter esse interesse? Primeiro precisamos conhecer bem as necessidades básicas de cada aluno, e os problemas que aparecem em cada área da vida deles. O que os motiva? De que gostam? Nós professores não temos obrigação de criar a atenção, mas de captá-la, de tornar cativante até mesmo a situação mais desinteressante. Temos que fazer o aluno envolver-se na lição.


II – O REINADO DE JOÁS E A REPARAÇÃO DO TEMPLO


1. A arrecadação para reparar o templo. O reinado de Joás foi muito próspero enquanto Joiada o aconselhava (2 Rs 12.2). Como a adoração a Baal havia sido muito incentivada pelos reis anteriores, nenhuma manutenção fora feita no Templo do Senhor e, por isso, ele estava em condições precárias. Logo, Joás incentivou o povo e os sacerdotes a arrecadarem ofertas para a manutenção do Templo (2 Rs 12.4.5).

2. A fidelidade dos tesoureiros. Um detalhe muito importante nessa arrecadação foi a fidelidade com que os sacerdotes e tesoureiros reais administravam o dinheiro (2 Rs 12.15). Numa época, como hoje, esse exemplo dos funcionários de Joás é um importante modelo a ser seguido para desfrutarmos das bênçãos do Senhor.

3. Fidelidade, um atributo que enobrece. Não importa a quantia que está sendo administrada. Deus jamais se agradará de qualquer subtração de valores financeiros ou vantagens pessoais. A Palavra de Deus incentiva a prática da fidelidade: “Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu coração e acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e dos homens” (Pv 3.3.4). A fidelidade enobrece a alma e traz respeito a quem a pratica.


SÍNTESE DO TÓPICO II

Aqueles que administram os bens destinados para a obra de Deus devem fazê-lo com dedicação, verdade e amor.


SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO


A religião de Baal, introduzida por Atalia, havia ocasionado uma séria negligência em relação aos serviços e a adoração no Templo. A rainha, de fato, era a responsável por uma considerável destruição do ambiente sagrado e de seus objetos, e pelo confisco de ofertas destinadas a Deus, que ela reverteu para a causa de Baal (2 Cr 24:7). Joás confia aos sacerdotes a tarefa de reparar o Templo (12.4-8). Os recursos destinados aos sacerdotes e a manutenção do Templo normalmente provinham de três origens: (a) o dinheiro daquele que passa (4), isto é, o dinheiro da análise do censo (Êx 30.13); (b) o dinheiro de cada uma das pessoas, o dinheiro da alma ou da redenção (cf. Nm 18.15.16), e, (c) o dinheiro que trouxer cada um voluntariamente, as ofertas espontâneas.

Os sacerdotes deveriam utilizar esses recursos para reparar o Templo. O fato de terem deixado de fazer esses reparos quando Joás já tinha chegado aos vinte e três anos não indica necessariamente que houve uma apropriação indébita. Parece, antes, que os proventos esperados, através das fontes naturais, não eram tão elevados quanto o necessário, e que os sacerdotes talvez não tivessem sido muito cuidadosos a respeito da apropriação do dinheiro para seu uso pessoal, como deveriam ser. “Conhecidos” (5,7) significa ‘eleitores ou ‘apoiadores. (Comentário Bíblico Beacon: Josué a Ester. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.358,359).


III – A CONSPIRAÇÃO CONTRA JOÁS 


1. O declínio do reinado. A história de Joás nos revela que ele não tinha firmeza em suas convicções e se deixava levar facilmente por qualquer sugestão (2 Cr 24.17). Quando o sacerdote Joiada morreu, o rei não conseguiu manter-se inteiramente fiel ao Senhor, passou a adorar ídolos (2 Cr 24.18) e a confiar em suas próprias forças (2 Rs 12.17,18). As más decisões de Joás e sua desobediência resultaram na falta de prosperidade do reino, na perda de sua confiança em Deus, e, mais tarde, na conspiração de assassinato contra ele (2 Cr 24.25). 

Essa é uma trágica consequência da desobediência: perder a confiança em Deus por causa de uma consciência contaminada. Assim aconteceu com o rei Joás. Quando conhecemos bem os caminhos do Senhor, e entramos pelo caminho tortuoso, o da apostasia, a consequência trágica é inevitável.

2. Conspiração e morte no reino. A idolatria de Joás teve início após a morte do sacerdote Joiada. O rei, em vez de seguir tudo o que o sacerdote lhe ensinara, passou a tomar conselhos com os príncipes de Judá (2 Cr 24.17), abandonou o Senhor e se voltou aos ídolos. Sua capacidade de discernir estava tão prejudicada que, ao ser repreendido por Zacarias, filho de Joiada, o matou (2 Cr 24.20,21). O juízo de Deus veio até Joás através do exército sírio, que pelejou contra ele. Após a batalha, ferido, os próprios servos de Joás conspiram contra ele e o matam em sua cama (2 Cr 24.25). 

Quão perigoso é abandonar os bons conselhos do céu para buscar os maus conselhos terrenos (cf. Fp 4.8,9). Não podemos deixar de discernir as coisas do Espírito, pois a Palavra de Deus diz que nós temos a mente de Cristo (1 Co 2.16).


SÍNTESE DO TÓPICO III

A desobediência a Deus e a confiança na força do próprio braço nos levam a escolhas ruins que afetam o destino de nossas vidas.


CONHEÇA MAIS...


Sob a influência direta de Joiada, Joás foi um rei piedoso e humilde, muito aplicado às coisas pertencentes a Deus. Cedo em sua vida olhou para o estado do templo de Deus arruinado durante o ímpio reinado de Atalia e providenciou com todo o ardor de sua juventude piedosa os reparos que deveriam ser feitos na casa do Senhor. O interesse que demonstrava nesse serviço, e o modo como a executou, demonstram o quanto ele se inclinava para Deus sob a liderança de Joiada. 

Para saber mais leia: Coleção Lições Bíblicas. Vol. 05. Rio de Janeiro: CPAD, 2011. p. 432.


SUBSÍDIO HISTÓRICO


“As razões da conspiração contra Joás não foram explicadas nos livros dos Reis. Podemos supor, com base em 2 Crônicas 24 15-22, que ele havia contrariado os interesses da religião quando se voltou para o culto a Baal depois da morte do sumo sacerdote. Após ser condenado devido a esse ato por Zacarias, filho de Joiada, ordenou que este fosse apedrejado. A expressão casa de Milo (20) possivelmente seja uma referência a uma estrutura construída sobre uma plataforma de terra batida, provavelmente localizada na região noroeste da cidade de Davi. O local chamado Sila não pode ser identificado; talvez esta seja uma referência a um bairro da cidade” (Comentário Bíblico Beacon: Josué a Ester. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.359).


CONCLUSÃO


Joás foi levado ao trono por uma ação divina organizada pelo sacerdote Joiada. No início de seu reinado, ele reparou o Templo e mandou construir vários artefatos para o ofício sagrado. Porém, após a morte do sacerdote Joiada, começou a fazer o que era mau aos olhos do Senhor. Passou a adorar ídolos e perdeu completamente a noção de justiça ao mandar assassinar o profeta Zacarias. Seu reino entrou em decadência e ele acabou assassinado por dois de seus servos.


QUESTIONÁRIO


1. Por quanto tempo Joás ficou escondido? 

Por 6 anos.

2. Quem aconselhava Joás no início do seu reinado? 

O sacerdote Joiada.

3. O que a fidelidade ao Senhor produz? 

A fidelidade a Deus enobrece a alma e traz respeito para quem a pratica.

4. Como se comportou Joás após a morte do sacerdote Joiada? 

Após a morte de Joiada, Joás não conseguiu manter-se inteiramente fiel ao Senhor, passou a adorar ídolos (2 Cr 24.18) e a confiar em suas próprias forças (2 Rs 12.17-18).

5. Qual foi a consequência da desobediência de Joás? 

Seu reino entrou em decadência e ele acabou assassinado por dois de seus servos.



21 agosto 2021

AQUIETE-SE! ELE É DEUS


"Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre a terra.” (Salmo 46.10)

O Salmo 46 é de autoria desconhecida. Alguns estudiosos da Bíblia dizem que ele foi escrito na ocasião em que Deus livrou Jerusalém dos assírios, nos dias do rei Ezequias. Os que defendem esta tese, dizem também que deve ter sido o próprio Ezequias quem o escrevera.

Este Salmo  também serviu de inspiração para o reformador Martinho Lutero escrever o hino clássico “Castelo Forte”, que hoje consta em nossa Harpa Cristã. 

I. DEUS É REFÚGIO, FORTALEZA E SOCORRO (v.1). 

No início do Salmo 46, o salmista faz três afirmações muito importantes sobre Deus, que nos transmitem segurança. Ele diz que Deus é: 

1. Refúgio. Esconderijo; proteção; lugar seguro. Em muitos salmos, os compositores afirmaram que Deus é o nosso refúgio. 

2. Fortaleza. Eram os quartéis generais; os últimos lugares a serem invadidos; lugar de segurança máxima.

3. Socorro. Quando alguém está em perigo de afogamento, incêndio, ou de assassinato, o socorro chega e o livra da situação de perigo. 

II. TRÊS SITUAÇÕES DE PERIGOS DE MORTE (vs. 2,3,6)

Em seguida, o salmista aponta três situações de perigos iminentes de morte, que causam pavor e desespero:

1. A terra e os montes mudando de lugar. A terra está situada em um lugar exato, no sistema solar. Se estivesse mais longe ou mais perto do seria impossível a vida. Os montes, estão fincados sobre a terra e nem as enchentes ou terremotos conseguem mudá-los. Se eles se mudassem, seria uma  imensa catástrofe.  .

2. Maremotos, intensas, a ponto de abalar os montes. Recentemente, aconteceu um Tsunami na Ásia, que destruiu vários países. Isso, apenas uma explosão no fundo do mar, que provocou ondas gigantescas. Imagine uma agitação nos mares a ponto de abalar os montes! 

3. Nações e reinos declarando guerras mundiais. Em duas guerras mundiais, milhões de pessoas foram mortas na guerra e outros milhões morreram depois, em consequência delas. 

III. A RESPOSTA DE DEUS (v. 10)

No último verso do salmo, o salmista aponta uma resposta de Deus para o seu povo, em situações de perigo:

1. Aquietai-vos. Significa, literalmente, “não mexa em nada”. Há situações em que não há nada que possamos fazer. São situações que fogem completamente do nosso controle. Nestes casos, devemos ficar quietos e esperar Deus agir. 

2. Sabei que Eu Sou Deus. A palavra “saber”, usada neste texto, em hebraico é “yada” e tem o sentido de conhecer não apenas por meio do intelecto, mas, através de uma experiência pessoal. Há muitas pessoas que sabem muito teoricamente sobre Deus, mas não O conhecem por experiência própria. O crente precisa falar com Deus e ouvir Ele falar. 

3. O que significa Ser Deus? Deus no hebraico é “Elohim”. É o plural de “Eloah”. O Deus da Bíblia é Único, Imutável, Soberano, Eterno, Onipotente, Onisciente, Onipresente e Autoexistente. Estes são os atributos exclusivos de Deus. Não outro Deus além dele. Ele não muda em sua essência, poder e atributos. Deus não depende de ninguém para agir e faz tudo o que lhe apraz. Ele nunca teve princípio e nunca terá fim. Todo poder pertence a Ele. Ele conhece todos os mistérios do passado, presente e futuro. Deus está presente em todos os lugares ao mesmo tempo. Ele existe por si mesmo e é auto suficiente. 


Que tipo de tempestade ou perigo você está atravessando? A terra e os mares estão se mudando? Os mares abalaram as montanhas? A sua nação/ cidade/bairro/família estão guerra? Aquiete-se! Em qualquer uma destas circunstâncias, Deus é o nosso refúgio, fortaleza e socorro presente! Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus. A Voz de Deus é suficiente para derreter os nossos inimigos. Saiba que Deus é Deus e jamais mudará a sua essência, caráter e poder. Abrigue-se nEle.

Deus te abençoe!

Pb. Weliano Pires

MURMURAÇÃO: UM PECADO QUE NOS IMPEDE DE ENTRAR NA CANAÃ CELESTIAL

(Comentário do 3º tópico da Lição 07: O perigo da murmuração) Ev. WELIANO PIRES No terceiro tópico, veremos que a murmuração também nos impe...