24 maio 2021

Lição 9: O Ministério de Pastor

 Data: 30 de maio de 2021

TEXTO ÁUREO:

“Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (Jo 10.11).


VERDADE PRÁTICA:

“Por meio do ministério pastoral, conduzimos as ovelhas ao Supremo Pastor, Jesus Cristo.”


HINOS SUGERIDOS: 156, 337, 515.


LEITURA DIÁRIA

Segunda - Ec 12.11 - Há um só Pastor

Terça - Is 40.11 - O pastor apascenta as ovelhas

Quarta - Ez 34.12 - O pastor em busca das ovelhas

Quinta - Am 3.12 - O pastor protege as ovelhas

Sexta - Zc 11.17 - O pastor negligente com o rebanho

Sábado - Hb 13.20 - Cristo, o Pastor das ovelhas


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: João 10.11,14; Tito 1.7-11; 1 Pedro 5.2-4.


João 10

11 - Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.

14 - Eu sou o bom Pastor; e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.


Tito 1

7 - Porque convém que o bispo seja irrepreensível como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância;

8 - mas dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante,

9 - retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina como para convencer os contradizentes.

10 - Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores, principalmente os da circuncisão,

11 - aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras, ensinando o que não convém, por torpe ganância.


1 Pedro 5

2 - apascentai o rebanho de Deus que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;

3 - nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.

4 - E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória.


INTERAÇÃO COM O PROFESSOR


Atualmente, muitos são os modelos de liderança pastoral sugeridos sob os aspectos empresarial e meramente psicológico. Entretanto, o modelo de liderança para um pastor cristão deve estar centralizado sob o de Jesus de Nazaré. A vida do nosso Mestre é o melhor exemplo para um ministério integral: acolhedor, admoestador e servidor. Um modelo pastoral centrado na concepção empresarial pode até trazer resultados visíveis, mas para Deus será um verdadeiro fracasso. Seguir a liderança de Jesus de Nazaré pode parecer um grande fracasso, mas em relação a Deus é grande vitória. Qual você escolhe?


OBJETIVOS:

  • Reconhecer o papel fundamental de Jesus como o sumo pastor.
  • Classificar as características de um verdadeiro pastor.
  • Conscientizar-se da missão do ministério pastoral.


ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA


Caro professor, para o terceiro tópico da lição, e após o subtópico que conceitua a missão do pastor, use o esquema abaixo. Fale a respeito do aspecto múltiplo da missão pastoral. Na igreja local, o pastor é um guia espiritual do povo de Deus. Dele se espera maturidade, idoneidade e amor no trato com as coisas de Deus e ao rebanho. Por isso, conclua a lição desta semana afirmando a complexidade da função pastoral e como Deus leva a sério o pastor que cumpre o seu ministério. Em seguida, reúna os seus alunos para orarem pelo pastor local e pelos pastores de todo o mundo.


COMENTÁRIO


INTRODUÇÃO


Palavra Chave

Pastor: Guia espiritual.


Ser pastor sempre foi uma tarefa árdua. Muitas são as demandas internas e externas da igreja local, entre elas o cuidado para com as pessoas do rebanho, visita a enfermos, questões relacionadas a administração eclesiástica e o constante desafio de se dedicar à oração, à pregação e ao ensino da Palavra de Deus. O dia a dia pastoral é desafiador a quem é vocacionado por Deus para apascentar. Somente pela graça e o amor do Pai é possível encarar tão grande responsabilidade. Por outro lado, uma liderança madura e servidora é imprescindível ao desenvolvimento da igreja local. Assim, a lição de hoje abordará esse importante ministério.


I. JESUS, O SUMO PASTOR

1. Jesus é o pastor supremo. A expressão “grande Pastor das ovelhas”, que aparece em Hebreus 13.20, refere-se diretamente à sublimidade do Senhor Jesus como pastor no Novo Testamento. Marcado pela humildade e despojamento da sua glória, Ele foi chamado “grande” em seu nascimento (Lc 1.32). O adjetivo “grande” enfatiza o quanto o Nazareno é incomparável e mediador da nova aliança de Deus com os homens. Jesus Cristo é o supremo pastor em todos os aspectos. Ele venceu a morte e libertou o homem da prisão do pecado. Ele é Deus!

2. O pastor conhece as suas ovelhas. Em João 10.14, o adjetivo “bom” identifica Jesus como o pastor que por amor protege e cuida das ovelhas que lhe pertence. Por isso, Ele é o “bom Pastor”. Tal expressão designa ainda a intimidade entre o Sumo Pastor e as suas ovelhas. Estas não ouvem a voz de outro pastor. O bondoso Salvador conhece a sua Igreja por inteiro, e se relaciona com cada membro (Jo 10.5,15).

3. O pastor dá a vida pelas ovelhas. Uma das principais fontes da economia israelita era o trabalho pastoril. Os pastores cuidavam das ovelhas para delas obterem o lucro diário. Este é o contexto de que se valeu o Senhor Jesus para referir-se ao ensinamento contido na expressão “o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (Jo 10.11). Aqui, diferente dos pastores que garantiam o seu sustento no campo através do uso das ovelhas, o Mestre Jesus mostra a disposição em dar a própria vida pelo seu rebanho (Jo 10.15). Os verdadeiros pastores da igreja devem imitar o Sumo Pastor, Jesus. NEle não há jamais exploração alguma do rebanho, e isso deve servir de exemplo a todos aqueles que desejam ministrar à igreja do Senhor, tal como ensina a Palavra em 1 Pedro 5.2-4.


SINOPSE DO TÓPICO (I)

Jesus, o Pastor Supremo, conhece as suas ovelhas e deu a sua vida por elas.


II. AS CARACTERÍSTICAS DO VERDADEIRO PASTOR


1. Um caráter íntegro. Entre outras coisas, o exercício pastoral envolve aptidão para ensinar, aconselhar e comunicar-se de forma clara com a igreja local. Porém, essas características não são validadas se o caráter do pastor não for íntegro. Uma das piores queixas que se pode ouvir acerca de um ministro é que sua palavra pastoral não se coaduna com a sua vida. Como pode o líder falar sobre honestidade e ser desonesto? De simplicidade e mostrar-se esbanjador? De humildade e comportar-se soberbo? A melhor palavra pastoral é a vida do pastor em sintonia com a mensagem do Evangelho que ele proclama (Mt 7.24-27; 23.2-36).

2. Exemplo para os fiéis e os infiéis. O texto bíblico de 1 Timóteo 3.2,3, afirma que o bispo não deve ser dado ao vinho, espancador, cobiçoso de torpe ganância, contencioso ou avarento; a recomendação é que o obreiro seja moderado. A Igreja, o Corpo de Cristo, precisa contemplar em seu líder sinais claros do fruto do Espírito, tais como autocontrole, mansidão, bondade e amor. Estas características denotam idoneidade moral e maturidade espiritual. A mesma postura moral que o pastor atesta aos fiéis deve ser demonstrada, igualmente, aos infiéis (1Tm 3.7).

3. Exemplo para a família. Não podemos esquecer que antes de ser exemplo para igreja local, e com os de fora, o ministro do Evangelho, em primeiro lugar, deve ser o exemplo para a sua própria família — sua primeira comunidade e igreja. Governar a própria casa com modéstia e equilíbrio, criando seus filhos com respeito (1Tm 3.4), é o testemunho que toda a família cristã deseja experimentar na convivência sadia com o pastor que é esposo, pai e avô. Portanto, todo obreiro deve cuidar bem do seu lar, pois sem o devido respaldo deste, o seu ministério jamais terá credibilidade.


SINOPSE DO TÓPICO (II)

Do pastor espera-se um caráter íntegro; um exemplo para os fiéis, aos infiéis e a toda a sua família.


III. O MINISTÉRIO PASTORAL


1. A missão do pastor. O termo pastor (do gr. poimēn) no Novo Testamento tem o significado de “apascentador de ovelhas”. De acordo com esta definição podemos afirmar que a principal missão de um ministro é cuidar das pessoas que receberam Cristo como Salvador, dando-lhes alimento espiritual através do ensino da Palavra de Deus, como encontramos no livro do profeta Isaías (Is 40.11). O verdadeiro pastor cuida das ovelhas com zeloso amor e compaixão, entregando-se totalmente às suas demandas.

2. Uma missão polivalente. A missão pastoral também é múltipla, pois o ministério envolve o ensinamento, o aconselhamento, a evangelização e missões, bem como a pregação expositiva da Palavra de Deus, que é o seu mais importante empreendimento. Para além dessas responsabilidades, o pastor age como o bom conciliador e administrador eclesiástico dos bens e recursos humanos disponíveis para toda boa obra da igreja local. Está sob os seus cuidados a gestão eficiente e honesta dos bens materiais, patrimoniais e das finanças da igreja local.

3. O cuidado contra os falsos pastores. Quando Deus levantou Ezequiel como profeta de Israel, Ele ordenou-lhe que repreendesse os pastores infiéis da nação. O Altíssimo considerava como falsos pastores os que apascentavam a si mesmo e não as ovelhas (Ez 34.2c); exploravam o rebanho e não o poupavam (34.3); não demonstravam amor pelas ovelhas, fazendo com que elas se dispersassem (34.4-6). O próprio Deus é contra os falsos pastores (Ez 34.8-10)! Ele inspirou o apóstolo Paulo a escrever para Tito quando da sua instrução pastoral ao jovem obreiro, que este retivesse “firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina como para convencer os contradizentes. Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores [...] aos quais convém tapar a boca” (Tt 1.9-11).


SINOPSE DO TÓPICO (III)

A missão do pastor é múltipla, pois ele cuida desde os assuntos espirituais até os mais terrenos.


CONCLUSÃO


O dom ministerial de pastor é concedido àqueles a quem Deus chama para servir ao seu precioso rebanho, a Igreja de Jesus. Esta acha-se espalhada nas igrejas locais que reúnem crentes oriundos de todos os lugares do mundo. Eles estão sob os cuidados de líderes para serem alimentados com a Palavra de Deus. O objetivo do ministério pastoral é fazer com que o rebanho do Senhor cresça na graça e no conhecimento do Evangelho de nosso Salvador (2Pe 3.18). Portanto, o pastor precisa da graça divina para não fracassar em seu ministério. Oremos pelos pastores, compreendamos as suas lutas e os apoiemos com amor e carinho.


QUESTIONÁRIO


1. A expressão “grande Pastor das ovelhas”, que aparece em Hebreus 13.20, está diretamente ligada a quê?

Ao valor que o Novo Testamento atribui ao Senhor Jesus.


2. De acordo com a lição, relacione as características do verdadeiro pastor.

Um caráter íntegro, exemplo para os fiéis e os infiéis e exemplo para a família.


3. Segundo o texto bíblico de 1 Timóteo 3.2,3, cite o que o pastor não pode ser.

O texto bíblico de 1 Timóteo 3.2,3 afirma que o bispo não pode ser dado ao vinho, espancador, cobiçoso de torpe ganância, contencioso ou avarento; a recomendação é que o obreiro seja moderado.


4. Qual o significado do termo “pastor” no Novo Testamento?

“Apascentador de ovelhas”.


5. Qual é a principal missão de um ministro?

Cuidar das pessoas que receberam a Cristo como salvador, dando-lhes alimento espiritual através do ensino da Palavra de Deus.


AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I


Subsídio Teológico


Viver como Pedro: A Supervisão Pastoral (5.1-11)


Dirigindo-se aos ‘estrangeiros’ (1.2) que haviam sido dispersos entre povos infiéis, e frequentemente hostis, Pedro inicia sua carta com um imperativo à vida santificada baseada no exemplo de Deus Pai (1.3-2.10). Pelo fato de muitos de seus leitores poderem sofrer injustamente e de modo abusivo nas mãos de cruéis agentes do governo, senhores ou maridos, na parte central e mais importante de sua carta Pedro manda que se submetam à autoridade e sofram, mesmo sem merecer, segundo o exemplo de Cristo (2.11-4.13). Nesta seção final da carta, Pedro dirige-se aos presbíteros [pastores], responsáveis pelo pastoreio do rebanho de Deus (5.1-4). Escrevendo como um presbítero [pastor] mais experiente, Pedro é seu modelo de liderança sobre o povo de Deus (5.1-11). Termina os ensinamentos com uma série de obrigações aplicáveis não só aos presbíteros, mas também a todo o povo de Deus (5.5-11)” (STRONSTAD, Roger; ARRINGTON, French L. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 2: Romanos a Apocalipse. 4 ed., RJ: CPAD, 2009, p.921).

 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II


Subsídio Teologia Devocional


[...] Prioridades na Vida do Pastor


Manter as prioridades em sua devida ordem é um dos maiores desafios que o pastor enfrenta. As muitas ocupações do pastorado constantemente pressionam os ministros a comprometer a oração, a vida devocional, a família e, às vezes, até o padrão moral exigido pela Palavra de Deus.

As prioridades do ministro do Evangelho devem estar nesta ordem: (1) seu relacionamento com o Senhor, (2) sua esposa e filhos e (3) seu ministério e trabalho. Acompanhe-me em alguns pontos de especial interesse no campo dessas três prioridades.

Seu relacionamento com o Senhor. Sua vida devocional é absolutamente decisiva. Anos atrás, pedi ao Senhor que pusesse em ordem meu horário, e Ele o fez. Todos os dias, das cinco às sete da manhã, estudo a Bíblia e oro. Tenho sido cuidadoso em observar esse tempo — o tempo mais precioso do meu dia. Meus pais deram-me o exemplo; seu devocional coincidia com as primeiras horas da manhã. Jesus dedicava as primeiras horas do dia à oração. O Salmista Davi disse: ‘Pela manhã, ouvirás a minha voz, ó Senhor; pela manhã, me apresentarei a ti, e vigiarei’ (Sl 5.3). Esta disciplina será fundamental em tudo o que você fizer e intentar realizar.Seu relacionamento com a esposa e filhos. Alguns ministros ficam tão ocupados, que negligenciam as necessidades emocionais, alimentares e outras carências da família. Esposa e filhos podem ficar ressentidos contra o ministério, e mesmo contra Deus, tudo porque o chefe da família falhou em suprir-lhes as necessidades básicas. Isso é trágico. Já faz tempo que determinei que não vou ganhar para o Senhor os filhos dos outros e perder os meus. O Senhor nos tem ajudado — a mim e a Shirley — nessa prioridade. [...] Paulo instruiu a Timóteo: ‘Se alguém não sabe governar sua própria casa terá cuidado da igreja de Deus?’

(CARLSON, Raymond; TRASK, Thomas (et all.). Manual Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 3 ed., RJ: CPAD, 2005, p.17).


SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO


O Ministério de Pastor


Na obra “Ministério Pastoral: Alcançando a excelência no ministério cristão”, do pastor norte-americano John Macarthur, Jr., editada pela CPAD; o autor relata este comentário: “Reconhecemos essas tendências alarmantes, crendo que as decisões tomadas nesta década reprogramarão a igreja evangélica até boa parte do século 21. Assim, a futura direção da igreja é uma preocupação preeminente e legítima. Sem dúvida, a igreja enfrenta um momento decisivo. O verdadeiro contraste entre os modelos ministeriais concorrentes não é o tradicional versus o contemporâneo, mas o bíblico e o não-bíblico” (p.22).


A que tendências alarmantes, Macarthur se refere? A oito respostas que emergiram de uma pesquisa realizada por John Seel, em 1995, nos Estados Unidos. Elas foram dadas por 25 líderes evangélicos de renome que foram entrevistados pelo pesquisador.


Dentre oito principais respostas surgidas na pesquisa (identidade incerta; desilusão institucional; falta de liderança; pessimismo em relação ao futuro; crescimento positivo, impacto negativo; isolamento cultural; solução política e metodológica como resposta), a que chama mais atenção é a “troca de orientação bíblica pela pesquisa de mercado no ministério”. Não por acaso, se vê muitos seminários teológicos trocando disciplinas fundamentais para uma sólida formação de um obreiro, como o hebraico, o grego, a hermenêutica, a exegese etc., por aquelas que enfatizam a gestão, a forma de crescimento de uma igreja local nos parâmetros do marketing e das estratégias meramente empresariais. Aqui, é à hora de a igreja fazer uma profunda reflexão sobre “Que modelo de ministério pastoral se quer exercer nos próximos anos”?


Com intuito de deixarmos em aberto esta reflexão, porque o espaço não permite irmos além, solicitamos ao prezado professor meditar nesta semana em todos os textos bíblicos possíveis — use as concordâncias bíblicas, dicionários bíblicos e bons comentários para lhe auxiliarem — em que Jesus aparece como o “Bom Pastor” de ovelhas. Em seguida, procure responder, à luz dos quatro Evangelhos, as seguintes perguntas: Qual o modelo ministerial de pastorado que o Senhor Jesus espera encontrar nos seus discípulos? Que molde de liderança se acha no agir de Jesus de Nazaré? É possível implantar esse ideal hoje? Qual seria o impacto para a igreja e a sociedade? Boa aula!


 


20 maio 2021

O DOM MINISTERIAL DE EVANGELISTA

Imagem do site Resenhas Cristãs

Neste terceiro e último tópico da lição 08, falaremos sobre o dom ministerial de evangelista. Veremos o conceito da palavra evangelista, que é alguém chamado por Deus exclusivamente para pregar o Evangelho aos perdidos. Falaremos também sobre o papel e a finalidade do evangelista, que é ser um proclamador das boas novas, ganhador de almas e plantador de novas Igrejas. Um evangelista é, por natureza, apaixonado por almas. É inconcebível, um evangelista que não evangeliza e não prega uma mensagem evangelística, com o intuito de salvar almas.

1. O conceito de evangelista. A palavra evangelista deriva do verbo grego "euangelizo", que significa transmitir boas novas. Esta palavra aparece apenas três vezes no Novo Testamento: em Atos 21.48, referindo-se a Filipe; em Efésios 4.1, na lista dos dons ministeriais e em 1 a Timóteo 4.5, onde o apóstolo Paulo recomenda a Timóteo que faça o trabalho de um evangelista. A palavra Evangelho em grego é "euanggelion" e significa "Boa Notícia". Um evangelista, portanto, é alguém chamado e capacitado por Deus, exclusivamente para pregar as boas novas do Evangelho aos perdidos.

2. O papel do evangelista. Conforme já vimos, o evangelista é alguém chamado para pregar o Evangelho aos perdidos. O evangelista busca a Deus e se prepara para transmitir uma mensagem impactante no coração dos pescadores, para levá-los a Cristo. Evidentemente, quem leva o pecador ao arrependimento é o Espírito Santo. Mas o evangelista é instrumento que Deus usa para comunicar a mensagem. 

O evangelista atua também como plantador de Igrejas, onde o Evangelho ainda não chegou. Porém, uma vez estabelecida a Igreja, um pastor deve assumi-la e o evangelista deve partir em busca de almas. Não é papel do evangelista, pastorear Igrejas. Infelizmente em nossos dias vemos evangelistas pastoreando congregações, trabalhando em serviços administrativos da Igreja e até fazendo campanhas políticas. Isso é uma total desvirtuação do ministério de evangelista, que foi chamado por Deus, exclusivamente, para proclamar o Evangelho às almas que estão perecendo. 

3. A finalidade do ministério do evangelista. O ministério de evangelista está no mesmo patamar de apóstolos, profetas, pastores e doutores. As funções, evidentemente, são diferentes, mas, a finalidade é também aperfeiçoar os santos e edificar a Igreja de Cristo. (Ef 4.11,12). 

Um evangelista precisa buscar a direção do Espírito Santo, pois, é Ele que prepara as pessoas e as convence do pecado, da justiça e do juízo. Temos o exemplo de Filipe, o evangelista, no Livro de Atos dos apóstolos. Um eunuco etíope, oficial da rainha Candace, retornava da festa em Jerusalém e parou o carro para ler as Escrituras e não entendia nada do que estava lendo. O Espírito Santo conduziu Filipe ao local. Quando Filipe chegou, perguntou-lhe se entendia o que lia e o eunuco respondeu:

- Como entenderei, se não há quem me explique?

O eunuco lia a profecia de Isaías sobre os sofrimentos do Messias. Filipe, então contextualizou a leitura e anunciou a Cristo. O eunuco creu e pediu para ser batizado. Filipe o batizou e ele retornou para a sua terra salvo.

Um evangelista precisa estar preparado espiritual e teologicamente, para responder as questões que surgirem na evangelização. Não pode ser alguém inexperiente e que não conhece a Palavra de Deus.

CONCLUSÃO DA LIÇÃO

Vimos nesta lição, a importância do Ministério de evangelista. Falamos sobre a missão evangelística dos setenta discípulos enviados por Jesus, sobre a importância do cumprimento da grande comissão e sobre os aspectos e finalidade do dom ministerial de evangelista. 

Ao longo da história da Igreja, Deus levantou vários evangelistas e que impactaram o mundo. A revista do professor nos mostra três exemplos de evangelistas que foram usados por Deus para buscar os perdidos: 

1. John Wesley. Fundador da Igreja Metodista, aos 37 anos, junto com o seu irmão Charles Wesley, viajou por toda a Inglaterra, levando o Evangelho aos presos e trabalhadores de várias categorias.

2. Jonathan Edwards. Pastor congregacional do Século XVIII, nos Estados Unidos, viveu para a pregação do Evangelho e participou de grandes avivamentos em seu país.  O seu sermão mais famoso foi "Pecadores nas mãos de um Deus irado", que ao término levou os ouvintes a um profundo arrependimento e temor. 

3. David Wilkerson. Fundador da Igreja Times Square e do Desafio Jovem, em Nova Iorque, foi um evangelista que pregou o Evangelho em comunidades carentes dominadas por gangues e alcançou muitos jovens para Cristo, que viviam nas drogas. O Pastor David Wilkerson escreveu o livro "A Cruz e o Punhal'', contando vários relatos desse trabalho. 


Há muitos outros, como Moody, Charles Spurgeon, Billy Graham, Bernhard Johnson, Daniel Berg, Gunnar Vingren e outros que são desconhecidos, mas, levaram a Palavra de Deus incansavelmente. Deus continua chamando evangelistas e conta conosco para a importante e urgente tarefa de evangelizar os pedidos. Oremos para que a Igreja desperte para a importância deste ministério.


Pb. Weliano Pires

 

19 maio 2021

A GRANDE COMISSÃO

Créditos da Imagem: slideshare.net

Neste segundo tópico, falaremos sobre a chamada "Grande comissão'' (Mt 28.19,20; Mc 16.15-20). Refere-se à ordem dada por Jesus aos seus discípulos, para os seus discípulos irem por todo mundo, ensinando todas as nações a guardarem tudo o que Ele mandou e batizando a todos os que crerem em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. 

A missão da Igreja neste mundo é tríplice: evangelizar o mundo, edificar os que já foram salvos e adorar a Deus. Destes três, o principal é a evangelização, pois dela dependem os outros dois. Se não houver evangelização, não haverá conversões de almas a Cristo. Se não houver conversões, não haverá a quem edificar e não haverá pessoas para adorar a Deus. 


1. O alcance da Grande Comissão. O alcance da Grande Comissão é global. Jesus não disse para pregarmos o Evangelho apenas no templo, ou em nossa cidade. Ele também não disse para as pessoas virem até nós. A ordem é para os seus discípulos irem por todas as nações e ensinarem o que Ele nos ensinou. Também não é um pedido ou uma opção para a Igreja. É uma ordem do Mestre. 


2. O mundo está dividido em dois grupos: os que crêem e os que não crêem. Não podemos distorcer o Evangelho ou nos enganar com um falso evangelho, que tenta amenizar a situação dos pecadores. As pessoas que morrerem sem Cristo estarão eternamente perdidas. Não tem outra saída. Jesus não é um dos caminhos, Ele é o único caminho que conduz a Deus. (Jo 14.6; At 4.12). 

Há muitas pessoas, inclusive evangélicas, que estão equivocadas sobre isso. Tem pessoas que acreditam que Deus é bom e misericordioso e no final vai salvar a todos. Esta heresia é chamada de universalismo. Não é isso que a Bíblia ensina. Jesus disse que os que não creem serão condenados. (Mc 16.16). Paulo, escrevendo aos Romanos, perguntou: Como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue? (Rm 10.14).

Existem ainda os que acreditam que as pessoas serão salvas porque sofreram muito, ou porque fizeram boas obras. Mas, isso também não tem fundamento bíblico. A humanidade sem Cristo estará eternamente perdida, sem exceção. Jesus Cristo veio a este mundo, como o Cordeiro de Deus que tira o pecado. Não há possibilidade de salvação fora dele. (Jo 14.6; Atos 4.12). Portanto, precisamos urgentemente comunicar isso ao mundo, antes que seja tarde demais.


3. A Grande Comissão hoje. O cumprimento da Grande comissão pela Igreja atual representa um grande desafio. Hoje, a Igreja dispõe de tecnologia, recursos e liberdade religiosa em muitos países, embora a perseguição seja intensa em muitos países, como vimos no tópico anterior. Mas, a verdade é que temos feito muito pouco em relação à evangelização mundial. Se analisarmos o percentual de aplicação dos nossos recursos em missões, em relação aos outros gastos da Igreja, o número é pífio. A quantidade de obreiros que são enviados para a missão, comparada aos que são ordenados a evangelistas e pastores também é muito pequena. 

O comentarista alerta que apenas 33% da população mundial é composta de cristãos [números de 2014] e nesse número estão incluídos os católicos e cristãos nominais. Não significa que todos são salvos. Na Europa, vários templos já foram vendidos e se transformaram em mesquitas, bibliotecas, supermercados, etc. Para muitos, o continente europeu já é considerado pós cristão. 

No final dos anos 80 e início dos anos 90, houve um grande despertamento da Igreja brasileira para missões, principalmente na Assembleia de Deus. Foi criada a EMAD (Escola de Missões da Assembléia de Deus), para formar missionários. Criaram também A SENAMI (Secretaria Nacional de Missões), para arrecadar recursos e conscientizar a Igreja sobre a urgência missionária. No Ministério do Belém, por exemplo, em cada congregação passou a ter um departamento de missões. Muitos missionários foram enviados para a África, Europa, Ásia e países da América do Sul e Central. 

Foi realmente, um grande despertamento da Igreja nesse sentido. Entretanto, nos últimos anos, a Igreja tem estacionado novamente. Estamos fazendo muitos trabalhos nos templos para crentes. Temos encontros de casais, trabalhos para mulheres, homens, jovens, empreendedores, músicos, etc. Mas, a maioria deles voltados para os que já são crentes ou para coisas relacionadas a esta vida. Estas coisas são importantes também. Mas, não podem ocupar o maior tempo da Igreja, pois, a ordem dada por Jesus aos seus discípulos foi para evangelizar o mundo, falando da necessidade de salvação e não preparar as pessoas para viverem neste mundo. Nós não somos deste mundo, somos peregrinos aqui.


Pb. Weliano Pires 

18 maio 2021

JESUS ENVIA OS SETENTA (Lc 10.1-20)

Imagem: Bispo Jeferson Fabiano

Neste primeiro tópico falaremos sobre o envio por Jesus dos setenta discípulos na região da Galiléia, para uma missão de evangelização (Lc 10.1-20). Esta missão evangelizadora nos dá uma direção de como deve ser o trabalho de um evangelista.

Jesus os enviou de dois em dois, para que anunciassem a todos que “é chegado o Reino de Deus” e lhes deu as seguintes recomendações antes de saírem: 

  • Orar para que Deus mande mais obreiros; 
  • Não levar bolsas, ou alforjes com suprimentos; 
  • Não saudar ninguém pelo caminho, para não perder tempo; 
  • Na casa onde entrarem, saudar com o ‘Shalom’; 
  • Comer do que lhe fosse oferecido, pois, digno é o obreiro do seu salário; 
  • Anunciar o Evangelho e curar os enfermos onde forem recebidos; 
  • Sacudir o pó das sandálias onde não forem recebidos. 

1. São poucos os que anunciam o Evangelho (v.2). Não basta querer ser um evangelista. É preciso ser chamado por Deus. Jesus escolheu e enviou os setenta discípulos nesta missão. Paulo disse que “Ele mesmo deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas…” (Ef 4.11). Portanto, um evangelista é alguém chamado e enviado por Deus. 

Há muita gente querendo ser evangelista, mas, não foi chamado, pois, as suas motivações são outras, não é pregar o Evangelho de Cristo. Um verdadeiro evangelista prega o Evangelho de Jesus Cristo, para a Salvação de todo aquele que crer. Um verdadeiro evangelista não prega prosperidade e vida boa aqui na terra. Não fala da sua denominação ou de si mesmo. Fala de Jesus e da Salvação que Ele veio trazer. 

Quando falamos do Evangelho, há dois aspectos a destacar: a má notícia e a boa notícia. O que isto significa? A má notícia é que todos os seres humanos, sem exceção são miseráveis pecadores aos olhos de Deus, condenados à morte eterna, sem condição alguma de, por si mesmos, mudarem esta realidade. A boa notícia é que Deus enviou o Seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nEle crer, não pereça, mas, tenha a vida eterna. (Jo 3.16). Não há como falar da salvação, sem antes falarmos do pecado e da condenação eterna. Antes de falarmos que Jesus salva, precisamos dizer, porque o ser humano precisa de salvação. Isso soa mal aos ouvidos da sociedade atual, mas, é o que a Bíblia nos mostra e é isso que os evangelistas devem falar ao mundo. 

Deus continua chamando trabalhadores para a sua seara. Os campos estão brancos para a ceifa. Falta alguém que responda ao seu chamado dizendo: 

- Eis-me aqui, envia-me a mim Senhor! (Is 6.8). 

2. Os discípulos foram enviados para o meio de lobos (v.3). Jesus alertou os discípulos, de que eles estariam indo como cordeiros para o meio de lobos. Era a presa indo ao encontro do predador. Qualquer vacilo poderia ser fatal. Desde o início da Igreja, ela sempre enfrentou a hostilidade do mundo, que jaz no maligno. Os apóstolos foram perseguidos, presos e mortos. Tiago, Paulo e muitos outros foram decapitados; Pedro foi crucificado de cabeça para baixo; muitos foram jogados para as feras devorarem; outros, foram jogados em fogueiras, por não negarem ao Senhor e se recusarem a adorar ao Imperador romano. O mundo nos odeia por causa de Cristo. 

Nos últimos anos, as perseguições aos cristãos têm aumentado em todo o mundo. Nas últimas décadas morreram mais cristãos assassinados, do que em qualquer outra época. O ISIS (estado islâmico) tem degolado muitos cristãos e publica os vídeos na internet. Há também a chamada perseguição institucional, que é quando o estado cria leis que dificultam e tentam impedir o funcionamento da Igreja. Em contrapartida, as religiões anticristãs e o ateísmo crescem sem serem incomodados. 

3. Os sinais e as maravilhas confirmam a Palavra. O Evangelho de Cristo não é um sistema filosófico de bons costumes, ou de moralismo como muitos imaginam. Há religiões que querem transformar o Evangelho em um sistema de distribuição de renda e justiça social. Outros, querem reduzir Jesus a um mestre que ensinava a moral e os bons costumes. O Evangelho de Cristo é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crer. (Rm 1.16). Jesus disse que estes sinais seguiriam aos que cressem nele. Os sinais confirmam a mensagem de poder que pregamos. O Evangelho não é uma busca por sinais ou pelo sobrenatural. O Evangelho, como foi dito acima, é o anúncio das boas novas de salvação para o pecador perdido. Mas, mediante a pregação do Evangelho, Deus realiza sinais e maravilhas que confirmam a Palavra pregada. (Mc 16.15, 16; 1 Co 2.4). 


Pb. Weliano Pires

17 maio 2021

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 08: O MINISTÉRIO DE EVANGELISTA

Foto do Evangelista americano Billy Graham, publicada no site Notícias Gospelmais


Na lição passada estudamos sobre o Ministério de profeta. Discorremos sobre os profetas do Antigo Testamento. Vimos o conceito da palavra profeta no contexto do Antigo testamento. No idioma hebraico são usadas as palavras “Nabhi”, que significa um mensageiro, porta voz ou anunciador, e “Chozer”, que significa aquele que tem visões, vidente, para se referir ao ministério profético. 

Falamos ainda na lição passada, sobre o ofício de profeta, as suas funções em Israel e sobre o movimento chamado profetismo, que foi um movimento que surgiu no século VIII a. C. e durou até ao período interbíblico. Este movimento combatia a idolatria, denunciava as injustiças e visava a restauração do monoteísmo judaico, preparando o povo para a chegada do Messias. 

Discorremos também sobre o ministério de profeta no Novo Testamento. Neste tópico tratamos do conceito de profeta no Novo Testamento. O grego usa a palavra “Prophetes”, de “pro” (antes) e “phemi” (falar). Significa alguém que fala ou entrega uma mensagem em nome de outra pessoa. Falamos também sobre as características do profeta no Novo testamento, que são diferentes dos profetas do Antigo Pacto e sobre a importância do dom ministerial de profeta.

Por último, falamos sobre as diferenças entre o verdadeiro e o falso profeta, fazendo um contraste entre simplicidade do verdadeiro e arrogância do falso profeta. Trouxemos vários alertas de Jesus e dos apóstolos sobre os falsos profetas, como por exemplo, pelos seus frutos os conhecereis. 


INTRODUÇÃO À LIÇÃO 08


Jesus instituiu a Sua Igreja e incumbiu-a com a responsabilidade de evangelizar o mundo. Em mais de uma ocasião, o Mestre ordenou aos seus discípulos para anunciarem por todo o mundo o Evangelho. (Mt 28,19,20; Mc 16.15,16; At. 1.8).  Nesse sentido, todos os que foram salvos por Jesus têm a responsabilidade de anunciar o Evangelho. Paulo disse “sobre mim pesa esta responsabilidade” e “ai de mim, se não anunciar o Evangelho.” (1 Co 9.16).

Além da responsabilidade individual de cada crente de evangelizar, Deus escolheu também algumas pessoas específicas para o Ministério de Evangelista, que é um ministro vocacionado especificamente para anunciar o Evangelho, seja individualmente, ou às multidões. Infelizmente, o cargo de evangelista foi deturpado nas Assembléias de Deus e em outras denominações pentecostais e perdeu-se o seu sentido bíblico. Hoje, na  maioria das Igrejas, o evangelista é um cargo que fica entre o presbitério e o pastorado. Há muitos evangelistas que estão dirigindo congregação ou sendo co-pastor. Esta função é do presbítero, como veremos em lição posterior. 

No primeiro tópico desta lição falaremos sobre o envio por Jesus dos setenta discípulos para uma missão de evangelização (Lc 10.1-20). Jesus os enviou e disse que anunciassem a todos que “é chegado o Reino de Deus”. Na ocasião, o Mestre disse-lhes que, rogassem ao Senhor da Seara, para que enviasse mais ceifeiros, pois, são poucos os que anunciam o Evangelho. Jesus alertou os discípulos para que fossem  prudentes como as serpentes e símplices como as pombas, pois, Ele estava lhes enviando para o meio de lobos. Por último, o Mestre garantiu que os sinais e maravilhas confirmariam a Palavra por eles pregada. Os discípulos retornaram regozijando, porque os demônios se sujeitaram a eles e os enfermos foram curados. Jesus, no entanto, disse que não deveriam se alegrar por isso e sim, porque os seus nomes estavam escritos no Livro da vida. 

No segundo tópico, falaremos sobre a grande comissão (Mt 28.19,20; Mc 16.15-20). Esta grande comissão refere-se à ordem dada por Jesus aos seus discípulos, para irem por todo mundo, ensinando a guardar tudo o que Ele mandou, batizando a todos os que crerem em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. O mundo está dividido em dois grupos: os que crêem e os que não crêem. Não podemos distorcer o Evangelho ou nos enganar com um falso evangelho, que tenta amenizar a situação dos pecadores. As pessoas que morrerem sem Cristo estarão eternamente perdidas. Não tem outra saída. Jesus não é um caminho, Ele é o único caminho que conduz a Deus. (Jo 14.6; At 4.12). O comentarista alerta que apenas 33% da população mundial é composta de cristãos [números de 2014] e nesse número estão incluídos os católicos e cristãos nominais. Não significa que todos são salvos. Na Europa, vários templos já foram vendidos e se transformaram em mesquitas, bibliotecas, supermercados, etc. Para muitos, o continente europeu já é considerado pós cristão. 

No terceiro e último tópico trataremos sobre o dom ministerial de evangelista. Veremos o conceito da palavra evangelista, que é alguém chamado por Deus exclusivamente para pregar o Evangelho aos perdidos. Falaremos também sobre o papel e a finalidade do evangelista, que é ser um proclamador das boas novas, ganhador de almas e plantador de novas Igrejas. Um evangelista é, por natureza, apaixonado por almas. É inconcebível, um evangelista que não evangeliza e não prega uma mensagem evangelística, com o intuito de salvar almas. 


Pb. Weliano Pires 

MURMURAÇÃO: UM PECADO QUE NOS IMPEDE DE ENTRAR NA CANAÃ CELESTIAL

(Comentário do 3º tópico da Lição 07: O perigo da murmuração) Ev. WELIANO PIRES No terceiro tópico, veremos que a murmuração também nos impe...