24 agosto 2020

A VERDADEIRA SABEDORIA

 


Texto bíblico: Tiago 3.13-17


INTRODUÇÃO


A Epístola de Tiago foi escrita por volta do ano 48 d.C., por Tiago, o irmão de Jesus, que era líder da Igreja em Jerusalém. Segundo o historiador judeu Flávio Josefo, Tiago foi apedrejado até à morte em 62 d.C.. O seu nome é uma variação do nome Jacó e era muito comum em Israel.

Muitas pessoas se autodenominam sábias. Outros, admiram pessoas, que tem muito estudo ou falam bem, achando que são pessoas sábias. Mas, o que é sabedoria? Quais são os tipos de sabedoria? Como adquirir a verdadeira sabedoria? Com base neste texto de Tiago, gostaria de responder a estas perguntas. 


I. DEFINIÇÃO DE SABEDORIA.

A palavra sabedoria vem do grego “Sofia” e significa saber fazer escolhas corretas; discernimento; No pensamento cristão, sabedoria é pensar e viver de acordo com a vontade de Deus.


II. TIPOS DE SABEDORIA.

a) Sabedoria humana. São as filosofias humanas que enxergam o mundo apenas do ponto de humano e ignora a Deus. Ex. humanismo, hedonismo, marxismo, psicologia, filosofia, etc. 

b) Sabedoria diabólica. São expressas através de falsas religiões, que levam o homem à perdição eterna. Ex.: feitiçarias, satanismo, adivinhações, etc.

c) Sabedoria divina. Deus é a fonte de toda sabedoria verdadeira. Um dos seus atributos exclusivos é a Onisciência. Ele conhece o passado, o presente e o futuro. Nada pode ser escondido dele. A Sabedoria de Deus foi revelada através das coisas criadas, através de Jesus Cristo e nas páginas das Sagradas Escrituras.


III. CARACTERÍSTICAS DA VERDADEIRA SABEDORIA


Como saber se alguém, fato tem a verdadeira sabedoria? Tiago nos mostra algumas características da verdadeira sabedoria: Pureza, paz, moderação, amabilidade, misericórdia, bons frutos, imparcialidade e sem hipocrisia.


IV. COMO ADQUIRIR A VERDADEIRA SABEDORIA.

a) Orando. (Tg. 1.5) “Se alguém tem falta de sabedoria, peça-a a Deus…”

b) Lendo e meditando nas Escrituras. (2 Tm 3.15) “Desde a tua meninice sabes as Sagradas Letras, que podem fazer sábio…”.

c) Temendo ao Senhor. (Sl 110.10). “O Temor do Senhor é o princípio da sabedoria”. 


TEMER AO SENHOR É: 


  1. Reconhecê-lo como um Deus Santo, que detesta o pecado;

  2. Reverenciá-lo e honrá-lo por causa da sua glória e majestade;

  3. Crer nele e obedecê-lo para a salvação.


CONCLUSÃO


Vivemos em um mundo, onde o conhecimento tem se multiplicado nas mais diversas áreas. Há avanços tecnológicos incríveis, que até pouco tempo eram inimagináveis. Entretanto, a verdadeira sabedoria continua sendo escassa, pois, o mundo não se interessa por ela e rejeita a Deus. Paulo diz que os homens “dizendo-se sábios, tornaram-se loucos” (Rm 1.22)


(Pb. Weliano Pires)

23 agosto 2020

Culto online de ensino bíblico

Culto de ensino bíblico, com o Pb. Weliano Pires e família. 
Estudamos a Lição 08, do 3º Trimestre de 2020, com o título: As causas da desunião devem ser eliminadas. 



 

22 agosto 2020

Privilégios e responsabilidades da Vida Cristã

A vida cristã é feita de privilégios e responsabilidades. Como privilégios, temos as promessas de Deus expressas na Bíblia sagrada, que nos garante uma vida de comunhão com Deus e a salvação final de nossas almas. Na comunhão com Deus encontramos a paz, o amor, a liberdade, a alegria e a esperança de que em breve estaremos eternamente na glória que Deus dará a todos que crerem na obra salvadora de Jesus Cristo e entregar suas vidas a ele.


Nossas responsabilidades como cristãos podem ser divididas em três grupos: Relacionamento com Deus, com a igreja e com o mundo.


Relacionamento com Deus


Leitura da Bíblia e oração é o princípio desse relacionamento. Na Bíblia, Deus fala conosco; na oração, nós falamos com ele e, assim, nosso relacionamento vai sendo construído. Escolha um tempo do seu dia para orar e também para ler a Bíblia. Escolha uma Bíblia em linguagem atual como a NTLH – Nova Tradução na Linguagem de Hoje ou a NVI – Nova Versão Internacional, essas traduções usam uma linguagem atual, com termos mais conhecidos e, portanto, de melhor entendimento.


Ao ler a Bíblia, procure identificar como o texto lido se aplica a sua vida. Veja se ele está mostrando mudanças que precisam ser feitas, pecados a serem evitados, ações que precisam ser feitas, exemplos a serem seguidos, entre outras.


Relacionamento com a igreja


Procure uma igreja para congregar. A vida cristã não é solitária e embora possa ser exercida solitariamente em situações de necessidades, na prática ela envolve comunhão com pessoas que como você professa a mesma fé. Na igreja, a comunhão, o amor, o crescimento, entre outros, devem ser o combustível que mantém a união pela mesma causa.


A igreja tem a função de batizar os seus membros, ministrar a Santa Ceia, promover ações evangelísticas e missionárias, promover cultos de adoração a Deus e desenvolver programas e formas de ajuda aos necessitados, entre outros. Ao ingressar na igreja, você estará participando de todas essas atividades.


Relacionamento com o mundo


Nossas responsabilidades como cristãos, também envolvem o mundo que está à nossa volta. Um dos mandamentos de Jesus foi amar o próximo como a si mesmo. Esse amor pode ser desenvolvido com a evangelização, estendendo a mão aos mais necessitados e sendo exemplo para todos.


Nossa missão em relação ao mundo é trabalharmos para aqueles que não professam a fé cristã, possam reconhecer seus pecados e buscar o perdão aos pés de Cristo. Cada um de nós devemos sempre nos perguntar como podemos fazer isso e buscar constantemente formas de levar essa grande e extraordinária mensagem de esperança que há no nome de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador.


19 agosto 2020

Lição 8: As causas da desunião devem ser eliminadas

     Data: 23 de Agosto de 2020


TEXTO ÁUREO

“Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!” (Salmo 133.1).


VERDADE PRÁTICA

"A união é uma força indispensável para a Igreja. É um testemunho diante do mundo e um estímulo para o crescimento da obra de Deus."


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Neemias 5.1,6-12.


1 — Foi, porém, grande o clamor do povo e de suas mulheres contra os judeus, seus irmãos.

6 — Ouvindo eu, pois, o seu clamor e essas palavras, muito me enfadei.

7 — E considerei comigo mesmo no meu coração; depois, pelejei com os nobres e com os magistrados e disse-lhes: Usura tomais cada um de seu irmão. E ajuntei contra eles um grande ajuntamento.

8 — E disse-lhes: Nós resgatamos os judeus, nossos irmãos, que foram vendidos às gentes, segundo nossas posses; e vós outra vez venderíeis vossos irmãos ou vender-se-iam a nós? Então, se calaram e não acharam que responder.

9 — Disse mais: Não é bom o que fazeis: Porventura, não devíeis andar no temor do nosso Deus, por causa do opróbrio dos gentios, os nossos inimigos?

10 — Também eu, meus irmãos e meus moços, a juro, lhes temos dado dinheiro e trigo. Deixemos este ganho.

11 — Restitui-lhes hoje, vos peço, as suas terras, as suas vinhas, os seus olivais e as suas casas, como também o centésimo do dinheiro, do trigo, do mosto e do azeite, que vós exigis deles.

12 — Então, disseram: Restituir-lho-emos e nada procuraremos deles; faremos assim como dizes. Então, chamei os sacerdotes e os fiz jurar que fariam conforme esta palavra.


INTRODUÇÃO

 

Na lição passada estudamos:

  • Somente os Judeus autênticos puderam retornar do cativeiro.
  • Os Judeus não aceitaram a ajuda dos samaritanos, mesmo eles tentando construir laços de parentesco e dizendo que também serviam a Deus.
  • Deus exige santidade do seu povo, como por exemplo, no caso do pecado de Acã.
  • Devemos manter uma vida separada do mal (santidade) e vivermos conforme a vontade de Deus, pois, só assim, Deus irá nos abençoar.
  • O conflito que surgiu entre diferentes classes sociais e como o problema foi solucionado.
  • A união é indispensável para o crescimento e sustentabilidade da obra de Deus.
  • A união caracterizada no período pós-exílio serve de referência para a Igreja;
  • A injustiça social que ameaçava a união dos judeus nos tempos de Neemias;
  • As medidas adotadas por Neemias para manter o povo unido em só propósito.


I. A UNIÃO CARACTERIZAVA OS JUDEUS LIBERTOS DO CATIVEIRO


1. A base desta união.

a. A unidade genealógica. Os judeus que retornaram do cativeiro eram comprovadamente descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. Havia o sentimento de parentesco entre eles.


b. A unidade da fé no Único e Verdadeiro Deus. Além do sentimento de parentesco, havia o monoteísmo entre eles. Todos serviam ao Único Deus Verdadeiro.


c. Todos haviam experimentado o despertamento que se havia iniciado pelo rei Ciro. Todos haviam visto o mover de Deus no cativeiro, despertando o Rei Ciro para permitir o retorno dos Judeus à sua terra.


2. A união dos judeus é um símbolo da união que deve haver na Igreja de Deus (Gl 6.16).

Na Igreja de Cristo também somos um só povo. Não pode haver diferenças por causa da nacionalidade, gênero, classe social, grau de instrução, etc. O Espírito Santo opera em nosso meio, fazendo com que sejamos unidos. Eis algumas bênçãos decorrentes da união:

a. Os crentes sentem apoio espiritual para a sua vida. No mundo somos hostilizados por todos os lados. Mas, na Igreja de Cristo encontramos apoio espiritual, pois, convivemos com pessoas que têm o mesmo Espírito.

b. Na igreja levamos as cargas uns dos outros (Gl 6.2). Há cargas individuais que temos que levar. Mas, nos momentos de dificuldades, encontramos irmãos amados que nos ajudam em oração, com palavras de encorajamento e ações.

c. A união nos faz fortes. Uma ovelha fora do rebanho corre grande perigo. Unidos, seremos sempre mais fortes.

d. Uma igreja que vive em união tem um testemunho maravilhoso. (Jo 17.21,23; 13.35). A união dos crentes é um testemunho fortíssimo de que somos cristãos de verdade. O contrário também é verdade. No primeiro séculos, muitas pessoas foram atraídas ao Cristianismo por causa da união dos cristãos.  

e. Esta união é uma verdadeira força. A união dos judeus possibilitou a derrota dos seus inimigos, mesmo eles estando em número menor. Esta mesma união ajuda a Igreja a vencer as suas batalhas. Jesus disse que “Todo reino dividido contra si mesmo será arruinado...” (Mateus 12.25)


II. A UNIÃO ENTRE OS JUDEUS ESTAVA AMEAÇADA


1. Qual era a ameaça? A injustiça social era a grande ameaça à união dos judeus. Os que voltaram do cativeiro encontraram grandes dificuldades financeiras para se manter. Por isso eram obrigados a pegar dinheiro emprestado para sobreviver, sendo explorados pelos ricos. Isso gerou um grande clamor.


2. Como se explica esta grande injustiça? 

a. Falta de amor. Os pobres, no auge do desespero para sobreviver, pegavam dinheiro emprestado com agiotas, que cobravam juros abusivos, penhorando as suas propriedades e corriam riscos de terem os filhos escravizados. Esta prática era duramente condenada pela lei. (Lv 22.36; Êx 22.25).

b. Dureza para com os irmãos. Por avareza, querendo ficar cada vez mais ricos, os ricos ignoravam o sofrimento dos pobres e a própria lei, cobrando juros abusivos. Jamais devemos nos aproveitar do desespero de alguém, para ganhar dinheiro. 


III. NEEMIAS SOLUCIONOU O PROBLEMA.

Neemias enfrentou os problemas com humildade, imparcialidade, e com sabedoria de Deus.

1. Neemias convocou um grande ajuntamento (Ne 5.8). Neemias reuniu o povo e expôs publicamente a injustiça que estavam cometendo, levando-os à reflexão. Não podemos jamais nos calar diante das injustiças e do pecado. Não protestar contra o mal é colaborar com ele. 

2. Neemias fez uma proposta conciliadora. Neemias e os seus auxiliares também haviam emprestado dinheiros com juros. Porém, não era abusivo. Mesmo assim, ele se incluiu na proposta de não mais cobrar juros, a fim de cessar a injustiça contra os pobres e unir o povo.

3. A proposta de Neemias foi acatada. Com este gesto, Neemias convenceu os ricos a devolverem os valores abusivos que haviam cobrado, fazendo-os jurar diante dos sacerdotes que cumpririam a promessa.


IV. A PAZ VOLTOU A REINAR ENTRE OS JUDEUS


1. Os problemas entre os irmãos, devem ser tratados com muita diligência. Um líder não pode ser insensível aos problemas dos liderados, principalmente dos mais carentes. Um problema não resolvido tende a se agravar e trazer consequências mais graves. Com Neemias aprendemos que um líder deve ser humilde, imparcial e sábio ao enfrentar desavenças no grupo que lidera. 


2. Problemas relacionais devem ser tratados carinhosamente. 

a. A desunião é uma obra da carne (Gl 5.19,20). Onde há desunião e disputas é porque há carnalidade. O crente espiritual é pacífico e se comove com o sofrimento dos irmãos.

b. A desunião destrói a comunhão e o amor entre os irmãos. Onde há desunião não pode haver comunhão. A palavra comunhão no grego é “Koinōnia” que significa ter em comum; sociedade; companheirismo manifesto em atitudes. (Dicionário Vine. RJ: CPAD, 2002, p.485). A comunhão fazia parte da rotina da Igreja Primitiva (Atos 2.42).

c. Devemos cultivar nosso testemunho diante do mundo. A união entre os cristãos serve de testemunho para o mundo. Ninguém leva a sério uma Igreja que fala sobre a amor e os seus membros vivem brigando por qualquer coisa e não socorrem uns aos outros. 


CONCLUSÃO


Será que há alguma espécie de desunião entre nós? Não deveria haver, pois, Jesus nos mandou amar uns outros como Ele nos amou. Mas, se houver desunião, devemos identificar quais são as causas e procurar resolver o problema. 


Neemias viu o clamor dos pobres e não ignorou. Procurou descobrir qual era a causa da desunião e descobriu que era a injustiça social, onde os ricos exploravam os mais pobres, aproveitando-se do desespero deles, cobrando juros abusivos e penhorando as suas propriedades, levando-os a uma situação de extrema miséria. 


Identificada a causa da desunião, Neemias com humildade, imparcialidade e sabedoria, enfrentou o problema de frente e propôs uma solução que foi acatada.  Que Deus levante líderes como Neemias em nosso meio. 


(Pb. Weliano Pires)


NOTAS: 

Lições Bíblicas, 3º Trimestre de 2020, CPAD

Bíblia Sagrada

Dicionário Bíblico VINE, CPAD

17 agosto 2020

ONDE ESTÁ O NOSSO TESOURO?


"Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração." (Mateus 6.19-21)


Este texto faz parte do Sermão do Monte, um dos mais importantes de Jesus, onde Ele lançou as bases da sua doutrina. No Sermão do Monte, Jesus falou sobre algumas virtudes, que são os verdadeiros valores do Reino de Deus, como a humildade, a misericórdia, a paz, o sofrer perseguições injustamente por causa da justiça, etc. 


Depois, Jesus fez alguns adendos à Lei de Moisés, que havia sido deturpada pelos Escribas e Fariseus. Jesus falou sobre o homicídio, o adultério, o perdão, a esmola, a oferta, as riquezas, etc .


Nos versículos 19 a 21, Ele recomenda que os seus seguidores não se dediquem a acumular riquezas e explica o motivo. 


1) O PERIGO DAS RIQUEZAS.  

Ser rico não é um pecado. Muitas pessoas na Bíblia foram ricas: Abraão, Salomão, Zaqueu e outros.  Mas, a riqueza traz alguns perigos para a vida espiritual:


a) O perigo da avareza;

b) O perigo de oprimir ao próximo; 

c) O perigo de viver preso por causa da insegurança; 

d) o perigo de esquecermos Deus.


2) A PRIORIDADE DO CRISTÃO. 

Jesus não está sugerindo que o Cristão faça voto de pobreza, como querem os franciscanos e jesuítas.  

O que Jesus está ensinando é que a nossa prioridade seja o Reino de Deus, pois, as riquezas dele são eternas e intocáveis. 


3) A NOSSA ESCALA DE VALORES. (V.21). 

O valor de algo é definido de acordo com a preferência de quem mais o tem ou deseja.  Por isso, Jesus disse "Onde estiver o vosso tesouro estará o vosso coração".


a) Nada é caro, quando se trata de um tesouro;

b) Abre - se mão de coisas, que para outros são valiosas, por causa de um tesouro;

c) O Reino de Deus é o tesouro mais valioso que existe. “De que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a nossa alma”? 


Jesus contou várias parábolas, para explicar o Reino de Deus. Em uma delas, Ele falou sobre o tesouro escondido. Se alguém descobre que em um terreno há um tesouro escondido, vende tudo o quanto tem, para adquiri-lo. 


As riquezas, a juventude, os relacionamentos, o trabalho, a beleza, os talentos e tudo o quanto temos são passageiros e não podem estar em primeiro lugar na nossa vida. 

Onde está o nosso tesouro? Onde temos colocado o nosso coração? Qual é a causa que move a nossa vida, pela qual estamos dispostos a abrir mão de tudo?


13 agosto 2020

Lição 7 - O Povo de Deus deve Separar-se do Mal


TEXTO ÁUREO:


 “Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei” (2Co 6.17).


VERDADE PRÁTICA:


“O mundanismo na Igreja corrompe os bons costumes e extingue a santidade.”


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Esdras 2.59-62; 4.2,3; 6.2-4.


Esdras 2


59 — Também estes subiram de Tel-Melá e Tel-Harsa, Querube, Adã e Imer, porém não puderam mostrar a casa de seus pais e sua linhagem, se de Israel eram.

60 — Os filhos de Delaías, os filhos de Tobias, os filhos de Necoda, seiscentos e cinquenta e dois.

61 — E dos filhos dos sacerdotes: os filhos de Habaías, os filhos de Coz, os filhos de Barzilai, que tomou mulher das filhas de Barzilai, o gileadita, e que foi chamado do seu nome.

62 — Estes buscaram o seu registro entre os que estavam registrados nas genealogias, mas não se acharam nelas; pelo que por imundos foram rejeitados do sacerdócio.


Esdras 4

2 — Chegaram-se a Zorobabel e aos chefes dos pais e disseram-lhes: Deixai-nos edificar convosco, porque, como vós, buscaremos a vosso Deus; como também já lhe sacrificamos desde os dias de Esar-Hadom, rei da Assíria, que nos mandou vir para aqui.

3 — Porém Zorobabel, e Jesua, e os outros chefes dos pais de Israel lhes disseram: Não convém que vós e nós edifiquemos casa a nosso Deus; mas nós, sós, a edificaremos ao SENHOR, Deus de Israel, como nos ordenou o rei Ciro, rei da Pérsia.


Esdras 6


2 — E em Acmetá, no palácio que está na província de Média, se achou um rolo, e nele estava escrito um memorial, que dizia assim:

3 — No ano primeiro do rei Ciro, o rei Ciro deu esta ordem: Com respeito à Casa de Deus em Jerusalém, essa casa se edificará para lugar em que se ofereçam sacrifícios, e seus fundamentos serão firmes; a sua altura, de sessenta côvados, e a sua largura, de sessenta côvados,

4 — com três carreiras de grandes pedras e uma carreira de madeira nova; e a despesa se fará da casa do rei.


HINOS SUGERIDOS:  32, 99 e 447 da Harpa Cristã.


INTRODUÇÃO


Na lição passada estudamos:


  • A oração de Neemias e a resposta de Deus.

  • A chegada de Neemias a Jerusalém: o levantamento da situação e a disposição de Neemias para reconstruir os muros.

  • Como os muros de Jerusalém foram levantados: o plano, tática e sabedoria de Neemias.

  • A oposição de Sambalate, o horonita, Tobias, o amonita, e Gesém, o árabe para tentar parar a obra. 

  • A conclusão dos muros de Jerusalém e a sua repercussão: até os inimigos reconheceram.


Nesta lição estudaremos:


  • Deus exige a separação do pecado e do mundo.

  • Apenas os Judeus autênticos puderam retornar do cativeiro.

  • Os Judeus não aceitaram a ajuda dos samaritanos, mesmo eles tentando construir laços de parentesco e dizendo que também serviam a Deus. 

  • Deus exige santidade do seu povo. A lição cita como exemplo o caso do pecado de Acã.

  • Devemos manter uma vida separada do mal (santidade) e vivermos conforme a vontade de Deus, pois, só assim, Deus irá nos abençoar. 


I. SOMENTE OS JUDEUS RETORNARAM A JUDÁ


1. Prova da linhagem israelita.


Foi exigido dos Judeus que voltaram do  cativeiro, a prova de sua linhagem. Na primeira triagem foram excluídas 652 pessoas, inclusive alguns filhos de sacerdotes, cujos nomes não constavam nos registros das genealogias. (Ed 2.59-62).Os judeus mestiços, nascidos de casamentos mistos, durante o cativeiro em Babilônia, não fariam parte do grupo de judeus que retornaram a Judá.


2. Deus não aceita mistura do seu povo com o povo do mundo.


Quando os israelitas, libertados pela mão do Senhor, se preparavam para ir a Canaã, um grande povo de “mistura”, não israelita, queria acompanhá-los. Foi exatamente essa gente que durante o trajeto pelo deserto foi fonte inspiradora de murmuração (Nm 11.4).


3. A mistura com os ímpios sempre traz prejuízos. 


Deus sabe que a mistura do seu povo com os ímpios, traz enormes prejuízos e até a destruição deles. Por isso, sempre tanto Israel quanto a Igreja de se misturar com outro povo. 


II. OS JUDEUS NÃO ACEITARAM A AJUDA DOS SAMARITANOS


Esdras e Neemias nos apresentam o significado teológico da restauração da comunidade judaica, pós cativeiro (Ed 2.1-70; 8.1-14; Ne 7.5-65). Esdras apresenta as extensas genealogias, com o propósito de legitimar os que que voltaram do cativeiro, estabelecendo a sua ligação com a descendência de Abraão. 

Neemias, por sua vez, deu ênfase promessa do Senhor dada a Moisés, de que se o povo pecasse e fosse para  o cativeiro, o Senhor os ajuntaria de novo e traria de volta à sua terra. (Dt 30.2-4) 


1. Quem eram os samaritanos? Os samaritanos eram uma mistura de gente, na sua maioria de origem pagã, que passaram a habitar em Israel, por ordem do Rei da Assíria, quando as dez tribos do Norte foram levadas cativas para a Assíria. Depois, o rei da Assíria enviou-lhes um sacerdote dos israelitas para ensinar a esse povo o temor do Deus de Israel. Mas, o próprio sacerdote era falso, pois, não era da linhagem de Aarão. Os samaritanos temiam o Senhor, mas também serviam a seus deuses (2Rs 17.33).


2. Os samaritanos ofereceram cooperação aos judeus. Os samaritanos se ofereceram para ajudar os Judeus (Ed 4.1), mas, estes recusaram a ajuda. (Ed 4.1-3; Ne 6.2,3). Esta recusa é bíblica. A Bíblia manda nos afastarmos dos que não tem a sã doutrina (1Tm 6.3-5: Tt 3.10; 2Jo 10,11); dos que tem uma vida irregular (2Pe 3.17) e dos que causam divisões (Rm 16.17,18; 2Pe 2.10,13,18; Jd 12,18,19).


3. Os samaritanos procuraram aparentar-se com os judeus. [jugo desigual]. Os samaritanos casaram com as filhas dos judeus, e deram filhas aos judeus em casamento. (Ed 9.1,2).

(Este será o tema da lição 12)


4. Os samaritanos tornaram-se inimigos dos judeus:


a. Os samaritanos invejaram os judeus. 

b. Os samaritanos queriam obter prestígio, com a associação aos judeus. 

c. Quando os judeus recusaram a aproximação, passaram a ser odiados.


III. DEUS EXIGE SANTIDADE DO SEU POVO


Em toda a história do povo de Deus, observa-se que Ele, para manifestar-se no meio do seu povo, exige plena santidade. Deus espera que seu povo esteja sempre em comunhão com Ele, vivendo separado do mal.


1. Retornando do cativeiro. Israel separou-se do mal (2Co 6.17; 7.1) e, por isso, conseguiram concluir a construção do Templo. 


2. Quando Josué se preparou para passar o Jordão, disse ao povo para se santificarem (Js 3.5). Deus colocou a santidade como condição para fazer maravilhas.


3. O anjo do Senhor visita o acampamento israelita. Josué recebeu a visita de um anjo, que lhe disse: “Descalça os sapatos de teus pés, porque o lugar em que estás é santo!” (Js 5.13-15).


4. Israel é derrotado pela pequena cidade de Ai. Após a derrota, Josué prostrou-se com o rosto em terra e perguntou a Deus, a razão daquela derrota. A resposta de Deus é que havia pecado escondido no meio do povo. Somente após a descoberta do pecado é que a vitória veio.

Deus exige santificação de seu povo para poder operar no meio dele.


IV. DEVEMOS MANTER UMA VIDA DE SEPARAÇÃO DO MAL


1. Os judeus mantiveram-se separados dos samaritanos. Se os judeus tivessem aberto a porta para uma união com os samaritanos, teria se misturado aos seus cultos e à idolatria. Deus não aceita cultos mistos.


2. Exemplos de servos de Deus que duvidaram se valia a pena manter a linha de separação do mal:


  • Asafe (Sl 73)

  • Os Judeus nos dias de Malaquias. (Ml 3.15)


3. Devemos viver conforme a vontade do Senhor. A vontade de Deus para conosco é a vossa santificação” (1Ts 4.3). 


4. Bênçãos acompanham os que vivem conforme a vontade de Deus. Os que vivem de acordo com a vontade de Deus tem vitória contra o diabo, tem crescimento espiritual, o Espírito Santo opera sobre eles e, sobretudo, estão preparados para a Vinda do Senhor!


CONCLUSÃO


Deus é absolutamente santo e, por isso, não aceita a mistura com o pecado. Desde o princípio, Deus sempre exigiu que os seus fossem separados. Deus ordenou que Abrão saísse da sua terra e do meio dos seus parentes, para ir a uma terra, que Ele iria lhe mostrar. 

Deus tirou Israel do Egito e falou para destruírem as nações idólatras e não se misturarem com elas. Em várias ocasiões, Deus repreendeu Israel e os seus reis, por fazerem alianças com ímpios. 

Hoje, na Nova Aliança, a exigência continua. Devemos amar as pessoas e evangelizá-las. Mas, não podemos nos misturar com o mundo, participar das festas profanas e cultos aos ídolos. "...Sem a santificação, no ninguém verá o Senhor". (Hb. 12.14b).


Notas:

  • Revista Lições Bíblicas /CPAD

  • Bíblia Sagrada


(Pb. Weliano Pires)




11 agosto 2020

Para entender a idolatria


Em uma cidade do interior, havia um senhor que estava muito enfermo e cria que Deus iria curá-lo.

Certo dia, um amigo foi visitá-lo e ao ver que ele estava doente, disse: 

- Chegou uma "santa" na cidade e, se eu fosse você, iria até lá e tocaria nela para receber uma graça ou quem sabe, a cura.

Ele respondeu:

- Eu não vou, pois, não creio niss
o. Somente o Deus verdadeiro, que fez o céus e a terra, pode me curar!

Alguns dias se passaram e, novamente, fizeram-lhe o convite para que fosse até a tal "santa", que certamente seria curado.

Mas, desta vez resolveu fazer o seguinte: disse que iria, porém, antes teria que pegar o seu cachorro e amarrá-lo na varanda de sua casa, para cuidar dela até que ele voltasse.

Então, ele foi e em seguida voltou com um enorme cachorro feito de gesso, que enfeitava o seu jardim e fez como havia dito.

Surpreso, o amigo lhe disse: 

- Não estou entendendo! Como esse cachorro pode cuidar da sua casa, sendo de gesso?

E ele respondeu: 

- Pois é, da mesma forma eu te pergunto como algo feito de barro pelas mãos dos homens poderá me curar?

E aquele homem ficou sem saber o que dizer e foi embora, mas, certamente com uma nova convicção a respeito da grande verdade descrita na Palavra de Deus, a de que existe só um mediador entre Deus e os homens e este é Jesus.


(Do site da Rádio Marumby de Curitiba)

MURMURAÇÃO: UM PECADO QUE NOS IMPEDE DE ENTRAR NA CANAÃ CELESTIAL

(Comentário do 3º tópico da Lição 07: O perigo da murmuração) Ev. WELIANO PIRES No terceiro tópico, veremos que a murmuração também nos impe...