15 abril 2019

A incoerência dos comedores de mortadela ante a interferência do governo nos preços dos combustíveis

Por Weliano Pires

Os esquerdistas estão revoltados, com a atitude do Presidente Jair Bolsonaro, de suspender o reajuste nos preços do Óleo diesel. Segundo dizem, esta atitude teria causado enormes prejuízos à Petrobrás.
Ora, o Presidente Jair Bolsonaro não 'cancelou' o aumento do diesel, como os acéfalos espalham. O presidente suspendeu o reajuste, provisoriamente, e pediu ao presidente da Petrobrás, maiores explicações, que justificassem o aumento.
O ano passado, o governo Temer não interferiu nos preços da Petrobrás. Os caminhoneiros fizeram greve e deram enormes prejuízos à economia brasileira, levando o caos aos brasileiros.
Os comedores de mortadela, na ocasião, nan apenas apoiaram a greve dos caminhoneiros, como criticaram duramente o governo.
Agora, o governo Brasileiro fez o contrário, para evitar uma greve. Suspendeu o aumento e pediu explicações à direção da Petrobrás.
Os comedores de mortadela criticaram o governo, por interferir nos preços dos combustíveis. Na verdade eles queriam a greve, para ver o caos no país e jogar a culpa no Bolsonaro. Estes inimigos da Pátria torcem contra o Brasil. São adeptos do quanto pior melhor, pois, não se conformam com a derrota da sua quadrilha de estimação.
Petistas e seus colaboradores na imprensa tradicional dizem que houve 'prejuízos bilionários' à estatal. Ora, prejuízos bilionários aconteceram com o petrolão, com a compra da sucata de Pasadena e com a confisco das instalações da Petrobrás na Bolívia, pelo ditador Evo Morales, amigo do lulopetismo.
Mas, isso os petistas jamais terão a capacidade de enxergar.
Deixo claro que sou, absolutamente, contrário à intervenção do governo nos preços dos combustíveis. Eu entendo que a Petrobrás deveria ser privatizada. Mas, enquanto, isso não acontece, deveria pelo menos ter autonomia.
Se o governo quer interferir, nos preços, que seja reduzindo tributos e/ou quebrando monopólios e abrindo concorrência.
Comedores de mortadela, que apoiaram a quadrilha do petrolão, que saqueou os cofres da Petrobrás, não têm moral alguma para criticar prejuízos na Petrobrás.

12 abril 2019

O Sermão da Montanha

Jesus a uma montanha subiu
Os discípulos se aproximaram
Um grande discurso, Ele proferiu
Trazendo ensinos que lhes marcaram
Com autoridade, como nunca se viu
Os seus ouvintes, perplexos ficaram

Jesus disse que são bem aventurados:
Os que têm espírito de humildade
O Reino dos Céus lhes é assegurado
Os que choram, sofrendo adversidade
Certamente hão de ser consolados
Os mansos, terão a sua herdade
Na nova pátria serão empossados

Os famintos por justiça terão
A sua fome fartamente saciada
Os misericordiosos obterão
Toda a misericórdia praticada
Os que são puros de coração
Verão a Deus, ao findar a jornada.

Quem pela justiça for perseguido
Há de receber grande recompensa
Fiquem felizes, quando oprimidos
Quando a luta for travada e intensa
Não reclamem, nem fiquem ressentidos
A vida dos profetas também foi tensa

Esta parte do extenso sermão
Tornou-se conhecida e admirada
Mas, Ele fala também da oração
Como esta deve ser praticada
Sobre jejum, esmolas e perdão
A lista de assuntos é variada.

A íntegra deste belo sermão
Está no Evangelho de São Mateus
Transcrevendo com toda exatidão
Estes ensinos do Filho de Deus
Indispensáveis a todo Cristão
Deus espera isso dos filhos seus.

Weliano Pires





06 abril 2019

TERRA NOVA, TERRA DE MUITOS ARTISTAS


Minha querida e amada Terra Nova
Terra de muitos músicos e poetas
Que abrem as suas almas em trova
E relatam histórias 'porretas'.

Terra de Severino Caboquinho
Moacir e Kinho Callou, sanfoneiros
Gley Gomes, Zé Luz, Roberto e Itinho
Almir Ribeiro e Ranieri, o vaqueiro.

Zé de Quilô, Toza e Ciro de João Bento
Alfredo Callou, Titico, o seresteiro
Edson Vieira, cantor de muito talento
Chico de Donzinha e outros violeiros.

A lista é grande e aqui não caberia
São cantores de estilos diversos
Há ainda, outros tantos, que eu citaria
Mas, falarei dos que escrevem versos.

Já li poesias, com as quais, me encantei
De poetas, que são verdadeiros escritores:
Zé Vanildo, Givanilde, Sirley
E dos que são leigos, mas, são rimadores.

Recentemente, fui surpreendido
Com uma emocionante história
De um sertanejo que era meu amigo
E trilhou uma brilhante trajetória.

Em nossos dias é coisa rara
Ver uma jovem falar do seu avô
Como fez a jovem, Andressa Clara
Sobre Seu Zé Clara, que partiu e nos deixou.

Eu aprendi a gostar de poesia
Em especial, das que falam do Sertão.
São coisas que me enchem de alegria
Pois, amo a minha terra, de coração.


Weliano Pires


Lição 1: Tabernáculo — Um lugar da habitação de Deus

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL 2º Trimestre de 2019 Lição 1: Tabernáculo — Um lugar da habitação de Deus 07 de Abril de 2019 A Palavra de Deus tem como elemento-chave a obra da pessoa bendita de Jesus. Por isso, ao estudarmos o tema do Tabernáculo, a obra salvífica de Cristo terá maior destaque. Aqui, veremos que a narrativa do Tabernáculo, primeiramente escrita para o povo judeu; mas, segundo a Nova Aliança, foi alegoricamente revelada para a nossa aprendizagem, conforme Paulo atribuiu a Sara e Agar uma alegoria dos dois Concertos (Gl 4.24). Nesse sentido, a imagem do Tabernáculo tem muito a nos dizer simbolicamente acerca da obra expiatória de Cristo. Um esboço do trimestre É importante iniciar a primeira aula relatando o panorama do trimestre. Assim, informe aos alunos que iniciaremos este segundo trimestre com uma visão panorâmica do Tabernáculo (Lição 1); depois, veremos como Deus capacitou os artífices para construir o Tabernáculo (Lição 2); adiante, entraremos no pátio do Tabernáculo (Lição 3); mais adiante, dentro do pátio, pararemos no Altar do Holocausto (Lição 4); em seguida, passaremos pela Pia de Bronze (Lição 5); depois, contemplaremos as cortinas do Tabernáculo (Lição 6); mais adiante, cruzaremos o primeiro véu e entraremos no Lugar Santo (Lição 7); logo depois, atravessaremos o segundo véu e entraremos no Lugar Santíssimo (Lição 8); em seguida, contemplaremos a Arca da Aliança (Lição 9); depois, estudaremos o sistema de sacrifícios executado no Tabernáculo (Lição 10); correlacionaremos o sacerdócio de Cristo com o Levítico (Lição 11); teremos o contato com o fenômeno da nuvem de glória no Tabernáculo e como ela enchia o Santuário (Lição 12); e, finalmente, encerraremos o trimestre olhando para o sacerdócio celestial de Cristo, bem como o nosso sacerdócio como Igreja (Lição 13). Assim, para alcançar o objetivo de nossa aprendizagem é preponderante expor esse panorama geral para a classe, pois o aluno tem de ter a consciência do que verá ao longo do trimestre. Sobre a Lição 1 A lição desta semana está estruturada em três tópicos fundamentais: I - A parceria de Deus com seu povo para a construção do Tabernáculo (25.1-7); II - O Tabernáculo foi um projeto de Deus (Êx 25.8,9); III - A relação tipológica entre o Tabernáculo e a Igreja. Enfatize nesta aula que, como o Tabernáculo foi um projeto de Deus, a Igreja de Cristo também o é. (Revista Ensinador Cristão / CPAD)

02 abril 2019

GRATIDÃO

Leitura Bíblica: Lucas 17.11-19

“[Um dos leprosos que foram curados] prostrou­se aos pés de Jesus e lhe agradeceu.” (Lucas 17.16a).

Acompanhei minha mãe em seus últimos dias de vida, internada em um hospital e precisando do auxílio de diversos aparelhos, praticamente em coma. Ela estava com uma doença terminal e aprouve ao Senhor levá-la para junto dele. Foram dias difíceis, mas Deus mostrou sua infinita misericórdia e seu amor colocando excelentes profissionais para cuidarem dela até sua última respiração.

Passados alguns dias de seu falecimento, voltei ao hospital para agradecer pessoalmente por todo o cuidado e carinho que tiveram com ela. Mesmo sabendo de seu grave estado de saúde, a equipe de saúde não deixou de cuidar de seu bem-estar. Foi então que a enfermeira de plantão me disse que dificilmente alguém volta para agradecer. Naquele mesmo instante louvei a Deus por me permitir ter o privilégio de me sentir como o ex-leproso da passagem bíblica que lemos hoje. Nela, vimos que Jesus proporcionou o milagre da cura a dez leprosos, mas apenas um regressou para agradecer. O ato daquele homem mostrou a sua grande humildade como pessoa. Ele percebeu que não poderia curar a si mesmo e precisava da ajuda de Jesus. Sentiu-se em dívida com o homem que o curou e retornou para agradecer, pessoalmente, por tão grande amor, carinho, cuidado e pelo milagre que recebera. Ele não olhou somente para si, mas pensou na superioridade e na generosidade de Jesus em ajudá-lo. Reconheceu que a única coisa que lhe restava era agradecer. Infelizmente, não foi o mesmo pensamento dos outros nove, também curados, mas que não voltaram.

A gratidão promove a paz interior e a certeza de que Deus está sempre a nos amparar, mesmo em meio às tribulações. Por meio dela, podemos sentir o amor de Deus de uma forma bem nítida.

(Luciana Gallinari)

Agradecer é valorizar o benefício recebido e reconhecer que não somos autossuficientes.

01 abril 2019

Por que a CNBB erra na reforma da Previdência

Por Pedro Fernando

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) repetiu o posicionamento contrário à reforma da Previdência feito no governo Temer, agora reprovando a reforma de Bolsonaro. A nota de seu Conselho Permanente fala em sacrifício dos pobres e critica o caráter antiético da reforma. Ignora, portanto, que a reforma é o caminho para evitar aprofundamento da crise, permitir uma recuperação mais forte da economia e, logo, do emprego.

Famílias sem filhos

A necessidade de reforma deriva de uma realidade que as paróquias conhecem bem: o envelhecimento da população. Isso significa não apenas mais idosos vivendo mais, como também menos crianças nascendo. A idade média sobe (envelhecimento).

Taxa de fecundidade – Brasil e China – Quinquênios de 1950 a 2055 (projetado)
Fonte: Elaboração própria, a partir de dados da Divisão de População da ONU.

O número de filhos por mulher, que era de cerca de 6 ao final dos anos 1950, chega a menos de 4 já nos anos 1980, caindo abaixo de 2 na década passada. Esta profunda mudança não ficou muito distante da ocorrida na ditadura comunista da China, em que vigorou a política do filho único.

Com menos jovens para financiar mais pessoas vivendo mais, ficam pressionados o financiamento de políticas como a Previdência e a Saúde. O problema fiscal deriva em parte da escolha das famílias de terem menos filhos.

Este fenômeno demográfico – mundial, mas especialmente rápido no Brasil – é caro à própria Igreja.  Na crítica do papa Francisco:  “uma sociedade com uma geração gananciosa, que não quer se cercar de crianças, que as considera acima de tudo um incômodo, um peso, um risco, é uma sociedade deprimida”.

O pontífice conclui “A escolha de não ter filhos é egoísta”. Pois é essa reconhecida epidemia de baixa fecundidade, um dos imperativos para a reforma da Previdência.

Ética e reforma da Previdência

A crítica da CNBB ignora os benefícios da reforma e os danos da sua ausência. A justa preocupação com os pobres e com a ética no gasto público deveria contemplar esses cenários.

A despesa com Previdência consome a maior parte dos recursos da Seguridade, e cresce a uma velocidade de R$ 50 bilhões por ano. São menos recursos para áreas mais carentes, mais focalizadas nos pobres e que não contam com recursos próprios como a Previdência.

Pior: corporações insistem que o déficit não existe porque pode sempre ser coberto pelo dinheiro da Saúde e da Assistência. Foi o que vimos na coluna Por que o SUS pode acabar.
Sem reforma, haverá profundos cortes na Saúde e na Assistência Social. Isto é ético?

O crescimento desse gasto ameaça diversas políticas públicas também nos Estados e municípios. O déficit atuarial nas próximas décadas é de R$ 15 trilhões. A maior parte dos recursos não chega aos mais pobres, tanto porque a Previdência pouco chega nos desempregados e informais, quanto porque a pobreza se concentra nas crianças e jovens. Aprofundamos este ponto em várias colunas, como em “Mais pobres recebem hoje migalhas da Previdência”.

Nas contas do pesquisador Ricardo Paes de Barros, economista-chefe do Instituto Ayrton Senna, o Brasil transfere 6 vezes mais recursos para um idoso do que para uma criança, em relação ao PIB per capita. Tratamos do tema também em “Combate à pobreza deve focar na criança, não no idoso.”

Sem reforma, haverá menos recursos para despesas mais efetivas no combate à pobreza – como creches, saneamento básico, Bolsa Família. Isto é ético?

Este desequilíbrio também será um peso na trajetória dos mais jovens. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que a alíquota cobrada no salário para equilibrar o sistema seria de 56% em 2040 e quase 80% em 2060. Isto é ético?

Reforma do emprego

A visão da CNBB também perde por não contemplar os efeitos virtuosos da reforma sobre o crescimento (ou os efeitos danosos da não reforma sobre a estagnação, como falamos em Pobres devem ser os mais prejudicados pela “não reforma”).

A reforma beneficia o investimento, o tipo de gasto que move a economia. Isso tanto em relação ao investimento público – despesa opcional que é engolida pelo gasto obrigatório previdenciário – quanto em relação ao investimento privado – que não vai ser destravado diante da possibilidade de o Estado quebrar.

É por conta dos seus efeitos positivos e duradouros sobre os juros e a carga tributária que haverá mais empregos com a reforma. Pela justificativa da proposta:

“A reforma da Previdência, além de reduzir o endividamento primário, combate a dívida pública pela redução do seu custo. O vertiginoso crescimento da dívida a coloca em trajetória arriscada. Este risco é devidamente cobrado pelos credores por meio de juros altos. Como nossos jovens podem conseguir bons empregos e empreender se é muito mais conveniente para o sistema financeiro financiar uma dívida cara e alta de um devedor que insiste em se endividar mais? Como nossas empresas podem competir com um gigante tomador de empréstimos que pode imprimir dinheiro ou obter recursos forçadamente por meio de impostos? A dívida e seus juros inviabilizam a geração de oportunidades. Os objetivos traçados na Constituição de desenvolver a nação e combater a pobreza exigem um ambiente macroeconômico estável que não se apresentará sem um novo pacto para a Previdência.”

Nas projeções oficiais, o desemprego em 2023 cairia a 8% com a reforma, mas subiria a 15% sem ela.

Voltamos assim à epígrafe. Reduzir o desemprego – que afeta desproporcionalmente os jovens – é um imperativo ético, um imperativo pela Constituição, e um imperativo para a própria Igreja Católica.

Para Francisco, o desemprego dos jovens seria, junto com a solidão dos idosos, os dois males mais sério afligindo o mundo. Para o Papa, que frequentemente fala em “descarte dos jovens”, seria a falta de emprego da juventude o problema mais urgente da Igreja:

“Os jovens precisam de trabalho e esperança, mas não têm nem um nem outra, e o problema é que nem esperam mais por isso. Eles foram esmagados pelo presente. Você diga: você consegue viver sob o peso do presente? Sem a memória do passado e sem o desejo de olhar para frente construindo algo, um futuro, uma família?”

Reflexões:

A postura antijovem da CNBB, ainda que inconsciente, ignora o fardo que se coloca para as gerações mais novas sem a reforma, bem como o prolongamento da crise que nos aguarda.

A análise da entidade é unidimensional, e faz coro a lobbies organizados com argumentos rasos como o sobre “cobrar os devedores” (que questionamos em “5 mitos sobre os devedores da Previdência”).

De fato, na reforma anterior, a CNBB chegou a apoiar uma greve geral, lado a lado com as corporações que representam a elite do funcionalismo e a OAB – “sindicato” diretamente interessado nos honorários de uma indústria responsável por R$ 90 bilhões das despesas do INSS.

Pontos sensíveis da reforma devem ser questionados (ex: rural, BPC, tempo mínimo), mas, os interesses dos grupos organizados também.

Aplausos e curtidas fáceis são tentadores. Mas – ainda que haja ressalvas aos raciocínios aqui expostos – é preciso que o debate sobre a reforma da Previdência contemple os que dela podem tanto se beneficiar."

Fonte: www.gazetadopovo.com.br/colunistas/pedro-fernando-nery/por-que-a-cnbb-erra-na-reforma-da-previdencia/

27 março 2019

Graça maravilhosa (Amazing Grace).

(Minha versão em português)

Graça maravilhosa, doce som!
Salvou a um miserável como eu
Eu fui agraciado com este dom
Era cego e vistas Deus me deu

Perdido estava e fui encontrado
A graça de Deus, me perdoou
A temer, o meu coração foi ensinado
Os meus medos, a Graça aliviou.

Esta graça pareceu tão preciosa
Quando nela resolvi acreditar
Vivi em perigos e vias dolorosas
Mas, esta Graça me fez descansar.

Jesus me fez a bendita promessa
Sua Palavra me traz esperança
Os encantos da vida pregressa
Não irão demover-me a perseverança.

Cristo será sempre o meu escudo
Nele eu vivo e Ele vive em mim
Enquanto esta vida durar, não mudo
Pretendo andar com Ele até o fim.

Quando tudo nesta vida findar
A carne, as riquezas, o coração
E tudo o que é mortal, enfim, cessar
No Céu, receberei eternal galardão.

Breve esta terra se dissolverá
Como a neve derrete no calor
O brilho do sol desaparecerá
Mas, eu estarei com meu Senhor

Quando dez mil anos se passarem
Na glória, como o sol brilharmos.
E todos os salvos a Deus louvarem
Menos dias não serão para adorarmos.

Weliano Pires

(Letra em inglês de John Newton)

24 março 2019

Vivendo em constante vigilância

(Subsídios da Revista Ensinador Cristão/ CPAD)

    Vigiar sempre foi uma característica preventiva e importante na fé cristã. Nosso Senhor foi quem nos ensinou a respeito da vigilância e os apóstolos a confirmaram. A lição desta semana é uma exortação para que tenhamos uma vida de vigilância. Não podemos andar distraídos, mas devemos ser sóbrios, cuidadosos e equilibrados em tudo que está diante de nós.

 Sobre o significado de vigilância

    Por isso que o primeiro tópico da lição inicia com o conceito de vigiar, como estar alerta e perpassa o termo como guardar, cuidar. O tópico quer mostrar que é preciso trabalhar os princípios de cuidado, alerta e proteção com a vida espiritual. Precisamos pensar o mundo com a mente de Cristo. O que significa encará-lo com muita sobriedade e lucidez.

  Sobre Jesus no Getsêmani

    Neste segundo tópico o comentarista remonta a narrativa de Jesus no Jardim de Getsêmani, um dos momentos mais dramáticos de todo o Novo Testamento. Ali, Jesus se angustia pelo cálice que está prestes a beber. Esse momento antecipava a mais crucial hora da humanidade, quando nosso Senhor vertesse o sangue na cruz do Calvário. Jesus Cristo estava ciente e sóbrio a cada passo dado para a cruz. Aqui, aprendemos que pode acontecer o que for, mas não podemos perder a sobriedade. Devemos vigiar sempre!

  Sobre a exortação à vigilância

    O ensino de Jesus sobre a vigilância geralmente se deu no contexto escatológico, por ocasião da proximidade da vinda do Senhor. Por isso, o comentarista trabalha este contexto no presente tópico, aplica o ensino da vigilância na vida cristã e trata sobre vigiai e orai, antecipando o tema da última lição, que é o coroamento de Jesus sobre um assunto importantíssimo para a nossa saúde espiritual.
    
Algumas lições espirituais maravilhosas são ensinadas neste tópico. Em primeiro lugar, cada cristão tem o seu momento no Getsêmani. Ali, não podemos perder a fé, mas vigiar para não entrarmos em tentação. Precisamos ter a coragem de fazer o caminho de Jesus. Em segundo, devemos nos submeter à vontade do Pai com voluntariedade. O Pai cuida de nós. Auxilia-nos em tudo. A vigilância espiritual é uma prevenção para nós que lutamos dia a dia contra as hostes espirituais da maldade.

Guardemos a nossa vida em Cristo!

EXCELÊNCIA


Leitura Bíblica: Daniel 2.24-28

“… existe um Deus nos céus que revela os mistérios. Ele mostrou ao rei Nabucodonosor o que acontecerá nos últimos dias.” (Daniel 2.28a).

Ainda jovem, Daniel viu sua nação ser destruída e foi levado contra a vontade para a Babilônia, poderoso império de então. Não havia escapatória. Ele teria muitas justificativas para se tornar um chato cheio de lamúrias e transformar sua vida em um retumbante fracasso, mas escolheu o caminho da excelência. Desde o começo, encontramos este rapaz tomando decisões corajosas; em todo registro deste livro, vemos como ele cumpria com excelência tudo aquilo que lhe vinha às mãos para fazer.

Na leitura de hoje, encontramos Daniel em um momento de grande aflição: foi condenado à morte sem nem ao menos saber a razão, porque o mal-humorado déspota de plantão simplesmente resolveu dar uma ordem maluca (leia o capítulo todo para ver o tamanho da loucura do rei). Momento aterrorizante, sem esperança. Imagino que muitos dos seus colegas deveriam estar com as mãos na cabeça, sem conseguir pensar, em lágrimas de desespero. E Daniel? Em primeiro lugar, com sabedoria e bom senso, foi falar justamente com quem todos queriam evitar – o executor e o rei. Então, com seus parceiros na oração e na caminhada com Deus, foi buscar neste a solução. Não apenas foi poupado da morte, mas acabou elevado a uma posição de grande destaque, na qual manteve seu elevado padrão de excelência e fidelidade a Deus.

É preciso admitir que muitos de nós teríamos agido com desespero; note que a atitude de Daniel não foi uma novidade isolada em sua história. Sua vida não dependia do rei, estava centrada no seu Deus; suas escolhas, jeito de viver, eram determinados por um inegociável amor e submissão ao Rei dos reis. Orar, colocar perante o Senhor a própria existência e seus desafios, era seu hábito regular. Daniel não era homem “mais ou menos”, principalmente em relação à fidelidade a Deus.

(Miguel Herrera Jr.)

Uma vida consistente de fidelidade a Deus é porto seguro nos momentos de aflição.


23 março 2019

Três passos para encontrar sabedoria


Quem não quer ser sábio? A sabedoria ajuda a tomar decisões acertadas e a evitar muitos erros desastrosos. Mas, em um mundo com tantas opiniões e idéias diferentes, como você pode encontrar verdadeira sabedoria? A Bíblia dá a resposta:

1. Tema a Deus
“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é entendimento.” (Provérbios 9:10)
Toda a sabedoria vem de Deus e os caminhos dele são sempre mais sábios. Temer a Deus, obedecendo aos seus mandamentos e dedicando a sua vida a ele, é o primeiro passo para obter sabedoria. Quando você estuda a Bíblia, você aprende como Deus quer que você viva a sua vida e descobre maneiras sábias de lidar com muitas situações da vida.

2. Peça sabedoria a Deus
“Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida.” (Tiago 1:5).    
Se você quer ser sábio, peça sabedoria a Deus! É tão simples quanto isso. Muitas vezes, quando enfrentamos situações difíceis, tentamos achar a solução sozinhos e nos esquecemos daquele que tem todas as respostas. Deus dá sabedoria a quem confia nele e pede.

3. Ouça conselhos
“Ouça conselhos e aceite instruções, e acabará sendo sábio.” (Provérbios 19:20).    
Você não está sozinho. Muitas vezes Deus usa outras pessoas para falar com você. Não despreze o conhecimento dos outros. Procure se aconselhar com pessoas mais experientes e sábias, que poderão lhe ensinar e orientar. As pessoas mais sábias pedem conselhos quando não sabem o que fazer.

Tema a Deus, peça sabedoria a ele e ouça conselhos. Assim você se tornará sábio!

Fonte: bibliaon.com

18 março 2019

Oito argumentos para você derrubar as falácias contra a Reforma da Previdência


Por Alan Ghani*

Não há dúvida de que, hoje, a aceitação da reforma da previdência é muito maior pela sociedade brasileira. No entanto, existem ainda grupos de interesses contrários à reforma, que não querem perder seus privilégios, e propagam uma série de falácias sobre a previdência, a fim de manter suas benesses às custas da desinformação de inocentes úteis. Este artigo visa desmascarar todas estas falácias.

Falácia 1: Não há necessidade de reforma porque a Seguridade Social é superavitária.

Antes de desmascarar esta falácia, precisamos entender que a Seguridade Social é composta por três componentes: Previdência, Assistência Social e Saúde.

De acordo com uma tabela, extraída do Relatório de Execução Orçamentária - auditado pelo TCU e aprovado pelo Congresso Nacional -, em 2018, a Seguridade Social teve um déficit de 280,6 bilhões de reais, e a previdência um déficit de 289,4 bilhões de reais. Contra fatos e dados não há argumento: a Previdência e a Seguridade Social são deficitárias.

Falácia 2: Se não existisse a DRU (Desvinculação de Receitas da União), não haveria necessidade de reforma da previdência.

Nosso orçamento é muito engessado devido às regras colocadas pela Constituição Federal de 1988. Na pratica, existem despesas obrigatórias – mesmo que não haja necessidade – e tributos destinados a financiar apenas determinado tipo de gasto. É evidente que essas características tornam nosso orçamento muito engessado. Pense, na sua casa, se você não tivesse nenhuma flexibilidade em como gastar o seu salário. Por exemplo, se uma lei te obrigasse a gastar todo mês 20% do seu salário com remédios, mesmo que você não estivesse doente. Não faz sentido, certo? Então, é isso que ocorre com boa parte do nosso orçamento.

Para evitar essa rigidez, a DRU permite mobilização das receitas da União de uma área para outra no limite de 30% da arrecadação. Até 2015, a DRU era de 20%. Em 2016, ainda no governo Dilma, esse limite passou para 30%.

Como a DRU permite a mobilização de receitas da Previdência para outras áreas, respeitando o limite de 30%, algumas pessoas alegam que a Previdência, sem este mecanismo, seria superavitária. Novamente, recorrendo a tabela 1 acima, verificaríamos que, sem a DRU, o déficit da Seguridade Social seria de R$171 bilhões e da previdência de R$180 bilhões.

Além disso, a utilização da DRU não significa que, na prática, a Previdência ficou sem recursos, tanto é que todo mundo continua a receber suas aposentadorias. Nesse caso, a DRU é utilizada para permitir necessidades financeiras diante de desencaixes temporais de fluxo de caixa em outras áreas.

Conforme falamos, sem a DRU, o déficit seria menor, mas ainda muito grande. Portanto, discutir o fim da DRU para amenizar o déficit da previdência e atenuar a reforma não faz sentido. Primeiro, porque, mesmo sem a DRU, haveria um grande déficit da Previdência e da Seguridade Social (R$171 bilhões e R$180 bilhões), tornado a reforma inevitável. Segundo que, sem a DRU, levaríamos provavelmente o Brasil a um colapso das contas públicas, dado que ela é um instrumento essencial de flexibilização e execução orçamentária. Terceiro, mesmo que não existisse a DRU e utilizássemos todos os recursos do Tesouro para cobrir a Previdência, poderíamos zerar o déficit da previdência, mas teríamos déficit em todas as outras áreas, como saúde, educação, etc. E por quê? Porque o dinheiro do governo é fruto do dinheiro da sociedade arrecadado por meio de impostos. Você pagará a conta do mesmo jeito. Nesse caso, em vez de chamarmos de déficit da previdência, chamaríamos de déficit do Tesouro. O nome mudaria, mas quem pagaria a conta (eu e você), não!

Falácia 3: Existem dívidas das empresas com a previdência; não havendo necessidade de reforma.

As dívidas previdenciárias das empresas somam em torno de R$450 bilhões de reais. R$450 bilhões resolvem o déficit da previdência por 1 ano e meio apenas. Há uma confusão entre os conceitos de "dívida" e de "déficit". Déficit é um fluxo. Hoje, o déficit da previdência é na ordem R$289,4 bilhões de reais. Em outras palavras, ficam faltando R$289,4 bilhões de reais todo ano para cobrir o rombo da previdência. Hoje, este rombo é coberto com impostos que poderiam estar sendo utilizados para educação, saúde e segurança pública.

Falácia 4: Se não tivesse corrupção, não precisaria de reforma

É evidente que a corrupção é um mal e deve ser combatida independentemente da reforma. No entanto, mesmo sem corrupção, haveria necessidade de reforma. De acordo com os dados da Operação Lava Jato, houve R$150 bilhões de reais desviados no esquema do Petrolão. Isso daria para resolver apenas meio ano de previdência. Além disso, a discussão em termos hipotéticos não adianta nada para resolver concretamente o problema.

Falácia 5: A expectativa de vida do brasileiro é de 75,5 anos; tem município que as pessoas vão morrer antes de se aposentar

A expectativa de vida é uma média de quantos anos uma pessoa vive. Dizer que a expectativa de vida é de 75 anos não quer dizer que alguém viverá exatamente 75 anos, mas que, na média, as pessoas vivem 75 anos (cada um poderá viver mais ou menos do que a média). A expectativa de vida é influenciada pela mortalidade infantil. Se a mortalidade infantil é alta, a expectativa de vida cai. No Brasil, alguns municípios têm baixa expectativa de vida não pela elevada fatalidade em idosos, mas porque a mortalidade infantil é alta. No entanto, para o debate da previdência o que interessa é a expectativa de vida do idoso. A razão é óbvia: a pessoa só se aposentará a partir de determinada idade (55 anos mulheres e 60 homens, de acordo com as regras atuais). Assim, para a aposentadoria, o que interessa é a expectativa média de sobrevida, isto é, dado que uma pessoa chegou aos 50 anos, quanto tempo ela tem de vida. Nesse caso, de acordo com os dados do IBGE, a expectativa média é de 83 anos, com pequena variação entre os estados brasileiros e próxima dos países desenvolvidos.  

Falácia 6: A reforma da previdência vai prejudicar o mais pobre.

Pelo contrário, a reforma será favorável aos mais pobres. Primeiro, porque de acordo com as regras atuais, apenas quem tem mais dinheiro consegue se aposentar antes da idade mínima (aposentadoria por tempo de contribuição). O mais pobre continua trabalhando mesmo depois da idade mínima.  Segundo, porque os fartos benefícios (aposentadorias de R$20.000) estão no funcionalismo público estatal. Como o sistema é altamente deficitário, significa que toda a sociedade, inclusive os mais pobres, estão financiando essas aposentadorias milionárias. Como nosso sistema tributário é altamente regressivo, na prática, tira-se dos mais dos mais pobres para financiar a aposentadoria dos mais ricos. Vale lembrar que mais dinheiro para as aposentadorias fartas é menos recurso para saúde, educação e segurança pública. Além de sobrar mais dinheiro para essas áreas, a reforma trará otimismo para os empresários, o que levará ao aumento da renda e do emprego, favorecendo principalmente os mais pobres.

Falácia 7: Funcionário público contribuiu com mais, portanto, deve ter uma reforma mais branda.

É verdade que os servidores que ingressaram no serviço público antes de 2013 contribuem com mais em relação aos trabalhadores do setor privado. No entanto, o déficit per capita gerado por eles, comparativamente ao do setor privado, é muito maior, conforme demonstrado, com dados, funcionário público paga mais, mas, gera maior déficit na previdência.

Falácia 8:  As contas da Previdência devem ser auditadas

Esta é aquela típica falácia para estimular inocentes úteis conspiratórios a repetirem clichês desconectados da realidade. Os dados da Previdência são púbicos, divulgados pelo Tesouro Nacional, auditados pelo TCU e seguem os padrões de contabilidade internacional do IPSAS.

Além disso, nenhum presidente, desde FHC, negou o problema previdenciário; claro, enquanto estiveram no governo. Pelo contrário, alguns fizeram reformas (FHC e Lula); outros tentaram, mas foram impedidos pelas circunstâncias de vazamentos (Temer), e Bolsonaro tenta emplacar uma das reformas mais importes para a sociedade brasileira dos últimos tempos.


* Alan Ghani, é economista mestre e doutor em Finanças pela FEA-USP, com especialização na UTSA (University of Texas at San Antonio). Trabalhou como economista na MCM Consultores e hoje atua como consultor em finanças e economia e também como professor de pós-graduação, MBAs e treinamentos in company.

FELIZ DIA DAS MÃES!!!

Mamãe,  Hoje, neste dia tão especial Venho aqui para agradecer E as tuas virtudes enaltecer  O teu amor incondicional Incomparável e sem igu...