03 agosto 2022

FUNDAMENTOS DA FAMÍLIA CRISTÃ


(Comentário do 2º tópico da Lição 6: A Sutileza das ideologias contrarias à família). 

Deus criou a família e estabeleceu princípios fundamentais para ela que são: a monogamia, a heterossexualidade e a indissolubilidade e a confessionalidade do casamento. Quando Deus criou o homem Ele disse: "Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma adjutora para que esteja diante dele." (Gn 2. 18). Depois disso, Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, retirou uma das suas costelas e dela fez a mulher. Com este episódio aprendemos que, Deus criou a mulher da mesma composição do homem, criou apenas uma mulher para cada homem e uniu pessoas de sexos opostos para se completarem. Deus também determinou que o casamento deve ser vitalício, ou seja, deve durar até a morte de um dos cônjuges. Jesus foi enfático ao dizer: "O que Deus ajuntou não o separe o homem." (Mt 19.6). O apóstolo Paulo ainda falou que não deve haver nenhuma comunhão do cristão com os infiéis (2 Co 6.14).


1- O casamento monogâmico e heterossexual. Conforme vimos no tópico anterior, a família foi instituída por Deus e Ele a instituiu através do casamento. Deus realizou o primeiro casamento, depois de criar o primeiro casal. Os dois primeiros fundamentos do casamento criado por Deus são: a monogamia e a heterossexualidade. Deus criou um homem e uma mulher e disse que os dois  seriam uma só carne. A palavra monogamia vem de dois vocábulos gregos: "monos" que significa único e "gamos" que significa casamento. Portanto, monogamia é o casamento de um único homem com uma única mulher. Este foi o projeto de Deus, quando uniu Adão e Eva. Deus não criou dois homens para uma mulher, nem duas mulheres para um homem. 


Por que, então, a poligamia era praticada nos tempos bíblicos? Conforme vimos na lição 3, quando falamos sobre a imoralidade sexual, aconteceram várias distorções na sexualidade humana, após a entrada do pecado no mundo. Nos tempos do Antigo Testamento, a poligamia era uma prática comum em vários lugares e foi tolerada entre o povo de Deus. Mas, além de nunca ter sido a vontade de Deus, ela trouxe vários problemas para quem a praticou: Jacó, Elcana, Davi, Salomão, etc. No Novo Testamento, no entanto, a monogamia além de ter sido ensinada por Jesus (Mt 5.32; 19.5,9) e por Paulo  (1Co 7.1,2), a monogamia foi exigida dos aspirantes ao episcopado (1 Tm 3.2). A monogamia, portanto, é a regra para o casamento do cristão.


O segundo fundamento do casamento criado por Deus é a heterossexualidade. O texto bíblico de Gênesis 1.27 diz: "E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou." . Depois que Deus criou a mulher e realizou o primeiro casamento, Adão usado por Deus disse: "Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne." No Novo Testamento, Jesus atribui esta fala ao próprio Deus, indicando que foi Deus quem usou Adão para falar estas palavras: "Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne?" (Mt 19.4,5). 


Estes textos bíblicos nos mostram claramente que Deus criou apenas dois sexos: Masculino e feminino. Deus estabeleceu que o casamento deve ser entre um homem e uma mulher. A biologia também só reconhece dois sexos. Não existe ordem cromossômica homossexual. Só existe ordem cromossômica de macho (XY) e fêmea (XX). A principal finalidade do casamento é a reprodução da espécie e isso só é possível entre pessoas do sexo oposto. Portanto, nós respeitamos quem quiser se relacionar com pessoas do mesmo sexo e não temos nada a ver com a vida partícula de ninguém. Mas, como cristãos, temos a obrigação de deixar claro que isso contraria a vontade de Deus para o casamento e é um pecado duramente condenado nas Escrituras  (Lv 18.22; Rm 1.26,27; 1 Co 6.10; 1 Tm 1.9,10).


2- O casamento indissolúvel e confessional. Outro fundamento bíblico para o casamento é a indissolubilidade ou vitaliciedade. Na lição 4, nós estudamos sobre “a sutileza da normalização do divórcio” e falamos exaustivamente sobre este assunto. Jesus falou claramente sobre isso no Sermão do Monte: “Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério; e qualquer que casar com a repudiada comete adultério.” Mt 5.32). Depois, respondendo à pergunta dos fariseus sobre o divórcio, resgatou para eles o plano original de Deus para o casamento e disse: “Eu vos digo,porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.” (Mt 19.9). Segundo o ensino de Jesus, o padrão para o casamento é que ele dure até que a morte os separe. Ele coloca apenas uma exceção que é a infidelidade da outra parte. Mesmo assim, ainda há a possibilidade do perdão por parte do cônjuge traído, se houver arrependimento da outra parte.


O apóstolo Paulo, respondendo às perguntas enviadas pelos coríntios sobre casamento, fez menção a dois tipos de separação: a de um casal cristão e de um casal misto de um cristão e um incrédulo. No caso de um casal cristão, Paulo disse: “Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. Se, porém, se apartar, que fique sem casar ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher.” (1 Co 7.10,11). Ou seja, um casal cristão não deve se separar. Mas, se não conseguem viver juntos e se separarem, não podem se casar de novo. Em relação a um casal misto, onde um é cristão e o outro não, Paulo orientou: “Mas, aos outros, digo eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher descrente, e ela consente em habitar com ele, não a deixe. E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe. …. Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz.” (1 Co 7. 12, 13, 15). A orientação de Paulo aqui é que um cristão não deve abandonar o cônjuge só porque ele não é crente. Porém, não pode forçá-lo a viver junto, caso ele não queira. Neste caso, se a parte incrédula quiser separar, o crente está livre do vínculo matrimonial. 


Outro fundamento importante para o casamento cristão é a confessionalidade, que é o casamento apenas entre pessoas que professam a mesma fé. Escrevendo aos Coríntios, o apóstolo Paulo recomendou aos irmãos a não se prenderem a um jugo desigual com os infiéis, pois “não há nenhuma sociedade entre a injustiça e a injustiça; nem comunhão entre a luz e as trevas; e não pode haver concordância entre Cristo e belial.” (2 Co 6.14,15). Evidentemente, este texto não está falando exclusivamente do casamento e alguns até negam que ele possa ser usado para o casamento, pois, o contexto se refere à idolatria. Entretanto, um casamento entre um crente e um descrente é uma tribulação. No Antigo Testamento era proibido aos israelitas casar com mulheres estrangeiras (Dt 7.3,4), pois isso iria levá-los a servir a outros deuses. Paulo falando sobre a prostituição, disse que somos membros do corpo de Cristo e não podemos fazer os membros do Corpo de Cristo, membros de uma prostituta, pois quem se ajunta com uma prostituta, faz-se um só corpo com ela. Então, se alguém veio para Cristo e já era casado com um incrédulo, o lar é santificado por causa dele e não deve separar. Mas, o cristão solteiro, jamais deve se casar com quem não serve a Deus. 

 

REFERÊNCIAS:

GONÇALVES, José. Os ataques contra a Igreja de Cristo. As sutilezas de Satanás neste dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022.

LIMA, Elinaldo Renovato de. A Família Cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. 1ª edição: 2013. págs. 15;18, 26..

LOPES, Hernandes Dias. Mateus: Jesus, o Rei dos reis. Editora Hagnos. pág. 578-582.

CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. Vol. 1. pag. 479.

SPROUL, R. C. Estudos bíblicos expositivos em Mateus. 1° Ed 2017. Editora Cultura Cristã. pág. 488-489.


Siga o nosso blog, deixe o seu comentário lá e compartilhe os nossos textos com outras pessoas. 


Pb. Weliano Pires

02 agosto 2022

FAMÍLIA, PROJETO DE DEUS


(Comentário do primeiro tópico da Lição 6).

Etimologicamente, a palavra família vem  do latim “famulus”, que designava todo o agrupamento humano em uma casa, envolvendo o senhor da casa, a sua esposa, os seus filhos e os seus servos. No grego, a palavra usada para família é "oikos", que significa "casa", com o sentido de lar, ou agrupamento de parentes consanguíneos. Em hebraico, a palavra “mishpāḥâ” traduzida por família, refere-se a uma subdivisão de um grupo maior, um clã,  tribo ou mesmo uma nação.


1- Uma instituição divina. A família é uma instituição divina, pois foi criada por Deus. Depois de criar o primeiro homem, Deus disse que não seria bom o homem viver só e decidiu criar a mulher para ser a sua companheira. O Criador criou o primeiro casal, uniu-os e ordenou que se multiplicassem e povoassem a terra. (Gn 1.26-28). 


Quando dizemos que Deus criou a família, estamos dizendo que Ele idealizou e projetou a família e não apenas formou o primeiro casal. Numa construção, o arquiteto elabora o projeto e faz a sua planta. Os engenheiros colocam o projeto em prática e erguem a construção, coordenando a mão de obra dos operários. 


Deus foi o arquiteto da família, pois Ele criou o projeto. Foi também engenheiro e construtor, pois formou o primeiro casal e os uniu. Na conversa que Jesus teve com os fariseus sobre o divórcio, Ele falou: “O que Deus ajuntou, não o separe o homem”. (Mt 19.6b). Aqui, o Senhor reconhece que a instituição divina da família. 


Portanto, a família não é uma construção social, como dizem os inimigos da família. Não foi uma necessidade econômica do ser humano, ou uma criação burguesa para reproduzir a força de trabalho do proletariado, como dizem os marxistas. Evidentemente, os princípios estabelecidos por Deus para a família foram distorcidos após a queda da raça humana, como veremos no próximo tópico. 


2- A célula mater da sociedade. A família é também a célula máter da sociedade, ou seja, é a base para a formação do nosso caráter tanto no aspecto social como espiritual. É o primeiro grupo social com quem o indivíduo tem contato. É neste grupo social que aprendemos a nos alimentar, falar, andar, etc. A família é anterior ao estado e à própria Igreja. Pode existir família sem Igreja, mas não pode existir Igreja sem família, pois a Igreja é formada por famílias.


A destruição da família, portanto, representa a destruição da própria sociedade. Por isso, o inimigo luta para destruir a família na forma que Deus a estabeleceu. A intenção do inimigo é reduzir o ser humano à condição de animal irracional, que apenas se reproduz, mas não mantém nenhum vínculo na idade adulta e não necessita de princípios morais e de fé como o ser humano que é um ser racional, criado à imagem e semelhança de Deus. 


Deus ordenou aos filhos de Israel que transmitissem aos seus filhos a história da libertação da escravidão, os milagres e os estatutos da lei que Ele ordenou a Moisés (Dt 6.6-9). Isso nos mostra que, a intenção de Deus ao criar a família, era também proporcionar um ambiente onde as novas gerações pudessem ser ensinadas na doutrina do Senhor, para que o conhecimento de Deus não se perdesse com o tempo. Deus também prometeu abençoar a família daqueles que temem ao Senhor e andam nos seus caminhos. (Sl 128). O Salmista também falou no Salmo 127 que os filhos são herança do Senhor. Então, a família é a base da sociedade não apenas na formação do indivíduo como um membro da sociedade, mas também na formação espiritual. Infelizmente, na atualidade, a maioria dos pais não temem a Deus e, portanto, não ensinam aos seus filhos o relacionamento com o Criador. 


REFERÊNCIAS:

LIMA, Elinaldo Renovato de. A Família Cristã e os Ataques do Inimigo. Editora CPAD. 1ª edição: 2013. pág. 40-42.

BAPTISTA, Douglas. Valores Cristãos: Enfrentando as questões morais de nosso tempo. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.102.

SOARES, Esequias. Casamento, divórcio e sexo à luz da Bíblia. Editora CPAD. pág. 13-14.

CHAMPLIN, Russell Norman. Enciclopédia de Bíblia, teologia e filosofia. Editora Hagnos. Vol. 2. pág. 680.

LOPES, Hernandes Dias. Mateus: Jesus, O Rei dos reis. Editora Hagnos. pag. 583-584.

MOUNCE, Robert H. Novo Comentário Bíblico Contemporâneo. Baseado na Edição Contemporânea de Almeida. Editora Vida Nova. pág. 191.

CHAMPLIN, Russell Norman. Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pág. 29.

CLARKE, Adam. Comentário Bíblico de Adam Clarke.


Siga o nosso blog, deixe o seu comentário e compartilhe os nossos textos com outras pessoas.


Pb. Weliano Pires

01 agosto 2022

Introdução à Lição 6: Ideologias contrárias à família.


A família é uma instituição divina e é a célula máter da sociedade. Deus criou a família e estabeleceu princípios fundamentais para ela. A família é anterior ao estado e à Igreja. Pode existir família sem Igreja, mas não pode existir Igreja sem família, pois a Igreja é formada por famílias. 

Já estudamos neste trimestre, duas lições relacionadas à família. Na lição 3, falamos sobre a imoralidade sexual e distorções da sexualidade humana, através da fornicação, adultério e homossexualismo. Na lição 4, falamos sobre a sutileza da normalização do divórcio e destacamos que o casamento foi criado por Deus para durar até a morte de um dos cônjuges. As exceções são a infidelidade conjugal da outra parte e o abandono por parte de um cônjuge descrente. 

Nesta lição 6, voltamos ao assunto da família. Veremos os princípios da família cristã que são: a monogamia, a heterossexualidade e a indissolubilidade do casamento. Quando Deus criou o homem Ele disse: "Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma adjutora para que esteja diante dele." (Gn 2. 18). Depois disso, Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, retirou uma das suas costelas e dela fez a mulher. Com este episódio aprendemos que, Deus criou a mulher da mesma composição do homem, criou apenas uma mulher para cada homem e uniu pessoas de sexo oposto para se completarem.  

A lição traz ainda os detalhes da sutileza da "nova configuração familiar". Em vários países já foram criadas leis para casar pessoas do mesmo sexo e equipará-las ao conceito de família. No Brasil, não conseguiram criar isso por meio de leis no parlamento e resolveram, então, atentar contra a Constituição e implementar isso através de decretos do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e resolução do STF (Supremo Tribunal Federal). São ideologias contrárias à Palavra de Deus, que visam destruir a família. Estas ideologias são baseadas na chamada ideologia de gênero ou "sexualidade não-binária". Esta aberração, além de afrontar a Palavra de Deus, contraria as leis da biologia, que definem os sexos apenas como macho e fêmea.  

Por último, a lição mostra os princípios para o fortalecimento da família cristã, destacando o papel dos pais na formação da base familiar dos seus filhos, e o papel da Igreja no fortalecimento dos laços familiares. Cabe à Igreja a orientação bíblica sobre os princípios estabelecidos por Deus para a família. A Igreja deve aconselhar os solteiros a fugirem da imoralidade sexual e os casados a serem fiéis ao seu cônjuge e preservarem o casamento.


Siga o nosso blog, deixe o seu comentário e compartilhe os nossos textos com outras pessoas.


Pb. Weliano Pires

29 julho 2022

RESPONDENDO AO MATERIALISMO E AO ATEÍSMO


(Comentário do 4⁰ tópico da Lição 5: A sutileza do materialismo e do ateísmo).

Estudamos nos tópicos anteriores, as definições de Materialismo e Ateísmo. Vimos que as raízes destas duas doutrinas malignas são a queda da raça humana e a cegueira espiritual. Depois falamos sobre os pressupostos destas doutrinas que são a negação da existência de Deus e a negação da singularidade do ser humano, reduzindo-o a um mero animal na cadeia evolutiva. 


Como responder a estas aberrações? Quais são as armas de defesa, que dispomos, para proteger a Igreja do Senhor, destas filosofias destruidoras? O comentaristas nos apresenta duas armas poderosas e eficientes contra esses males: as verdades da Palavra de Deus e o uso correto da razão. Uma Igreja bem instruída na Palavra de Deus e que usa corretamente o seu raciocínio não será enganada por estas heresias de perdição. 


1- Afirmando as verdades da Bíblia. O manual de doutrina e de conduta do verdadeiro cristão é a Bíblia Sagrada. Portanto, é a Palavra de Deus que tem a última palavra em qualquer assunto para nós. Estudamos no primeiro trimestre deste ano, sobre a Supremacia das Escrituras: a Inspirada, Inerrante e Infalível Palavra de Deus. Foram treze lições falando sobre a inerrância, inspiração divina, infalibilidade e estrutura da Bíblia Sagrada, a eterna Palavra de Deus. 


Conforme já vimos anteriormente, o nosso Deus se revela às suas criaturas. Deus se revelou à humanidade de duas formas principais: na revelação geral, que acontece através das coisas criadas (Sl 19.1-4); e na revelação especial que se deu através das Escrituras Sagradas e na Pessoa Bendita de Nosso Senhor Jesus Cristo. As coisas criadas mostram que existe um Criador, que criou e governa tudo isso. As Escrituras Sagradas nos fornecem as informações fidedignas sobre Deus, a criação do Universo, a criação do homem, a sua queda e redenção, etc. E, o Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, tornou-se homem e veio a este mundo pessoalmente revelar Deus ao mundo. Deus, sendo absolutamente Santo, não poderia vir a este mundo, revestido da Sua Glória, pois, ninguém o suportaria. Por isso, Jesus esvaziou-se da Sua Glória, tomou a forma humana e veio a este mundo. 


Neste ponto falaremos apenas da revelação especial de Deus através das Escrituras. No primeiro trimestre deste ano, estudamos o tema A Supremacia das Escrituras: a Inspirada, Inerrante e Infalível Palavra de Deus. Foram treze lições dentro da matéria de Bibliologia, que é parte da teologia sistemática, que estuda a Bíblia Sagrada em seus mais diversos aspectos. Foram abordados os principais tópicos desta tão importante matéria, que é o estudo da Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus, a criação do universo, a criação do homem, a sua queda e redenção. Tratamos nesta ocasião, da inspiração divina da Bíblia, a inerrância e infalibilidade da Bíblia, e sobre a estrutura e formação das Escrituras Sagradas. 


Entre muitas outras revelações das Escrituras Sagradas temos as seguintes, que confrontam diretamente o Materialismo e o Ateísmo e as suas variações, que são o Marxismo cultural, evolucionismo, neoateísmo, etc.: 


  • Deus é o Criador de todas as coisas que existem no Universo, visíveis e invisíveis, materiais e espirituais  (Gn 1.1,2; Cl 1.16);

  • Deus é o sustentador e mantenedor do Universo. O funcionamento complexo do Universo não seria possível sem que um ser poderoso e inteligente o controlasse (Hb 1.3);

  • Deus contempla tudo o que acontece no Universo e nada foge do Seu controle (Sl 33.13-16);

  • As coisas que existem neste mundo foram criadas exatamente como são e não foram transformadas por supostas evoluções (Gn 1.11,12, 21, 25; Hb 11.3); 

  • Deus criou o homem, conforme a sua imagem e semelhança (Gn 1.26). Ou seja, Deus criou o homem, com personalidade, espiritualidade, expressividade e liberdade, conforme vimos no tópico anterior. Nenhum animal foi criado assim.

  • Deus criou um exército de anjos, que são seres espirituais. (Sl 148.5; 33.6; Ne 9.6; Hb 1.13,14).

  • Existe vida após a morte. Os justos ressuscitarão para a vida eterna e os ímpios para a condenação eterna (Dn 12.2; Ap 20.5,12,13). 


2- Fazendo uso correto da razão. Negar a existência de Deus ou dizer que o homem é um mero animal que adquiriu algumas características a mais, seria considerado coisa de tolo há alguns séculos. Entretanto, em suas sutilezas, o inimigo procura dar uma roupagem científica a estas ideias malignas. Isso é ensinado nas escolas como se fosse ciência. Mas, na verdade, não é ciência e sim, cientificismo, que é o uso da ciência sem os seus verdadeiros critérios, com a finalidade de oferecer respaldo científico a ideias preconcebidas. Infelizmente, muitos teólogos fazem isso com a Bíblia também. Em vez de fazerem a exegese correta do texto bíblico e deixar que ele fale, trazem para o texto bíblico as suas ideias e tentam fundamentá-las nas Escrituras. Isso é chamado na teologia de “eisegese”. 


Alguém já disse que é preciso ter muita fé para ser um ateu. Qualquer cientista com o mínimo de honestidade intelectual, não ousa dizer que não há Deus ou que o homem é um mero animal irracional que evoluiu. A nossa fé não é uma fé irracional e cega. Além da Verdade contida Bíblia que contesta frontalmente o Materialismo e o Ateísmo, podemos fazer uso também da razão. As evidências da existência de Deus e de que o homem um ser diferente dos  animais estão por toda parte na natureza. Champlin escreveu:


A fé cega, que não raciocina, é uma violação da integridade da personalidade humana, que é uma unidade complexa. Uma das muitas capacidades da personalidade humana é a do raciocínio, e todas as capacidades humanas devem ser empregadas na busca pela verdade.”


Tomaz de Aquino (1225-1274), teólogo e um dos maiores filósofos da história, demonstrou a existência de Deus com base na razão, em cinco formulações, que são chamadas de cinco vias:


  1. O movimento. O universo está em constante movimento e para isso precisa de alguém que dê causa a esse movimento.

  2. A causa eficiente. As coisas que existem no mundo não possuem em si mesmo a causa eficiente de sua existência, e são decorrentes do efeito de outra causa. É necessário que haja uma causa primeira que por ninguém tenha sido causada. 

  3. O possível e o necessário. Tudo o que existe agora pode deixar de existir. Houve, portanto, um momento em que nada existia. É preciso admitir então que um Ser deu existência às coisas.

  4. Os graus da perfeição. Há graus de perfeição nos seres. Uns são mais perfeitos que outros, são mais belos, são mais verdadeiros, etc. Tomás de Aquino partindo deste raciocínio, concluiu que deve existir um ser que tenha o padrão máximo de perfeição, que é a causa da perfeição dos demais seres. 

  5. O governo do mundo. Existe uma ordem no universo. Cada coisa cumpre uma função, um objetivo ou finalidade. Certamente, um ser inteligente e organizado planejou, criou e ordenou tudo isso. 


REFERÊNCIAS:

GONÇALVES, José. Os ataques contra a Igreja de Cristo. As sutilezas de Satanás neste dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022.

LIMA, Leandro Antonio de. Razão da esperança – Teologia para hoje. Editora Cultura Cristã. 1 Ed. 2006. pág. 27-28.

(HAM, Ken. Criacionismo: Verdade ou Mito? 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p.28).

CHAMPLIN, Russell Norman. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Editora Hagnos. Vol. 5. pág. 559-560.

https://blogdoenem.com.br/tomas-aquino-deus-existe-filosofia-enem/


Siga o nosso blog e compartilhe os nossos textos com outras pessoas. 


Pb. Weliano Pires

28 julho 2022

PRESSUPOSTOS DAS DOUTRINAS MATERIALISTAS E ATEÍSTAS


(Comentário do 3⁰ tópico da Lição 5: A sutileza do materialismo e do ateísmo). 

Pressuposto, como a própria palavra sugere, é a suposição antecipada de alguma coisa. Os dois pressupostos fundamentais das doutrinas materialistas e ateístas são: a negação da existência de Deus e a negação de que o ser humano é um ser distinto das demais espécies. Como eles não acreditam na existência de Deus e do mundo espiritual, dizem que a existência humana se limita a esta vida e, portanto, o ser humano é igual aos animais, em outro estágio da cadeia evolutiva. Partindo destes pressupostos, negam também a existência de uma verdade absoluta e de princípios morais.  


1- Negação da existência de Deus. Conforme já falamos no primeiro tópico, tanto o Materialismo como o Ateísmo acreditam que o mundo material é a única realidade que existe. Com base neste pressuposto, negam a existência de Deus. Tanto um como o outro na atualidade, buscam roupagem científica para essa afirmação. Entretanto, não há nenhuma base científica para negar a existência de Deus e do mundo espiritual. Ao contrário, há uma imensidão de evidências nas coisas criadas e no funcionamento do Universo, de que há um ser inteligente e infinitamente superior que criou, organizou e sustenta tudo isso, exatamente como diz a Bíblia. Evidentemente não é possível provar a existência de Deus em um laboratório. Mas é possível provar que Deus existe através da observação dos fatos.


No capítulo 1 da Epístola aos Romanos, o apóstolo Paulo afirma: “... as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas.” (Rm 1.20). Em seguida, o apóstolo diz: “... tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças” (Rm 1.21). Estas afirmações de Paulo nos mostram que Deus se revelou através das coisas criadas e que os ímpios conseguem conhecê-lo através delas. Portanto a negação da existência de Deus não é por falta de evidências e sim por rebeldia e rejeição. Na verdade, não é que os materialistas e ateus não crêem que Deus existe. Eles não querem que Deus exista, pois a existência de Deus confronta-lhes a soberba e a vida de pecado. Mas o fato de negarem a existência de Deus não impedirá que um dia tenha de se prostrar diante dele e prestar conta dos seus pecados. 


O Pr. Hernandes Dias Lopes destaca neste texto de Romanos 1.21-23, quatro passos, que levaram os pagãos do conhecimento de Deus à idolatria: 


a. Conhecimento suficiente. “Porquanto, tendo conhecimento de Deus…” (1.21). O problema humano não é a ausência do conhecimento de Deus, mas a negação de Deus. As coisas criadas manifestam a existência de Deus (Sl 19.1-4). 

b. Rejeição consciente. “… não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios…” (1.21). Rejeitaram a Deus, tendo consciência do que estavam fazendo. Quando se recusam a reconhecer a Deus como o Criador, falham também em glorificá-lo e agradecer-lhe pelo que Ele é e faz. 

c. Comportamento inconsequente. “… obscurecendo-se lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos” (1.21,22). O que começa na mente vai para o coração. O raciocínio errado leva o coração às trevas. Quando o homem perde o conhecimento de Deus, perde também a referência de santidade. Uma mente sem Deus produz uma vida de trevas. 

d. Idolatria irreverente. “E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis” (1.23). Aquilo que começou na mente e desceu ao coração deságua na religião. Em seu pensamento os seres humanos reduzem Deus a duas pernas, depois a quatro patas, e finalmente a rastejar sobre o ventre. Se o homem não adora o Deus verdadeiro, adorará um deus falso, mesmo que ele próprio tenha de confeccioná-lo. 


2- Negação de que o homem é um ser singular. O segundo pressuposto dos materialistas e ateístas é que o ser humano não é um ser único e diferente dos demais seres vivos. Para eles, o homem é um simples ser vivo mortal como os demais, produto de uma cadeia evolutiva. Em outras palavras, o ser humano seria apenas um macaco que perdeu a cauda, passou a andar de forma ereta, aprendeu a falar, perdeu os pelos do corpo, etc. Para isso valem-se das idéias evolucionistas de Jean-Baptiste de Lamarck e Charles Darwin. 


Lamarck criou a chamada teoria dos caracteres adquiridos, que consistia na adaptação dos seres vivos ao meio em que viviam, adquirindo ou perdendo algumas de suas características. Darwin, por sua vez, elaborou a chamada teoria da seleção natural ou evolução das espécies. Segundo Darwin, os seres vivos transmitem para os seus descendentes as características adequadas à sua sobrevivência.  Apesar de pontos de vistas diferentes, ambos defendiam que o ser humano é fruto de evolução de outras espécies animais e não foi criado por Deus, conforme a Bíblia relata. 


A Bíblia, no entanto, diz que Deus fez o homem a sua imagem e semelhança (Gn 1.26-28). O ser humano é diferente do restante da criação, pois reflete a imagem do seu Criador. Deus criou todas as coisas do nada, dizendo: haja luz, haja uma expansão no meio das águas, produza a terra ervas, haja luminares na expansão dos céus, etc. (Gn 1.1-25). Entretanto, antes de criar o ser humano, a Santíssima Trindade formou conselho e disse: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.” (Gn 1.26).


As demais coisas do Universo, Deus deu ordem e elas passaram a existir. Mas para criar o ser humano, houve uma deliberação de Deus, que o criou conforme a sua imagem e semelhança. A palavra imagem no hebraico é ‘selem’ e significa imagem mental, moral e espiritual de Deus. Isso significa que Deus deu ao homem, algumas das suas próprias características, ou atributos. Claro que não na mesma proporção, pois o homem não é um ser divino. A imagem de Deus no homem pode ser vista em pelo menos quatro características: 

a. Personalidade. Assim como Deus é um ser pessoal, que tem vontade, intelecto e sentimentos, o homem também tem estas características. Nenhum outro ser criado é assim.

b. Espiritualidade. Deus é Espírito e é Eterno. O ser humano também foi criado com um espírito que não morre. As faculdades do espírito humano são a fé e a consciência. Por isso, todo ser humano, mesmo os que não crêem em Deus, tem sede de Deus. Se não o adorarem, irão procurar outra coisa para substituí-lo. 

c. Liberdade. Deus é um ser livre e deu ao ser humano a liberdade para escolher, o quer fazer e recusar fazer o que não quer. Evidentemente, esta liberdade tem limites, responsabilidades e consequências.

d. Expressividade. Deus é um ser que expressar a sua vontade e executá-la. Ele também deu a o ser humano a capacidade pensar, planejar e executar aquilo que planejou. 


Sobre o ser humano precisamos evitar dois extremos que são equivocados: as idéias do Antropocentrismo, que coloca o ser humano no centro de todas as coisas, como se fosse um deus; e as idéias do Materialismo e do Ateísmo, que reduzem o ser humano a um mero animal que perdeu, ganhou ou adaptou algumas características, ou se transformou em outra espécie. O homem foi criado por Deus, conforme a Sua imagem e semelhança. Ele não é divino, mas também não é um mero animal. 


REFERÊNCIAS: 

GONÇALVES, José. Os ataques contra a Igreja de Cristo. As sutilezas de Satanás neste dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022.

LOPES, Hernandes Dias. Romanos: O Evangelho segundo Paulo. Editora Hagnos. pág. 83-86.

Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. 2ª Impressão: 2010. Vol. 2. pág. 22.

HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento: Romanos. Editora Cultura Cristã. pág. 94-95.

LIMA, Leandro Antonio de. Razão da esperança – Teologia para hoje. Editora Cultura Cristã. 1 Ed. 2006. pág. 157-160.

 

Siga o nosso blog e compartilhe os nossos textos com outras pessoas. 


Pb. Weliano Pires

27 julho 2022

RAÍZES DO MATERIALISMO E ATEÍSMO


(Comentário do 2⁰ tópico da LIÇÃO 5: A SUTILEZA DO MATERIALISMO E DO ATEÍSMO). 

Tanto o materialismo quanto o ateísmo tem as suas raízes na queda da raça humana. Com a entrada do pecado no mundo, o ser humano passou a viver por sua própria conta, como se Deus não existisse, atentando apenas para as coisas desta vida. A cegueira espiritual é consequência direta do pecado, mas é também um ataque sutil do diabo. A Bíblia diz que "... o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do Evangelho". (2 Co 4.4). 


1- A consequência do pecado. Deus criou o ser humano com uma natureza pura. O primeiro casal tinha comunhão com Deus e todos os dias o Senhor conversava diretamente com o homem no Jardim do Éden. Entretanto, após a desobediência do primeiro casal, está comunhão foi rompida e a natureza humana foi afetada de tal forma, que o homem já nasce pecador, com uma natureza corrompida e pecaminosa. 


Esta queda da raça humana trouxe-lhe várias consequências negativas. A primeira delas foi o rompimento da comunhão com Deus, pois Ele é absolutamente santo e não pode conviver com o pecado. Vieram também as doenças, os sofrimentos, o envelhecimento, a morte física, etc. O ateísmo e o Materialismo também são consequência da queda. A partir da entrada do pecado no mundo, o homem tornou-se incrédulo e rebelde contra Deus, andamento segundo as concupiscências da sua própria natureza pecaminosa. 


O Deus da Bíblia é transcendente, ou seja, Ele é muito maior do que a nossa compreensão pode alcançar. De sorte que, nós só podemos conhecer a Deus, até ao ponto que Ele se revela. Mas, o nosso Deus não faz as coisas escondido e não esconde a Si mesmo. Deus se revela às suas criaturas. Deus se revelou de duas formas: a primeira revelação é chamada de revelação geral e deu através das coisas criadas (Sl 19.1; Rm 1.18-23). A segunda revelação é chamada de revelação especial e se dá através da Sua Palavra e através do Seu Filho (Jo 1.1,14; Hb 1.2).  Com estas revelações de Si mesmo que Deus deu à humanidade, o homem deveria buscar e glorificar a Deus. Mas em vez disso, honram mais a criação de Deus do que ao próprio Criador, chegando a negar a sua existência. Por isso são indesculpáveis diante dele. 


A natureza humana foi corrompida pelo pecado e não é essencialmente boa, como ensinam alguns teólogos liberais e mestres humanistas da atualidade. O ser humano distante de Deus e sem os limites da Lei para freá-lo, é capaz de cometer as piores atrocidades. Somente o novo nascimento, realizado pelo Espírito Santo no interior do homem, é capaz de restaurá-lo. 


2- A cegueira espiritual. Como vimos acima, o Materialismo e o Ateísmo são consequência da queda do ser humano, que resultou na corrupção da sua natureza. Além da queda, outro fator que leva o ser humano a estas filosofias malignas é a cegueira espiritual. Mesmo Deus tendo se revelado de várias maneiras às suas criaturas, seja através das coisas criadas, da revelação escrita, ou da revelação pessoal, o homem sem Deus não enxerga a verdade do Evangelho. 


Escrevendo aos Coríntios, em sua primeira Epístola, o apóstolo Paulo falou: “Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” (2 Co 4.3,4). O “deus deste século", mencionado por Paulo é uma referência ao Diabo, que age de várias formas para encobrir a verdade na mente das pessoas, negar ou distorcer a revelação de Deus. A palavra grega ‘aion’, traduzida por ‘século’ neste texto, é uma referência aos pensamentos, opiniões, especulações, em qualquer época deste mundo. Isto significa que o Diabo é o influenciador das idéias filosóficas deste mundo. O apóstolo João disse que “... O mundo jaz no maligno”. (1 Jo 5.19). 


A luz do Evangelho continua resplandecendo por toda parte. Mas, a cegueira produzida pelo inimigo, impede que os incrédulos a vejam. É como o sol que brilha o tempo todo, mas muitas vezes é encoberto por nuvens densas, que impedem que nós o vejamos. O Evangelho pregado por Jesus e por seus apóstolos é simples e não é difícil enxergar a verdade. Entretanto as nuvens do orgulho, incredulidade, rebelião, justiça própria, etc. impede que as pessoas o entendam. O próprio Paulo, antes da sua conversão, mesmo tendo um vasto conhecimento da Lei mosaica, vivia na cegueira espiritual. Foi necessário ter um encontro pessoal com Jesus para lhe caírem as escamas dos olhos e enxergar a verdade do Evangelho. 


REFERÊNCIAS:

GONÇALVES, José. Os ataques contra a Igreja de Cristo. As sutilezas de Satanás neste dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022.

LOPES, Hernandes Dias. Marcos O Evangelho dos milagres. Editora Hagnos. 1ª Ed. 2006..

BARCLAY, William. Comentário Bíblico. Marcos. pág. 176-179.

POHL, Adolf. Comentário Esperança Evangelho de Marcos. Editora Evangélica Esperança.

LOPES, Hernandes Dias. II Coríntios: O triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. Editora Hagnos. pág. 99-100.

CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. Vol. 4. pág. 323.

Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. 2ª Impressão: 2010. Vol. 2. pág. 207-208.


Siga o nosso blog e compartilhe os nossos textos com outras pessoas. 

Pb. Weliano Pires 

 


CAMINHO, VERDADE E A VIDA

(Comentário do 3º tópico da Lição 9: Eu sou o caminho, a verdade e a vida) Ev. WELIANO PIRES No terceiro tópico, discorreremos sobre a afirm...