19 maio 2021

A GRANDE COMISSÃO

Créditos da Imagem: slideshare.net

Neste segundo tópico, falaremos sobre a chamada "Grande comissão'' (Mt 28.19,20; Mc 16.15-20). Refere-se à ordem dada por Jesus aos seus discípulos, para os seus discípulos irem por todo mundo, ensinando todas as nações a guardarem tudo o que Ele mandou e batizando a todos os que crerem em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. 

A missão da Igreja neste mundo é tríplice: evangelizar o mundo, edificar os que já foram salvos e adorar a Deus. Destes três, o principal é a evangelização, pois dela dependem os outros dois. Se não houver evangelização, não haverá conversões de almas a Cristo. Se não houver conversões, não haverá a quem edificar e não haverá pessoas para adorar a Deus. 


1. O alcance da Grande Comissão. O alcance da Grande Comissão é global. Jesus não disse para pregarmos o Evangelho apenas no templo, ou em nossa cidade. Ele também não disse para as pessoas virem até nós. A ordem é para os seus discípulos irem por todas as nações e ensinarem o que Ele nos ensinou. Também não é um pedido ou uma opção para a Igreja. É uma ordem do Mestre. 


2. O mundo está dividido em dois grupos: os que crêem e os que não crêem. Não podemos distorcer o Evangelho ou nos enganar com um falso evangelho, que tenta amenizar a situação dos pecadores. As pessoas que morrerem sem Cristo estarão eternamente perdidas. Não tem outra saída. Jesus não é um dos caminhos, Ele é o único caminho que conduz a Deus. (Jo 14.6; At 4.12). 

Há muitas pessoas, inclusive evangélicas, que estão equivocadas sobre isso. Tem pessoas que acreditam que Deus é bom e misericordioso e no final vai salvar a todos. Esta heresia é chamada de universalismo. Não é isso que a Bíblia ensina. Jesus disse que os que não creem serão condenados. (Mc 16.16). Paulo, escrevendo aos Romanos, perguntou: Como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue? (Rm 10.14).

Existem ainda os que acreditam que as pessoas serão salvas porque sofreram muito, ou porque fizeram boas obras. Mas, isso também não tem fundamento bíblico. A humanidade sem Cristo estará eternamente perdida, sem exceção. Jesus Cristo veio a este mundo, como o Cordeiro de Deus que tira o pecado. Não há possibilidade de salvação fora dele. (Jo 14.6; Atos 4.12). Portanto, precisamos urgentemente comunicar isso ao mundo, antes que seja tarde demais.


3. A Grande Comissão hoje. O cumprimento da Grande comissão pela Igreja atual representa um grande desafio. Hoje, a Igreja dispõe de tecnologia, recursos e liberdade religiosa em muitos países, embora a perseguição seja intensa em muitos países, como vimos no tópico anterior. Mas, a verdade é que temos feito muito pouco em relação à evangelização mundial. Se analisarmos o percentual de aplicação dos nossos recursos em missões, em relação aos outros gastos da Igreja, o número é pífio. A quantidade de obreiros que são enviados para a missão, comparada aos que são ordenados a evangelistas e pastores também é muito pequena. 

O comentarista alerta que apenas 33% da população mundial é composta de cristãos [números de 2014] e nesse número estão incluídos os católicos e cristãos nominais. Não significa que todos são salvos. Na Europa, vários templos já foram vendidos e se transformaram em mesquitas, bibliotecas, supermercados, etc. Para muitos, o continente europeu já é considerado pós cristão. 

No final dos anos 80 e início dos anos 90, houve um grande despertamento da Igreja brasileira para missões, principalmente na Assembleia de Deus. Foi criada a EMAD (Escola de Missões da Assembléia de Deus), para formar missionários. Criaram também A SENAMI (Secretaria Nacional de Missões), para arrecadar recursos e conscientizar a Igreja sobre a urgência missionária. No Ministério do Belém, por exemplo, em cada congregação passou a ter um departamento de missões. Muitos missionários foram enviados para a África, Europa, Ásia e países da América do Sul e Central. 

Foi realmente, um grande despertamento da Igreja nesse sentido. Entretanto, nos últimos anos, a Igreja tem estacionado novamente. Estamos fazendo muitos trabalhos nos templos para crentes. Temos encontros de casais, trabalhos para mulheres, homens, jovens, empreendedores, músicos, etc. Mas, a maioria deles voltados para os que já são crentes ou para coisas relacionadas a esta vida. Estas coisas são importantes também. Mas, não podem ocupar o maior tempo da Igreja, pois, a ordem dada por Jesus aos seus discípulos foi para evangelizar o mundo, falando da necessidade de salvação e não preparar as pessoas para viverem neste mundo. Nós não somos deste mundo, somos peregrinos aqui.


Pb. Weliano Pires 

18 maio 2021

JESUS ENVIA OS SETENTA (Lc 10.1-20)

Imagem: Bispo Jeferson Fabiano

Neste primeiro tópico falaremos sobre o envio por Jesus dos setenta discípulos na região da Galiléia, para uma missão de evangelização (Lc 10.1-20). Esta missão evangelizadora nos dá uma direção de como deve ser o trabalho de um evangelista.

Jesus os enviou de dois em dois, para que anunciassem a todos que “é chegado o Reino de Deus” e lhes deu as seguintes recomendações antes de saírem: 

  • Orar para que Deus mande mais obreiros; 
  • Não levar bolsas, ou alforjes com suprimentos; 
  • Não saudar ninguém pelo caminho, para não perder tempo; 
  • Na casa onde entrarem, saudar com o ‘Shalom’; 
  • Comer do que lhe fosse oferecido, pois, digno é o obreiro do seu salário; 
  • Anunciar o Evangelho e curar os enfermos onde forem recebidos; 
  • Sacudir o pó das sandálias onde não forem recebidos. 

1. São poucos os que anunciam o Evangelho (v.2). Não basta querer ser um evangelista. É preciso ser chamado por Deus. Jesus escolheu e enviou os setenta discípulos nesta missão. Paulo disse que “Ele mesmo deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas…” (Ef 4.11). Portanto, um evangelista é alguém chamado e enviado por Deus. 

Há muita gente querendo ser evangelista, mas, não foi chamado, pois, as suas motivações são outras, não é pregar o Evangelho de Cristo. Um verdadeiro evangelista prega o Evangelho de Jesus Cristo, para a Salvação de todo aquele que crer. Um verdadeiro evangelista não prega prosperidade e vida boa aqui na terra. Não fala da sua denominação ou de si mesmo. Fala de Jesus e da Salvação que Ele veio trazer. 

Quando falamos do Evangelho, há dois aspectos a destacar: a má notícia e a boa notícia. O que isto significa? A má notícia é que todos os seres humanos, sem exceção são miseráveis pecadores aos olhos de Deus, condenados à morte eterna, sem condição alguma de, por si mesmos, mudarem esta realidade. A boa notícia é que Deus enviou o Seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nEle crer, não pereça, mas, tenha a vida eterna. (Jo 3.16). Não há como falar da salvação, sem antes falarmos do pecado e da condenação eterna. Antes de falarmos que Jesus salva, precisamos dizer, porque o ser humano precisa de salvação. Isso soa mal aos ouvidos da sociedade atual, mas, é o que a Bíblia nos mostra e é isso que os evangelistas devem falar ao mundo. 

Deus continua chamando trabalhadores para a sua seara. Os campos estão brancos para a ceifa. Falta alguém que responda ao seu chamado dizendo: 

- Eis-me aqui, envia-me a mim Senhor! (Is 6.8). 

2. Os discípulos foram enviados para o meio de lobos (v.3). Jesus alertou os discípulos, de que eles estariam indo como cordeiros para o meio de lobos. Era a presa indo ao encontro do predador. Qualquer vacilo poderia ser fatal. Desde o início da Igreja, ela sempre enfrentou a hostilidade do mundo, que jaz no maligno. Os apóstolos foram perseguidos, presos e mortos. Tiago, Paulo e muitos outros foram decapitados; Pedro foi crucificado de cabeça para baixo; muitos foram jogados para as feras devorarem; outros, foram jogados em fogueiras, por não negarem ao Senhor e se recusarem a adorar ao Imperador romano. O mundo nos odeia por causa de Cristo. 

Nos últimos anos, as perseguições aos cristãos têm aumentado em todo o mundo. Nas últimas décadas morreram mais cristãos assassinados, do que em qualquer outra época. O ISIS (estado islâmico) tem degolado muitos cristãos e publica os vídeos na internet. Há também a chamada perseguição institucional, que é quando o estado cria leis que dificultam e tentam impedir o funcionamento da Igreja. Em contrapartida, as religiões anticristãs e o ateísmo crescem sem serem incomodados. 

3. Os sinais e as maravilhas confirmam a Palavra. O Evangelho de Cristo não é um sistema filosófico de bons costumes, ou de moralismo como muitos imaginam. Há religiões que querem transformar o Evangelho em um sistema de distribuição de renda e justiça social. Outros, querem reduzir Jesus a um mestre que ensinava a moral e os bons costumes. O Evangelho de Cristo é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crer. (Rm 1.16). Jesus disse que estes sinais seguiriam aos que cressem nele. Os sinais confirmam a mensagem de poder que pregamos. O Evangelho não é uma busca por sinais ou pelo sobrenatural. O Evangelho, como foi dito acima, é o anúncio das boas novas de salvação para o pecador perdido. Mas, mediante a pregação do Evangelho, Deus realiza sinais e maravilhas que confirmam a Palavra pregada. (Mc 16.15, 16; 1 Co 2.4). 


Pb. Weliano Pires

17 maio 2021

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 08: O MINISTÉRIO DE EVANGELISTA

Foto do Evangelista americano Billy Graham, publicada no site Notícias Gospelmais


Na lição passada estudamos sobre o Ministério de profeta. Discorremos sobre os profetas do Antigo Testamento. Vimos o conceito da palavra profeta no contexto do Antigo testamento. No idioma hebraico são usadas as palavras “Nabhi”, que significa um mensageiro, porta voz ou anunciador, e “Chozer”, que significa aquele que tem visões, vidente, para se referir ao ministério profético. 

Falamos ainda na lição passada, sobre o ofício de profeta, as suas funções em Israel e sobre o movimento chamado profetismo, que foi um movimento que surgiu no século VIII a. C. e durou até ao período interbíblico. Este movimento combatia a idolatria, denunciava as injustiças e visava a restauração do monoteísmo judaico, preparando o povo para a chegada do Messias. 

Discorremos também sobre o ministério de profeta no Novo Testamento. Neste tópico tratamos do conceito de profeta no Novo Testamento. O grego usa a palavra “Prophetes”, de “pro” (antes) e “phemi” (falar). Significa alguém que fala ou entrega uma mensagem em nome de outra pessoa. Falamos também sobre as características do profeta no Novo testamento, que são diferentes dos profetas do Antigo Pacto e sobre a importância do dom ministerial de profeta.

Por último, falamos sobre as diferenças entre o verdadeiro e o falso profeta, fazendo um contraste entre simplicidade do verdadeiro e arrogância do falso profeta. Trouxemos vários alertas de Jesus e dos apóstolos sobre os falsos profetas, como por exemplo, pelos seus frutos os conhecereis. 


INTRODUÇÃO À LIÇÃO 08


Jesus instituiu a Sua Igreja e incumbiu-a com a responsabilidade de evangelizar o mundo. Em mais de uma ocasião, o Mestre ordenou aos seus discípulos para anunciarem por todo o mundo o Evangelho. (Mt 28,19,20; Mc 16.15,16; At. 1.8).  Nesse sentido, todos os que foram salvos por Jesus têm a responsabilidade de anunciar o Evangelho. Paulo disse “sobre mim pesa esta responsabilidade” e “ai de mim, se não anunciar o Evangelho.” (1 Co 9.16).

Além da responsabilidade individual de cada crente de evangelizar, Deus escolheu também algumas pessoas específicas para o Ministério de Evangelista, que é um ministro vocacionado especificamente para anunciar o Evangelho, seja individualmente, ou às multidões. Infelizmente, o cargo de evangelista foi deturpado nas Assembléias de Deus e em outras denominações pentecostais e perdeu-se o seu sentido bíblico. Hoje, na  maioria das Igrejas, o evangelista é um cargo que fica entre o presbitério e o pastorado. Há muitos evangelistas que estão dirigindo congregação ou sendo co-pastor. Esta função é do presbítero, como veremos em lição posterior. 

No primeiro tópico desta lição falaremos sobre o envio por Jesus dos setenta discípulos para uma missão de evangelização (Lc 10.1-20). Jesus os enviou e disse que anunciassem a todos que “é chegado o Reino de Deus”. Na ocasião, o Mestre disse-lhes que, rogassem ao Senhor da Seara, para que enviasse mais ceifeiros, pois, são poucos os que anunciam o Evangelho. Jesus alertou os discípulos para que fossem  prudentes como as serpentes e símplices como as pombas, pois, Ele estava lhes enviando para o meio de lobos. Por último, o Mestre garantiu que os sinais e maravilhas confirmariam a Palavra por eles pregada. Os discípulos retornaram regozijando, porque os demônios se sujeitaram a eles e os enfermos foram curados. Jesus, no entanto, disse que não deveriam se alegrar por isso e sim, porque os seus nomes estavam escritos no Livro da vida. 

No segundo tópico, falaremos sobre a grande comissão (Mt 28.19,20; Mc 16.15-20). Esta grande comissão refere-se à ordem dada por Jesus aos seus discípulos, para irem por todo mundo, ensinando a guardar tudo o que Ele mandou, batizando a todos os que crerem em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. O mundo está dividido em dois grupos: os que crêem e os que não crêem. Não podemos distorcer o Evangelho ou nos enganar com um falso evangelho, que tenta amenizar a situação dos pecadores. As pessoas que morrerem sem Cristo estarão eternamente perdidas. Não tem outra saída. Jesus não é um caminho, Ele é o único caminho que conduz a Deus. (Jo 14.6; At 4.12). O comentarista alerta que apenas 33% da população mundial é composta de cristãos [números de 2014] e nesse número estão incluídos os católicos e cristãos nominais. Não significa que todos são salvos. Na Europa, vários templos já foram vendidos e se transformaram em mesquitas, bibliotecas, supermercados, etc. Para muitos, o continente europeu já é considerado pós cristão. 

No terceiro e último tópico trataremos sobre o dom ministerial de evangelista. Veremos o conceito da palavra evangelista, que é alguém chamado por Deus exclusivamente para pregar o Evangelho aos perdidos. Falaremos também sobre o papel e a finalidade do evangelista, que é ser um proclamador das boas novas, ganhador de almas e plantador de novas Igrejas. Um evangelista é, por natureza, apaixonado por almas. É inconcebível, um evangelista que não evangeliza e não prega uma mensagem evangelística, com o intuito de salvar almas. 


Pb. Weliano Pires 

15 maio 2021

Lição 8: O Ministério de Evangelista

 


TEXTO ÁUREO:

 “Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério(2Tm 4.5).

VERDADE PRÁTICA:

“O evangelista proclama o pleno Evangelho de Cristo com ousadia; é um arauto de Deus no mundo.”

HINOS SUGERIDOS: 18, 129, 224.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Lc 4.18 -  Jesus — o maior evangelista

Terça - 2Tm 4.5 - A obra de um evangelista

Quarta - At 21.8 -  Filipe, o evangelista

Quinta - 1Co 1.17 - Enviado para evangelizar

Sexta - 1Co 9.18 - O prêmio do evangelista

Sábado - Lc 4.18,19 - O evangelista apregoa a libertação do mal

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Atos 8.26-35; Efésios 4.11.

Atos 8

26 - E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te e vai para a banda do Sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserto.

27 - E levantou-se e foi. E eis que um homem etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros e tinha ido a Jerusalém para adoração,

28 - regressava e, assentado no seu carro, lia o profeta Isaías.

29 - E disse o Espírito a Filipe: Chega-te e ajunta-te a esse carro.

30 - E, correndo Filipe, ouviu que lia o profeta lsaías e disse: Entendes tu o que lês?

31 - E ele disse: Como poderei entender, se alguém me não ensinar? E rogou a Filipe que subisse e com ele se assentasse.

32 - E o lugar da Escritura que lia era este: Foi levado como a ovelha para o matadouro; e, como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, assim não abriu a sua boca.

33 - Na sua humilhação, foi tirado o seu julgamento; e quem contará a sua geração? Porque a sua vida é tirada da terra.

34 - E, respondendo o eunuco a Filipe, disse: Rogo-te, de quem diz isto o profeta? De si mesmo ou de algum outro?

35 - Então, Filipe, abrindo a boca e começando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus.

 

Efésios 4

11 - E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores.

INTERAÇÃO COM O PROFESSOR

A grande tarefa da Igreja no mundo é pregar o Evangelho de Jesus de Nazaré. O ministério de evangelista foi concedido por Deus para que, com graça e paixão, as pessoas fossem tocadas pela mensagem do Evangelho. É um carisma de ordem ministerial que o nosso Pai do Céu dispensou ao seu povo. É urgente que a igreja no Brasil proclame o Evangelho simples aos quatro cantos deste país, apontando para temas acerca da salvação, do perdão do pecado em Jesus e do amor ao próximo. É bem possível haver frequentadores de uma igreja evangélica que nunca ouviram falar desses temas.

OBJETIVOS: 

  • Estudar sobre o envio dos setenta.
  • Refletir sobre a tarefa inacabada da Grande Comissão.
  • Compreender o papel do evangelista no Novo Testamento.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Prezado professor, para concluir a aula desta semana, reproduza o esquema abaixo. Utilize-o para falar um pouco a respeito da vida de John Wesley, Jonathan Edwards e David Wilkerson. Naturalmente, houve muitos outros homens e mulheres de Deus que igualmente impactaram a própria nação e o mundo com a proclamação do Evangelho e o testemunho de amor ao próximo. Mas queremos neste pequeno espaço refletir um pouco sobre como Deus usou pessoas de forma poderosa para executar o chamado da Grande Comissão. Conclua enfatizando que Deus conta conosco também para dar continuidade a esta tão nobre tarefa.


COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Palavra Chave

Evangelista: Obreiro especialmente vocacionado, a fim de proclamar o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.

O ministério de evangelista é dado por Deus à Igreja como um dom valioso. Por isso, o estudaremos procurando vislumbrar como o Senhor Jesus o considerou, e como esse dom ministerial por Deus concedido é tratado em o Novo Testamento, bem como sua destacada operação nas igrejas de Corinto e Éfeso. Temos de Jesus a ordem para pregar o Evangelho, e em sua multiforme sabedoria Deus dispõe para a igreja o poder necessário para proclamar o Evangelho com ousadia.

I. JESUS ENVIA OS SETENTA (Lc 10.1-20)

1. São poucos os que anunciam. Quando Jesus enviou os setenta para anunciarem as boas novas do Reino de Deus na região da Galiléia, Ele asseverou: “Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos” (v.2). São poucos porque, primeiramente, os discípulos não podem proclamar a si mesmos ou uma mensagem própria. Em segundo lugar, porque os discípulos do Senhor são enviados a falar única e exclusivamente de Jesus e do Reino de Deus, jamais de si mesmos. Lamentavelmente, ao longo dos séculos, muitos foram aqueles que na Seara do Senhor falaram em seu próprio nome e pregaram a sua própria mensagem. Os discípulos segundo o coração do Nazareno ainda são poucos, mas o Senhor continua a convocar obreiros para a sua seara (v.2b).

2. Enviados para o meio de lobos. Proclamar o Evangelho num mundo contrário à mensagem do Reino de Deus certamente levaria os arautos de Cristo a serem perseguidos. Os setenta que Jesus enviou seriam rejeitados, perseguidos e até ameaçados de morte. A história da igreja nos mostra que pessoas pagaram com a vida por professar a fé em Cristo. Nas últimas décadas, mais cristãos foram mortos no mundo, do que em qualquer outra época da história da Igreja. Os verdadeiros evangelistas enfrentarão ainda muitas perseguições, sobretudo em países dominados por religiões anticristãs e fundamentalistas. Eles são comparados a cordeiros que se dirigem para o meio dos lobos (v.3).

3. Os sinais e as maravilhas confirmam a Palavra. Os setenta discípulos receberam poder em nome de Jesus para pregar a mensagem do Reino de Deus com graça (vv.9,10; Mt 10.1,8). Quando voltaram da missão, os evangelistas, maravilhados e surpreendidos, diziam: “Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam” (v.17). Mas naquele momento Jesus falou-lhes de uma realidade que eles não compreendiam: aquele poder era para confirmar a Palavra do Reino, não a palavra do homem. O verdadeiro significado de desfrutar da alegria no Espírito não é primeiramente ver milagres, mas saber que através da exposição do Evangelho de poder temos os nossos nomes escritos nos céus (v.20).

SINOPSE DO TÓPICO (I)

Jesus enviou os setenta para pregar a mensagem do Reino de Deus e deu-lhes poder para confirmar a Palavra. 

II. A GRANDE COMISSÃO (Mt 28.19,20; Mc 16.15-20)

1. O alcance da Grande Comissão. A ordem dada por Jesus aos seus discípulos, após a sua ressurreição, foi: “ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado” (Mt 28.19,20). Esta ordem é chamada comumente de A Grande Comissão. É o apelo de Jesus para os discípulos anunciarem o Evangelho até as últimas consequências. Foi nesse “espírito” que o apóstolo Paulo encarou a tarefa da evangelização (1Co 9.16).

2. O mundo está dividido em dois grupos. “Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado” (Mc 16.16). Aqui, o Evangelho de Marcos destaca que há dois grupos de pessoas diante da mensagem de Jesus: Os que creem e os que não creem. Acerca da salvação, os Evangelhos não se preocupam com nacionalidade, raça, sexo ou condição sócio-econômica do homem (Gl 3.28). Não há judeu, não há gentio (Rm 3.9,10,23). Toda a humanidade é carente da graça de Deus e precisa decidir o seu futuro eterno crendo ou não no Evangelho.

3. A Grande Comissão hoje. A tarefa da evangelização do mundo está inacabada. Apenas 33% da população mundial é composta por cristãos das várias confissões de fé. Há regiões em que o número de cristãos está diminuindo, como na Europa. Recentemente, na Alemanha, cerca de 340 igrejas fecharam as portas; em Portugal, quase 300. A Holanda e a Inglaterra são países considerados “pós-cristãos”. Ainda na Europa, cerca de 1500 templos cristãos foram transformados em mesquitas, restaurantes, bibliotecas e casas de shows. Se a Igreja não experimentar um real e poderoso avivamento espiritual, em poucas décadas a Europa se tornará muçulmana ou o cristianismo não mais a influenciará. Precisamos reevangelizar o continente europeu.

SINOPSE DO TÓPICO (II)

A Grande Comissão ordenada por Jesus de Nazaré ainda é uma tarefa inacabada.

III. O DOM MINISTERIAL DE EVANGELISTA

1. O conceito de evangelista. O termo “evangelista” deriva do verbo grego euangelizo, isto é, transmitir boas novas (do evangelho). Como dom, refere-se àquele que é chamado para pregar o Evangelho. Foi concedido pelo Pai através de uma capacitação ministerial objetivando propagar o Evangelho de Cristo para toda a humanidade. O evangelista tem paixão pela salvação dos perdidos. Esmera-se por buscar da parte de Deus mensagens inspiradas para tocar os corações e quebrantar a alma dos pecadores.

2. O papel do evangelista. O evangelista é, por excelência, o pregador das boas-novas de salvação. Através da sua mensagem, vidas são alcançadas e conduzidas a Deus. Muitas vezes, o evangelista torna-se um plantador de igrejas, como tem ocorrido em diversos lugares do Brasil e pelo mundo afora. Um evangelista cheio da graça de Deus poderá tocar corações com a mensagem do Evangelho de modo tão convincente que leva o povo a crer e acatar as boas-novas da salvação e ao Salvador Jesus.

3. A finalidade do ministério do evangelista. Da mesma forma que o ministério do apóstolo e do profeta, o do evangelista tem por finalidade preparar os santos do Senhor para uma vida de serviço cristão, bem como à edificação do Corpo de Cristo (Ef 2.20-22). Por isso, espera-se desse obreiro que o fundamento do seu ministério seja Jesus Cristo, o nosso Senhor. Não pode haver outro fundamento, senão Cristo!

O evangelista deve também, em tudo, ser sensível à voz do Espírito Santo. A exemplo de Filipe, o obreiro deve ser obediente ao Senhor, seja para pregar a multidões, seja para falar a uma única pessoa (At 8.6,26-40). Outro aspecto importante desse ministério é a habilidade que o evangelista deve ter na transmissão das boas-novas. O arauto de Deus precisa ser capaz de responder à seguinte pergunta dirigida ao pecador: “Entendes o que lês?” (At 8.30).

SINOPSE DO TÓPICO (III)

O papel do evangelista é exercer o ministério dado pelo Altíssimo como arauto de Deus.

CONCLUSÃO

O dom ministerial de evangelista é concedido por Deus a algumas pessoas conforme o propósito do Espírito Santo para o fortalecimento e a edificação das igrejas locais. Isto, porém, não significa desobrigar os crentes individualmente do labor da evangelização. Todo seguidor de Cristo, isto é, todo aquele que se acha discípulo de Jesus, tem em sua caminhada cristã o firme compromisso de propagar a mensagem do Evangelho. E deste compromisso, não pode se apartar um único milímetro. Que Deus levante mais evangelistas para a sua grande seara!

QUESTIONÁRIO

1. Segundo a lição, qual a consequência para quem proclama o Evangelho num mundo contrário ao Reino de Deus?

Os arautos de Cristo serão perseguidos.

2. De acordo com a lição, qual o verdadeiro significado de desfrutar da alegria no Espírito?

O verdadeiro significado de alegria no Espírito não é ver milagres, mas saber que através da exposição do Evangelho temos os nossos nomes escritos nos céus (v.20).

3. O que é a Grande Comissão?

É o apelo de Jesus para os discípulos anunciarem o Evangelho até as últimas consequências.

4. Qual é o papel dos evangelistas?

O evangelista exerce o papel de pregador das boas novas de salvação. Através do seu anúncio, vidas são alcançadas e reconduzidas a Deus.

5. Qual a finalidade do ministério de evangelista?

 Preparar os santos do Senhor para uma vida de serviço, bem como à edificação do Corpo de Cristo (Ef 2.20-22)

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I

Subsídio Teológico

“A palavra [evangelista] é encontrada três vezes no Novo Testamento. Os evangelistas estão relacionados junto com os apóstolos, profetas, pastores e doutores, como aqueles que são chamados para compartilhar a construção da igreja (Ef 4.11ss). Filipe foi chamado de ‘o evangelista’ (At 21.8). Embora fosse um dos sete escolhidos para aliviar os apóstolos da tarefa de distribuir alimentos (At 6.5), ele foi especialmente notado por sua atividade evangelizadora. De Jerusalém, ele foi até Samaria e pregou com grande sucesso (At 8.4ss). Dali, foi enviado para evangelizar um oficial da corte etíope, que estava viajando para casa depois de visitar Jerusalém (At 8.26ss). Então pregou o Evangelho desde Azoto até Cesareia, onde tinha sua casa (At 8.40; 21.8)” (PFEIFFER, Charles F.; REA, John; VOS, Howard F. (Eds.). Dicionário Bíblico Wycliffe. 1 ed., Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp.725,26).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

Subsídio Teologia Pastoral

O Evangelho do Reino

A mensagem de Jesus inclui um chamado ao arrependimento, semelhante ao de João Batista (Mc 1.4). Donald English adverte quanto ao perigo de entender o arrependimento de uma forma estreita demais, como os pregadores evangélicos o fazem geralmente. Ele declara: ‘Fundamentalmente isso significa uma mudança de direção, dar meia volta, mudar a mente’. Quando respondemos ao evangelho, mudamos a direção da nossa vida em que deixamos de confiar no ‘eu’ e outros ídolos para confiar em Deus.

Contudo, tanto João Batista quanto Jesus foram bem específicos em relação às coisas das quais as pessoas precisam se arrepender. João disse a distintas categorias de pessoas as diferentes maneiras como podiam expressar seu arrependimento. Ele disse para as multidões: ‘Quem tiver duas túnicas, que reparta com o que não tem, e quem tiver alimentos, que faça da mesma maneira’. João Batista pediu aos publicanos para não coletar mais do que estavam autorizados a pegar. Disse aos soldados: ‘A ninguém trateis mal, nem defraudeis e contentai-vos com o vosso soldo’ (Lc 3.7-14). Jesus disse ao jovem rico para vender tudo o que tinha e dar o dinheiro aos pobres, para depois disso vir e segui-lo (Lc 18.22-25). As coisas específicas ajudam as pessoas a entender o que o arrependimento envolve.

Tanto João Batista quanto Jesus também foram diretos em advertir seus ouvintes das consequências de não se arrepender. Sabemos que a maioria das declarações da Bíblia sobre o inferno saiu dos lábios de Cristo. [Como] Paulo disse [...] (1Co 6.9,10).

Hoje, muitos de nossos ouvintes reagiriam de modo muito negativo se falássemos da maneira que Jesus e Paulo falavam. Desenvolvemos uma atitude em relação à nossa vida privada que quando os pregadores mencionam especificamente pecados que exigem arrependimento, eles são acusados de ser intrometidos e de estar, de algum modo, fazendo algo inapropriado” (FERNANDO, Ajith. Ministério dirigido por Jesus. 1 ed., Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.128).

SUBSÍDIOS DA REVISTA ENSINADOR CRISTÃO

O Ministério de Evangelista

Houve um tempo no Brasil, como na América, que a Igreja Evangélica, principalmente a pentecostal, priorizava o ato de evangelizar. A igreja evangelizava com a graça de Deus e amor visível. Os agentes da evangelização sentiam dor na própria alma em ver pessoas gastando sua juventude naquilo que não traz plena felicidade. Era possível vê-los chorando em favor de uma vida. Angustiando-se pelas pessoas perdidas em pecados. Neste contexto, era possível observar ministros destacando-se por levar essa real experiência até as últimas consequências.

Quem nunca ouviu falar do grande evangelista do século recente, David Wilkerson? Além de verdadeiro profeta, ele ficou conhecido pela evangelização realizada na cidade de Nova Iorque, na Time Square, numa época onde as gangues de rua dominavam a cidade novaiorquina. O livro “Entre a Cruz e o Punhal”, logo depois transformado em filme, conta a história desse grande evangelista que, pela graça do Pai, ganhou aquelas gangues para Cristo e plantou a maior igreja evangélica da localidade. Eis um exemplo real de um evangelista separado por Deus.

O Dom Ministerial do Evangelista foi repartido pelo Pai para que o arauto de Deus, através da mensagem centralizada na cruz de Cristo, ganhasse pessoas para o reino divino. Uma das maiores características de um evangelista é a sua paixão por pregar às pessoas. Não importa o número, se dezenas, centenas ou milhares. O que importa é pregar Jesus, o crucificado. Esta é a mensagem do bom evangelista.

Sabemos que hoje, pelo advento midiático, muitos evangelistas são tentados em mudar a mensagem da Cruz para uma pregação centralizada no homem. Temos de deixar bem claro a missão de um evangelista: pregar o Evangelho. Anunciar o ministério da reconciliação de Deus com o mundo, porque foi para isso que o Senhor enviou o Filho: “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação” (2Co 5.19). Esta é a boa nova que o autêntico evangelista tem de proclamar.

Embora o Senhor nosso Deus separe uns para Evangelista e os dê a sua Igreja, o privilégio de anunciar o Evangelho para o ser humano é de todo aquele que se chama por discípulo de Jesus de Nazaré. Portanto, a distribuição desse dom ministerial deve despertar em nós a consciência do quanto Deus leva a sério esta tão nobre tarefa.


13 maio 2021

DISCERNINDO O VERDADEIRO PROFETA DO FALSO


Jesus nos alertou, em mais de uma ocasião, para que tomássemos cuidado, para não sermos enganados por falsos profetas. (Mt 7.15-23; Mt 24.3). Os apóstolos Paulo, Pedro, João e Judas também alertaram sobre isso. (At 20.29,30; 2 Pe 2; 1 Jo 4; Jd 1). Mas, como podemos saber se um profeta é do Senhor ou falso profeta? 

Um operador de caixa não precisa se especializar em cédulas falsas para identificá-las. Ele só precisa conhecer profundamente as cédulas verdadeiras e, se aparecer alguma falsa, ele logo perceberá. Da mesma forma é a Igreja. Se conhecermos as características de um profeta do Senhor apresentadas na Bíblia, será possível identificar os falsos profetas que aparecerem em nosso meio. Vejamos algumas destas características:


1. SANTIDADE E VIDA IRREPREENSÍVEL. Se alguém leva uma vida de ímpio, certamente, não é um profeta do Senhor. O estilo de vida, mostra quem é a pessoa. “Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?” (Mt 7.16). Há um equívoco entre os evangélicos de que não devemos julgar o profeta, apenas a profecia. Mas, isso não tem base nas Escrituras. É preciso julgar a profecia e o profeta também. Jesus disse que pela árvore se conhece o fruto. Então, devemos avaliar a árvore e o fruto. Árvore boa não dá fruto mau e vice versa. 


2. O QUE ELE FALA, SE CUMPRE. O nosso Deus é o Deus da Verdade e não pode mentir (Hb 6.18). Os seus profetas também não mentem. Aquilo que profetizam tem que se cumprir, senão não é profeta de Deus (1 Sm 3.19, 20). Recentemente, vimos um pastor profetizar na internet, que no dia 30 de março de 2021 as pessoas não deveriam sair de casa, pois, iriam acontecer milhares de mortes. Corpos ficariam espalhados pelas ruas e as ambulâncias não dariam conta de recolhê-los e isso seria notícia no Brasil e no mundo. A data marcada chegou e nada disso aconteceu. 


3. NÃO CONTRADIZ A BÍBLIA. Deus vela por Sua Palavra para cumprir. Jesus disse que passarão os céus e a terra, mas, a Sua Palavra não passará. A Bíblia é a inerrante e infalível Palavra de Deus. Deus tem compromisso com a sua Palavra (Jr 1.12). Portanto, se um profeta chegar com uma mensagem contrária à Bíblia, não é profeta de Deus.


4. NÃO ACEITA SUBORNO OU PRÊMIOS POR SUAS PROFECIAS. Um verdadeiro profeta do Senhor entrega a mensagem de Deus com fidelidade e não busca ganhos financeiros ou privilégios. Eliseu foi usado por Deus para curar a lepra de Naamã (2 Rs 5.1,16). Após  cura, o general Siro lhe ofereceu vários presentes,  mas, ele recusou. O seu servo Geazi mentiu, dizendo que o profeta havia pedido presentes e ficou leproso. 

O profeta Daniel foi chamado para ler e interpretar uma escritura que apareceu na parede do palácio do rei Belsazar ( Dn 5.17). Ele leu e interpretou a mensagem de Deus, fielmente. O rei lhe ofereceu vários presentes, mas, ele recusou dizendo:

- Os teus dons fiquem contigo. Dá os teus presentes a outro. 


5. NÃO BUSCA POPULARIDADE. A maioria dos profetas de Deus na Bíblia não eram populares: Elias, Micaías, Jeremias, Amós, etc. principalmente, em tempos de apostasia. O verdadeiro profeta do Senhor é homem de Deus e não homem do povo. Por isso, ele procura ser fiel a Deus e não ser aplaudido.

É preciso estar alerta quanto aos falsos profetas, pois, assim como há os verdadeiros profetas do Senhor, há os falsos profetas e falsos mestres, conforme a Bíblia há nos alertou várias vezes. Se a Igreja conhecer as características de um verdadeiro profeta do Senhor, saberá desmascarar os falsos profetas. Que Deus nos guarde e nos dê discernimento.  


Pb. Weliano Pires

A PAZ ILUSÓRIA DO MUNDO

(Comentário do 2° tópico da Lição 8: A promessa de paz) Ev. WELIANO PIRES No segundo tópico, falaremos da paz ilusória deste mundo. Veremos ...