Ev. Weliano Pires

Sou evangelista da Assembléia de Deus, Ministério do Belém, em São Carlos-SP. Defendo o verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo. Este Evangelho mostra uma humanidade destituída da glória de Deus e um único salvador, capaz de restaurá-la: Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus.

21 abril 2021

DONS DE CURAR (1 Co 12.9b)

Imagem: Portal EBD


Na lição 10 do trimestre passado tivemos uma lição com o tema: O Senhor Jesus cura hoje. Naquela ocasião falamos sobre a cura divina  na Bíblia e sobre a cura divina nos dias atuais. Jesus curou no passado e continua curando, pois, Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente. (Hb 13.7). Um dos pontos principais da mensagem pregada pelos fundadores das Assembléias do Brasil era: Jesus Cristo cura. 

1. O que são os dons de curar? 

A expressão dons de curar está no plural, porque Deus concede este dom para curar qualquer tipo de enfermidades, sejam físicas, emocionais ou psicossomáticas. Entretanto, é importante destacar que, os dons de curar não pertencem exclusivamente a uma pessoa e não lhe conferem poder e autonomia para curar, onde e quando quiser. Quem cura é Deus e segundo a Vontade dEle. Segundo escreveu o saudoso pastor Eurico Bergstén, em seu livro Teologia Sistemática, “Esse dom não significa uma capacidade de curar quando e como a pessoa quer, porém é sempre uma transmissão de poder do Espírito Santo. Por isso, é indispensável que o portador do dom esteja ligado a Cristo e siga a sua direção”. 

1.1. A cura divina no Antigo Testamento. Nos tempos do Antigo Testamento não havia medicina como hoje. O que havia entre as nações era curandeirismo. As pessoas usavam azeite, pastas de figos e outros remédios caseiros. Em muitas nações havia também a feitiçaria.  Entretanto, o povo de Israel tinha a promessa de que Deus os curaria das enfermidades, se fossem obedientes a Ele. Deus se apresentou a Israel com o título de “Yahweh Ropheká” ou “Raphá”, que significa "O Senhor que te sara". (Ex 15.26).  Havia também a ameaça de punição com pragas e doenças, se fossem desobedientes. Miriam, a irmã de Moisés, por exemplo, ficou leprosa quando se levantou contra a liderança do irmão. 

Várias pessoas foram curadas no Antigo Testamento:

a. As esterilidades de Sara, Rebeca, Raquel e Ana; (Gn 11.30; Gn 25.21; Gn 30.1; 1 Sm 1.1);

b. Abimeleque e sua família foram curados nos dias de Abraão (Gn 20.17); 

c. Os Israelitas foram curados de picadas de serpentes no deserto (Nm 21.8,9); 

d. Naamã, o general do exército da Síria, foi curado da lepra (2 Rs 5) 

e. O rei Ezequias foi curado de uma enfermidade mortal (Is 38).

1.2. A cura divina no Novo Testamento. No Novo Testamento, as curas divinas são muito mais frequentes. Curar pessoas e realizar milagres fazia parte da rotina do ministério terreno de Jesus. Eis algumas das pessoas que Jesus curou: 

  1. Curou a sogra de Pedro (Mt 8.14,15);

  2. Um paralítico em Cafarnaum (Mt 9.1-8); 

  3. Um leproso (Mt 8.2-4); 

  4. Dez leprosos (Lc 17.11-19); 

  5. O cego de Jericó Mt 10.46-52); 

  6. Um cego de nascença (Jo 9); 

  7. Um homem que tinha a mirrada Mt 11.9-13); 

  8. A mulher que tinha um fluxo de sangue Mc 5.25-34; 

  9. O paralítico de Betesda (João 5); 

Os apóstolos de Jesus deram continuidade ao trabalho iniciado por Ele e também curaram muitas pessoas:

  1. Pedro e João, em Nome do Senhor Jesus, curaram um paralítico na porta do Templo (At 3); 

  2. Pedro foi usado por Deus para curar Enéias (At 9.34) e ressuscitar Tabita (At 9.40); 

  3. Filipe foi usado por Deus para fazer milagres em Samaria (At 8.6); 

  4. Paulo também foi muito usado por Deus em curas e milagres (At 19.11,12). 

2. A redenção e as curas. A cura divina está relacionada ao processo de salvação. Na mesma profecia de Isaías que fala que Cristo tomou sobre si as nossas iniquidades, diz que Ele tomou sobre si as nossas dores e enfermidades. (Is 53.3,4). Mateus interpretou esta profecia, quando Jesus curou muitas pessoas. Jesus, depois de ressuscitado, disse aos seus discípulos para irem por todo mundo, pregar o Evangelho a toda criatura. Em seguida disse que os sinais lhes seguiriam. Entre estes sinais está a cura dos enfermos. 

É preciso considerar que ainda não alcançamos a redenção do nosso corpo e, portanto, enquanto estivermos neste corpo mortal, estaremos sujeitos às doenças. Somente quando nos revestimos da imortalidade, em um corpo glorioso é que estaremos livres das enfermidades e da morte. 

3. A necessidade desses dons. Vivemos em mundo cheio de iniquidade, incredulidade e soberba, onde o ser humano quer viver independente de Deus. Muitas pessoas, principalmente os ricos, confiam nos recursos financeiros e em seus planos de saúde. Entretanto, há situações em que eles se tornam inúteis. A medicina avançou muito, mas tem as suas limitações. Em muitos casos, os médicos chamam os familiares e dizem: 

- Fizemos tudo o que era possível ser feito e não há. Não tem mais jeito. 

Alguns médicos até perguntam se o doente tem fé e recomendam fazer orações, pois, a medicina não dá jeito para aquela enfermidade. Os dons de curar servem para demonstrar a infinita superioridade de Deus. Ele é o doador e o mantenedor da vida. É Ele que dá a vida e a tira. (1 Sm 2.6). 

Há dois extremos que devemos evitar em relação à cura divina: 

  1. A posição dos cessacionistas, que dizem que a cura divina ficou restrita aos tempos apostólicos e não é para os nossos dias; 

  2. A Posição dos neopentecostais, que afirmam que toda enfermidade é do diabo, que o crente não pode ficar doente e, se ficar, tem que exigir a cura. 

Estes dois pontos de vista não tem qualquer apoio bíblico. O Senhor Jesus curou no passado e continua curando hoje. Não há nenhum texto bíblico que mostre que os milagres cessaram, pois, o Senhor Jesus é o mesmo. Entretanto, nem todas as enfermidades são manifestações demoníacas e nem todos os enfermos serão curados. Temos vários exemplos de servos de Deus na Bíblia e na história da Igreja que não foram curados.

Pb. Weliano Pires


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20 abril 2021

O DOM DA FÉ (1 Co 12.9a)



A fé é algo concedido por Deus ao ser humano. O ser humano foi criado por Deus como um ser crédulo. Todos os seres humanos têm a fé natural. O agricultor planta, crendo que a chuva virá para regar a terra e que a terra dará o crescimento à sua plantação. O investidor investe o seu dinheiro crendo que haverá rendimentos para ganhar dinheiro. O pescador joga o seu anzol crendo que os peixes virão pegar a sua isca. Então, aquele argumento bobo dos ateus, de que só acreditam naquilo que vêem, é uma falácia que eles só aplicam à Bíblia e a Deus. Nas outras coisas da vida, há inúmeras coisas em que eles acreditam, sem ver e nenhuma prova. 

O que é fé? Existe mais de um tipo de fé? Quais são os exemplos bíblicos de fé? É sobre isso que vamos falar neste tópico. 

1. O que significa fé? Não é fácil definir a palavra fé. Isto porque o sentido de fé é muito amplo e todas as pessoas crêem em alguma coisa, até mesmo os ateus. 

Muitas pessoas confundem fé com confissão positiva ou pensamento positivo. Nessa perspectiva, acreditam que ter fé é ficar repetindo palavras positivas, ou pensando em coisas positivas que gostariam que acontecessem. 

A palavra fé em hebraico é “emunah”; em grego, “pistis”; e em latim é “fide”. Significa: confiança, convicção, persuasão, fidelidade. Do ponto de vista bíblico, a melhor definição que temos de fé na Bíblia está em Hebreus 11.1: “É o firme fundamento (certeza) daquilo que se espera e a prova (convicção) daquilo que não se vê.” A fé é um requisito indispensável para o relacionamento com Deus. “Sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb 11.6).

A fé foi um dos pilares da Reforma Protestante: Sola Fide. É um princípio que afirma que a salvação é somente pela fé em Cristo e não por obras, merecimento ou sacrifícios humanos. Este princípio se baseia em Romanos 1.17 que diz: “O justo viverá da fé.” E em Efésios 2.8: “Pela graça sois salvos, por meio da fé.”

A fé tem duas dimensões: a capacidade de realizar proezas em Nome do Senhor e a capacidade de suportar aflições e até mesmo a morte por amor a Deus. Muitas pessoas se enganam ao pensar na fé apenas como a capacidade de realizar algo milagroso. No capítulo 11 da Epístola aos Hebreus temos vários exemplos de pessoas que realizaram grandes coisas pela fé. Mas, no mesmo capítulo temos os exemplos de outros que pela fé foram perseguidos, andaram errantes pelos desertos, foram serrados ao meio, mortos ao fio da espada, etc. Eram homens, dos quais o mundo não era digno. Igualmente, no livro Heróis da Fé, escrito pelo missionário Orlando Boyer, publicado pela CPAD, temos as histórias de vários servos de Deus que pregaram e realizaram milagres. Mas, muitos deles foram presos, perseguidos e sofreram bastante. 

Há pelo menos tipos de fé: a fé salvífica; a fé como doutrina; a fé como virtude do Fruto Espírito (fidelidade); a fé como dom espiritual, que é a que estamos estudando neste tópico. 

2. A fé como dom. A fé como um dom espiritual é a capacidade que o Espírito Santo concede ao crente para realizar coisas que transcendem à vida natural (1 Co 12.9). É uma confiança extraordinária em Deus, para realizar milagres em uma determinada situação caótica ou desesperadora, onde os meios humanos se tornam inúteis. Não é simplesmente crer em Deus ou acreditar em milagres. Esta é uma fé milagrosa, para realizar coisas sobrenaturais em determinadas situações. Alguns estudiosos dizem que esta é a fé a que Paulo se referiu no capítulo 13 de 1 aos Coríntios, quando disse “ainda que eu tivesse tamanha fé, ao ponto de transportar os montes…”.

Segundo o saudoso pastor e escritor Estêvam Ângelo de Souza, em seu livro Nos domínios do Espírito, publicado pela CPAD, a operação do dom da fé tem semelhanças com o dom de operação de milagres. A diferença é que no dom da fé, o efeito nem sempre é instantâneo, enquanto na operação de milagres o efeito imediato.

3. Exemplos bíblicos do dom da fé. 

a. Abraão (Gn 22). No Monte Moriá, prestes a sacrificar o seu único filho Isaque, Abraão creu que Deus poderia até mesmo ressuscitar o seu filho, sem nunca ter ouvido falar de ressurreição. 

b. Moisés (Êx 14.13,14). Diante do Mar Vermelho, tendo montes dos dois lados e Faraó com o seu exército atrás. Moisés acalmou o povo, crendo no milagre de Deus.

Pb. Weliano Pires



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Marcadores: Abraão, Dons de Poder, Exemplos de fé, Fé, Moisés, Sola Fide

19 abril 2021

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 4: DONS DE PODER


Na semana passada, iniciamos o estudo dos dons espirituais, mostrando as divisões destes, em suas respectivas categorias e subcategorias. Estudamos a primeira categoria de dons, da lista de 1 aos Coríntios 12, que são os Dons de revelação. Nessa categoria estão os dons da Palavra da sabedoria, palavra da ciência e discernimento de espíritos. Vimos as respectivas definições, funções e exemplos bíblicos de cada um dos três dons de revelação. 

Nesta semana, continuando o estudo dos dons espirituais, falaremos sobre  Os dons de poder, que são: O dom da fé, os dons de curar e o dom de operação de maravilhas. Estes três dons manifestam o Poder de Deus sobre a incredulidade e sobre as doenças e para operar sinais miraculosos. Um dos atributos exclusivos de Deus é a sua Onipotência, ou seja, Deus tem todo poder. Não existe nenhum ser ou autoridade que não esteja sob o Seu domínio. 

Em um mundo cada vez mais entregue ao ceticismo, onde se questiona tudo, mais do que nunca a Igreja do Senhor precisa está aparelhada com os dons de poder, que confirmam a pregação do Evangelho. Jesus disse aos seus discípulos que, “ficassem em Jerusalém até que do alto fossem revestidos de poder.” (Lc 24.49). O apóstolo Paulo também recomendou aos efésios que “se fortalecessem no Senhor e na Força do Seu Poder.” (Ef 6,10).

No primeiro tópico, falaremos sobre o significado da palavra  fé, que é a tradução do termo grego “pistis” e significa um firme crença na verdade de alguém; uma persuasão; uma confiança inabalável; uma certeza de coisas que se espera; e a prova daquilo que não vemos. Veremos neste primeiro tópico, os diferentes tipos de fé: a fé salvífica, a fé como uma virtude do fruto do Espírito, a fé como um dom espiritual e os exemplos bíblicos do dom da fé.

No segundo tópico, abordaremos os Dons de curar. Vamos explicar porque a expressão “dons de curar” está no plural. Falaremos também neste tópico sobre a relação entre a cura e a redenção e sobre a importância da cura divina nos dias atuais. Vimos no trimestre passado, uma lição sobre a cura nos dias de hoje. Naquela lição, vimos a profecia de Isaías 53, que fala que Jesus tomou sobre si as nossas iniquidades e as nossas dores. Mateus interpretou o cumprimento desta profecia nas curas divinas que Jesus realizou. Então, há uma relação entre a cura divina e a salvação. Porém, precisamos nos lembrar que só alcançaremos a redenção total do nosso corpo, após a ressurreição, quando receberemos um corpo glorificado. 

No terceiro e último tópico, veremos o significado do Dom de operação de maravilhas, alguns exemplos bíblicos deste dom e as distorções que se fazem na atualidade em relação aos dons de curar e de operação de maravilhas.  Milagres não são coisas rotineiras e naturais. São fatos que fogem da realidade e da compreensão humana. Há um hino que diz que “milagres não se explica”  e é verdade. Na atualidade, estão banalizando os milagres e chamando até calote de milagre. A pessoa compra algo à prestação, não paga e quando a dívida caduca, diz que Deus fez um milagre, tirando o nome da lista dos maus pagadores. Isso não é milagre, é falta de honestidade. 

Milagres são acontecimentos sobrenaturais e espantosos, que deixam perplexos até aos incrédulos. Pedro e João foram usados por Deus para curar um coxo, que pedia esmolas na porta do Templo. Depois, os inimigos do Evangelho, incomodados com a mensagem deles, os encerraram na prisão. Mas, ficaram sem saber o que fazer, pois, diziam que “eles haviam feito um sinal notório diante de todo o povo e eles não podiam negar.” (At 4.16).


Pb. Weliano Pires
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18 abril 2021

VIREI OUTRA VEZ



Pr. Ciro Sanches Zibordi


O Arrebatamento da Igreja é um glorioso evento, esperado com muita ansiedade pelos servos do Senhor. As Escrituras asseveram que Deus “que quer que todos se salvem e venham ao conhecimento da verdade.” (1 Tm 2.4). Mas muitas pessoas, depois de salvas, não buscam crescer na graça e no conhecimento do Senhor Jesus (2 Pe 3.18) e acabam se desviando do alvo (Fp 3.13,14). Não podemos esperar que um cristão assim, de vida estacionária, pense na Segunda Vinda, não é mesmo? Mas o seguidor de Cristo fiel crê plenamente na promessa “virei outra vez” (Jo 14.3), reiterada pelo Senhor em Apocalipse 22.20: “Certamente, cedo venho”. Isso já seria suficiente para ninguém duvidar de que o Arrebatamento verdadeiramente acontecerá. Não obstante, há outras razões por que não temos nenhuma dúvida de que brevemente “o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles.” (1 Ts 4.16,17).

O principal escritor do Novo Testamento, o apóstolo Paulo, garantiu que o Arrebatamento da Igreja acontecerá. Autor de pelo menos treze epístolas, ele asseverou que nem todos os salvos morrerão, porém todos serão transformados, instantaneamente, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta (1 Co 15.51,52). Ele afirmou, ainda, que a nossa cidade está nos Céus (Fp 3.20,21). E também disse que devemos participar da Ceia do Senhor até que Ele venha nos  buscar (1 Co 11.26). Pedro (2 Pe 3.10); João (1 Jo 2.28; 3.1-3); os irmãos do  Senhor: Judas (v. 14) e Tiago (5.8); e o desconhecido autor de Hebreus (9.28)  tinham certeza de que o Senhor Jesus cumpriria a promessa: “virei outra vez”. Afinal, Ele já cumpriu o que dissera sobre a sua ressurreição (Jo 2.19-21). Embora  não dispusessem da mesma compreensão que nós temos acerca da Segunda  Vinda, eles criam que o Arrebatamento poderia acontecer a qualquer momento. E que desculpa temos nós para ignorar ou menosprezar esse glorioso acontecimento? 

Os profetas dos tempos veterotestamentários, a despeito de não conhecerem os  pormenores da escatologia — posto que não dispunham, à época, do Livro  completo —, também vaticinaram que o Senhor voltará. Daniel viu o Filho do  Homem vindo nas nuvens (7.13). Zacarias fez menção da Manifestação de Cristo,  em poder e grande glória (14.4). E Malaquias profetizou: “quem suportará o dia da  sua vinda? E quem subsistirá, quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo  do ourives e como o sabão dos lavandeiros.” (3.2). 

É claro que as palavras de Cristo não precisam de corroboração angelical ou  humana. Se Ele mesmo disse: “virei outra vez” e “Certamente, cedo venho”, não há  necessidade de outras confirmações. Entretanto, os anjos também garantiram que Ele voltará! Lembra-se da narrativa bíblica da ascensão de Cristo? Diz a Palavra do Senhor que dois varões vestidos  de branco se puseram em pé junto aos discípulos e disseram: “Esse Jesus que  dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes ir.” (At 1.11, ARA).


(Trecho do Livro Erros Escatológicos que os Pregadores Devem Evitar, de autoria do Pr. Ciro Sanches Zibordi, publicado pela CPAD).

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16 abril 2021

Estudo da Lição 03: Dons de Revelação


 

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15 abril 2021

O DOM DE DISCERNIMENTO DOS ESPÍRITOS


Uma das especialidades do inimigo é o engano e a imitação das coisas de Deus. Ele enganou a Eva no Jardim do Éden, distorcendo a Palavra de Deus e levando-a a desobedecer a Deus e também convencer o seu marido a fazer o mesmo.  Nas páginas da Bíblia encontramos vários casos que, até mesmo homem de Deus foram enganados. 

Nestes últimos dias, a iniquidade  e o engano tem se multiplicado, conforme Jesus e os apóstolos já haviam nos alertado. (Mt 24.12; 2 Pe 2; 1 Jd 1; 1 Jo 4.1,2). Sendo assim, precisamos discernir as manifestações espirituais, conhecendo a sua origem, para não ser enganados. 

1. O dom de discernir os espíritos. É uma capacidade sobrenatural dada por Deus, que permite ao crente conhecer a origem e a natureza das manifestações espirituais. O principal objetivo deste dom é proteger a Igreja dos ataques sutis e camuflados do inimigo. 

A palavra grega traduzida por discernir é ‘diakrisis’, que significa “julgar através de”; “distinguir”. Esta palavra tem o sentido de “penetrar da superfície, desmascarando e descobrindo a verdadeira fonte dos motivos”.  A palavra aparece três vezes no Novo Testamento: Em Romanos 14.1, com o sentido de “discutir e fazer julgamento” sobre assuntos controversos”; em 1 Coríntios 12.10, com o sentido de “fazer distinção” se os espíritos provém de Deus"; e em Hebreus 5.14, com o sentido de “discernir entre o bem e o mal”. 

Não podemos nos impressionar com eloquência, beleza, popularidade ou sinais sobrenaturais. Infelizmente, há muitos crentes que, por medo de julgar e não querendo correr o risco de criticar uma manifestação genuína do Espírito Santo, preferem se calar diante de qualquer manifestação. 

É preciso discernimento para ser enganado. Paulo, escrevendo aos tessalonicenses, mandou a Igreja “não apagar o Espírito e não desprezar as profecias”, mas disse também para  “examinar tudo e reter o bem”.  (1 Ts 5.19-21).

2. As fontes das manifestações espirituais. Há três origens das manifestações espirituais no mundo: 

a. Deus. São as manifestações espirituais em que o Espírito Santo opera através da Igreja. As manifestações de origem divina tem algumas características que podem nos ajudar a detectá-las: Elas jamais irão contrariar a Palavra de Deus;  sempre irão glorificar a Deus e nunca ao homem; jamais irão promover divisões na Igreja de Cristo; e jamais irão aprovar ou promover o pecado. 

b. A carne. São enganações humanas, onde pessoas usam habilidades humanas ou truques, para impressionar o público. O intuito é sempre exaltar o homem e obter vantagens pessoais. Muitas vezes, uma manifestação carnal é apenas o desejo da pessoa que está falando. A pessoa confunde o seu desejo com uma revelação de Deus.

c. O Diabo. São manifestações de demônios, que imitam as coisas de Deus, para enganar as pessoas e atrapalhar a Obra de Deus. O inimigo imita línguas estranhas, profecias e faz sinais sobrenaturais para enganar. A Bíblia diz que Satanás se transfigura em anjo de luz e faz até descer fogo do Céu. 

3. Discernindo as manifestações espirituais. Há pelo menos duas formas, de se provar a origem das manifestações na Igreja: a forma doutrinária (1 Jo 4.1-6) e a forma prática (Mt 7.15-20). 

Pela forma doutrinária, analisamos as manifestações pelo crivo da Palavra de Deus. Toda manifestação que contrariar as Doutrinas bíblicas não provém de Deus, pois, o Espírito Santo jamais irá contrariar a Palavra de Deus, que foi inspirada por Ele.

Na forma prática, analisamos os frutos. Jesus disse que uma árvore má não pode dar bons frutos e que pelos frutos nós conheceremos os falsos profetas. Há crentes que dizem que devemos julgar apenas a profecia e não o profeta. Mas, isso não tem base bíblica. 

Há também manifestações diabólicas que são camufladas e é preciso o dom de discernir espíritos para detectá-las. Por exemplo, em  Filipos, uma jovem que tinha um espírito de adivinhação, tentou enganar Paulo e Silas, tecendo elogios a eles, dizendo que estavam anunciando o caminho da Salvação e que eram servos do Deus Altíssimo. (At 16.17). O que ela estava dizendo era verdade. Mas, a origem era demoníaca e o objetivo era impedir que o demônio fosse incomodado. Através do dom de discernimento de espírito, Paulo percebeu que era um espírito maligno e o repreendeu. Imediatamente, a jovem foi liberta e a adivinhação acabou.

Pb. Weliano Pires
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O DOM DA PALAVRA DA CIÊNCIA



Neste tópico vamos estudar o segundo dom da categoria dons de revelação, que é a Palavra da Ciência, ou Palavra do conhecimento. Este dom serve para preservar a Igreja e livrá-la dos enganos e ardis do inimigo. 

1. O que é? É uma capacidade sobrenatural, concedida pelo Espírito Santo, para conhecer fatos e circunstâncias ocultas; planos e direção divinos em determinadas circunstâncias; artimanhas, ardis e ciladas preparadas pelo inimigo contra a Igreja do Senhor. Não se trata de adivinhação para atender a interesses banais, como revelar identidade, CPF, ou coisas do tipo, com o objetivo de enaltecer quem está revelando. É um dom sobrenatural, que consiste em revelar coisas que somente Deus conhece e que são impossíveis de se conhecer por métodos humanos. 

2. Sua função. O propósito do dom Palavra da Ciência não é revelar coisas conhecidas de algumas pessoas, que podem ser descobertas mediante pesquisas ou fofocas. Há pessoas que revelam nomes dos pais, número de documentos, endereços e outras informações pessoais, para com isso, ganhar credibilidade. Mas, estas informações podem ser adquiridas de forma fraudulenta, ou através de outras pessoas. 

O dom da Palavra da Ciência, no entanto, tem como propósito revelar fatos e circunstâncias, que porventura ameacem a unidade e o trabalho da Igreja. Através deste dom, é possível livrar a Igreja do engano, ardis e ciladas do inimigo. Também é possível conhecer a vontade e direção do Senhor em determinadas situações, pois, existem coisas que só Deus sabe, como por exemplo, os pensamentos e intenções dos corações. 

3. Exemplos bíblicos da palavra da ciência. Na Bíblia temos vários exemplos de pessoas que receberam revelações de fatos e circunstâncias ocultas, que por meios humanos seriam impossíveis. 

a. O profeta Eliseu (2 Rs 6.8-10). Durante o reinado de Jorão, no Reino do Norte, o rei da Síria cercou Samaria e traçava os seus planos secretos de guerra contra o rei de Israel. Deus revelava ao profeta Eliseu, todas as armadilhas preparadas pelo rei da Síria e Eliseu avisava ao rei de Israel, os lugares que deveria evitar. Indignado, o rei da Síria perguntou aos seus generais, quem estava lhe traindo, pois, não era possível que o rei de Israel soubesse de todos os seus planos. Um dos seus servos lhe disse, que na verdade, era o profeta Eliseu que sabia de tudo que o rei da Síria decidia em secreto.

b. O profeta Daniel (Dn 2. 2, 3, 17-19). Nabucodonosor, rei da Babilônia, sonhou um sonho e viu uma grande estátua, cuja cabeça era de ouro; o tórax e os braços, de prata; o ventre e as coxas, de bronze; as pernas, de ferro; e os pés, eram uma parte de ferro e outra de barro. O amanheceu perturbado com o que havia sonhado, pois, não se lembrava do sonho e queria saber a sua interpretação. O rei convocou a todos os sábios e astrólogos do seu reino e exigiu que lhe dissessem o que ele havia sonhado e a respectiva interpretação. Evidentemente, nenhum sábio foi capaz de revelar este segredo rei. Diante disso, o rei ordenou que todos os sábios da Babilônia fossem mortos. 

Daniel, que era um dos sábios, também seria condenado à morte. Ele então, orou a Deus e pediu oração aos seus companheiros. Deus revelou ao profeta tudo o que o rei havia sonhado e deu-lhe a sua interpretação, descortinando os grandes impérios mundiais: O império babilônico, o medo-persa, o grego e o romano. O rei ficou abismado com tudo que ouviu, que deu presentes a Daniel e constituiu como chefe de todos os sábios da Babilônia. 

b. Pedro (At 5.1-11). No início da Igreja Primitiva, os cristãos esperavam que Jesus voltaria durante aqueles dias. Havia uma comunhão muito grande entre os cristãos e aqueles que tinham mais de uma propriedade decidiram, voluntariamente, vender uma e doar o dinheiro aos apóstolos para socorrer os necessitados. 

O casal Ananias e Safira, que tinham mais de uma propriedade, vendeu uma e não quiseram entregar todo o dinheiro aos apóstolos. Combinaram entre si, para entregarem apenas uma parte do dinheiro da venda da propriedade e ficarem com o restante. Deus revelou a Pedro a mentira e engano do casal e Ananias e Safira foram mortos, um após o outro. Isso trouxe um grande temor na Igreja. 

Deus é onisciente. Ele conhece todos os mistérios. Conhece o presente, o passado e o futuro. Sabe os pensamentos e intenções dos corações. De Deus ninguém esconde nada. A Igreja do Senhor precisa estar aparelhada com o dom da Palavra da Ciência, para não ser enganada e para conhecer a vontade de Deus em situações difíceis. 


Pb. Weliano Pires
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14 abril 2021

O DOM DA PALAVRA DA SABEDORIA

 


Neste tópico vamos abordar o primeiro dos dons de revelação, que é a Palavra da sabedoria. Quando falamos de sabedoria, precisamos ter em mente que sabedoria é diferente de conhecimento.  

1. Conceito. Sabedoria vem do grego "sophia" e diz respeito à aplicação correta do conhecimento e à capacidade de tomar decisões acertadas em momentos difíceis. 

Na Bíblia, sábio é aquele que teme a Deus (Pv 9.10); aquele que ganha almas (Pv 11.30); aquele que se domina (Pv 29.11). É o oposto do tolo. 

Conhecimento, por sua vez, vem do grego "gnosis" e significa captação pela mente, de informações a respeito de alguma coisa. O conhecimento pode ser adquirido mediante os estudos, a observação, as experiências vividas e pode ser dado por Deus. Somente Deus possui o conhecimento pleno sobre tudo. Este atributo divino é chamado de onisciência. 

Existem três tipos de sabedoria: a sabedoria humana, a sabedoria diabólica e a sabedoria divina (Tg 3.13-18). 

A sabedoria humana está baseada nas filosofias humanas que enxergam o mundo apenas do ponto de vista material, relacionado a esta vida e ignora a Deus.

A sabedoria diabólica está relacionada ao engano, mentiras e premissas do príncipe das trevas, que é a antiga serpente, que é o diabo e satanás. Desde o princípio, ele tenta distorcer a verdade de Deus e levar a humanidade a viver um estilo de vida promíscuo, destrutivo, egoísta e indiferente a Deus. 

 A Sabedoria divina percebe-se através das coisas criadas, através de pessoa de Jesus Cristo que é a imagem expressa de Deus e nas páginas das Sagradas Escrituras, que é a sua inerente, infalível eterna Palavra de Deus. Deus é a fonte da verdadeira sabedoria. Por isso, a Bíblia diz que "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria" (Sl 111.10).

O dom da palavra da sabedoria é uma capacidade sobrenatural, dada por Deus, para tomar decisões sábias em situações em que a inteligência humana é insuficiente. 

É importante destacar que, este dom é concedido para a pessoa saber o que fazer, em uma circunstância. A palavra da sabedoria não torna a pessoa um ser especial, que sabe tudo e sem falhas. 

2. A Bíblia e a palavra da sabedoria. Na Bíblia temos vários exemplos de pessoas que agiram com uma sabedoria sobrenatural, concedida por Deus.   

a) José (Gn 41.14-41). O filho de Jacó e Raquel foi preso injustamente, sob uma falsa acusação de tentativa de estupro da esposa do seu patrão, Potifar, capitão da guarda de Faraó, rei do Egito. O rei sonhou dois sonhos e chamou os seus sábios para darem a respectiva interpretação, mas, nenhum deles conseguiu decifrar o significado daqueles sonhos. José, que na prisão interpretara dois sonhos do copeiro e do padeiro, foi chamado para interpretar os sonhos do rei. 

Chegando à presença do rei, José não apenas interpretou os sonhos, mas também orientou o rei sobre como ele deveria agir, para sobreviver aos anos de fome. O rei ficou tão impressionado com o que ouviu, que nomeou José como governador de todo o Egito. 

b) Salomão (1 Rs 3.16-28; 4.29-34). No início do reinado de Salomão, duas mulheres que moravam na mesma casa, engravidaram na mesma época. Quando os bebês de ambas nasceram, o de uma delas morreu e ela o trocou pelo da outra, que estava vivo, durante a noite. Na manhã seguinte, a mãe do bebê vivo acordou e percebeu que o bebê estava morto ao seu lado, porém, descobriu que aquele não era o seu filho. 

Diante desse impasse, começaram a discutir e foram ao rei Salomão, para ele decidir a questão. Uma dizia que o filho vivo era o dela e o da outra era o morto e vice versa. 

O rei pediu que lhe trouxessem uma espada, partissem a criança viva e dessem a metade dele a cada uma das mulheres. Uma delas deu uma passo a frente e bradou que entregassem o menino à outra mulher, mas, não o matassem de forma alguma. 

O rei, sabiamente concluiu que aquela era a verdadeira mãe e mandou que lhe entregassem a criança viva, pois, somente a verdadeira mãe se comportaria daquele jeito. 

c) Os discípulos diante dos magistrados. (Lc 21.15).  Jesus disse que seria dada "boca e sabedoria" aos seus discípulos, quando fossem levados aos magistrados. De fato, quando os apóstolos foram presos e levados aos magistrados, por causa da pregação do Evangelho, eles responderam com sabedoria e ousadia sobrenatural. (At 4.19,20). 

d) Na escolha dos diáconos (At 6.2-4). A Igreja primitiva experimentou um crescimento extraordinário em pouco tempo. Apenas em um dia, após a pregação de Pedro, três mil pessoas se converteram. Em virtude do grande número de convertidos, a demanda na assistência aos necessitados era muito grande e houve reclamação por parte dos cristãos que não eram de origem judaica, de que as suas viúvas estavam sendo preferidas no auxílio. 

Os apóstolos se reuniram e tiveram a direção de Deus para tomarem a sábia decisão de escolher os diáconos, para está importante tarefa, enquanto eles continuavam se dedicando à oração e ao ensino da Palavra de Deus. 

e) O diácono Estevão (At 6.9,10). Estevão, um dos sete diáconos escolhidos, era homem cheio de fé e do Espírito Santo e realizava grande milagres entre o povo. Por causa disso, sábios da sinagoga se levantaram para debater com ele, mas, não podiam resistir à sabedoria dada pelo Espírito Santo, pela qual ele falava.

f) No Concilio de Jerusalém. At 15.13-21). Surgiu uma discussão na Igreja de Jerusalém, sobre o procedimento que deveria ser adotado pelos cristãos que não eram judeus, em relação à Lei de Moisés. Os judaizantes insistiam que os cristãos deveriam ser circuncidados de guardar a Lei. Tiago se levantou e deu um parecer sábio, dizendo que em relação à Lei, os cristãos deveriam abster-se apenas da prostituição, do sangue, da carne sufocada e da idolatria.

3. Uma liderança sábia. A liderança de uma Igreja enfrenta as mais diversas situações adversas: problemas conjugais, depressão, brigas, vícios, problemas entre pais e filhos, patrões e empregados, heresias, partidarismo, imoralidade, etc. 

Diante destes e outros problemas o líder necessita da palavra da sabedoria, para aconselhar e tomar decisões na Igreja. Entretanto, é preciso ter cuidado para não confundir a própria vontade, com manifestação da sabedoria de Deus.

Pb. Weliano Pires

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Marcadores: Conhecimento, Dons de Revelação, Dons Espirituais, Palavra da Sabedoria, Sabedoria

12 abril 2021

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 3: DONS DE REVELAÇÃO

 

Imagem: Seara News.

Na lição passada, estudamos sobre “O propósito dos Dons Espirituais''. Vimos que os dons não são para elitizar ou tornar o crente superior aos demais e que não são sinônimo de espiritualidade.  Falamos também, que a razão da existência dos dons na vida do crente é edificar a si mesmo, aos irmãos e até aos descrentes. Por último, vimos que os dons tem como propósito edificar a Igreja como um todo.  Para isso, usamos a figura do edifício, para representar a Igreja (1 Co 3.9) e do despenseiro, para ilustrar a administração dos dons espirituais (1 Pe 4.10,11). 

Na lição 3, vamos falar sobre os dons de revelação. Para facilitar o nosso entendimento sobre os dons espirituais, a teologia divide a lista dos dons mencionada em 1 Coríntios 12, em três categorias: Dons revelação, dons de poder e dons de expressão ou de elocução. Cada uma destas categorias tem três dons. 

Entre os dons de revelação estão a Palavra da sabedoria, a palavra da ciência e o discernimento de espíritos; Na categoria dos dons de poder estão o dom da fé, o dom de curar e o dom de operação de maravilhas; por último, temos os dons de expressão ou de elocução, que são: Dom de profecia, variedade de línguas e interpretação de línguas. 

Nesta lição, estudaremos a primeira categoria de dons, que são os dons de revelação. Nas lições seguintes, teremos uma lição para cada uma das outras duas categorias de dons. 

Os dons de revelação manifestam a infinita sabedoria e conhecimento de Deus sobre todas as coisas. Um dos atributos exclusivos de Deus é a Onisciência. Este atributo indica que Deus conhece todas as coisas  e nada se esconde dos seus olhos. 

Nestes tempos trabalhosos em que a Igreja do Senhor atravessa, mais do que nunca necessitamos dos dons de revelação, para termos uma Palavra sábia da parte Deus, conhecermos os mistérios escondidos e desmascararmos as artimanhas do inimigo, que se transfigura em anjo de luz e tenta enganar o povo de Deus, com falsas manifestações espirituais. 

Veremos nesta lição três tópicos, com as respectivas definições, as funções e os exemplos bíblicos de cada um dos dons de revelação. 


Pb. Weliano Pires
Assembléia de Deus
Ministério do Belém
São Carlos, SP
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07 abril 2021

EDIFICAR TODO O CORPO DE CRISTO

 


(Estudo do tópico 3 da Lição 2: O propósito dos Dons Espirituais)

Os dons espirituais são dádivas de Deus à sua Igreja, para a sua edificação espiritual. Conforme vimos no tópico anterior, os dons não são para elitizar o crente e não o torna mais espiritual. Os dons espirituais devem ser  utilizados com amor, para que todo o Corpo de Cristo seja edificado.

1. Os dons na igreja. O assunto dos dons espirituais é tão importante, que Paulo dedicou dois capítulos de 1 Coríntios, para falar sobre isso.  (12 e 14). Entretanto, entre estes dois capítulos, está o capítulo 13, onde ele fala que o amor é superior a todos os dons. 

Olhando para a nossa Bíblia hoje, parece que Paulo introduziu um capítulo entre os outros dois, que não está relacionado ao assunto. Mas, quando a Bíblia foi escrita, não havia a separação de capítulos e versículos como hoje. Então, ele estava falando do mesmo assunto. Começou falando dos dons e, dentro deste assunto, o apóstolo destacou a suprema excelência do amor, colocando-o acima dos dons espirituais, da fé e da esperança. 

O propósito dos dons é servir à Igreja de Cristo e edificá-la. Isso só acontece se houver amor. Onde não há amor, há inveja, egoísmo, ódio, prepotência, arrogância e falta de empatia pelo próximo. Por isso, Paulo diz que se ele falasse as línguas dos homens e dos anjos, tivesse fé a ponto de transportar os montes, distribuísse tudo o que tem aos pobres e entregasse o seu corpo para ser queimado, se não tivesse amor, seria tudo em vão. 

2. Os sábios arquitetos do Corpo de Cristo. Em 1 Coríntios 3, Paulo comparou a  Igreja de Cristo a uma lavoura e a um edifício. Falando sobre a Igreja como um edifício, o apóstolo alerta que o fundamento deste edifício já foi posto e é Cristo. (1 Co 3.11). 

Em uma construção, o arquiteto faz a planta do edifício, contendo as medidas e o formato do prédio. A fundação e a estrutura do prédio são projetadas pelo engenheiro civil. Depois que é feita a planta, o engenheiro assume a construção e contrata os construtores para executarem a obra. Mas, os construtores não podem alterar o projeto, senão a edificação não será aprovada e pode cair. 

Da mesma forma, os ministros do Evangelho são edificadores e precisam tomar cuidado com o edifício de Deus, que é a Igreja. O projeto é dele. Ele é o arquiteto e o engenheiro da Igreja. O alicerce da Igreja já foi lançado e os construtores não podem lançar outro fundamento. 

3. Despenseiros dos dons. Falando sobre a administração dos dons espirituais, o apóstolo Pedro comparou-a à figura do despenseiro. “Servindo uns aos outros conforme o dom que cada um recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém fala, fale como entregando oráculos de Deus; se alguém ministra, ministre segundo a força que Deus concede; para que em tudo Deus seja glorificado por meio de Jesus Cristo, a quem pertencem a glória e o domínio para todo o sempre. Amém. 1 Pe 4.10,11). Paulo também usou a mesma figura do despenseiro, para se referir ao ministério cristão: “Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus. Além disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel.” (1 Co 4.1,2). 

Nos tempos bíblicos, o despenseiro era a pessoa responsável pela despensa. O seu trabalho consistia em comprar e armazenar alimentos em casa, para alimentar a família do patrão.

Da mesma forma, os despenseiros da obra do Senhor também devem alimentar a família de Deus, com os dons que o Espírito Santo lhes concede. Entretanto, assim como os despenseiros não são donos da casa e devem prestar contas do seu trabalho, os portadores dos dons espirituais também não são donos dos dons e irão prestar contas ao Senhor, sobre o uso dos dons que o Senhor lhes concedeu. 


Pb. Weliano Pires 
Assembléia de Deus 
Ministério do Belém 
São Carlos, SP
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06 abril 2021

EDIFICANDO A SI MESMO E AOS OUTROS


(Estudo do segundo tópico da Lição 2: O propósito dos dons espirituais) 

Conforme vimos no tópico anterior, os dons são concedidos pelo Espírito Santo, não por merecimento, mas, por sua Graça; não para tornar o crente superior aos demais, mas, para edificação espiritual do Corpo de Cristo. Esta edificação acontece de três formas: Edificação a si mesmo, aos irmãos em Cristo e até aos que não são crentes.

1. Edificando a si mesmo. Esta edificação pessoal é feita através do falar em línguas. Paulo diz que “o que fala língua estranha edifica-se a si mesmo” (1 Co 14.4). Falando sobre o dom de variedade de línguas, Paulo diz que, se não houver intérprete, a pessoa deve falar em línguas consigo mesmo e com Deus, pois somente ele é edificado. Infelizmente, vemos em nossas Igrejas, pessoas falando em línguas ao microfone em cultos públicos, como se isso fosse um sinal de superioridade espiritual. Mas, não é assim que a Bíblia nos ensina. Veremos mais sobre isso na Lição 5, onde trataremos dos dons de elocução.

2. Edificando os outros. “Assim também vós, como desejais dons espirituais, procurai abundar neles, para edificação da igreja.” (1 Co 14.12). No capítulo 14 da primeira epístola aos Coríntios, Paulo traz várias recomendações para o uso dos dons espirituais em público. Ele diz que, “o que fala em línguas fala a Deus e edifica-se a si mesmo, mas, o que profetiza, fala aos homens, para edificar, confortar e consolar.” (I Co 14. 2-4). Com exceção do dom de variedade de línguas, todos os demais servem para a edificação de outras pessoas e não do seu portador.

3. Edificando até o não crente. Como os dons espirituais poderão edificar os que não são crentes, se eles não entendem? Paulo explica isso, argumentando que se entrar em nosso meio algum indouto ou infiel, ele se convencerá pela profecia de que Deus está entre nós, pois, os segredos do seu coração serão revelados (1 Co 14.24,25). Por outro lado, ele diz que se um descrente entrar em nosso meio e todos se puserem a falar em línguas, ele se escandalizará e dirá que estamos loucos. Paulo conclui este texto dizendo que se alguém se julga profeta ou espiritual, deve entender que os seus escritos são mandamentos do Senhor e que tudo deve ser feito com decência e ordem, pois, Deus não é Deus de confusão.

Pb. Weliano Pires 

Assembléia de Deus 
Ministério do Belém 
São Carlos, SP

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Weliano Pires é casado desde 2003 com Márcia Ramalho Pires e pai do Igor e da Fernanda. Nasceu e foi criado na cidade de Terra Nova-PE. Os seus pais se converteram quando ele tinha cinco anos e o criaram na Assembleia de Deus daquela cidade, sendo batizado aos doze anos de idade, em 1985. De 2000 a 2017, serviu ao Senhor no bairro do Jaguaré, na capital paulista e em Osasco, cidade da grande São Paulo, como cooperador, diácono e presbítero. Desde 2017, reside na cidade de São Carlos, no interior de São Paulo, onde atua como evangelista da Assembleia de Deus. É professor da Escola Bíblica Dominical desde o ano 2000, ininterruptamente. Atua também como blogueiro, publicando regularmente reflexões bíblicas e políticas e comentários sobre as Lições Bíblicas da CPAD.
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