Na lição passada, falamos sobre duas metáforas usadas por Jesus no Sermão do Monte, para ensinar sobre a influência que os seus discípulos deveriam exercer no mundo: o Sal e a luz. Vimos que o sal nos tempos bíblicos era um ingrediente indispensável não apenas para o tempero, mas também para a preservação dos alimentos. A luz, por sua vez, era fundamental para iluminar as trevas.
No primeiro tópico, falamos sobre as funções do sal nos tempos bíblicos. Vimos a definição da palavra sal no grego bíblico. Destacamos a importância do sal como tempero e na preservação dos alimentos e, nesta perspectiva, falamos a respeito da influência do cristão com o sal da terra.
No segundo tópico, estudamos sobre a luz que ilumina os ambientes que estão em trevas. Trouxemos o conceito físico e metafórico da luz. Por último, falamos sobre os discípulos de Jesus como a luz do mundo, que deve refletir nas trevas que é o mundo de pecado.
No terceiro tópico, vimos a influência dos cristãos no mundo como sal e como luz. Esta influência que Jesus ensina não significa ostentação e egocentrismo, como alguns imaginam, pregando o triunfalismo e a teologia da prosperidade. A influência cristã deve ser exercida através das boas obras, principalmente as virtudes do fruto do Espírito Santo.
LIÇÃO 3: JESUS, O DISCÍPULO E A LEI
Na lição desta semana falaremos sobre a terceira parte do Sermão do Monte, que se encontra em Mateus 5.17-20. Nesta parte do seu discurso no Monte, o Senhor Jesus explica que Ele não veio abolir a Lei e sim cumpri-la. O Mestre aponta para as interpretações equivocadas da lei, por parte dos escribas e fariseus, que valorizavam apenas o legalismo e o exterior. Jesus faz também alguns adendos aos seguintes temas da Lei, que eram distorcidos pelos mestres da lei em sua época: homicídio, adultério, divórcio, juramentos, retaliação e amor ao próximo. Ele usa a expressão: "Ouvistes que foi dito aos antigos…” e em seguida diz: “Eu porém vos digo…”.
Os fariseus acusavam Jesus de violar a Lei, porque curava no sábado, comia em casa de gentios e publicanos, conversava com samaritanos e não seguia as suas tradições. Após a ascensão de Jesus, os apóstolos também enfrentaram o mesmo problema, pois muitos judeus convertidos ao Cristianismo, insistiam que os cristãos tinham que guardar a lei para ser salvos.
No primeiro tópico, veremos que Jesus nunca foi um revolucionário, como ensinam os socialistas. Os revolucionários querem destruir e modificar tudo o que os antepassados construíram e reconstruir uma nova sociedade a seu modo. cumpriu toda a lei e não veio destruir os princípios da Lei, que fora dada pelo próprio Deus, mas veio cumpri-los. Jesus apresentou o seu compromisso com o legado dos antigos. Além de cumprir a Lei, Jesus veio aperfeiçoá-la.
No segundo tópico, faremos uma comparação entre a letra da lei mosaica e a verdade do Espírito. Abordaremos neste tópico a definição da expressão ‘letra da lei”, que aliás é mal compreendida por muitos evangélicos, que pensam que a expressão “a letra mata”, usada por Paulo em 2 Co 3.6 significa o estudo teológico, mas não tem nada a ver. Falaremos também sobre a divisão tríplice da Lei: moral, cerimonial e judicial. Falaremos sobre a diferença entre a lei, que trazia letras gravadas em pedras e a verdade do Espírito, gravada nos corações. Por último, falaremos sobre o propósito da lei para o cristão.
No terceiro e último tópico, falaremos sobre a Justiça do Reino de Deus. Jesus mostra que o padrão de Justiça do Reino de Deus é diferente daquele ensinado pelos rabinos judaicos, que se baseava no binômio lei-obra. A justiça ensinada por Jesus não é exterior ou legalista e só pode pode ser obtida através da ação do Espírito Santo no interior do ser humano, que promove o novo nascimento.
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Pb. Weliano Pires
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