06 maio 2019

Na obra de Deus, devemos fazer o melhor.

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA

Erivelton Figueiredo

“Assim todo o sábio de coração, entre os que faziam a obra, fez o tabernáculo de dez cortinas de linho fino torcido, e de azul, e de púrpura, e de carmesim, com querubins; da obra mais esmerada as fez” “Fez também cortinas de pêlos de cabras para a tenda sobre o tabernáculo; fez onze cortinas”. (Êxodo 36: 8,14)

Ainda que o Tabernáculo terrestre tenha sido construído com muito material precioso e raro; ainda que as cores exuberantes das cortinas fossem de uma beleza impar; ainda que ele se destacasse dentre as outras tendas do arraial israelita, nunca foi a intenção do nosso Deus, atrair as pessoas ao Tabernáculo por causa da sua distinta beleza. O desejo do Senhor era que o homem atraído até aquele lugar, estivesse agindo de forma consciente, entendendo que tudo o que ali se praticasse era, em primeiro lugar, para benefício do próprio homem. Tudo quanto Deus faz, é para benefício da sua obra prima – o homem.

Quando, ao fazermos um exame minucioso da Palavra de Deus, nos deparamos com a construção do Tabernáculo – as medidas e critérios estabelecidos por Deus e, a maneira cuidadosa com que foi confeccionado cada peça e utensilio, a primeira imagem que se forma em nossa mente é a de um povo extremamente feliz trabalhando com intenso prazer. Provavelmente, ninguém se preocupou se estava trabalhando mais que o outro, a honrosa oportunidade de estar ali edificando a “casa” do Senhor já era mais do se esperava receber. Vale ressaltar que as instruções que Deus deu a Moisés a respeito do Tabernáculo com suas medidas e materiais, foram executadas criteriosamente, nenhuma delas foi negligenciada.

O “sábio de coração” aponta para aquela pessoa que age ou fala em conformidade com a razão, a moral e espiritualidade; é alguém que age com prudência e experiência de vida; sensato, equilibrado.  No contexto da edificação do Tabernáculo,  o “sábio de coração” é a pessoa, homem ou mulher, que fora designada especificamente para um determinado serviço e, que, tendo suas habilidades “potencializadas” por Deus, mesmo tendo consciência do “artista” que era, não realizou nenhuma tarefa confiado na própria capacidade. Aliás, infeliz é aquele que tenta realizar a obra de Deus confiado na própria capacidade.


Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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