08 maio 2019

A justificação do pecador

LEITURA BÍBLICA DÁRIA


Salmos 31.1-2

“Em ti, SENHOR, confio; nunca me deixes confundido. Livra-me pela tua justiça. Inclina para mim os teus ouvidos, livra-me depressa; sê a minha firme rocha, uma casa fortíssima que me salve”.

A tenda do Tabernáculo aponta para um momento soleníssimo e, que tem sido ignorado e negligenciado por muitos crentes nos dias de hoje. Infelizmente, por falta de conhecimento, alguns crentes julgam que, por estarem vivendo na dispensação da graça, podem entrar ou permanecer na presença de Deus sem que tenham experimentado o “novo nascimento”. A figura da tenda, que é parte integrante de todo o Tabernáculo, fala de uma condição que Deus EXIGE dos que querem chegar a Ele. O pecador israelita, jamais poderia entrar pela porta do pátio e, ignorando o sacerdote; desprezando o altar de bronze; e, negligenciando a pia de cobre, entrar pela cortina da tenda. O problema não era só o fato de estar burlando leis, mas consistia em desobediência a Deus, e isso, é um comportamento GRAVÍSSIMO.

Davi foi declarado por Deus como um homem segundo o Seu coração, por que, Davi temia a Deus com todo seu entendimento. Salomão foi, como declara a Bíblia, o homem mais sábio deste mundo, contudo, a sabedoria de Salomão consistia em conhecimento intelectual somente, mas, sem dúvidas alguma, Davi a sabedoria de Davi foi estritamente divina, pois ele temia ao Senhor. Naquilo em que Davi não errou, tudo ele fez dentro da mais específica vontade de Deus.

Por isso, Davi começa este salmo pedindo que seja socorrido por Deus, nos tempos de aflições, mas, que o socorro do Senhor não seja em virtude das ações dele, mas que este socorro esteja alicerçado exclusivamente na justiça do Pai Celeste. Ainda que o julgamento que Davi fazia de si mesmo, fosse muito bom, ele tinha consciência de que não era  pelos seus próprios méritos que alcançaria algum favor de Deus. Davi tinha plena consciência de que era tão pecador quanto qualquer outro homem. Ele não era arrogante em pensar que sua posição dava-lhe privilégios diante de Deus. Ainda que o Senhor o tenha chamado para “pastorear” o povo israelita, certamente, Davi ao se contemplar no espelho, via-se tão somente como uma das ovelhas do seu tão grande rebanho.

“Não me deixes confundido” – neste pedido, Davi não está insinuando que está confuso com tudo que está acontecendo. Ele não está declarando que está com “nó” na cabeça e, que não alcançou tudo aquilo que Deus quer realizar através de sua vida, mas ao contrário disto, Davi está pedindo ao Senhor que o testemunho que ele está dando de homem de Deus, não dê margem para outra interpretação que não seja a de um novo homem; uma nova vida.

Davi prossegue fazendo uma confissão (confissão, esta, que deve ser a que todo crente tem que fazer) e, declara, sem nenhum constrangimento, de que ele não tem a mínima condição de, por si mesmo, permanecer firme diante de Deus. Em outras palavras, transpondo para o ensino da semana, a santificação, que é necessária para ver Deus, é um processo que só se alcança quando estamos firmados na rocha que é Jesus.

FONTE: Blog do Erivelton Figueiredo

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