26 dezembro 2017

O mistério do casamento



 “Grande é este mistério…” (Ef 5.32).

O casamento não é a união de dois iguais, mas, de dois diferentes. Embora criados por Deus da mesma substância, o homem é um ser distinto da mulher e a mulher um ser diferente do homem. A literatura secular explora essas peculiaridades, através de títulos provocativos: “O homem é de Marte e a mulher é de Vênus”; “Por que os homens mentem e as mulheres choram?”; “Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor?”. As diferenças entre marido e mulher, porém, não são para criar entraves ao casamento, mas para dar-lhe mais sabor. Marido e mulher não concorrem, complementam-se. A mulher foi dada ao homem como auxiliadora idônea, ou seja, aquela que lhe é co-igual, que olha nos olhos e completa-o física, emocional e espiritualmente. Se o homem tem um componente mais racional, a mulher tem uma percepção mais emocional. Se o homem é focado no ponto central, a mulher enxerga com mais clareza os detalhes. A mente mais arguta é desafiada por esse mistério divino, a relação do homem com uma donzela. O casamento é tão simples, que todos podem usufruir suas bênçãos, mas ao mesmo tempo é tão complexo, que o mais douto dos homens, não consegue perscrutar seus mistérios. O casamento é um retrato da mais sublime das relações do universo, a união entre Cristo e sua igreja!

(Lição 04, do Livreto devocional'CADA DIA', do Pr Hernandes Dias Lopes publicado pela LPC)

24 dezembro 2017

Presentes

Presente Diário, o devocional de todos os que buscam a Deus


24 de dezembro de 2017

Leitura Bíblica: Mateus 2.7-12

[Os magos] abriram os seus tesouros e lhe deram presentes: ouro, incenso e mirra (Mt 2.11b).

Os magos do Oriente, assim como os pastores que estavam nos campos próximos a Belém (Lc 2.8-20), tiveram um dos maiores privilégios deste mundo: visitar o menino Jesus ainda pequeno. Não era um menino qualquer, nem apenas mais uma criança. Era o próprio Emanuel, “Deus conosco” (Mt 1.23), o Filho de Deus que deixou sua glória e se tornou humano como nós. Não temos nenhuma informação adicional sobre estes magos, nem anterior nem posterior a este episódio, mas sabemos que tinham uma missão bem específica: encontrar o rei dos judeus. Quando isso aconteceu, prostraram-se diante dele, adoraram-no e entregaram-lhe os melhores presentes que tinham à disposição.

Poderíamos nos perguntar: e se nós estivéssemos no lugar daqueles magos, com o privilégio de contemplar Jesus, o que teríamos entregado a ele? É bem possível que não teríamos tesouros, mas concordaríamos em entregar o nosso melhor para o menino Jesus.

Voltemos à vida real. Muito mais do que visitar um menino no primeiro século, temos hoje a oportunidade de nos apresentar diante do trono do Rei dos reis e do Senhor dos senhores, daquele que já cumpriu a missão para a qual veio a este mundo (entregar sua própria vida para que quem nele crer tenha vida eterna) e está agora assentado à direita do Pai.

Se concordamos em presentear um menino com o melhor que temos, o que podemos oferecer ao Senhor do universo? Se ouro, incenso e mirra foram os presentes mais adequados para o Rei dos judeus, o que se espera que entreguemos ao Rei dos reis?

Qual a melhor parte do seu tempo? Quais são os bens mais valiosos que você possui? Quais são as suas habilidades mais desenvolvidas? Quais são as suas maiores influências? Convido você a abrir os seus tesouros e oferecer os melhores presentes ao Senhor. – CK

Tudo vem de ti, e nós apenas te demos o que vem das tuas mãos (1Cr 29.14b).

Acesse: www.transmundial.org.br

A instituição do casamento


 “Não é bom que o homem esteja só” (Gn 1.27). Deus criou todas as coisas, as visíveis e as invisíveis. Criou os anjos e também o homem, à sua imagem e semelhança. Mesmo depois de colocar o selo de excelência em tudo que fez, Deus disse: “Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gn 2.18). Então, Deus fez o homem adormecer e tirou uma de suas costelas e fez dela a mulher. Agostinho de Hipona disse que Deus não tirou a mulher da cabeça do homem para comandá-lo nem tirou-a dos pés para ser seu capacho, mas tirou-a da costela, para estar ao seu lado. Quando Adão acordou do seu sono anestésico, exclamou: “Esta sim, afinal, é carne da minha carne e osso dos meus ossos”. A mulher veio do homem e o homem vem da mulher. Não há superioridade nem inferioridade. Ambos, homem e mulher, foram feitos à imagem e semelhança de Deus. Têm a mesma dignidade e valor aos olhos de Deus. Portanto, o casamento foi instituído por Deus para que o homem e a mulher se completem. O casamento não é uma concorrência, mas uma parceria. Não é o domínio despótico do homem sobre a mulher, mas uma relação de cuidado mútuo, de amor recíproco, de devoção um ao outro, para a plena felicidade de ambos. O casamento nasceu no céu. Não foi uma invenção do homem, mas uma iniciativa divina.

(Lição 01 do livreto devocional
'CADA DIA', do Pr Hernandes Dias Lopes, publicado pela LPC/ MAIO 2017)

23 dezembro 2017

Prepare-se

PRESENTE DIÁRIO, O devocional de todos os que buscam a Deus.

23 de dezembro de 2017


Leitura Bíblica: Amós 4.1-13

"Prepare-se para encontrar-se com o seu Deus, ó Israel." (Amós 4.12b).

O livro do profeta Amós é relativamente curto, comparado a outros profetas, mas como Palavra de Deus é um igualmente atual e pertinente aos dias que estamos vivendo. Amós é chamado por alguns de profeta da justiça, e seu nome significa fardo, carga ou carregador de fardos. Também é chamado de profeta boiadeiro, por ter sido criador de ovelhas e gado (Am 1.1; 7.14). Ele viveu dias difíceis, de grande injustiça no país (qualquer semelhança com o Brasil de hoje não é mera coincidência). Os ricos eram favorecidos em detrimento dos pobres, e estes eram duramente oprimidos. Amós usa termos muito fortes para retratar a terrível realidade. Compara as mulheres que enriqueciam à custa dos necessitados às vacas de Basã, belas e bem alimentadas. Fala das ofertas que o povo fazia ao Senhor, mas mantendo seu coração longe dele. Cita desgraças que Deus permitiu a fim de que voltassem ao Senhor, como fome, sede, pestes e destruição de cidades. Eram medidas disciplinares, mas o povo não se arrependeu. Por isso, no final do capítulo o profeta adverte os israelitas a se prepararem para enfrentar o juízo de Deus (versículo em destaque). Nas palavras finais do texto, ele ressalta a grandiosidade de Deus, seu poder e soberania, criando um grande contraste entre a arrogância de Israel e a grandeza de Deus.

Nos dias em que nos angustiamos com a situação do nosso país, com as autoridades e até mesmo com pessoas que se dizem cristãs, precisamos lembrar desta preciosa mensagem de Amós: um dia estaremos face a face com o nosso Deus! Ele tem o domínio sobre todas as coisas, mesmo que não entendamos no momento. Acima de tudo, é preciso lembrar que o Senhor nos ama e quer passar a eternidade conosco. Para isso, é preciso preparar-se desde já, vivendo de acordo com a sua vontade. – GHS

Se você se encontrar com Deus hoje, estará preparado(a)?


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10 agosto 2017

A necessidade do novo nascimento

A necessidade do novo nascimento

A fidelidade a uma religião nem sempre significa fidelidade a Deus.
Saulo de Tarso é o exemplo clássico disso. Religiosidade e novo
nascimento são distintos. Quando alguém se converte ao
cristianismo, essa pessoa precisa de cuidados espirituais, de um domicílio
espiritual. Assim como um membro do corpo não pode se manter separado
dele, o mesmo é válido para os que foram regenerados pelo Espírito Santo.
Isso significa que todos os cristãos são religiosos, muitos já eram antes, outros
não, mas agora trata-se de uma nova experiência com Cristo. Todos os que são
transformados e regenerados pelo Espírito Santo são religiosos, pois estes são
geralmente membros de igrejas e no mínimo participam dos cultos, fazendo-se
presentes na adoração coletiva. Mas nem todos religiosos são cristãos e,
mesmo pertencendo a uma religião cristã, isso não significa necessariamente
que sejam regenerados.

(SILVA, Esequias Soares da: A razão da nossa fé - Assim Cremos, assim vivemos. Pág. 115. RIO DE JANEIRO. CPAD. 2017)

08 agosto 2017

Lição desta semana

A Necessidade do Novo Nascimento

Na lição desta semana estudaremos a respeito do novo nascimento (Jo 3.3). O novo nascimento é uma das principais doutrinas da fé cristã e ninguém pode fazer parte do Reino de Deus se não nascer de novo (Jo 3.3). Mediante a fé em Jesus experimentamos uma profunda transformação de vida. Essa mudança radical não é apenas exterior, mas interior. Atualmente há muitos como Nicodemos que não conseguem compreender a necessidade e a importância do nascer novamente. O Senhor Jesus mostrou a Nicodemos, e a nós, que religião alguma tem condição de transformar o homem. Somente Ele pode nos conceder uma nova natureza mediante a fé.
(Trecho do comentário da Revista Lições Bíblicas/CPAD)

A fé salvífica faz do pecador uma nova criatura em Cristo Jesus

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA 

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Coríntios 5.17).

Quando o ser humano é regenerado, o que acontece é uma ação decisiva e instantânea do Espírito Santo no ser humano. Podemos dizer que ocorre uma nova criação no interior humano.
Chama-nos a atenção a expressão “nova criatura é”. Significa que não “será”, muito menos há qualquer ideia relativizada acerca da natureza do novo nascimento. Simplesmente a pessoa que está em Cristo “é uma nova criatura”. De maneira decidida e espontânea ela foi regenerada pelo Espírito Santo e reconciliada com Deus por intermédio de Cristo Jesus (2Co 5.19). Aqui está a garantia da real conversão, da marca de nova criação. Tal experiência é que traz na vida do novo convertido a certeza de que agora ele está seguro em Deus e nada poderá abalar a sua fé.
(Comentário da Revista Ensinador Cristão/CPAD)

02 agosto 2017

O pecado nos separa de Deus

Leitura Bíblica Diária
Quarta — feira



"Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça". (Isaías 59.2)

Muitas pessoas, aceitam apenas o amor e a bondade de Deus. Porém, ignoram a sua Santidade e Justiça, que não podem conviver com o pecado e exigem a punição deste. Deus é absolutamente Santo e, por isso, o pecado afasta o ser humano de Deus, impedindo inclusive, que as suas orações sejam ouvidas, enquanto estiver na prática do pecado.
Entretanto, através do sacrifício de Jesus Cristo, o Filho de Deus, aqueles que nEle crerem podem ter os seus pecados perdoados e serem reconciliados com Deus.

01 maio 2017

A FALÊNCIA DO SISTEMA ASSEMBLEIANO DE CAPITANIAS HEREDITÁRIAS E DE FEUDOS

Pr. Altair Germano

Tudo que é criado pelo homem, tem o seu tempo de duração determinado.

O sistema de limites territoriais implantado nas Assembleias de Deus no Brasil, que "orientava" o pastor a não evangelizar e abrir igrejas fora do "seu" Estado ou Campo, parece que já não cabe mais. Ruiu e faliu.

Quer exemplos desta realidade?

1. Já existem no Brasil as Convenções de Ministros das Assembleias de Deus Interestaduais e Interegionais;

2. Várias Convenções Estaduais do Sudeste do Brasil já abriram e continuam abrindo ou apoiando trabalhos no Norte e Nordeste. Estas Convenções não poderão reclamar quando as igrejas Assembleias de Deus do Nordeste começarem a abrir trabalhos no Sudeste;

3. Os limites de campos dentro de um Estado não mais existem em boa parte do território brasileiro. Um exemplo claro é aqui em Pernambuco onde a Assembleia de Deus com sede em Recife abre trabalhos no antigo "campo" da Assembleia de Deus em Abreu e Lima, e vice e versa;

4. Aqui no Nordeste, temos ainda o caso de trabalhos antigos da Assembleia de Deus em Alagoas nos Estados de Pernambuco e Bahia;

5. Temos agora o caso inusitado do Pará, onde o pastor da capital desligou-se de sua Convenção Estadual e filiou-se com os seus ministros (a igreja acaba indo junto) a uma Convenção do Tocantins (interestadual).

Em meio a tudo isto, ainda se briga no Brasil por um pedacinho de terra, ou pelo domínio territorial de grandes "propriedades".

O que há de bom na falência do sistema de Capitanias Assembleianas ou Feudos?

Do meu ponto de vista, ganha o Reino de Deus, quando se parte para abrir ou expandir a igreja do Senhor em lugares onde há uma certa acomodação (por parte do dono da capitania ou feudo) ou dificuldades pertinentes. Há municípios, vilarejos, distritos, comunidades interioranas no Brasil com menos de 1% de evangélicos.

Ganha também por permitir que os crentes tenham a opção de se livrar de alguns jugos pesados, de alguns ditadores e aiatolás da fé, como também de alguns liberais e banalizadores da fé.

Penso ainda que a opção ou a alternativa que uma nova igreja dá, acaba por promover uma melhor e maior atenção do dono da capitania ou do feudo às ovelhas.

O lado ruim, é que muitos abrem igrejas Assembleias de Deus em lugares onde não trabalhavam, com o maléfico propósito de aumentar a sua arrecadação, para demonstrar o seu "grande potencial" expansivo e financeiro, ou por mera pirraça, birra, intriga.

Há aqueles também que saem de seu reduto em razão de cometer pecados dos mais diversos tipos, e por insubmissão, espírito faccioso, etc., para abrir trabalhos longe dos olhares de quem os conhece.

Outro problema são as divisões causadas pela política eclesiástica. Todo mundo que ser presidente de alguma coisa ou de muita coisa. Quando não consegue, se desliga e cria a sua própria Capitania ou Feudo, e diz: aqui ninguém não pode entrar.

O fato, repito, é que o sistema ruiu e já faliu.

É preciso manter um mínimo de bom senso, ética e respeito mútuo entre as partes envolvidas.
É preciso juntar os cacos das amizades e dos relacionamentos que se desfizeram.
É preciso possibilitar que as famílias que foram proibidas de cultuarem juntas voltem a se reencontrar nas igrejas, sem nenhum constrangimento.
É preciso derrubar os muros erguidos.
É preciso revogar as proibições feitas aos obreiros e aos cantores de visitar a "outra igreja".
É preciso ser crente de verdade.
É preciso autoridade para pregar e ensinar.
É preciso viver o verdadeiro amor.
É preciso falar de perdão e perdoar.
É preciso reconciliação.
É preciso reconhecer os erros.
É preciso rever os conceitos.
É preciso ser humilde.
É preciso saber sofrer o dano.
É preciso um novo rumo.
É preciso orar.
É preciso convidar o Espírito Santo para orientar o processo.
É preciso chegar no céu!

Fonte: http://www.altairgermano.net/2009/07/falencia-do-sistema-assembleiano-de.htmlte:

Pr. ALTAIR GERMANO, professor de teologia, escritor, conferencista,  Vice presidente do Conselho e Educação e cultura da CGADB e pastor da Assembleia de Deus em Abreu e Lima - PE.

22 abril 2017

Como identificar uma seita


A palavra seita, inicialmente, não tinha o sentido negativo que tem hoje. O próprio Cristianismo já foi chamado de seita. (Atos 20.14).
Hoje, no entanto, podemos dizer que seita é um grupo de pessoas que se reúnem em torno de uma interpretação equivocada da Bíblia, ou um grupo isolado, cujos ensinos contrariam as Escrituras.
Para um cristão verdadeiro, que conhece o básico do Bíblia, não é difícil identificar uma seita. Normalmente, as seitas dão ênfase a 'novas revelações', negam a autoridade única da Bíblia, negam a Trindade Santa, possuem uma visão distorcida sobre Deus, sobre Jesus Cristo e sobre o pecado, ou negam a salvação pela Graça e pregam que é necessário fazer sacrifícios para alcançar o favor de Deus.
Há também outras características de uma seita como o legalismo, o exclusivismo, a intolerância, a perversão sexual, o autoritarismo, o dogmatismo, etc.
Para facilitar o nosso entendimento sobre seitas, podemos classificá-las em pequenos grupos, considerando as suas características ou origens em comum:

1) Seitas proféticas: são as que se originaram de líderes que se autodenominam profetas, como Maomé, Charles Taze Russel, Ellen Gold White e Joseph Smith. Neste grupo estão o Mormonismo, Testemunhas de Jeová, Adventista do Sétimo Dia, Ciência Cristã, etc
2) Seitas secretas: Originaram-se de supostas revelações, que somente os seus adeptos teriam acesso. Neste grupo estão a Maçonaria, Teosofia, Esoterismo, etc.
3) Seitas espíritas: Surgiram da busca dá comunicação com os mortos ou espíritos. Entre estas estão o espiritismo kardecista, as religiões afro brasileiras, Legião da Boa. Vontade, Racionalismo Cristão, etc
4) Seitas Orientais: Fundamentam as suas crenças nas filosofias japonesas, hindus e iranianas. São panteístas, ou seja, acreditam que Deus é uma energia impessoal, que se confunde com a natureza. Neste grupo estão a Seicho-no-ie, Igreja Messiânica Mundial, Igreja da Unificação (Reverendo Moon), Meditação Transcendental, Hari Krisma, etc.
5) Seitas Uncistas. São as que não aceitam a doutrina dá Santíssima Trindade e acreditam que as referências ao Pai, Filho e Espírito Santo são manifestações diversas de Deus e Jesus. Neste grupo estão a Igreja Voz da Verdade, Tabernáculo da fé, Só Jesus, Adeptos do nome de Yehoshua, etc.

É importante destacar que não é preciso que uma religião tenha todas estas características para ser considerada uma seita. Se tiver uma delas, já pode ser considerada seita.

Há ainda muitas outras características, que tornam uma religião uma seita, como as seguintes:

1) A palavra do líder ou a tradição tem o mesmo valor da Bíblia;
2) Possui outros escritos considerados sagrados, que são iguais ou superior à Bíblia;
3) Somente o seu grupo detém a verdade. Todos os demais se desviaram de Deus;
4) Não se unem a nenhuma Igreja, mesmo as que seguem à Bíblia;
5) Pessoas, anjos, práticas, ou objetos são usados como mediadores entre Deus e a humanidade;
6) A autoridade e ensinos do líder são inquestionáveis.

Qualquer Igreja que tiver estas características é ou está se tornando uma seita. Vale lembrar que uma Igreja, se não atentar para o estudo sistemático das Escrituras pode se tornar uma seita e uma seita, se começar a estudar as Escrituras com sinceridade poderá se tornar uma Igreja verdadeira
Este é apenas um resumo da matéria Heresiologia, disciplina da teologia que estuda as Seitas e Heresias.

*A fonte de informações foi o Módulo 4, do curso teológico da Faculdade Teológica Betesda, onde estudei.

20 março 2017

A neopentecostalização da Assembléia de Deus

É doloroso para um assembleiano, ver a Assembléia de Deus se neopentecostalizando a cada dia. Estamos perdendo a nossa identidade de Igreja evangélica pentecostal, simples e que não abusa do dinheiro dos fiéis. Nas questões de contribuição, sempre fomos uma Igreja que falava timidamente sobre dízimos e ofertas, para não constranger os irmãos e para não afastar as pessoas do Evangelho. Os nossos pastores eram pessoas tementes a Deus, que viviam de modo simples, com muitas dificuldades financeiras. Entretanto, há alguns anos esta realidade vem mudando.

No último sábado, participei de um evento para casais em nossa Sede em Osasco, com um famoso palestrante, que diz que 'ama família'. Foram usadas as dependências da Igreja e suas instalações e cobrado R$ 100,00 por casal para participar. Segundo os organizadores, participaram um total de 450 casais, o que daria um total de 45 mil reais.

O corredor do templo, logo na entrada, parecia uma feira de tanta banca de livros, CDs, DVDs e camisetas; na cozinha da Igreja, o jantar era R$ 40,00 por casal e os lanches eram vendidos normalmente, mesmo para os que pagaram para participar do evento. Tudo para ajudar nos custos do evento.

Mesmo assim, o palestrante passou quase uma hora distorcendo textos bíblicos e contando histórias, com o objetivo de arrecadar. Começou pedindo um valor básico de R$ 700,00. Depois, falou que aqueles que não tivessem, poderiam dar 500,00, 200,00, 100,00, até que chegou ao valor mínimo de 7,00. Citou até um caso de 'um irmão' que ele conheceu, que certa vez deu (pasmem!) 5 milhões de oferta. Isso, com o linguajar típico do neopentecostalismo: semeie uma oferta, terra fértil, liberalidade, fé para ofertar, declaro prosperidade, ato profético, etc.

Ofereceu livros de todos os tipos, inclusive um que fala da herética doutrina da maldição hereditária. Onde vamos parar? Ainda bem que não convidei nenhum casal para participar. Ficaria envergonhado, se tivesse levado um casal não evangélico ou novo convertido para ser submetido a uma manipulação e constrangimento dessa magnitude.

Deus tenha misericórdia da Assembléia de Deus!

01 fevereiro 2017

Parabéns Mamãe!


Hoje para mim é um dia especial
Todo dia primeiro de fevereiro
É uma data que devo comemorar
Lembra-me um amor verdadeiro
De quem ama incondicionalmente
Antes de amá-la, amou-me primeiro.

Palavras serão sempre insuficientes
Para o meu grande amor expressar
Por quem carregou-me em seu ventre
Nos braços pegou-me para amamentar
Ensinou-me a dar os primeiros passos
Protegendo-me até poder me firmar.

Frases e poesias já foram escritas
Para este sublime amor enaltecer.
Refiro-me ao grande amor de mãe
Que dá a vida, para o filho proteger
Cantaram: minha mãe, minha heroína
Flor divina, hei de amá-la até morrer.

Hoje é o seu aniversário Mamãe
São setenta e dois anos de vida
Paz, saúde, alegria e muita felicidade
É o que lhe desejo nesta data querida
Só tenho que agradecer a Deus
Pela ótima mãe que me foi concedida.

25 janeiro 2017

Parabéns São Paulo pelos seus 463 anos!

Eu amo a cidade de São Paulo, cidade que me acolheu, quando me vi na necessidade de deixar a minha terra natal, buscando melhores condições de vida. Moro na grande São Paulo há vinte e quatro anos, dos quais treze foram na cidade de São Paulo e há onze anos em Osasco, cidade da Grande São Paulo. Mas, trabalho na cidade de São Paulo há 14 anos.
Encontrei aqui muitos amigos e oportunidades de trabalho. Não sou rico, mas, graças a Deus nunca me faltou o básico para a sobrevivência.
Nunca fui vítima do alegado preconceito contra Nordestinos, que algumas pessoas dizem haver por aqui. Ao contrário sempre me relacionei muito bem com os paulistas. Foi aqui que casei e tive dois filhos. Já vivi mais tempo aqui do que na minha terra.
Portanto, sinto-me tanto nordestino, quanto paulista. Não acho justo um nordestino, ou pessoa de qualquer outra região vir para São Paulo, ser acolhido nesta cidade e voltar para a sua terra falando mal daqui. Mesmo que um dia volte para o estado de Pernambuco, onde nasci, serei sempre grato a São Paulo.

16 janeiro 2017

Catorze anos de matrimônio


Eu me considero um privilegiado
Por ter encontrado um jóia tão preciosa
Na verdade, fui por Deus agraciado
Pois, Ele me deu uma esposa virtuosa.

Antes de casar, muitos erros cometi
Depois resolvi orar ao Senhor
E com a Sua Palavra aprendi
Que a base do casamento é o amor.

Aprendi também a não me prender
A uma pessoa que não teme a Deus
É preciso sabedoria para escolher
Para não tornar um inferno os dias meus.

Entre a busca, a oração e a espera
No início do ano de dois mil e um
Conheci uma moça linda e sincera
Percebi que tínhamos muito em comum.

De namoro e noivado, foram dois anos
Decidimos, de livre e espontânea vontade
Em abril de dois mil e três nos casamos
Para estarmos juntos até a eternidade.

Passaram-se quase catorze anos
Desde que um ao outro dissemos sim
Lutas e dificuldades nós passamos
Mas, eu cuido dela e ela cuida de mim.

Para que o casamento possa durar
É preciso, primeiro, ter Deus no coração
Compreender, renunciar ao ego e amar
Acima de tudo, praticar sempre o perdão.


Weliano Pires

10 janeiro 2017

Profecias ilógicas, bizarras e incoerentes


Pr. Ciro Sanches Zibordi


Recentemente, dois vídeos ligados a falsas profecias “viralizaram” nas redes sociais. Num deles, um milagreiro — que diz ter visitado mais países do que os reconhecidos pela ONU — resolveu revelar a cinco irmãos, em um culto, os números de uma famosa loteria. Disse ele: “O Senhor falou para mim que tem cinco pessoas que vão se tornar milionárias, pois vão acertar na Mega-Sena. Cinco irmãos que jogam na Mega-Sena levantem a mão. Não tenham medo; não tenham vergonha”. E, por incrível que possa parecer, eles se manifestaram! O “profeta”, então, lhes disse: “Anote aí: 7, 8, 3, 4, 2, 0. Se anotou, recebeu a bênção”. E o povo o aplaudiu.

No segundo vídeo, um famoso “apóstolo” — que costuma desafiar e amaldiçoar pessoas que se lhe opõem — profetizou a um candidato a vereador: “Está selado; eu ligo na terra. Se a boca de Deus fala por mim, amanhã por essas horas você vai estar cantando o hino da vitória. Ou Deus não fala por mim”. Resultado: o candidato não obteve nem cinco por cento dos votos que precisava para ser eleito! Este episódio e o anterior me fizeram lembrar de imediato do que está escrito em Deuteronômio 18.22: “Quando o tal profeta falar em nome do SENHOR, e tal palavra se não cumprir, nem suceder assim, esta é palavra que o SENHOR não falou; com soberba a falou o tal profeta; não tenhas temor dele”.

De acordo com as Escrituras, os dons do Espírito Santo jamais contrariam a Palavra de Deus, a qual nos orienta a ganhar dinheiro trabalhando, e não por meio de jogos de azar (cf. Gn 3.19). Ademais, Deus não incentiva ninguém a querer ser um milionário (1Tm 6.9-10). Ressalte-se, ainda, que o “profeta” do primeiro vídeo sequer sabia do que estava falando, pois demonstrou total ignorância quanto ao tipo de loteria mencionada, fomentando ainda mais a zombaria por parte dos inimigos da fé evangélica. Tanto o primeiro vídeo como o segundo, igualmente grotescos, nos levam a meditar a respeito do que é a profecia e suas finalidades, à luz da Palavra de Deus.

Como pentecostais, cremos nos dons do Espírito, mas também sabemos que a verdadeira profecia, proveniente de Deus, de fato, é apresentada quando um servo seu, fiel à sua Palavra, transmite uma mensagem específica por meio da inspiração direta do Espírito Santo (1Co 14.30 e 2Pe 1.21). Trata-se de uma manifestação sobrenatural, cuja função precípua é a edificação das igrejas (1Co 14.3-4). Sendo proveniente de Deus, uma profecia é coerente e lógica, e não esdrúxula e contraditória.

Leiam o texto completo aqui...

http://cirozibordi.blogspot.com.br/2017/01/profecias-ilogicas-bizarras-e.html?spref=fb&m=1

A resistência ao estudo teológico e a apologia à ignorância na Assembleia de Deus


Eu sou asembleiano desde a infância. Gosto muito da minha Igreja, até porque foi através dela que os meus pais e eu conhecemos a Cristo.
A Assembléia de Deus, maior denominação evangélica pentecostal do mundo, nasceu em Belém - PA, em 1911 após os missionários suecos, Daniel Berg e Gunnar Vingren, terem sido expulsos da Igreja Batista, por pregarem a doutrina pentecostal. Inicialmente, o seu nome era "Missão da Fé Apostólica". Somente em 1918, passou a chamar - se Assembleia de Deus.
As características iniciais desta Igreja sempre foram o ensino da Palavra de Deus e a manifestação dos Dons Espirituais. Porém, com a passagem da liderança dos missionários suecos, que eram profundos conhecedores da Palavra de Deus, para pastores brasileiros, a ênfase da denominação passou a ser voltada para usos e costumes, e regras e proibições, das mais absurdas. Durante muitos anos, os assembleianos foram proibidos de jogar futebol, ouvir rádio e ver televisão; os homens eram obrigados a usar chapéus, calça social e camisa manga longa com uma camiseta por baixo, independente do clima; as mulheres eram submetidas a regras muito rigorosas como: não se depilar, não usar maquiagem, não cortar o cabelo, usar saias longas e blusas de mangas compridas, não usar saltos, etc.
Uma coisa que sempre fez parte da cultura assembleiana foi a sua resistência aos seminários teológicos. Embora sempre tenha dado muita ênfase à Escola Dominical e às Escolas Bíblicas de Obreiros, muitos pastores assembleianos antigos não aceitavam o ensino sistemático de teologia. O Pr. Cícero Canuto de Lima, que foi Presidente do Ministério do Belém durante muitos anos, dizia que os seminários eram 'fábricas de pastores'. Outro argumento usado contra o ensino teológico é o de que ele 'esfria o crente', ou torna-o exaltado, arrogante e insubmisso.
Com a vinda de missionários como Bernard Johnson e Eurico Bergstén, que eram professores de teologia, isso foi mudando aos poucos. O primeiro, fundou a EETAD (Escola de Educação Teológica das Assembléias de Deus) em Campinas SP.  O segundo, escreveu vários livros sobre teologia sistemática e incentivava o ensino teológico nas Assembléias de Deus no Brasil. Pastores brasileiros como Antonio Gilberto e outros, estudaram teologia nos Estados Unidos e também se dedicaram muito à teologia assembleiana. O Pr João Kolenda fundou, em Pindamonhanga-SP, o IBAD (Instituto Bíblico das Assembléias de Deus), um seminário com formato de internato, que formou vários teólogos assembleianos, que hoje são escritores da CPAD. Entretanto, havia muita resistência, por parte de algumas lideranças nacionais da Igreja.
Nas décadas de 80 e 90 vários seminários foram criados e a Igreja foi percebendo a necessidade do ensino teológico, principalmente para os obreiros. Depois, a CGADB (Convenção Geral da Assembléias de Deus Brasil) decidiu que a formação teológica deveria ser obrigatória para os candidatos ao Ministério. Porém, mesmo assim, alguns pastores aceitavam que os candidatos que, apenas estivessem matriculados em um curso teológico, já poderiam ser aprovados para o Ministério. Alguns obreiros se matriculavam, apenas para serem consagrados. Depois da consagração, abandonavam o curso.
Essa resistência histórica ao estudo teológico gerou alguns crentes que, por não entenderem nada de teologia, repetem os mesmos argumentos falaciosos de antigamente e fazem apologia à ignorância, como se esta fosse uma virtude.
É comum ouvirmos nos púlpitos assembleianos, pastores falarem que 'teologia não expulsa demônio', ou que 'não precisamos saber quantos parafusos haviam na Arca de Noé' e que 'para pregar basta falar que Jesus é bom'. Quanta ignorância! Quem disse que a teologia se propõe a fazer exorcismo ou a contar parafusos?
Ora, a teologia se propõe a estudar sistematicamente a Palavra de Deus, tendo como base principal aquilo que o próprio Deus nos revelou através das Escrituras Sagradas. A teologia bíblica não cria doutrinas. Ela apenas cataloga estas doutrinas e põe-nas em ordem, para uma melhor compreensão do conteúdo bíblico.
Considerando que a Bíblia foi escrita em lugares, culturas, épocas e idiomas muito diferentes daquilo que vivemos hoje, precisamos evidentemente, conhecer estas coisas, para entender a Bíblia. Aliás, se não fosse o estudo teológico, nem Bíblia em Português nós teríamos e, certamente, não seríamos evangélicos. Estaríamos, provavelmente, adorando imagens de escultura, ou fazendo penitências para tentar ser salvo.
Quando estudamos os idiomas originais da Bíblia, o hebraico, o aramaico e o grego, não é para 'falar bonito' ou pregar em outros idiomas na Igreja. O estudo destes idiomas, mesmo que em parte, nos ajuda a compreender o real sentido dos textos bíblicos e evita interpretações equivocadas. Da mesma forma, quando estudamos a hermenêutica, ciência da interpretação de textos antigos, é para interpretar corretamente o texto bíblico e evitar a distorção. Outra matéria muito importante da teologia, que é muito ridicularizada pelos apologistas da ignorância, é a homilética. Na opinião deles, estuda-se homilética para 'falar difícil', usando expressões desconhecidas do público, para demonstrar erudição. O que eles não sabem ou fingem não saber, é que a homiletica faz exatamente o contrário disso. O objetivo da homilética é aperfeiçoar o discurso, para que este tenha conteúdo e seja compreendido pelos ouvintes. Na homilética aprendemos a elaborar sermões com tema, introdução, argumentação e conclusão. Além disso, aprendemos a ter postura e linguagem que não atrapalhem a atenção dos ouvintes. Uma pregação assim, faz com que o pregador pregue a Palavra de Deus de forma eficiente, sendo compreendido e aproveitando melhor o tempo.
Não entendo porque pastores e pregadores assembleianos continuam contrapondo o estudo teológico com a humildade ou com a oração, como se fossem conceitos opostos. Ora, o fato de alguém ser teólogo não o torna, necessariamente soberbo, nem impede que ele tenha uma vida piedosa e de oração. O contrário também é verdadeiro. Não é porque alguém é um analfabeto teológico, que será obrigatoriamente, humilde ou uma pessoa piedosa. Uma coisa não exclui, nem substitui a outra.
Parece que dá audiência falar contra teologia e contra o conhecimento nos púlpitos assembleianos. Estas pessoas talvez não se dão conta, mas, com esta atitude estão desestimulando os obreiros mais novos de estudarem a Palavra de Deus. Isso trará grande prejuízo tanto para os futuros obreiros, quanto para a própria Igreja.

Que Deus lhes dê discernimento.

Pb. Weliano Pires.



01 janeiro 2017

Adeus, 2016...FELIZ 2017

Enfim, mais um ano está terminando
Muitos sonhos e desejos foram frustrados
Uma grande crise estamos enfrentando
Com doze milhões de desempregados

Na política, o povo foi às ruas e reagiu
Bateram panelas contra a corrupção
Muitas denúncias e a presidente caiu
Até Eduardo Cunha foi para a prisão

Vários políticos foram denunciados
Em grandes operações da Polícia Federal
Foram presos ex ministros e deputados
Até Anthony Garotinho e Sérgio Cabral.

Até o Lula, 'a alma mais honesta deste país'
Em cinco processos, se tornou réu
Seus advogados afrontam até ao Juiz
Nos depoimentos, fazem o maior escarcéu.

Lula era o chefe da quadrilha
A cada dia, a coisa para ele fica feia
Todos os depoimentos e planilhas
O levam para mais perto da cadeia.

Michel Temer, a presidência assumiu
E de grandes nomes se cercou
Já foram seis meses e a crise não diminuiu
Agora, a Odebrecht até ele citou.

No Senado, a coisa não é diferente
Muitos senadores sendo delatados
O STF transformou em réu o presidente
Que há muitos anos vem sendo acusado.

Renan Calheiros não é nenhuma referência
Em questão de ética e honestidade
Tem doze inquéritos e muita pendência
Mas, se beneficia com a impunidade.

O ano termina neste cenário dramático
O que está por vir, ninguém pode prever
O meio político está muito emblemático
Com muitas denúncias a se esclarecer.

O povo brasileiro está desiludido
Depois de tudo que vem acontecendo
Pois, o nosso país está sendo destruído
E os políticos cada vez mais enriquecendo

Deixemos as desgraças de lado
E vamos as nossas esperanças renovar
Pedir a Deus, um ano abençoado
E que o nosso país venha melhorar.

Adeus ano velho! Feliz ano novo!
Que paz, felicidade e alegria, possamos ter.
Que se realizem os sonhos do nosso povo
E tenham saúde pra dar e vender.


DEUS ABENÇOE O BRASIL!
FELIZ ANO NOVO, MEUS AMIGOS E IRMÃOS.

Weliano Pires
31 de Dezembro de 2016.



31 dezembro 2016

Lição 1: As Obras da Carne e o Fruto do Espírito

INTRODUÇÃO

Neste trimestre, estudaremos a respeito das obras da carne e o fruto do Espírito. Na Epístola aos Gálatas, o apóstolo Paulo, de maneira brilhante e contundente, trata do assunto, mostrando o embate existente entre a carne e o Espírito. Ele faz uma exposição da luta que se inicia, internamente, quando aceitamos Jesus como Salvador e procuramos viver segundo a sua vontade. Como poderemos vencer esse embate entre a carne e o Espírito? Veremos que não é possível vencer a natureza carnal mediante o autoflagelo. Para vencermos as obras da carne, precisamos, em primeiro lugar, deixar-nos dominar pelo Espírito Santo de Deus. É preciso ser cheio do Espírito Santo diariamente (Ef 5.18). Se o crente tiver uma vida controlada pelo Consolador, terá plena condição de resistir à sua natureza pecaminosa. Se permitirmos que o Espírito nos domine e nos guie vamos então produzir o fruto que nos leva a agir como discípulos de Cristo (Gl 5.16).

O comentarista do trimestre é o pastor Osiel Gomes — escritor, conferencista, bacharel em Teologia, Direito e graduado em Filosofia; líder da AD em Tirirical, São Luís — Maranhão.

As lições que serão estudadas servirão de despertamento para os crentes a fim de que possamos alimentar, em nossas vidas, o fruto do Espírito e não ceder às obras da carne.

I – ANDAR NA CARNE X ANDAR NO ESPÍRITO

1. O que é carne?
 A palavra carne (Gr. SARX) no aspecto teológico, denota a fragilidade humana e a sua tendência ao pecado. Ela é a sede dos apetites carnais (Mt 26.41). O homem somente poderá viver em novidade de vida e no poder do Espírito Santo se, pela fé, receber Jesus Cristo como Salvador.

2. O que é espírito?
A palavra espírito (Gr. Pneuna) significa sopro, vento, respiração e princípio da vida; descreve o espírito que habita no homem o qual foi soprado por Deus (Gn 2.7).
O espírito é a parte imaterial que Deus insuflou no ser humano, transmitindo-lhe a vida. Essa palavra também é aplicada, no Evangelho de João, em referência a Deus (Jo 4.24). A Terceira Pessoa da Santíssima Trindade é identificada no Novo Testamento como o Espírito Santo (Lc 4.1; Hb 3.7), e, uma vez mais é importante frisar que o Espírito Santo é uma pessoa.

3. Andar na carne x andar no Espírito.
Os que vivem segundo a carne, ou seja, uma vida dominada pelo pecado, jamais agradarão a Deus: “Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus” (Rm 8.8). O viver na carne opera morte (espiritual e física), mas o viver no Espírito conduz o crente à felicidade e à vida eterna (Rm 8.11; 1Co 6.14). Paulo foi enfático ao afirmar: “Andai em Espírito” (Gl 5.16). O Espírito Santo nos ajuda a viver em santidade e de maneira que o nome do Senhor seja exaltado. Sem Ele não poderíamos agradar a Deus.

A diferença entre a carne e o espírito, é que a carne foge de Deus e o espírito tem sede do Senhor.

II – OBRAS DA CARNE, UM CONVITE AO PECADO.

1. A cobiça.
Quem anda no Espírito resiste às obras da carne, pois somente cheios dEle teremos condições de viver de modo a exaltar e a glorificar o nome do Senhor. A natureza pecaminosa nos incentiva a viver em concupiscência, luxúria, desejos descontrolados e paixões impuras (2 Pe 2.10). Os desejos da carne serão sempre contrários à vontade de Deus.

2. A oposição da carne.
Precisamos ter cuidado, pois a oposição da carne contra o Espírito é algo contínuo. Essa oposição somente será vencida se procurarmos viver cheios do Espírito Santo. A carne não pode ter vez na vida do crente, posto que a força do Espírito Santo é maior, porém o embate entre a carne e o Espírito vai perdurar até o dia que receberemos do Senhor um corpo glorificado (Fp 3.21).

Ou você serve a Deus e permite que Ele domine sua natureza adâmica ou vive na prática das obras da carne. O que você escolhe?

A carne não tem mais poder sobre o crente quando este entrega a direção da sua vida ao Espírito Santo.

III – FRUTO DO ESPÍRITO, UM CHAMADO PARA SANTIDADE.

1. O que é o fruto do Espírito?
O fruto do Espírito são os hábitos e princípios misericordiosos que o Espírito Santo produz em cada cristão. Esses hábitos e princípios são o resultado de uma vida de comunhão com Deus. Os dons espirituais são dádivas divinas, mas o fruto precisa ser desenvolvido, cultivado. Isso acontece à medida que nos aproximamos de Deus e procuramos ter uma vida de comunhão e santidade.

2. O fruto prova a nossa verdadeira santidade.
O arrependimento genuíno é evidenciado pelos nossos frutos, ou seja, nossas ações. Como conhecemos uma árvore? Por seus frutos. Logo, o verdadeiro crente é reconhecido por seu caráter e suas ações.

3. A santidade que o Espírito Santo gera em nós.
O Espírito Santo nos molda e nos ensina o que é certo e o que é errado à medida que buscamos a Deus em oração, leitura da Palavra e jejuns. Por meio da Palavra de Deus, o Espírito Santo vai trabalhando paulatinamente em nós, até que alcancemos a estatura de homem perfeito (Ef 4.13). Quando deixamos de ser meninos, estamos prontos para produzir bons frutos (Lc 8.8). O crente precisa andar em novidade de vida, em santidade. Segundo os pressupostos bíblicos, a santificação do crente é:

a) Posicional. Quando, por meio da fé, aceitamos Jesus Cristo como nosso único e suficiente Salvador, nossos pecados são apagados, recebemos o perdão divino e passamos a desfrutar de uma nova vida em Cristo (2Co 5.17). Mediante a fé passamos a desfrutar de uma nova posição espiritual em Jesus Cristo.

b) Progressiva. Depois do novo nascimento, o crente precisa crescer na graça e no conhecimento de Cristo Jesus (1Pe 3.18). A santificação é gradual, progressiva e nos leva para mais perto de Deus.

c) Final. Essa transformação final somente acontecerá quando recebermos um corpo glorificado e nos tornarmos semelhantes a Jesus (1Jo 3.2).

O fruto do Espírito produz a santificação na vida do crente que se manifesta de forma posicional, progressiva e final.

CONCLUSÃO

Para vencermos o conflito existente entre a carne e o Espírito, precisamos tão somente nos encher do Espírito Santo e crucificar a nossa carne com suas paixões e concupiscências (Gl 5.24; Ef 5.18). Permita que o Espírito Santo guie você pelo caminho certo e que Ele controle os seus desejos de modo que o fruto seja evidenciado em sua vida.

20 dezembro 2016

A importância do Professor da Escola Dominical


A Escola Dominical é a mais importante escola teológica. Ela possui currículos direcionados a todas as faixas etárias: berçário, primários, juniores, adolescentes, juvenis, jovens e adultos. Cada revista traz uma linguagem específica para a classe a que se destina, com o objetivo de facilitar o entendimento do tema proposto.

O pastor que quiser ter uma Igreja, teologicamente saudável e com crentes maduros, deve priorizar a Escola Dominical, investindo tempo, preparo e recursos didáticos e financeiros. Entretanto, para que tenhamos uma boa escola, o mais importante, obviamente, é que tenhamos bons professores.

Abaixo, listo alguns requisitos básicos, para que alguém se torne um bom professor da Escola Bíblica Dominical:

1. Chamada de Deus (Ef 4.11). Como acontece com outros ministérios na Igreja, para se exercer o ministério do ensino também é preciso ter chamada de Deus. Se Deus não chamou alguém para ensinar, não adianta insistir que não dará certo.

 2. Preparo teológico. Ninguém consegue dar uma boa aula, se não dominar o assunto que vai abordar. O ideal seria que os nossos professores tivessem, no mínimo, o curso básico em teologia. Mas, como nem sempre isto é possível, devido às dificuldades de algumas Igrejas, é indispensável que conheça as doutrinas fundamentais do Cristianismo.

3) Preparo da aula. Ninguém consegue dar uma boa aula de improviso, mesmo que conheça um pouco do assunto. É preciso estudar bem a lição, identificando as possíveis dúvidas dos alunos e preparar as respectivas respostas. No preparo de uma aula, o professor deve preencher os seguintes requisitos:

a) Tema: Assunto que será abordado
b) Objetivo: Aquilo que o professor pretende que o aluno aprenda.
c) Atividades: Treinamento prático do conteúdo ensinado (exercícios, perguntas, dinâmicas, etc)
d) Avaliação: Verificação do aprendizado. Deve ser feita no final da aula, para que o professor verifique o aproveitamento do seu aluno.

4) Santidade. Para ser um professor, é indispensável ser IRREPREENSÍVEL. Ninguém leva a sério um ensino que não é praticado por quem o transmite. A ideia do ‘faça o que eu digo, mas, não o que eu faço’, não funciona. O apóstolo Paulo recomendava aos seus liderados que fossem ‘seus imitadores’.

5. Oração. O professor da Escola Dominical precisa orar e pedir que o Espírito Santo fale à Igreja através dele. O ensino bíblico não pode ser apenas transmissão de teoria. Deve ter a sabedoria e o poder de Deus, para que seja eficiente. Tiago falou que “se alguém tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, não lança em rosto e ser-lhe-á dada”. (Tg 1.15)

6. Assiduidade e pontualidade. O professor não deve faltar à aula, exceto em casos justificáveis e com aviso prévio à coordenação da Escola. Isso incentiva os alunos a fazerem o mesmo. O professor também deve ser o primeiro a chegar, para orar um pouco e depois recepcionar aos seus alunos.

7) Amor à Escola Dominical e à Palavra de Deus. A Escola Dominical não é lugar para ninguém se promover. Também não é um departamento para se ganhar dinheiro ou ser reconhecido. Aqueles que não ensinarem por amor, não irão muito longe.

8) Responsabilidade e dedicação. O professor é o responsável pelo crescimento e amadurecimento espiritual dos seus alunos. Por isso, deve sempre se perguntar: O que vou ensinar hoje? Estou preparado? Os meus alunos compreendem o que estou ensinando? Se eu faltar, quem me substituirá? Algum aluno parou de frequentar? Por qual motivo? É preciso muito cuidado para não perder a confiança dos alunos.

CONCLUSÃO

Deus continua chamando professores para ensinar a sua Palavra. “A quem enviarei e quem há de ir por nós”? (Is 6.8) Há alguém disposto a obedecer ao seu chamado? Quem estiver disposto, precisa se preparar. “Se é ensinar, haja dedicação ao ensino.” (Rm 12.7 b). Nós temos a nobre missão de ensinar a Igreja a guardar tudo o que o Senhor Jesus nos mandou. (Mt 28.19).

Deus abençoe os nossos professores! 

Pb. Weliano Pires

Sobre o fechamento do Congresso Nacional, deposição do Presidente da República e intervenção militar


Em uma democracia, que é o nosso sistema de governo, a Lei máxima é a Constituição Federal. A nossa Constituição não prevê em nenhum dos seus artigos, o fechamento do Congresso Nacional. Isso seria péssimo, pois, é lá a casa das leis, que tem o poder de criar leis e fiscalizar o Executivo. Se não o faz, é o povo quem deve substituir os seus integrantes nas urnas.

Outrossim, o artigo 142 da Constituição não trata de deposição do Presidente da República, nem autoriza a intervenção militar, como muitos espalham na internet, querendo justificar um golpe militar.

A deposição do Presidente da República está prevista nos artigos 85 e 86 da nossa Constituição e deve ser feita pelo Congresso Nacional, através de processo de impeachment, pela maioria de 2/3 na Câmara e no Senado, sob a supervisão final do Supremo Tribunal Federal.

Qualquer saída 'mágica' diferente disso é golpe e nós já vimos esse filme. Certamente não acaba bem.

12 dezembro 2016

Qualificações bíblicas exigidas para o Ministério Pastoral

Diretoria do Ministério do Belém em São Paulo / 2016

Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. 
Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus? ); Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo. Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo. (1 Timóteo 3.1-7)

O episcopado ou pastorado é uma obra (v.1), não é um status ou posição de destaque, como se vê na atualidade. Qualquer cristão, com o mínimo de conhecimento sobre administração eclesiástica, um pouco de honestidade e que não seja um fanático por sua denominação,  sabe que na atualidade vivemos uma crise de liderança evangélica segundo os padrões bíblicos. Temos pessoas sem nenhuma vocação ou preparo e até pessoas sem escrúpulos,  em cargos importantes na liderança de Igrejas.
A palavra 'Bispo' (Gr. episkopos) significa superintendente ou supervisor de Igrejas. Em termos práticos, do ponto de vista assembleiano, seria um pastor presidente de um campo. No capítulo 3, da primeira Epístola a Timóteo, o apóstolo Paulo, recomenda alguns requisitos para alguém que deseja se tornar um bispo, ou um líder regional de Igrejas.

1) Irrepreensibilidade. Que não apresenta motivos para ser repreendido. O obreiro precisa ter uma conduta ilibada e ser exemplo para os fiéis. Um obreiro que tem uma vida suja e não dá testemunho será um desastre para a saúde espiritual e moral da Igreja.
2) Monogamia (Marido de uma mulher). No princípio, Deus criou o homem e a mulher e os uniu dizendo: serão ambos uma só carne. Portanto, é inadmissível o obreiro ser polígamo, adúltero, divorciado, etc. Na atualidade, lamentavelmente, temos visto pessoas que traíram a esposa ou trocaram de esposa sendo empossados na presidência de campos. Eu fico imaginando alguém com este perfil, realizando cerimônias de casamento. Como irão recomendar a fidelidade aos nubentes, ou que o casamento dure até que a morte os separe, sem serem hipócritas?
3) Vigilância. O pastor é um dos alvos prediletos do diabo, pois, o inimigo sabe que se conseguir derrubar um pastor, o escândalo será enorme. Muitos cairão com ele e outros ficarão decepcionados. Por isso, o obreiro deve vigiar em todo tempo, para não cair em tentação.
4) Honestidade. Honesto é aquele que é verdadeiro em tudo o que faz e honra os compromissos assumidos, no que depender dele. Um pastor precisa ter credibilidade, falar sempre a verdade, cumprir o que promete e pagar o que deve.
5) Hospitalidade. Nos tempos bíblicos havia muitos viajantes, que andavam vários dias e até meses, pois as viagens era feitas a pé, a cavalo ou por embarcações primitivas. Estas pessoas precisavam de apoio para descansar, antes de seguir viagem, principalmente, os missionários. Por isso, há várias recomendações aos cristãos para que fossem hospitaleiros. Hoje, temos hospedagens por toda parte e não é recomendável hospedar desconhecidos em nossas casas, mesmo que se digam cristãos, por questões de segurança. É preciso ter cautela e ajudar de outra forma.
6) Aptidão para ensinar. Uma das principais tarefas do pastor é ensinar a Palavra de Deus. Para isso, evidentemente, ele deve se preparar teologicamente e em oração, para ensinar a Sã Doutrina. É inadmissível termos alguém na liderança da Igreja que não conhece a Palavra de Deus, ou não tem aptidão para ensiná-la.
7) Sobriedade. A sobriedade é a característica de uma pessoa sensata e equilibrada. É o contrário de ébrio ou bêbado, que age sem saber o que está fazendo. Um pastor não pode agir irresponsavelmente, precipitadamente, ou por impulso. É preciso, orar e pensar antes de tomar decisões.
8) Não dado ao vinho. Há diversos textos na Bíblia que falam contra o uso de vinho ou bebida forte. Há também exemplo de pessoas que por estarem embriagados, cometeram loucuras, como Noé, Ló, Belsazar, etc. Infelizmente, há obreiros que se deixaram influenciar pela teologia liberal e acham que não há problema em consumir bebida alcoólica. Mas, isso é um grande engano. A bebida prejudica em todos os aspectos: físico, moral, espiritual e social.
9) Não violento. Um obreiro não pode jamais espancar alguém, seja a esposa, filhos, ou quem a ele se opor. Jesus nos recomendou a aprendermos com Ele, a sermos mansos e humildes de coração. Portanto, pessoas com temperamento forte e que gostam de resolver as desavenças ‘no braço’, não podem ser pastores.
10) Não ganancioso, mas, moderado. Na atualidade vemos alguns obreiros que querem atuar na Igreja como se estivessem em um leilão: Quem der mais, leva. O objetivo de um pastor nunca poderá ser financeiro. Ele é digno do seu salário, mas, isso é um detalhe, não o seu objetivo final.
11) Não avarento. A avareza é uma espécie de idolatria. Paulo diz que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. A pessoa que ama o dinheiro comete as piores coisas para ganhar dinheiro: roubos, sequestros, corrupção, injustiça, assassinatos, etc. Por isso alguém que é avarento não pode ser pastor.
12) Bom pai de família. O pastor é o exemplo para Igreja. Portanto, aquilo que ele ensina, deve ser visto na sua família. A família do pastor é sempre observada como o exemplo da Igreja, seja para que bem ou para o mal. A esposa e os filhos menores dos pastores não podem dar maus exemplos. O pastor deve orar d orientar a sua família em casa. A primeira Igreja que devemos pastorear é a nossa família.
13) Não ‘neófito. A palavra 'neófito' vem de duas palavras gregas: 'neo' (novo) e 'fide' (Fé). Portanto, significa 'novo na fé', ou 'inexperiente'. Um pastor precisa ter experiência e maturidade para exercer o seu Ministério. Não é recomendável ordenar um novo convertido ao pastorado, pois, ele pode não aguentar a carga e morrer espiritualmente. O ideal seria que todos os pastores fossem primeiro auxiliares, ao lado de um pastor mais experiente, antes de assumir a primeira Igreja.
14) De boa reputação. Alguém já disse: Não basta ser honesto, tem que parecer honesto. O caráter é aquilo que nós realmente somos e a reputação é aquilo que as pessoas pensam de nós. Na vida do obreiro, o caráter é fundamental, mas, a reputação também é importante. Um pastor, mesmo que tenha caráter, se não tiver boa reputação, acaba prejudicando a obra , Deus. Devemos prestar atenção onde e com quem andamos, para evitar má impressão ou manchar a nossa reputação.

Conclusão

É urgente que a Igreja Evangélica brasileira se volte para os padrões bíblicos, para ordenar pastores. Se não fizer isso, retrocederemos aos padrões da Igreja Católica na Idade Média, que tinha um clero vergonhosamente corrupto, imoral e distante do povo e das Escrituras. Antes de sermos pastores, precisamos ser salvos e tementes a Deus. Paulo recomenda a Timóteo que, em tudo ele deveria ser exemplo para os fiéis. Pedro também recomenda os presbíteros a apascentarem o rebanho de Deus, não como dominadores, mas, servindo de exemplo ao rebanho.

Pb. Weliano Pires

05 dezembro 2016

Critérios da Assembléia de Deus para a consagração de obreiros.


"A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pecados alheios; conserva-te a ti mesmo puro." (1 Timóteo 5.22)

Separar obreiros é uma tarefa do pastor da Igreja. Não é algo fácil de se fazer, pois, o pastor não é onisciente e está sujeito a erros. Escolhas erradas trazem grandes prejuízos à Igreja e podem prejudicar o próprio obreiro escolhido, pois, se ele não tiver chamada para o Ministério ou não estiver preparado, pode se decepcionar e até morrer espiritualmente.

Devido a muitos problemas enfrentados ao longo de sua história e, pensando em melhorar o perfil dos seus obreiros, o Ministério do Belém estabeleceu alguns critérios, para a separação de obreiros, a partir de diácono. Infelizmente, nem todos os pastores seguem estas recomendações e usam o famoso 'jeitinho brasileiro', para burlarem as regras. Mas, bom seria se todos seguissem estes critérios, para benefício da própria Igreja.

1) Deve ter pelo menos três anos como membro da Igreja. Uma das recomendações bíblicas de Paulo a Timóteo para a ordenação de Presbíteros, é que este não fosse 'neófito'. Esta palavra vem de duas palavras gregas: neo (novo) e fide (fé). Portanto, significa 'novo na fé' ou novo convertido. É preciso um certo tempo de conversão, para que o novo crente saiba o que significa ser cristão e seja lapidado pelas provações e, então, pensar em ser um obreiro.

2) Deve ser batizado no Espírito Santo. A Assembléia de Deus é uma Igreja pentecostal, ou seja, acreditamos na atualidade dos dons do Espírito Santo. Entendemos que o Batismo no Espírito Santo é um revestimento de poder, que capacita o crente para fazer a obra do Senhor com fé e ousadia. O próprio Jesus, antes de subir ao céu, ordenou aos seus discípulos que ficassem em Jerusalém, aguardando o revestimento de poder, para depois saírem pelo mundo pregando o Evangelho. Sendo assim, não faz sentido consagrar um obreiro que ainda não teve esta experiência com Deus.

3) Deve ter pelo menos o curso básico em teologia. Uma das principais tarefas do obreiro é pregar o Evangelho. Para fazer isso, evidentemente, ele deve conhecer a Palavra de Deus. O curso básico em teologia ensina o básico das doutrinas fundamentais da fé cristã. O correto seria que todo obreiro concluísse pelo menos o curso médio, pois, este nível tem matérias relacionadas ao exercício do ministério. Mas, devido às dificuldades, o ministério exige apenas o básico. Mesmo assim, alguns pastores vinham aceitando que o candidato apenas estivesse matriculado na escola teológica. O problema é que alguns se matriculavam e após a consagração, nunca mais apareciam na escola. Isso além de nos trazer obreiros despreparados, trouxe dificuldades para os nossos seminários, que investiam em instalações e materiais para novos alunos, que desistiam logo em seguida.

4) Deve ser casado e ter uma carta da esposa, atestando a sua conduta cristã. O apostolo Paulo falou que "se alguém não tem cuidado da sua família não pode cuidar da Igreja de Deus." (1 Timóteo 3.5). Há muitos crentes que na Igreja são uma pessoa e em casa são outra. Na Igreja são exemplos de amor e simpatia. Mas, em casa são um terror para a esposa e filhos. Pensando nisso, o Ministério resolveu envolver a esposa na escolha do obreiro, pois, é a pessoa que mais o conhece. Além disso, há esposas que não querem que o esposo seja obreiro e se tornarão uma pedra de tropeço para o ministério dele. Um obreiro precisa ser bem casado.

5) Deve ter o nome limpo na praça. O Ministério pede uma certidão negativa do cartório da cidade onde o candidato a obreiro reside e dos cartórios da região. Se ele tiver problemas com o SPC e SERASA, a sua consagração não é aprovada. É justo que se faça isso, pois, o crente deve ser honesto. Se o obreiro compra e não paga trará problemas e escândalo para a Igreja.

6) Deve ser dizimista. Todo o patrimônio das nossas Igrejas e as despesas de funcionamento destas são pagos com dízimos e ofertas. Seria, portanto, injusto e incoerente, alguém que não contribui exercer cargos na Igreja e usar estes recursos, com os quais ele não concorda.

Estes são os principais requisitos que precisam ser comprovados ao Ministério, para evitar que maus obreiros sejam consagrados. Porém, há muitos outros, que devem ser considerados pelo pastor local, como vida de oração e santidade, frequência regular nos cultos, principalmente na Escola Dominical e cultos de ensino, evidência da chamada de Deus, submissão à liderança da Igreja, etc. 

Para que tenhamos Igrejas sadias e a pregação do Evangelho avance, necessitamos urgente de bons obreiros. Os critérios acima, certamente ajudarão o Ministério a selecionar melhor os seus obreiros. Entretanto, o mais importante é orar, para que o Senhor que conhece os corações, mostre à nossa liderança, quem deve ser consagrado e quem não deve.

Que cada um de nós seja fiel ao Senhor da Seara, pois, o nosso trabalho na obra do Senhor não é em vão.

Pb Weliano Pires

02 dezembro 2016

Adorando a Deus em meio a calamidade


O que fazer quando uma nação se divide? Quando a aliança que outrora a unia se faz quebrada? Foi o que aconteceu com o Israel do período posterior ao reino do rei Salomão. Mediante a decisão do rei Roboão, filho de Salomão, em aumentar mais vezes o imposto que já era pesado, houve uma rixa inevitável entre as dez tribos do Norte e as duas do Sul. O reino se dividiu, por consequência, a religião também. Agora não haveria somente Judá e Jerusalém, haveria Israel e Samaria.

A divisão foi tão aguda que persistiria até a época de Jesus: “Jesus enviou estes doze e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho das gentes, nem entrareis em cidade de samaritanos” (Mt 10.5). Samaritanos e judeus não se davam, pois devido ao acúmulo de rixas e de desentendimentos irreparáveis em relação à Lei, ambos os grupos optaram pela divisão. Os samaritanos passaram aceitar como escritos inspirados o Pentateuco, e os profetas foram por eles rejeitados por causa da sua origem do sul. Os samaritanos também não aceitavam que o verdadeiro templo ficava em Jerusalém nem que o monte verdadeiro chamava-se Sião. Para eles, Samaria era a capital sagrada e o Monte Gerizim, o monte do único templo. Claro que para chegar a esse ponto foi necessário um trabalho complexo de aculturação religiosa. Jeroboão foi a pessoa fundamental para construir a religião dos samaritanos (1Rs 12.26-33).

Nesse contexto de lutas e desentendimentos étnicos, surge o rei Josafá de Judá. Podemos classificar o reino do rei Josafá como um dos instrumentos importantíssimo para um reavivamento espiritual para a nação de Israel. A característica desse reinado ressalta isso. O cuidado com a instrução do povo em relação à Lei de Deus, ordenando os levitas e sacerdotes que ensinassem publicamente a Palavra da Lei. O resultado foi o temor do Senhor sobre a nação e sobre os reinos ao redor de Judá (2Cr 17.7-10).

Assim como as Escrituras mostram que num contexto de idolatria e imoralidade Deus pode reavivar o seu povo, a História da Igreja também mostra que em momentos difíceis da Igreja, Deus restabeleceu seus “púlpitos”, a Palavra teve primazia e um desejo incomensurável de buscar a Deus em oração devorava os corações dos irmãos. Isso aconteceu na Inglaterra, na Grã-Bretanha, na América, na África, na China, na Manchúria, na Coreia, na índia e em muitos outros lugares. É possível um grande avivamento em meio à crise!


(Revista Ensinador Cristão/ CPAD)

MURMURAÇÃO: UM PECADO QUE NOS IMPEDE DE ENTRAR NA CANAÃ CELESTIAL

(Comentário do 3º tópico da Lição 07: O perigo da murmuração) Ev. WELIANO PIRES No terceiro tópico, veremos que a murmuração também nos impe...