28 setembro 2023

A GRANDE COMISSÃO

(Comentário do 1º tópico da Lição 01: A Grande Comissão - Um enfoque etnocêntrico).

Ev. WELIANO PIRES


No primeiro tópico, discorreremos sobre a Grande Comissão. Faremos uma contextualização desta ordem de Jesus à Sua Igreja. Depois falaremos sobre a questão cultural no ide de Jesus e dos desafios de se anunciar o Evangelhos em culturas diferentes da nossa. Falaremos também da ordem de Jesus para fazer discípulos de todas as nações e traremos as definições de nação e etnia. Por último, falaremos sobre a eficácia e os objetivos da Grande Comissão, destacando a necessidade do missionário ser cheio do Espírito Santo, para realizar ter êxito em sua missão. 


1. O que é a Grande Comissão? Quando falamos da grande comissão, estamos nos referindo à missão que Jesus delegou aos seus discípulos, após a sua ressurreição, em Mateus 28.19: "Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado” (Mt 28.19,20). 

A Igreja de Cristo foi instituída por Ele com uma tríplice missão: adorar a Deus, evangelizar o mundo e edificar os santos. Destas três, a mais importante e mais urgente é a evangelização dos perdidos, pois dela dependem as outras duas. Não haverá adoração a Deus e edificação dos santos, se não houver evangelização e conversão de almas.

Como disse o missionário  inglês James Hudson Taylor, que foi missionário na China por 51 anos, esta tarefa “não é uma opção para a Igreja e sim, um mandamento a ser obedecido.”  Jesus não falou para os seus discípulos optarem por fazer missão ou não. Ele lhes ordenou que fossem por todo o mundo e pregassem o Evangelho a toda criatura. 


A missão de pregar o Evangelho se faz necessária por três razões:

 

a. É uma ordem expressa de Jesus e precisa ser obedecida. Primeiro Jesus nos chamou, dizendo: “Vinde a mim…”. (Mt 11.28).  Depois de nos salvar do pecado, Ele disse: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura”. (Mc 16.15).

b. Todos os que morrerem sem Cristo estarão eternamente perdidos (Mc 16.16; Jo 3.18). Como podemos dizer que temos o amor de Deus, se isso não nos incomodar?

c. Se a Igreja não pregar o Evangelho, ninguém o fará. Paulo disse: "... Me é  imposta a obrigação de anunciar o Evangelho e ai de mim, se não anunciar o Evangelho." (1 Co 9.16).

2. A questão cultural. O Evangelho de Cristo não pertence a um único povo e não é um processo de aculturação, como fizeram os católicos no Brasil. Fazer missões inclui atravessar fronteiras, romper barreiras geográficas, aprender novos idiomas e adaptar-se a culturas e costumes diferentes dos nossos, como veremos no próximo tópico. 

Se por um lado não podemos impor a nossa cultura e os costumes da nossa terra a outros povos, por outro lado é preciso avaliar as culturas e costumes dos povos à luz da Palavra de Deus. Isto porque há costumes e culturas que são diferentes dos nossos, mas não são incompatíveis com o Evangelho. Entretanto, muitos deles se chocam com a Palavra de Deus e devem ser abandonados. Por exemplo, em muitos países há a cultura da poligamia e rituais que são contrários ao Cristianismo. Nesse caso, o missionário tem que contrapor estas práticas com a Palavra de Deus. 


3. A ordem de fazer discípulos em todas as nações. A palavra “nação” é a tradução do termo ethnos, que se refere a grupos étnicos e não primariamente a países. Um país é uma nação politicamente definida, já a etnia é um povo culturalmente definido com uma língua e uma cultura próprias.

De acordo com alguns missiólogos, há no mundo 24.000 etnias. Quase a metade desse total ainda não foi evangelizada. Será que isso não nos comove?

Há milhões de pessoas que ainda não ouviram o Evangelho de Cristo. É urgente e imperioso o clamor do apóstolo Paulo: “Esforçando-me deste modo, por pregar o evangelho, não onde Cristo já foi anunciado” (Rm 15.20 – NAA).


Em todos os textos da grande comissão, a ordem de Jesus para pregar o Evangelho é universal. No texto de Mateus 28.19, o Senhor falou aos seus discípulos: "Ide e ensinai a todas as nações…". No texto de Marcos 16.15, Jesus disse: "Ide por todo o mundo…". Por último, no texto de Atos 1.8, Ele falou: "... E ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra". 

A mensagem do Evangelho não tem nada a ver com nacionalismo e não é tribal como algumas religiões. No Cristianismo não há peregrinações ou lugares sagrados. Cristo veio a este mundo oferecer salvação a todos os seres humanos de todos os povos, tribos e nações (Jo 3.16; 1Tm 1.15; Tt 2.11). Por isso, é um equívoco por parte de algumas Igrejas, colocar símbolos de Israel em seus templos. 

No contexto em que Jesus deu a ordem aos seus discípulos para levar o Evangelho a todas as nações, o conceito de nação não era como hoje, que se refere a um país independente e politicamente estabelecido. A palavra nação, no contexto da grande comissão, no grego é "ethnos", que deu origem à palavra portuguesa "etnia" e significa um povo que tem a mesma cultura, o mesmo idioma, os mesmos costumes, a mesma religião e a mesma origem. Antigamente, as nações eram formadas basicamente por uma mesma etnia. Hoje, no entanto, há muitas etnias em uma mesma nação. No Brasil, por exemplo, há povos indígenas, afrodescendentes, judeus, árabes, etc. que vivem em uma mesma nação. 

O comentarista destaca o grande desafio das milhares de etnias espalhadas pelo mundo que nunca ouviram o Evangelho. Num total de 24.000 existentes no mundo, quase metade delas nunca ouviram o Evangelho. Enquanto isso, em muitas cidades brasileiras Igrejas disputam o mesmo território, sendo preciso a lei estabelecer uma distância mínima entre uma e outra. Em alguns casos, até Igrejas pertencentes à mesma convenção, abrem trabalhos onde já há Igrejas de ministérios semelhantes estabelecidas. O apóstolo Paulo tinha a preocupação de anunciar o Evangelho onde as pessoas ainda não tinham ouvido (Rm 15.20). 

4. A eficácia e os objetivos da Grande Comissão. Para realizar a grande comissão de forma eficaz, a Igreja precisa obrigatoriamente estar cheia do poder do Espírito Santo. O próprio Jesus, antes de subir ao Céu, ordenou aos seus discípulos que ficassem em Jerusalém e aguardassem o cumprimento da promessa do envio do Consolador. Somente após o revestimento de poder é que eles estariam prontos para pregar ousadamente o Evangelho por toda parte, enfrentando as mais ferrenhas perseguições. 

Pregar o Evangelho sem o poder do Espírito, torna-se mero intelectualismo humano, como vimos no trimestre passado, quando falamos da convicção espiritual. Os pregadores, por si mesmos, são incapazes de convencer o pecador a se render a Cristo. A atuação do Espírito Santo é indispensável, tanto na vida do pregador, quanto no coração dos ouvintes.  Quando pregamos o Evangelho no Poder do Espírito, Ele confirma a Palavra com os sinais (Mc 16.20). Falaremos mais deste assunto na lição 5, quando estudaremos o tema: uma perspectiva pentecostal de missões. 


A grande comissão de Jesus à Sua Igreja contém os seguintes objetivos: 

a) Fazer discípulos. O verbo grego aqui é "mathēteuō". A versão Almeida Revista e Corrigida traduziu este verbo por "ensinai" e a versão Revista e Atualizada traduziu por "fazei discípulos". Isso significa discipular, ou ensinar as pessoas a serem discípulos de Jesus.

b) Batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. O batismo e a Ceia do Senhor são duas ordenanças de Cristo à Igreja. Muitas pessoas tentam minimizar a importância do batismo. Mas, quando Jesus mandou os discípulos pregarem o Evangelho, mandou também batizar. O batismo não salva, mas, ele é uma demonstração pública de que a pessoa morreu para o pecado e nasceu de novo. Na ordem de Jesus, fazer discípulo vem antes de batizar. Isso significa que não se deve batizar quem ainda não se converteu. Jesus também nos ensina a fórmula batismal: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Os unicistas tentam mudar isso, usando como pretexto as palavras do apóstolo Pedro em Atos dos apóstolos. Mas, o que Pedro quis dizer é que o batismo deve ser feito na autoridade do nome de Jesus. Não se trata de uma fórmula batismal. 

c) Ensinar a guardar tudo o que Ele mandou. Refere-se aos pontos doutrinários que Jesus ensinou. O livro de Atos mostra os apóstolos no cumprimento dessa palavra (At 2.42; 4.1,2; 5.21,28). A Igreja tem a obrigação de ensinar sistematicamente as doutrinas bíblicas aos novos crentes, para que eles estejam firmados na Palavra de Deus e não bem doutrinas humanas. 

d) Jesus garantiu a sua presença nessa comissão até o fim. Jesus é o fundamento da Igreja. Ele disse que "sem Ele, nada poderíamos fazer" (Jo 15.4). Jesus subiu ao Céu, mas, não nos deixou órfãos. Ele continua conosco, na Pessoa do Espírito Santo, nos guiando, protegendo e fazendo a obra de salvação. Nós somos apenas instrumentos dele, mas, é Ele que opera tudo em todos. 


REFERÊNCIAS: 

GABY, Wagner. Até os confins da terra: pregando o Evangelho a todos os povos até à volta de Cristo. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2023,  págs. 6-10.

PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, p.195.

REVISTA ENSINADOR CRISTÃO. Ed. 95. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.36.


27 setembro 2023

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 01: A GRANDE COMISSÃO - UM ENFOQUE ETNOCÊNTRICO

01 de Outubro de 2023

Ev. WELIANO PIRES

Nesta primeira lição faremos uma introdução ao tema do trimestre, falando do aspecto etnocêntrico da obra missionária, ou seja, enfatizando a relação que há entre a grande comissão e as missões transculturais.

Quando falamos de missões, imediatamente precisamos nos remeter ao texto de Atos 1.4-8, quando Jesus antes de subir ao Céu, ordenou aos seus discípulos que aguardassem a promessa do Pai de que seriam batizados no Espírito Santo, poucos dias depois. Em seguida, o Mestre lhes ordenou que, após receberem a promessa do Pai, os discípulos seriam testemunhas do Senhor tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra. Temos nesta ordem de Jesus aos seus discípulos a abrangência da obra missionária: Missões locais (em Jerusalém), que é a comunidade onde vivemos, ou seja, o nosso bairro e cidade; Missões regionais (Judéia) que é o nosso estado ou província; Missões Nacionais (Samaria), inclui os demais estados e todo o nosso país; Missões Transculturais (Até os confins da terra), refere-se aos povos de uma cultura totalmente diferente daquela do missionário.


No primeiro tópico, discorreremos sobre a Grande Comissão. Faremos uma contextualização desta ordem de Jesus à Sua Igreja. Depois falaremos sobre a questão cultural no ide de Jesus e dos desafios de se anunciar o Evangelhos em culturas diferentes da nossa. Falaremos também da ordem de Jesus para fazer discípulos de todas as nações e traremos as definições de nação e etnia. Por último, falaremos sobre a eficácia e os objetivos da Grande Comissão, destacando a necessidade do missionário ser cheio do Espírito Santo, para realizar ter êxito em sua missão. 


No segundo tópico, falaremos das Missões Transculturais. Primeiro traremos o conceito etimológico de missões transculturais. Em seguida, falaremos da visão transcultural da Bíblia, que apresenta Deus como missionário e depois a Igreja como agência executiva de missões. Por último, falaremos das principais barreiras para as missões transculturais, as quais a Igreja precisa conhecer e se preparar para rompê-las. 


No terceiro tópico, falaremos da visão global do Evangelho no mundo. Iniciaremos este tópico falando de Evangelismo e discipulado, que são as duas faces da ordem de Jesus. Estas duas fases não são excludentes entre si, mas complementares. Depois falaremos do arrependimento e da capacitação do Espírito, que são fundamentais para que haja conversões na obra missionária. 


INTRODUÇÃO AO 4° TRIMESTRE DE 2023

 

Ev. WELIANO PIRES

Pela Graça de Deus, chegamos ao último trimestre de estudos do ano de 2023, em nossa Escola Bíblica Dominical. O tema deste Trimestre é: Até os confins da Terra: Pregando o Evangelho a todos os povos até a volta de Cristo. 

O Comentarista deste trimestre é o renomado pastor Wagner Tadeu dos Santos Gaby. Pr Gaby é presidente da Assembléia de Deus em Curitiba-PR desde 2011, conferencista, advogado, major capelão da reserva do Exército Brasileiro, mestre em Teologia, mestre em Educação, membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil, membro Fundador da Casa de Letras Emílio Conde, escritor de várias obras da CPAD, entre elas: As Doenças do Século, Planejamento e Gestão Eclesiástica, Relações Públicas para Líderes Cristãos, As Parábolas de Jesus. É também comentarista de Lições Bíblicas há vários anos.

Estudaremos neste trimestre o tema Missiologia, que é a matéria da teologia que trata da Grande Comissão de Jesus à Sua Igreja, para ir, ensinar e fazer discípulos de todas as nações, ensinando-os a guardar todas as coisas que Ele ordenou aos seus discípulos, conforme está registrado no texto de Mateus 28.18-20 e outros que tratam do mesmo assunto.

Quando falamos de missões, imediatamente precisamos nos remeter ao texto de Atos 1.4-8, quando Jesus antes de subir ao Céu, ordenou aos seus discípulos que aguardassem a promessa do Pai de que seriam batizados no Espírito Santo, poucos dias depois. Em seguida, o Mestre lhes ordenou que, após receberem a promessa do Pai, os discípulos seriam testemunhas do Senhor tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra. 

Temos nesta ordem de Jesus aos seus discípulos a abrangência da obra missionária: Missões locais (em Jerusalém), que é a comunidade onde vivemos, ou seja, o nosso bairro e cidade; Missões regionais (Judéia) que é o nosso estado ou província; Missões Nacionais (Samaria), inclui os demais estados e todo o nosso país; Missões Transculturais (Até os confins da terra), refere-se aos povos de uma cultura totalmente diferente daquela do missionário. 

O enfoque deste trimestre será voltado para o aspecto transcultural das missões: Até os confins da terra. Missões não é uma opção para a Igreja, é a principal razão da sua existência. O Senhor Jesus nos chamou dizendo: “Vinde a mim…” (Mt 11.28). Depois que Ele nos salvou, perdoou os nossos pecados e nos deu a virtude do Espírito Santo, Ele disse: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura.” (Mc 16.15). Portanto, a missão está relacionada à nossa salvação, à ordem de Jesus e ao Poder do Espírito Santo. 


Ao longo do trimestre trataremos  questões relacionadas a missões: 


  • A Grande Comissão, um enfoque etnocêntrico: Conceito da Grande Comissão, Missões transculturais e a visão global do Evangelho no mundo.

  • Missões Transculturais: a sua origem na natureza de Deus, o Amor de Deus como o princípio fundamental da história da redenção, a visão bíblica do caráter transcultural da missão.

  • Missões transculturais no Antigo Testamento: Israel, um povo escolhido com um propósito missionário, o amor de Deus para com outras nações e as alianças entre Deus e a humanidade no Antigo Testamento.  

  • Missões transculturais no Novo Testamento: o Deus missionário do Novo Testamento, as missões nos Evangelhos e em Atos dos Apóstolos, as missões no Livro de Atos dos Apóstolos e as missões nas Epístolas e no Apocalipse. 

  • Perspectiva pentecostal de missões: a relação intrínseca entre a obra missionária e o poder do Espírito Santo; 

  • Orando, contribuindo e fazendo missões: a oração pela causa de missões, contribuições para as missões e o chamado para ir ao campo missionário. 

  • A responsabilidade da Igreja local com os missionários: o sistema de apoio da Igreja aos missionários, o cuidado integral para com os missionários e maneiras práticas de se comprometer com os missionários.

  • Missionários fazedores de tendas: a vida profissional de Paulo e sua vocação ministerial, missionários fazedores de tendas e profissionais que fazem de suas profissões um campo missionário.

  • O sustento financeiro dos missionários por parte da Igreja local: a igreja de Filipos e o sustento missionário, princípios básicos acerca do sustento missionário pela igreja e o aprendizado para o investimento na obra missionária;

  • Os desafios da chamada Janela 10/40: a batalha espiritual da janela 10/40, os principais desafios da janela 10/40, estratégias para alcançar países da janela 10/40.

  • Missões e a igreja perseguida: a Igreja nasceu em um contexto de perseguição, a perseguição cristã na atualidade e como ajudar a igreja perseguida. 

  • O modelo missionário da Igreja de Antioquia: a natureza e as características da igreja de Antioquia, uma igreja missionária em ação, uma igreja missionária em ação;

  • O propósito de missões: o alvo da obra missionária, pregar o Evangelho é responsabilidade de todo cristão, 

  • Missões e a volta do Senhor Jesus: alcançando o mundo até que Cristo volte, a volta de Jesus atrelada à obra missionária.


Bons estudos!

22 setembro 2023

OS MALES DE UMA VIDA NO MUNDO

(Comentário do 3º tópico da Lição 13: O mundo de Deus no mundo dos homens).

Ev. WELIANO PIRES


No terceiro tópico, falaremos sobre os males de uma vida no mundo. Se há muitas bênçãos inefáveis para aqueles que fazem parte do Reino de Deus, por outro lado, há males terríveis e eternos para aqueles que ficarem fora do Reino de Deus e aderirem ao reino deste mundo, que jaz no maligno (1 Jo 5.19). 


O primeiro dos males de uma vida segundo o curso deste mundo é a escravidão do pecado. O pecado domina o ser humano (Jo 8.34) e o torna morto espiritualmente e incapaz de compreender o Evangelho por si mesmo. 


O segundo mal é que as pessoas que vivem segundo o curso deste mundo tornam-se filhos da ira. Aqueles que vivem na escravidão do pecado e rejeitam voluntariamente a mensagem do Evangelho são “por natureza filhos da ira” (Ef 2.3).


O terceiro e pior dos males é a condenação eterna. A Bíblia é muito clara quanto ao castigo eterno dos ímpios. Infelizmente, muitos se deixam enganar por estratégias diabólicas e acreditam que não irão para o inferno, caso rejeitem a Cristo, e até negam a sua existência. 


1. A escravidão do pecado. Jesus discursava certa vez sobre a sua missão e disse a alguns judeus que creram nEle: “Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8.31,32). Diante disso, eles o contestaram dizendo que nunca haviam sido escravos de ninguém e, como poderiam ser livres? Jesus afirmou que todos os que cometem pecado são servos do pecado (Jo 8.34). 


De fato, o pecado domina o ser humano e o torna um morto espiritual, incapaz de compreender o Evangelho. Em sua soberba, não reconhece a própria condição de miserável pecador. Somente o Espírito Santo pode abrir os olhos da pessoa nestas condições, para que se reconheça como pecador. Entretanto, Deus concedeu o livre-arbítrio, para que a pessoa receba ou rejeite a Cristo, após ouvir a voz do Espírito Santo. 


2. Filhos da ira. Aqueles que vivem na escravidão do pecado e rejeitam voluntariamente a mensagem do Evangelho, continuam escravizados pelos desejos e pensamentos da sua natureza carnal e são “por natureza filhos da ira” (Ef 2.3). O fato de não acreditar em Deus, ou viver como se Ele não existisse, não livrará as pessoas da ira de Deus.

 

A Bíblia diz que “Do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça.” (Rm 1.18). Diz também que “ao nome de Jesus se dobrará todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra…” (Fp 2.10). 


A ira de Deus já está acontecendo no presente e se manifestará plenamente no Juízo final, como veremos abaixo. As pessoas podem tentar evitá-la e fugir dela, mas a punição certamente alcançará aqueles que pecaram e não receberam a Cristo como Senhor e Salvador. 


3. Condenação eterna. Jesus sempre deixou claro que aqueles que nele cressem, seriam salvos, mas, os que não cressem, seriam condenados (Mc 16.16; Jo 3.18). Infelizmente, muitas pessoas se deixam enganar por uma heresia chamada "Universalismo", que ensina que no final, Deus irá salvar a todos e ninguém será condenado. 


Esta é uma estratégia diabólica para manter as pessoas no pecado, acreditando que não irão para o inferno e até mesmo negando a sua existência, como fazem os Adventistas e as Testemunhas de Jeová. Outros acreditam que poderão ter um sofrimento provisório no "purgatório" e poderão resolver a situação com missas e intercessões dos santos, como ensinam os católicos. Mas, o inferno é real e é lugar de tormento eterno, como a Bíblia nos mostra. 


REFERÊNCIAS: 


BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD. págs. 145-156.

REVISTA ENSINADOR CRISTÃO. Ed. 94. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, pág. 42.

Bíblia de Estudo Pentecostal. Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.1806,1807.



20 setembro 2023

AS BÊNÇÃOS DE UMA VIDA NO REINO

(Comentário do 2º tópico da Lição 13: O mundo de Deus no mundo dos homens).

Ev. WELIANO PIRES


No segundo tópico, falaremos sobre as bênçãos de uma vida no Reino de Deus. Antes de pertencermos ao Reino de Deus, éramos por natureza, filhos da ira e inimigos de Deus. Agora que entramos no Reino de Deus, através de Jesus Cristo, alcançamos as bençãos deste Reino. 

A primeira bênção de uma vida no Reino de Deus é a remissão dos pecados. O pecado é uma ofensa contra Deus e, portanto, somente Ele pode remir ou perdoar esta ofensa. Somente através do sacrifício de Cristo na Cruz do Calvário, alcançamos o perdão dos nossos pecados. 

A segunda bênção é a adoção de filhos. Adotar um filho é conceder a alguém que não é filho biológico, todos os direitos inerentes a esta condição. Antes de conhecer a Cristo, éramos estranhos e inimigos de Deus. Mas, pela fé em Cristo, recebemos não apenas o perdão dos pecados, mas também o direito de sermos chamados filhos de Deus. 

A terceira bênção é ser herdeiro de Cristo. Deus é o dono de todas as coisas, visíveis e invisíveis, pois Ele tudo criou. Portanto, Ele dá a quem quer e decidiu, soberanamente, conceder as riquezas da sua glória àqueles a quem adotou como filhos, por intermédio de Jesus Cristo, Seu Filho. 

1. Remissão dos pecados. A palavra remissão deriva do latim remissio, que tem o sentido de perdão, renúncia, desistência, absolvição. O conceito de remissão é a libertação de um cativo, mediante pagamento de resgate, ou cancelamento de uma dívida ou sentença, por parte do credor ou juiz que o sentenciou. 

Só quem pode fazer isso, evidentemente, é a parte ofendida. Eu não posso perdoar a ofensa feita a outra pessoa, ou anular uma sentença condenatória, imposta pela justiça a alguém. O pecado é uma ofensa contra Deus e, portanto, somente Ele pode remir ou perdoar esta ofensa. Somente através do sacrifício de Cristo na Cruz do Calvário, alcançamos o perdão dos nossos pecados: “E, quando vós estáveis mortos nos pecados e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas, havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.” (Cl 2.13,14).

Há ideias equivocadas em relação ao pagamento dos nossos pecados, para a remissão deles. Todo cristão concorda que Cristo pagou o preço dos nossos pecados, mediante o seu sacrifício na Cruz do Calvário. Entretanto, há pessoas que dizem Jesus morreu para pagar o resgate ao diabo, para que ele nos libertasse da escravidão em que vivíamos, como se estivéssemos sequestrados pelo inimigo. 

Ora, isso é um absurdo teológico, pois o preço dos nossos pecados foi pago à Justiça de Deus que exige a punição pelo pecado. Jesus, como o Cordeiro imaculado de Deus, foi sacrificado para nos purificar de todos os nossos pecados, mediante a fé nEle. Somente Ele poderia fazer isso. A morte de qualquer ser humano, pois mais justo que fosse, seria incapaz de salvar a si mesmo. As boas obras, o sofrimento, a pobreza, o dinheiro ou a religião, são igualmente insignificantes para libertar o ser humano do pecado. 

2. Adotados por Deus em Cristo. Adotar um filho é conceder a alguém que não é filho biológico, todos os direitos inerentes a esta condição. Paulo é o único escritor do Novo Testamento que usa o termo adoção, em relação aos salvos em Cristo. Isto porque a prática da adoção não fazia parte do sistema legal judaico. Entretanto, era algo comum entre os romanos e bem conhecida dos gentios. 

Antes de conhecer a Cristo, éramos estranhos e inimigos de Deus. Mas, pela fé em Cristo, recebemos não apenas o perdão dos pecados, mas também o direito de sermos chamados filhos de Deus. Muitas pessoas estão enganadas pensando que todos os seres humanos são filhos de Deus. A Bíblia é muito clara e afirma que filhos de Deus são apenas aqueles que crêem em Jesus (Jo 1.12). Jesus é o Filho Unigênito (Gr. monogenes) de Deus (Jo 3.16). Aqueles que nele crêem se tornam filhos de Deus por adoção. Os demais são apenas criaturas de Deus. 

3. Herdeiros de Cristo. Deus é o dono de todas as coisas, visíveis e invisíveis, pois Ele tudo criou. Portanto, Ele dá a quem quer e decidiu, soberanamente, conceder as riquezas da sua glória àqueles a quem adotou como filhos, por intermédio de Jesus Cristo, Seu Filho. Cristo, como único Filho legítimo de Deus e o herdeiro de tudo: “Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.” (Hb 1.1,2). 

Mas Deus colocou como co-herdeiros de Cristo, todos aqueles que se tornarem integrantes do Seu Reino pela fé nEle: “E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.” (Rm 8.17). 

Infelizmente, em nossos dias, há pessoas ensinando que temos “direitos” diante de Deus e que podemos exigir tais direitos. Mas, o fato de sermos herdeiros de Cristo, por termos sido adotados como filhos por Deus, mediante a fé em Cristo, não nos dá tal prerrogativa. Isso deve ser motivo para sermos eternamente gratos a Ele, por ter nos adotado como filhos e feito herdeiros de Deus, sendo nós por natureza, inimigos de Deus. Exigir algo de Deus nesta conjuntura, seria semelhante alguém perdoar uma dívida nossa impagável, colocar-nos dentro da sua casa como se fôssemos um dos seus filhos e nós lhe fazermos exigências.

REFERÊNCIAS: 


BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD. págs. 145-156.

REVISTA ENSINADOR CRISTÃO. Ed. 94. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, pág. 42.

Bíblia de Estudo Pentecostal. Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.1806,1807.


19 setembro 2023

O REINO DE DEUS NO MUNDO

(Comentário do 1º tópico da Lição 13: O mundo de Deus no mundo dos homens).

Ev. WELIANO PIRES

No primeiro tópico, falaremos a respeito do Reino de Deus neste mundo. Iniciaremos falando da encarnação de Cristo. Jesus Cristo, o Filho de Deus, veio a este mundo implantar o Reino de Deus. Ele veio para o que era seu (os judeus), mas estes o rejeitaram. Mas, a todos os que o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que nele crerem (Jo 1.11,12). 

Na sequência, falaremos sobre a mensagem do Reino de Deus, que consiste no arrependimento dos pecados e retorno para Deus. Arrependimento significa literalmente "mudança de mente". Esta mudança inclui o abandono do pecado e a volta para Deus.

Por último, falaremos dos valores do Reino de Deus, que foram resumidos por Jesus no Sermão do Monte. É claro que estes não são os únicos valores do Reino de Deus, pois temos também as Epístolas e o Apocalipse que trazem outros valores inerentes ao Reino de Deus. 

1. A encarnação de Cristo. Deus é absolutamente santo e, portanto, não pode conviver com o pecado. O homem, vivendo no pecado, também não poderia se aproximar de Deus. Por isso, Jesus Cristo, que é Deus, tomou a forma humana e fez-se mediador entre o homem pecador e Deus (1 Tm 2.5).  

Os gnósticos, negavam a humanidade de Jesus. Eles pregavam um dualismo entre matéria e espírito, dizendo que o espírito é inerentemente bom e a matéria é má. Partindo deste falso pressuposto, diziam que o Filho de Deus não poderia ter um corpo físico e ao tempo ser divino. 

A Bíblia, no entanto, afirma claramente que "o Verbo se fez carne, habitou entre nós e vimos a Sua Glória, como a Glória do Unigênito do Pai". (Jo 1.14). Depois, em sua primeira Epístola, o mesmo apóstolo João diz: "E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo." (1 Jo 4.3).

Jesus Cristo, o Filho de Deus, veio a este mundo implantar o Reino de Deus. Este processo teve início com a miraculosa encarnação do Verbo Divino. Na Lição 05, quando falamos da dessacralização da vida no ventre materno, trouxemos como exemplo de que a vida é sagrada, a miraculosa concepção do Filho de Deus. 

Uma virgem de Nazaré, chamada Maria, estava desposada com José, o seu futuro esposo. Durante este período de desposamento, que era uma espécie de compromisso de casamento na cultura judaica, não acontecia o relacionamento sexual, embora já estivessem comprometidos. O anjo Gabriel anunciou a Maria que ela iria engravidar e gerar um filho: "Descerá sobre ti o Espírito Santo e o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus”. (Lc 1.35).

Maria, evidentemente, não entendeu como ela poderia engravidar, sem ter relacionamento sexual. O anjo, então, explicou que esta concepção seria uma obra sobrenatural do Espírito Santo. Posteriormente, o anjo explicou também a José, pois ele quando soube da gravidez, planejou deixar Maria secretamente. 

A Encarnação do Filho de Deus é uma das principais doutrinas do Cristianismo. Sobre isso, diz a Declaração de Fé das Assembleias de Deus:

 

"Cremos na concepção e no nascimento virginal de nosso Senhor Jesus Cristo, conforme as Escrituras Sagradas e anunciado de antemão pelo profeta Isaías, e que ele foi concebido pelo Espírito Santo no ventre da virgem Maria."

Quando Jesus nasceu, Mateus associou a Ele a profecia de Isaías que diz: "Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel." (Is 7.14). A palavra hebraica "Emanuel" significa "Deus conosco". Portanto, Jesus é Deus que se tornou homem e habitou entre nós (Jo 1.1,14).

2. A mensagem do Reino. Quando Jesus iniciou o seu ministério, logo após o seu batismo no Rio Jordão, Ele começou a pregar dizendo: "O tempo está cumprido, o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no Evangelho". (Mc 1.15). A base da mensagem do Reino de Deus, portanto, está no arrependimento dos pecados e retorno para Deus. 

A palavra grega traduzida por arrependimento é "metanoia". Esta palavra é formada de dois vocábulos gregos: "meta" (que vai além, depois, ou mudança) e "nous" (pensamento). Portanto, metanoia significa literalmente "mudança de pensamento". Esta mudança inclui o abandono do pecado e a volta para Deus. Como disse Jesus a Nicodemos "quem não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus". 

Muitos confundem arrependimento com remorso. Mas são coisas diferentes. O remorso acontece quando a pessoa pratica algo errado e teme as consequências dos seus atos, mas se pudesse faria tudo de novo. O arrependimento acontece quando a pessoa é convencida pelo Espírito Santo e passa a pensar e agir diferente, por convicção. 

No Reino de Deus, o arrependimento está sempre atrelado à fé em Cristo. Jesus disse: "Arrependei-vos e crede no Evangelho". Portanto, não basta mudar o pensamento em relação aos nossos pecados, é preciso crer na obra redentora de Cristo, pois sem isso, ninguém será salvo. 

3. Os valores do Reino. Todo reino tem as suas leis, regras e valores, às quais, os seus súditos estão obrigados a se submeterem. Com o Reino de Deus não é diferente. Quem quiser fazer parte do Reino de Deus tem que seguir a Ética de Jesus e os seus valores que, diga-se de passagem, são totalmente opostos aos valores deste mundo que jaz no maligno. 

Os valores do Reino de Deus foram resumidos por Jesus no Sermão do Monte. Os principais valores do Reino de Deus estão catalogados no Sermão da Montanha, como por exemplo: as bem-aventuranças, o controle da ira, a indissolubilidade do casamento, o controle das palavras, não revidar as ofensas, as diretrizes para as esmolas, jejuns e oração, etc. Recentemente, nós estudamos um trimestre inteiro sobre o Sermão da Montanha, comentado pelo Pr. Osiel Gomes, onde cada um destes temas foram tratados em pormenores. 

Evidentemente, os valores expressos no Sermão do Monte não são os únicos valores do Reino de Deus, pois temos também as Epístolas e o Apocalipse que trazem outros valores inerentes ao Reino de Deus. Infelizmente, há pessoas de outras religiões que acham bonitas algumas partes do Sermão do Monte, principalmente, a parte que fala do amor ao próximo, da misericórdia e da pacificação, e ensinam que para seguir a Cristo basta seguir o Sermão do Monte. Mas Jesus nunca ensinou isso. Se assim fosse, a salvação seria pelas obras. 

Jesus sempre colocou a fé nEle, a renúncia valores deste mundo e ao próprio ego, como condições indispensáveis para alguém segui-lo: "Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me". (Mt 16.24). Encontramos também em vários discursos de Jesus, Ele falando que é necessário crer nele para ser salvo (Mc 16.16; Jo 3.16,18; 5.24; 11.25, etc.). 

Os apóstolos também escreveram sobre várias práticas, que impedem as pessoas de herdarem o Reino de Deus, como as obras da carne, descritas pelo apóstolo Paulo em Gálatas 5.19-21: adultério, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas. Ou seja, a lista não é exaustiva. 

Muitos destes pecados não foram tratados por Jesus no Sermão da Montanha. Há ainda outros pecados que são contrários ao Reino de Deus, foram condenados por Jesus no Apocalipse, como a covardia, a idolatria, a mentira, a incredulidade, a falsificação da Palavra de Deus, a feitiçaria e as abominações sexuais (Ap 21.8; 22.15). Então, os valores exigidos para se fazer parte do Reino de Deus e os valores que pedem a entrada nele estão expressos em todo Novo Testamento. 

É importante esclarecer também que o Reino de Deus, vivido através da Igreja atualmente é espiritual e não vem com aparência exterior. Também não é um reino político, onde a Igreja dominará ou transformará o mundo como muitos pensam. O Reino de Deus nesta terra só acontecerá em sua plenitude e de forma visível, no Milênio, quando Jesus descerá com a Igreja e governará o mundo com Justiça durante mil anos. 

REFERÊNCIAS:

BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD. págs. 145-156.
REVISTA ENSINADOR CRISTÃO.
Ed. 94. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, pág. 42.
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.1806,1807.
SOARES, Esequias. Declaração de Fé das Assembleias de Deus. 1ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p. 28.


 

A RESSURREIÇÃO DE JESUS

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