02 novembro 2021

Saudades da Roça

Foto: Givanilde Xavier Mendes

Um belíssima poesia, da minha amiga, conterrânea e ex-colega da escola, Givanilde Xavier Mendes. 


Oh quantas saudades sinto!

Dos meus tempos de criança

No meu lindo torrão querido

Que eu guardo na lembrança

Tudo o que eu fiz e o que senti

Nunca mais eu me esqueci

Doces dias de minha infância


Foram tempos memoráveis

Lembro-me com nostalgia

Das artes-manhas nas manhãs

Com sincera infantil alegria

De tudo que eu vivi outrora 

Vem-me na memória, agora

Tempos de encanto e magia


Nas caçadas inocentes

Tendo por arma a baladeira

Um caçador faz-de-conta

A predileta brincadeira

Até me esquecia da hora

Andando vereda afora

Com os meninos da ribeira


Nem o sol do meio dia

Impedia-nos a aventura

Nos arredores de casa

Com um bornal na cintura

Ficávamos a catar favela

Até mãe chamar da janela

Pra nos poupar da quentura


Nas frias manhãs de chuva

Levantava cedo pra ver 

Cristalino balé das águas

Pelas biqueiras escorrer

Sinto saudades de tudo

E eu não vou ficar mudo

Eu preciso mesmo dizer


Pra dar vazão à saudade

Para esta dor me aliviar

Dor de saudade não mata

Porém gosta de judiar

Talvez sufoque esta agonia

Transformando em poesia

A falta que eu sinto de lá


Eu já tomei banho de mar

Em muitas praias andei

Mas nada que se compare

Aos riachos onde eu nadei

Saudade no peito encerra

Lá de onde avistei as serras

Ranchinho que muito amei


Às vezes penso que escuto

O cantar do bem-te-vi

O seco estalar de favelas

Coisas simples que lá ouvi 

Brincadeiras, da meninice

Cada inocente peraltice

Esquecer não consegui


Tem dias que esta saudade

Vem forte e impiedosa

Mas as lembranças que sinto

São lembranças primorosas

Da minha roça, do meu povo

Que um dia eu verei de novo

A quem faço menção honrosa


Não tem preço, mas tem valor

Esses momentos singelos

A relação de eterno amor

Por meu recanto revelo

Quero um dia andar sozinho

Trilhando os seus caminhos

Para fortalecer este elo


A casinha, hoje fechada.

Tantas histórias pra contar

Tantas lembranças guardadas

Sem ninguém pra escutar

Só se ver sinal de abandono

Sem os cuidados do dono

Que não consegue voltar


Tantos sítios que eu conheço

Tantos quantos são lembrados

Por alguém que um dia se foi

Deixando pra trás um passado

De encantos e desencantos

Quem viveu nestes recantos

Terá destes se recordado


Vivo longe é bem verdade

Mas trago-te no pensamento

Meu pedacinho de sertão

Terra linda de sol ardente

Guardo grande amor comigo

Quero um dia está contigo

Pra rever a minha gente.


Givanilde Xavier Mendes

Em homenagem aos amigos: Weliano Pires, Wedison Ferreira Teles e tantos outros que viveram/vivem realidade semelhante.

01 novembro 2021

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 06: Paulo no poder do Espírito


Nesta lição 06, estudaremos o tema: Paulo, no poder do Espírito. No último tópico da lição passada, vimos que um dos efeitos da mensagem da cruz, é uma vida na dependência do Espírito. A obra de Deus não pode ser feita apenas com discursos e habilidades humanas. É preciso viver na plenitude do Espírito Santo e ser dirigido por Ele. 


No primeiro tópico, veremos como o Espírito Santo dirigiu o caminho das pregações de Paulo. Logo após a sua conversão, Saulo ficou alguns dias com os discípulos em Damasco, onde pregava ousadamente a Palavra de Deus. Depois foi a Jerusalém e lá também pregava com ousadia a Palavra de Deus. Entretanto, não teve uma boa recepção por parte da Igreja, que via com desconfiança a sua conversão. Conforme vimos na lição 04, Paulo foi enviado pelo Senhor ao deserto da Arábia, onde passou por um preparo de três anos. Veremos ainda neste tópico, como o Espírito Santo dirigiu as viagens missionárias de Paulo pelo mundo. 


No segundo tópico, falaremos a respeito da argumentação de Paulo sobre a plenitude do Espírito Santo. Falaremos sobre o episódio acontecido em Éfeso, quando Paulo encontrou doze irmãos, que conheciam apenas o batismo de João e nunca tinham ouvido falar sobre o Espírito Santo. Paulo deu-lhes as devidas orientações, impôs-lhes as mãos e eles foram batizados no Espírito Santo. Falaremos também sobre um judeu de Alexandria, chamado Apolo, que era um eloquente pregador, poderoso nas Escrituras, mas que também desconhecida a mensagem pentecostal. O casal de missionários, Priscila e Áquila lhe ensinaram sobre a mensagem pentecostal e ele também foi cheio do Espírito Santo. 


No terceiro e último tópico, falaremos sobre a fonte do ensino de Paulo sobre o Espírito Santo aos efésios. Primeiro ele usou as Escrituras como fundamento para o ensino da doutrina do Espírito Santo. No Antigo Testamento, ela estava presente, mas não muito explícita. Depois, Paulo usou a experiência vivida pela Igreja Primitiva no Dia de Pentecostes e ensinou a Igreja de Éfeso sobre a necessidade do crente ser revestido do poder do Espírito. 



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Pb. Weliano Pires


REVISÃO DAS CINCO LIÇÕES ESTUDADAS NO 4° TRIMESTRE


No subsídio pedagógico nos foi sugerido fazer uma revisão dos assuntos estudados até agora para reforçar o nosso aprendizado. Segue abaixo um pequeno resumo de cada uma das cinco lições estudadas neste trimestre, sobre a vida e ministério do apóstolo dos gentios. É importante relembrar em todas as aulas, o conteúdo da lição anterior. 


Na primeira lição, como uma introdução ao trimestre, falamos sobre os três mundos do apóstolo Paulo: o romano, o grego e o judeu. Falamos sobre o mundo em que Paulo viveu, sob três aspectos: as características do império romano, a bagagem cultural grega de Paulo e as suas raízes e ligações com o povo de Israel.


Na lição 02, estudamos sobre a vida de Saulo antes da sua conversão, como opositor e perseguidor implacável do Cristianismo. Falamos também sobre a perseguição de Saulo contra a Igreja de Jesus, com o objetivo de exterminá-la, mediante tortura física e psicológica. Por último discorremos sobre as muitas perseguições sofridas pelo pentecostais no Brasil, no início das Assembléias de Deus. 


Na lição 03, estudamos sobre a conversão de Saulo de Tarso a Cristo. Vimos que a conversão de Saulo foi um ato da Graça de Deus e se deu através de uma experiência sobrenatural e não através da evangelização. Falamos sobre a conversão como uma doutrina bíblica, sobre a definição de arrependimento e sobre a mudança radical que aconteceu na vida de Saulo. Por último, falamos sobre as três faculdades interiores do ser humano, que são transformadas na conversão: faculdade intelectual, faculdade das emoções e faculdade da vontade. 


Na lição 04 sobre a vocação de Paulo para ser apóstolo. Paulo faz questão de enfatizar em suas epístolas que ele era apóstolo não por vontade de homem algum, mas do próprio Senhor Jesus. Vimos que o passo inicial para a chamada ministerial de Paulo teve base na presciência divina. Deus escolheu Paulo para ser apóstolo, antes que ele nascesse. A efetivação desta chamada apostólica de Paulo, foi feita pelo Cristo ressurreto. Por último, falamos sobre a preparação ministerial de Paulo. O Senhor o enviou para o deserto da Arábia, onde ele era totalmente desconhecido. Paulo passou a depender completamente de Deus e teve revelações profundas do próprio Jesus, sobre o Evangelho que deveria pregar.


Na lição 05, estudamos sobre a mensagem pregada por Paulo, que era Jesus Cristo e este crucificado. A mensagem pregada por paulo era cristocêntrica e não antropocêntrica e de autoajuda. Falamos sobre a centralidade da mensagem pregada por Paulo. Definimos algumas expressões-chave da doutrina ensinada por Paulo:  “Evangelho de Cristo”, “Cristo crucificado” e “Cristo ressurreto''. Por último, falamos  sobre os efeitos da mensagem da cruz, que são: uma vida no poder de Deus, uma vida de humildade e uma vida na dependência do Espírito. 


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Pb. Weliano Pires


30 outubro 2021

Lição 06 – Paulo no Poder do Espírito


Texto Áureo:

“E impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas e profetizavam.” (At 19.6)


Verdade Prática:

Uma vez movidos no poder do Espírito, podemos ser bem-sucedidos na missão de pregar o Evangelho a toda a criatura.


LEITURA DIÁRIA

Segunda – At 2.38: A atualidade do dom do espírito santo

Terça – At 9.17: Uma experiência do espírito após a decisão por Cristo

Quarta – At 2.1-4; 10.44-47: A experiência do Pentecostes se repete na história

Quinta – At 19.11,12: O Evangelho chegou a Éfeso no poder do Espírito

Sexta – 1 Co 12.3: Só podemos dizer que Jesus é o Senhor pelo Espírito Santo

Sábado – At 19.20: O poder do Espírito faz a Palavra de Deus crescer


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Atos 19.1-7


1 - E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado por todas as regiões superiores, chegou a Éfeso e, achando ali alguns discípulos,

2 - disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo.

3 - Perguntou-lhes, então: Em que sois batizados, então? E eles disseram: No batismo de João.

4 - Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo.

5 - E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus.

6 - E impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas e profetizavam.

7- Estes eram, ao todo, uns doze varões.


HINOS SUGERIDOS: 24, 85, 290 da Harpa Cristã


OBJETIVO GERAL:

  • Conscientizar de que é preciso viver na plenitude do Espírito para fazer a obra de Deus.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:


  1. Expor que Cristo deve ser pregado no poder do Espírito;

  2. Identificar o argumento de Paulo sobre a plenitude do Espírito;

  3. Apresentar a fonte de ensino de Paulo sobre o Espírito Santo.


INTERAGINDO COM O PROFESSOR


Os obstáculos no caminho da vida cristã são numerosos. Só o Espírito Santo pode conduzir a vida do crente entre esses obstáculos. Quando Paulo exerceu o ministério, o Espírito foi agente fundamental para que o apóstolo “combatesse o bom combate, Terminei a carreira e guardei a fé”. Paulo começou a caminhada no Espírito, viveu no Espírito e terminou no Espírito. Assim, converse com os alunos a respeito da importância de ter o Espírito Santo em nossas vidas. Sua unção é indispensável para a nossa caminhada com Cristo. Não podemos viver sem Ele, muito menos, extinguir a sua presença em nossas vidas. Vivamos na plenitude do Espírito Santo!


INTRODUÇÃO


Movido pelo Espírito Santo, o apóstolo Paulo passou a ter como missão de vida dar testemunho de Jesus e provar que Ele é o Cristo (At 19.21,22). Nesta lição, veremos como Paulo pregou a Cristo no poder do Espírito, seu argumento sobre a plenitude do Espírito Santo e a fonte da revelação do Espírito Santo em seu ministério. Confirmaremos que o ministério do apóstolo Paulo foi um ministério no poder do Espírito Santo.


PONTO CENTRAL: Para fazer a Obra de Deus é preciso viver na plenitude do espírito


I - PREGANDO A CRISTO NO PODER DO ESPÍRITO


1. Paulo, movido pelo poder do Espírito. O Livro de Atos mostra que, após sua conversão, Paulo ficou “alguns dias com os discípulos que estavam em Damasco” (At 9.19). E, logo em seguida, ele “pregava a Jesus, que este era o Filho de Deus” nas sinagogas (9.20). Mais tarde, quando chegou a Jerusalém, Paulo “falava ousadamente no nome de Jesus” (9.29). Era o poder do Espírito Santo que o movia de tal modo que o apóstolo não tinha outra missão, senão, pregar a Jesus, e este crucificado (1 Co 2.2). Ele só poderia pregar tal mensagem pelo Espírito de Deus (1 Co 12.3).


2. O caminho de pregação. Depois do estágio no deserto da Arábia por três anos, Paulo voltou a Damasco, e daí foi para Jerusalém (Gl 1.18). Não teve uma recepção calorosa porque os cristãos de Jerusalém, inclusive os apóstolos, ainda temiam a presença do antigo Saulo de Tarso (At 9.26). Com alguma reserva, ele foi acolhido na “igreja-mãe” e todos ouviram o seu testemunho e, sem se intimidar, ele pregava ousadamente para os judeus e gregos da cidade (A 9.28,29). Entretanto, Paulo recebeu uma revelação de que deveria sair de Jerusalém (At 22.17,18).


3. Paulo e as duas viagens missionárias. Na primeira viagem, Paulo não estava só, mas acompanhado e assistido por Barnabé, que era um conselheiro competente. Os dois, Paulo e Barnabé, passaram por vários lugares e visitaram os discípulos que estavam em Antioquia, Fenícia, Chipre e outros pequenos lugares. Na segunda viagem missionária, o apóstolo e Barnabé voltaram a Antioquia porque a igreja dessa cidade havia crescido e se tornou o ponto de partida para visitar outras cidades (Atos 16-18). Nessa viagem, eles passaram por Listra, Troas (ou Trôade), Filipos, Tessalônica, Beréia, Atenas, Corinto e, por fim, Éfeso. Em todas essas viagens, o Espírito Santo movia o ministério de Paulo.


SÍNTESE DO TÓPICO I

Nas suas viagens missionárias, o Espírito Santo moveu a Paulo no caminho de pregação.


SUBSÍDIO PEDAGÓGICO


Chegamos à lição 6. Ao iniciar a aula, faça uma pequena revisão com a classe. Já estudamos temas como “o mundo de Paulo”, “a perseguição”, “a conversão”, “a vocação” e “a mensagem da cruz”. Relembre alguns pontos importantes e procure apontar a unidade entre as lições que perpassa a vida e o ministério de Paulo. Não esqueça que ensinar é a arte de transmitir ensinos que façam sentido à vida concreta do aluno. Por isso, quando planejar a aula, nunca esqueça do espaço da revisão, tanto a espessa, após uma sequência de aula, quanto a semanal, relembrando sempre o conteúdo passado para começar um novo.


II- O ARGUMENTO DE PAULO SOBRE A PLENITUDE DO ESPÍRITO SANTO


1. Paulo aclara o ensino sobre a plenitude do Espírito. Nos capítulos anteriores, depois da separação entre Paulo e Barnabé, o jovem Timóteo e Silas passaram a acompanhar o apóstolo. Quando Paulo voltou a Éfeso, deparou-se com um grupo de discípulos que seguiam o ensino de Apolo e foram batizados com o batismo de arrependimento de João Batista. Esses discípulos ouviram falar de Jesus, mas não conheciam a doutrina do batismo no Espírito Santo. Eles haviam crido (At 19.2) em Cristo, mas nada sabiam da experiência do Pentecostes. Paulo percebeu que a despeito de terem crido no Cristo das Escrituras, eles não haviam recebido o poder do Espírito para se tornarem testemunhas do Senhor.


2. É preciso crer para receber o Espírito Santo. Ninguém recebe o batismo no Espírito Santo antes de crer em Cristo como Salvador. Somente depois de passar pela experiência da conversão, de reconhecer Jesus como o Salvador, então, o Senhor concede “o dom do Espírito Santo” (At 2.38), ou seja, o batismo no Espírito Santo sobre a pessoa convertida.


3. Paulo cuida para esclarecer Apolo (At 18.21-28). Quem era Apolo? Era um judeu de Alexandria, cidade egipcia, de grande cultura. Certamente Apolo teve uma elevada formação, principalmente, no conhecimento das Escrituras Sagradas, e se destacava pela eloquência. Tornou-se um discípulo de João Batista à distância e creu na mensagem dele (Mt 3.11). Apolo tornou-se pregador de Cristo, mas não havia experimentado ainda o poder do Espírito Santo. Fez discípulos em Éfeso, os quais eram fiéis à sua mensagem. Quando Paulo enviou Áquila e Priscila para Éfeso, tinha por objetivo orientar Apolo acerca da via do espírito santo. Antes que o apóstolo chegasse a Éfeso, Apolo foi para Corinto.


SÍNTESE DO TÓPICO I

O apóstolo Paulo cuidou para esclarecer Apolo a respeito da plenitude do Espírito Santo.


SUBSÍDIO TEOLÓGICO


“Inicialmente, o batismo de João era um sinal de arrependimento pelo pecado, não um marco de uma nova vida em Cristo. Como Apolo (At 18.24-26), os cristãos de Éfeso tinham conhecimento apenas da mensagem de João; precisavam de uma instrução adicional sobre a mensagem e o ministério de Jesus Cristo. Eles creem em Jesus como o Messias, mas não atendiam a importância da obra do Espírito Santo. Tornar-se um cristão envolve o arrependimento do pecado e o abandono do pecado, mas também a aproximação de Cristo pela fé. Assim, os cristãos efésios tinham a mensagem incompleta” (Bíblia de estudo de aplicação pessoal. Rio de janeiro: CPAD, p.1528).


CONHEÇA MAIS


Sobre a Vinda do Espírito Santo


“É melhor entender aqui, também, que a imposição das mãos era um meio de encorajar a fé deles, e que precedia a vinda do Espírito Santo, e era uma ação separada. Em seguida, para enfatizar que esses discípulos tinham recebido a plena experiência do batismo com o Espírito Santo, Lucas declara que falavam em línguas e profetizavam”. Para ler mais, consulte o livro “O Espírito Santo na Bíblia: A Atuação do Espírito Santo de Gênesis a Apocalipse”, editado pela CPAD, p.175.


III - A FONTE DO ENSINO DE PAULO SOBRE O ESPÍRITO SANTO AOS EFÉSIOS

 

1. As Escrituras como fonte de revelação sobre o Espírito Santo. Visto que Paulo era um erudito nas Escrituras, a sua primeira fonte de conhecimento acerca da divindade era a revelação do cânon do Antigo Testamento. Sua compreensão sobre Deus era monoteísta, tanto quanto todos os demais judeus. A doutrina da Santíssima Trindade, mais especificamente a pessoa do Espírito Santo, estava presente no Antigo Testamento de forma subjetiva.


2. O Pentecostes como fonte de revelação do Espírito Santo. A segunda fonte reveladora do Espírito Santo era a experiência vivida pelos apóstolos no dia de Pentecostes (At 2.1-4). Em seguida, a sua própria experiência quando foi cheio do Espírito Santo, depois da conversão (At 9.17). Se o Antigo Testamento mostrava o Espírito Santo de forma subjetiva, o Novo Testamento, em especial o Pentecostes, revelava a atuação do Espírito Santo de maneira objetiva e clara.


3. Paulo ensina acerca do Espírito Santo aos efésios (At 19.1-6). Ao ensinar sobre o Espírito Santo aos efésios, Paulo não desfez a mensagem de João Batista, nem a de Apolo. Pelo contrário, o apóstolo fortaleceu a mensagem de João Batista e revelou o Cristo profetizado por João exatamente como o que havia de vir” (At 19.4). A seguir, Paulo anuncia sobre o Espírito Santo aos efésios, os quais recebem a mensagem que havia sido consumada no dia de Pentecostes. Então, ora por eles e impõe as mãos sobre suas cabeças e o Espírito Santo derramado como chuva abundante sobre todos e “começaram a falar em línguas e a profetizar” (At 19.6). Iniciou-se um grande avivamento na igreja de Éfeso. Essa experiência levou os discípulos efésios a anunciarem Jesus como Salvador, e fez a igreja crescer. Nesse tempo, sinais e prodígios foram marcas externas da presença e do poder do Espírito Santo na vida da Igreja.


SÍNTESE DO TÓPICO III

As Escrituras são a primeira fonte de revelação do Espírito, enquanto o Pentecostes é a segunda.


SUBSÍDIO TEOLÓGICO


“[… O Espírito Santo foi derramado no Pentecostes, quando os discípulos souberam mais acerca da obra redentora de Jesus e receberam a missão de proclamar as Boas Novas a todos. Ao derramar seu Espírito, Deus confirmou aos – cristãos como Corpo espiritual de Cristo e os capacitou para a Grande Comissão. O derramamento do Espírito Santo que encheu cada crente em Jesus no Pentecostes confirmou-os como Igreja. O Pentecostes foi o derramamento formal do Espírito Santo sobre ela. A marca da verdadeira Igreja não é somente a doutrina certa, mas as ações corretas que são a evidência da obra do Espírito Santo. Quando Paulo impôs as mãos sobre esses cristãos efésios, eles foram batizados no Espírito Santo da mesma maneira que os discípulos no Pentecostes; e houve sinais exteriores visíveis da presença do Espírito Santo (eles falaram em línguas estranhas e profetizavam). O mesmo aconteceu quando o Espírito de Deus veio sobre os gentios” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, p.1529).


CONCLUSÃO


No poder do Espírito, o apóstolo Paulo, além de realizar curas e milagres em nome de Jesus, levou a igreja em Éfeso a espalhar o Evangelho de Cristo. A luz desse exemplo, precisamos resgatar a simplicidade da fé cristã, buscando os sinais que demonstram o poder do Espírito Santo hoje.


Q U E S T I O N Á R I O 


1. O que movia o apóstolo Paulo e para quê? 

Era o poder do Espírito Santo que o movia de tal modo que o apóstolo não tinha outra missão, senão, pregar a Jesus, e este crucificado.


2. Quem acompanhou Paulo na primeira viagem missionária? 

Na primeira viagem, Paulo não estava só, mas acompanhado e assistido por Barnabé, que era um conselheiro competente.


3. Quem o acompanhou na segunda viagem missionária? 

Na segunda viagem missionária, o apóstolo e Barnabé voltaram a Antioquia porque a igreja dessa cidade havia crescido e se tornou o ponto de partida para visitar outras cidades.


4. É possível receber o Batismo no Espírito Santo antes de crer em Jesus? 

Ninguém recebe o batismo no Espírito Santo antes de crer em Cristo como Salvador.


5. Quais eram as fontes do ensino de Paulo sobre o Espírito Santo? 

As Escrituras e os Pentecostes.


29 outubro 2021

OS EFEITOS DA MENSAGEM DA CRUZ



A mensagem da Cruz é suficiente e poderosa para transformar o mais vil pecador, desde que ele dê crédito a ela. Neste tópico falaremos de pelo menos três efeitos produzidos pela mensagem da Cruz, na vida daqueles que a recebem: Uma vida no poder de Deus, uma vida de humildade e uma vida na dependência do Espírito. 


1. Uma vida no poder de Deus. Paulo escrevendo aos Coríntios disse que “a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas, para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.” (1 Co 1.18). Depois, no capítulo 2, o apóstolo escreveu: “A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder.”  (1 Co 2.4). Fica evidente que a mensagem da cruz é poderosa. Se pregarmos única e exclusivamente a mensagem da cruz, o Senhor confirma a Palavra com sinais e maravilhas. Não precisamos de amuletos, manipulações e simulações. Se pregarmos o Evangelho puro que Cristo nos entregou, o resultado será uma vida com manifestações do Poder de Deus. 

2. Uma vida de humildade. Uma das principais características de Jesus é a humildade. Sendo Deus, Ele esvaziou-se da Sua glória, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte e morte de cruz (Fp 2.8). Jesus disse aos seus discípulos que aprendessem dele que é manso e humilde de coração. 

A mensagem da cruz nos conduz a uma vida de humildade e nos leva a reconhecer a nossa insignificância diante de Deus. Quem teve um encontro real com Cristo é despido de quaisquer resquícios de arrogância e soberba. Estas atitudes são incompatíveis com alguém que imita a Cristo, pois Ele é o maior exemplo de humildade.  

3 - Uma vida na dependência do Espírito. Muitas pessoas acham que depois que se convertem, tornam-se super-homens ou mulheres-maravilha. Mas não é isso que a Bíblia nos ensina. A mensagem da cruz nos conduz a uma vida de inteira dependência do Espírito. É nas nossas fraquezas e limitações que o poder de Deus se aperfeiçoa. Paulo disse: “...Porque quando estou fraco então sou forte.” (2 Co 12.10). 

O verdadeiro crente em Jesus não vive a sua própria vida, mas Cristo vive nele. Ele busca sempre conhecer a Vontade de Deus e aplicá-la ao seu cotidiano. Para isso, precisamos estar sempre na direção do Espírito Santo. Paulo, em algumas ocasiões quis pregar em alguns lugares, mas o Espírito do Senhor não lhe permitiu. Em outros casos, o Espírito Santo mandou, ele foi e acabou sendo açoitado e preso. Então, precisamos entender que o Espírito Santo é o nosso guia e faz como Ele quer. Cabe a nós a submissão à sua direção. Quando for fazer algo para Deus, não fique preocupado se vai agradar ao público ou se irá se dar bem. Preocupe-se apenas se está sendo fiel a Deus. 


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Pb. Weliano Pires

 

28 outubro 2021

A popularização do Halloween


Como pais, precisamos ficar atentos aos discursos e práticas que envolvem nossos filhos e netos. Há muitos eventos, disfarçados de festas culturais, mas que trazem grande opressão espiritual.

Por Elaine Cruz / Publicado no site Mulher Cristã


Todos temos percebido como vem aumentando a popularidade do dia das bruxas. Conhecido mundialmente como um feriado celebrado principalmente nos Estados Unidos, onde é chamado de Halloween, este evento começou a ser introduzido em cursos de inglês e colégios bilíngues, mas está sendo incorporado a outros colégios, além de ser celebrado por meio de grupos de adultos.

A palavra "Hallow" é um termo antigo para "santo", e "eve" é o mesmo que "véspera". O termo designava, até o século 16, a noite anterior ao Dia de Todos os Santos, celebrado em 1º de novembro. Assim sendo, no dia 31 de outubro de cada ano, os celtas comemoravam o fim do verão e o início de um novo ciclo anual, e para eles, este dia era cheio de superstições, incluindo a crença de que os mortos ficavam vagando em busca de corpos humanos para incorporar.

Contudo com o passar dos anos, esta festa pagã passou a focar no culto aos mortos, envolvendo rituais macabros para celebrar o mundo dos mortos.

No Brasil, como em todo o mundo, este dia entrou no calendário de festas, e será celebrado no dia 31 de outubro. Neste dia as pessoas vão de porta em porta atrás de doces, e enfeitam as casas com adereços que celebram a morte, como caveiras e caixões. Contudo, assim como nos Estados Unidos e na Europa, vem aumentando a frequência de festas a fantasia em escolas, empresas e clubes.

O que mais me assusta, entretanto, é o fato de que algumas igrejas “evangélicas" têm se rendido a esta festa, fazendo eventos em torno do Halloween para crianças e jovens. Enfeitam as salas e salões com temas de morte, e as pessoas se fantasiam para o evento, colocando roupas de esqueleto, e usando camisetas com figuras que fazem alusão à morte e outras referências macabras. Algumas igrejas estão fazendo isto no Brasil, mais uma vez copiando igrejas norte americanas e europeias – que no ano passado usaram inclusive o culto de domingo para celebrar o Halloween!

É triste perceber o quanto nossos filhos e netos estão sujeitos a um evangelho cada vez mais confuso, em que o profano se mescla com o que é santo. Afinal, o Halloween é uma versão comercializada e infantilizada da bruxaria, que já está presente em muitos lares através de bonecas de bruxas, desenhos e jogos ditos infantis. E isto não é só uma aparência do mal, mas traz em seu bojo um grande disfarce de uma atuação maligna.

Como pais, precisamos ficar atentos aos discursos e práticas que envolvem nossos filhos e netos. Há muitos eventos, disfarçados de festas culturais, mas que trazem grande opressão espiritual. Não se trata só de balas e doces, mas da construção de valores em torno da vulgarização da morte, onde o mundo espiritual maligno é apresentado de forma lúdica, como se não fosse extremamente perigoso e maléfico.

Não podemos esperar que a igreja evangelize e oriente nossos filhos quanto ao que comprar e consumir. Precisamos acompanhar mais de perto os muitos brinquedos e eventos que eles participam, ressaltando os valores bíblicos, que são muitos claros: "Não permitam que se ache alguém entre vocês que queime em sacrifício o seu filho ou a sua filha; que pratique adivinhação, ou dedique-se à magia, ou faça presságios, ou pratique feitiçaria ou faça encantamentos; que seja médium ou espírita ou que consulte os mortos. O Senhor têm repugnância por quem pratica essas coisas, e é por causa dessas abominações que o Senhor, o seu Deus, vai expulsar aquelas nações da presença de vocês." (Deuteronômio 18:10-12).

No Novo Testamento, ainda temos as histórias de Simão e de Elimas no livro de Atos, que nos advertem a respeito da seriedade do evangelho que pregamos, e apontam para o fato de que precisamos manter a fé genuinamente evangélica – e o evangelho fala de vida, de vida plena e eterna, e não de morte!

Jesus será, sempre, o caminho, a verdade e a vida!


Sobre a autora:

Elaine Cruz é psicóloga clínica e escolar, com especialização em Terapia Familiar, Dificuldades de Aprendizagem e Psicomotricidade. É mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense, professora universitária e possui vários trabalhos publicados e apresentados em congressos no Brasil e no exterior. Atua como terapeuta há mais de trinta anos e é conferencista internacional. É mestre em Teologia pelo Bethel Bible College (EUA) e membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil. Como escritora recebeu o 'Prêmio ABEC de Melhor Autora Nacional' e é autora dos livros “Sócios, Amigos e Amados”, “Amor e Disciplina para criar filhos felizes” e o mais recente, "Equilíbrio Emocional", todos títulos da CPAD.

EXPRESSÕES - CHAVE NA DOUTRINA DE PAULO

 

Para entendermos um pouco mais sobre o conteúdo da pregação de Paulo, é importante conceituarmos três expressões chave, usadas por ele em seus escritos: Evangelho de Cristo, Cristo Crucificado e Cristo Ressurreto. Estas expressões nos dão a dimensão da doutrina que Paulo ensinava. 

1. “Evangelho de Cristo”. A palavra Evangelho traduz o termo grego "euangelion", que por sua vez, é formado por duas palavras gregas: "eu", que significa "bem" ou "bom" e "angelia", que significa notícia ou novidade. Portanto, Evangelho quer dizer "Boa notícia" ou "Boas novas". Entre os gregos, a palavra era usada para se referir à recompensa que o portador de uma boa notícia recebia. Depois passou a ser usada para se referir à própria notícia. Com relação ao Evangelho, no sentido bíblico, trata-se da mensagem de Jesus Cristo, que veio buscar e salvar o que se havia perdido (Lc 19.10).

Logo no início do ministério de Jesus, a palavra Evangelho está presente. Marcos diz que, depois que João foi preso, Jesus começou a pregar dizendo: “O tempo está cumprido. O Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no Evangelho.” (Mc 1.15). Esta palavra aparece nos Evangelhos segundo Mateus, Marcos, Lucas e João. No Novo Testamento há  76 vezes referências a ela, sendo 54 delas nas Epístolas de Paulo. Isso nos mostra que era um ponto central da pregação do apóstolo. 

Logo no início da Epístola aos Romanos, Paulo faz menção ao Evangelho: “Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus.” (Rm 1.1). Depois, no versículo 16 do mesmo capítulo, ele diz quenão se envergonha do Evangelho, pois ele é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crer.” Em seguida, no versículo 17, Paulo diz que no Evangelho se descobre a Justiça de Deus.”  Paulo usa muitas vezes a palavra Evangelho para se referir a todo o conteúdo da sua pregação (2 Co 11.7; 1 Ts 2.2,8,9; Rm 11.15,16). Ele se sentia devedor, tanto aos judeus quanto aos gentios, de lhes anunciar o Evangelho (Rm 1.14,15). 

O Senhor Jesus incumbiu a sua Igreja de pregar o Evangelho a toda criatura, em todos os lugares. (Mt 28.18-20; Mc 16.15; At 1.8). Não há outra forma das pessoas escaparem da condenação eterna, que não seja através da fé em Cristo Jesus, o Nosso Senhor. Por isso, esta deve ser a principal atividade da Igreja neste mundo. O próprio Paulo assim escreveu: “Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?” (Rm 10.14).

2. “Cristo Crucificado”. Paulo pregava o Evangelho de Cristo, ou seja, as boas notícias de salvação ao mundo perdido. O ponto central do Evangelho pregado por Paulo era o Cristo crucificado, que em 1 Coríntios 1, ele chama de “a palavra cruz”. Esta expressão é uma referência ao sacrifício vicário de Cristo pelos pecadores. 

O plano de Salvação elaborado por Deus, antes da fundação do mundo, começa com a vinda de Jesus ao mundo, para morrer em nosso lugar, como expiação dos nossos pecados. A morte de Cristo é uma morte vicária e expiatória. Vicária, porque é substitutiva. Ele morreu em lugar dos pecadores, pois não tinha nenhuma culpa. Expiatória, vem de expiação e traz a ideia de cobrir ou ocultar os pecados diante de Deus. No Antigo Testamento, era feita a expiação dos pecados, mediante os sacrifícios de animais, para cobrir o pecado. Entretanto, a morte de Cristo foi mais além, pois ela não apenas cobre, mas “...tira o pecado do mundo.” (Jo 1.29). 

O ser humano, morto em seus pecados e delitos, não consegue entender a profundidade deste tema. Somente o Espírito Santo de Deus pode vivificar o ser humano e torná-lo capaz de entender a mensagem da cruz. 

Infelizmente, em nossos dias, a mensagem da cruz tem sido cada vez mais rara. Até mesmo nos cultos da Ceia do Senhor, onde o tema deve ser a morte e  ressurreição de Cristo, canta-se e prega-se sobre outros assuntos que nada tem a ver com o sacrifício de Cristo em nosso lugar. Precisamos urgentemente, voltar a pregar o Cristo crucificado ou a mensagem da cruz: 


Sim, eu amo a mensagem da Cruz! 

Té morrer, eu a vou proclamar. 

Levarei eu também minha cruz, 

Té por uma coroa trocar”.  

(Refrão do Hino 291, da Harpa Cristã)


3. “Cristo Ressurreto”.  O “Cristo ressurreto” é o complemento da mensagem do “Cristo Crucificado”. Falamos acima, da importância do sacrifício de Cristo no processo de Salvação. Sem a morte de Cristo, não pode haver salvação, pois não há outro tipo de sacrifício, que possa purificar o ser humano dos seus pecados e todos, sem exceção, pecaram (Rm 3.23). Entretanto, o sacrifício de Cristo estaria incompleto, se Ele não tivesse ressuscitado. Paulo deixa isso bem claro: “Cristo, morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1Co 15.3.4). Depois, ele diz que se Cristo não ressuscitou — como alguns diziam — é vã a nossa fé, ainda permanecemos nos nossos pecados e os mortos estão todos perdidos. (1 Co 15.17,18).

Ao longo da história da Igreja têm surgido vários ensinos heréticos sobre a morte e ressurreição de Cristo. Os gnósticos diziam que Ele não veio em carne e, portanto, não morreu. 

Os muçulmanos diziam que ele não foi crucificado e negam a doutrina da expiação. Hoje, não podem mais negar a crucificação, pois a história a confirma, então dizem apenas que a sua morte não teve a finalidade de apagar os nossos pecados e que e Ele não ressuscitou. 

As Testemunhas de Jeová afirmam que Jesus foi pregado em uma estaca e não em uma cruz, e dizem que Ele não ressuscitou corporalmente, apenas em Espírito. 

O Espiritismo também nega a doutrina expiação e vêem a morte de Cristo apenas como um martírio comum e negam a ressurreição. 

Todos estes ensinos não se sustentam à luz da Bíblia. A Bíblia mostra claramente que Jesus morreu por nossos pecados: “Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras”. (1 Co 15.3). Mostra também que Ele ressuscitou ao terceiro dia e subiu ao Céu. “E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.” (1 Co 15.4). E mostra que Ele ressuscitou corporalmente: “Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente.” (Jo 20.27).

 

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Pb. Weliano Pires

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