14 setembro 2021

JOSIAS REPARA O TEMPLO


Josias foi proclamado rei aos oito anos de idade. Era uma prática comum, alguém ser proclamado rei ainda na infância, após a morte do pai. Entretanto, um tutor assumia o governo, até que o herdeiro do trono alcançasse a maioridade. No caso de Josias, a Bíblia não relata quem foi o seu tutor. 

Josias começou a buscar a Deus no oitavo ano do seu reinado, portanto aos dezesseis anos. (2 Cr 34.1,2). No ano duodécimo, quando ele já estava com vinte anos, começou a purificar Judá, destruindo os ídolos e altares como fizera Ezequias. (2 Cr 34.3-7). 

Assim como Joás e Ezequias, Josias encontrou o templo em situação de abandono. As atividades do templo estavam completamente paralisadas. No ano décimo oitavo do seu reinado, aos 26 anos de idade, Josias ordenou que fosse feita uma reforma no templo. 


1. “Achei o livro da Lei no Templo do Senhor”. Josias enviou um grupo de assessores, junto com o seu escrivão, Safã, ao encontro do Sumo sacerdote Hilquias, a fim de providenciarem recursos para a reforma. Quando lá chegaram foram informados de que Hilquias havia achado o Livro da Lei que havia se perdido. Hilquias, então, entregou o Livro ao escrivão para que fosse lido diante do rei Josias. 

Podemos perceber aqui, o total desprezo que havia naqueles dias pela Palavra de Deus, a ponto de perderem a cópia da Lei, que deveria permanecer no templo e ser lida e explicada ao povo. Onde há desprezo e negligência com o ensino da Palavra de Deus, o pecado toma conta e o resultado é sempre trágico. 


2. O rei rasgou suas vestes. Safã, o escrivão, leu o Livro da Lei e entregou-o imediatamente ao rei Josias (2 Rs 22.10). O rei temia a Deus, mas, desconhecia a Sua Palavra e ficou espantado, quando leu o livro e percebeu a distância abissal que havia entre o que determinava a Lei e o que era praticado. Imediatamente, o rei rasgou as suas vestes em sinal de humilhação e procurou saber a vontade de Deus. Ele sabia que o julgamento de Deus não tardaria, por causa dos pecados cometidos. 

Quem teme a Deus, quando é confrontado com a Palavra de Deus, não procura se justificar ou apontar culpados pelos erros cometidos, mas humilha-se diante de Deus, arrepende-se e suplica o seu perdão. Davi cometeu dois pecados gravíssimos, que pela Lei, deveriam ser punidos com a morte: o adultério e o homicídio. Mas, quando foi confrontado pelo profeta Natã, ele reconheceu o pecado e disse: Pequei. Em seguida, humilhou-se e suplicou o perdão de Deus, conforme lemos no Salmo 51. Adão, Caim, Saul, Joás, Uzias e outros, não fizeram isso, mas culparam outras pessoas ou se iraram contra aqueles que os repreenderam. 

  

3. Entendendo a vontade de Deus. Depois de ler o Livro da Lei e se humilhar, Josias enviou o Sumo sacerdote Hilquias e os seus auxiliares, para consultarem à profetisa Hulda e saberem a vontade de Deus.  Hulda era esposa de Salum, um alfaiate ilustre e de família nobre, provavelmente o responsável por confeccionar as vestes reais e dos sacerdotes. Não sabemos ao certo, porque Hulda foi escolhida para ser consultada, sendo que ela foi contemporânea dos profetas Jeremias e Sofonias. Alguns estudiosos sugerem que isso se deve à proximidade dela e de seu marido com o palácio do rei Josias. 

A profecia de Hulda consiste em duas partes. A primeira se refere à sentença que Deus já havia determinado contra Judá, por causa dos pecados de Manassés (2 Cr 34.24-28). Esta sentença havia sido adiada, por causa da oração e arrependimento de Manassés. Porém, o seu filho Amon havia retornado às mesmas práticas pecaminosas, que afrontaram a Deus. A segunda parte da profecia, traz uma promessa de alívio ao rei Josias. O Senhor mandou avisá-lo de que não traria os males prometidos a Judá durante os seus dias, por causa do seu empenho em buscar ao Senhor. 

Mais uma vez temos a confirmação da misericórdia do Senhor para com aqueles que o buscam. Deus é justo e não tolera o pecado, mas, está sempre disposto a perdoar aqueles que se arrependem e buscam o seu perdão. 


Siga o nosso blog, deixe o seu comentário e compartilhe os nossos textos com outras pessoas. 

Pb. Weliano Pires

13 setembro 2021

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 12: O REINADO DE JOSIAS


Na lição passada estudamos o reinado de Ezequias, que foi um rei reformista, que reabriu o templo e aboliu completamente a idolatria do Reino do Sul. Até o momento em que foi escrito o relato sobre ele, era considerado o melhor rei de Judá. 


Na lição desta semana falaremos sobre o reinado de Josias, que foi o último rei bom de Judá. Segundo o relato bíblico, de 2 Crônicas 23.25, nunca houve um rei como ele, que tenha se dedicado a buscar ao Senhor de todo o seu coração e de todas as suas forças. Josias superou a Ezequias, porque além de fazer reforma religiosa e buscar a Deus, como Ezequias fizera, Josias se aplicou ao conhecimento da Lei de Deus, mandando que lessem o Livro da Lei, que fora encontrado pelo sumo sacerdote Hilquias, a todo o povo.


Antes de falarmos do reinado de Josias, se faz necessário explicar o que aconteceu entre os reinados de Ezequias, que vimos na aula passada, e o reinado de Josias. Desde a morte de Ezequias, até o início do reinado de Josias, passaram-se cinquenta e sete anos, nos reinados de Manassés e Amom. 


O reinado de Manassés

Manassés, filho de Ezequias, começou a reinar com doze anos e reinou cinquenta e cinco anos. Foi o pior rei que Judá teve e cometeu várias abominações e atrocidades, piores do que as das nações que Deus havia expulsado da terra, antes de dá-la a Israel. Manassés tornou a edificar os ídolos que seu pai havia destruído; levantou altares a Baal; queimou o seu filho em sacrifício a Moloque; prostrou-se diante dos astros; e consultava-se com médiuns e feiticeiros. 

Deus repreendeu a  Manassés e ao povo, mas eles não deram ouvidos. Por causa disso, Deus o entregou nas mãos dos assírios, que o prenderam com ganchos e cadeias e o levaram à Babilônia, que nessa época fazia parte do império da Assíria. No cativeiro, Manassés se humilhou e fez uma oração a Deus, profundamente arrependido, pedindo o perdão e o socorro de Deus. Deus teve misericórdia dele e, milagrosamente o trouxe de volta ao trono. Após o retorno, Manassés tirou todos os altares e ídolos que edificara e os lançou fora da cidade. 


O reinado de Amom

Após a morte de Manassés, Amom, seu filho, assumiu o trono aos vinte e dois anos e reinou por apenas dois anos. Mesmo sabendo de tudo o que fizera o seu pai, como foi levado para o cativeiro e após a sua oração e arrependimento, foi restituído por Deus ao trono, Amom seguiu os passos do pai em suas abominações. Entretanto, não se arrependeu como o seu pai. Os seus servos conspiraram contra ele e o mataram. Porém, o povo se revoltou, matou os conspiradores e constituiu seu filho Josias como rei, com apenas oito anos de idade. A Bíblia não relata quem governou durante a infância e adolescência de Josias.


Nesta lição, estudaremos três tópicos:


No primeiro tópico, falaremos sobre a reforma que o rei Josias mandou fazer no templo. Durante a reforma, o sumo sacerdote Hilquias encontrou o Livro da Lei que havia se perdido e o entregou ao escrivão Safã. Após tomar conhecimento do conteúdo do livro, Josias rasgou as suas vestes e mandou consultar a profetisa Hulda, para saber o que deveria fazer.   


No segundo tópico, falaremos sobre a renovação do pacto com o Senhor. Após tomar conhecimento da Lei de Deus, Josias mandou que o livro fosse lido diante de todo o povo e mandou destruir todos os ídolos e altares construídos por seus antecessores.

 

No terceiro e último tópico, abordaremos a celebração da páscoa, ordenada por Josias, que foi a maior e a mais fervorosa páscoa do período da monarquia judaica. 


Siga o nosso blog, deixe o seu comentário e compartilhe os nossos textos com outras pessoas. 


Pb. Weliano Pires

Lição 12 – O Reinado de Josias


19 de Setembro de 2021

TEXTO ÁUREO:

“Então, disse o sumo sacerdote Hilquias ao escrivão Safã: Achei o livro da Lei na Casa do Senhor. E Hilquias deu o livro a Safã, e ele o leu.” (2 Rs 22.8)

 

VERDADE PRÁTICA:

"Nos dias de hoje, Deus ainda levanta homens e mulheres dispostos a combater a cultura da idolatria que se perpetua através das gerações."

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Mq 6.8 

Deus adverte para que todos sejam obedientes e que amem uns aos outros

Terça – Sl 121.2-5 

O Senhor Deus é aquEle que sempre está ao lado do seu povo para socorrer e guardar

Quarta – Is 6.12,13 

Deus, por sua infinita graça, sempre tem um recomeço para o seu povo

Quinta – Tg 1.22-24 

Quem conhece a Palavra de Deus deve colocá-la em prática

Sexta – Lv 26.1 

A Bíblia enfatiza que a idolatria deve ser abandonada

Sábado – 1 Pe 2.9 Deus usa os seus filhos para levar as Boas-Novas

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:

2 Reis 22.3-5,8; 23.2-5,21,22,25


3 – Sucedeu, pois, que, no ano décimo oitavo do rei Josias, o rei mandou o escrivão Safã, filho de Azalias, filho de Mesulão, à Casa do SENHOR, dizendo:

4 – Sobe a Hilquias, o sumo sacerdote, para que tome o dinheiro que se trouxe à Casa do SENHOR, o qual os guardas do umbral da porta ajuntaram do povo.


 

5 – E que o deem na mão dos que têm o cargo da obra e estão encarregados da Casa do SENHOR; para que o deem àqueles que fazem a obra que há na Casa do SENHOR, para repararem as fendas da casa.

8 – Então, disse o sumo sacerdote Hilquias ao escrivão Safã: Achei o livro da Lei na Casa do SENHOR. E Hilquias deu o livro a Safã, e ele o leu.

2 Reis 23

2 –  E o rei subiu à Casa do SENHOR, e com ele todos os homens de Judá, e todos os moradores de Jerusalém, e os sacerdotes, e os profetas, e todo o povo, desde o menor até ao maior; e leu aos ouvidos deles todas as palavras do livro do concerto, que se achou na Casa do SENHOR.

3 – E o rei se pôs em pé junto à coluna e fez o concerto perante o SENHOR, para andarem com o SENHOR, e guardarem os seus mandamentos, e os seus testemunhos, e os seus estatutos, com todo o coração e com toda a alma, confirmando as palavras deste concerto, que estavam escritas naquele livro; e todo o povo esteve por este concerto.


 

4 – E o rei mandou ao sumo sacerdote Hilquias, e aos sacerdotes da segunda ordem, e aos guardas do umbral da porta que se tirassem do templo do SENHOR todos os utensílios que se tinham feito para Baal, e para o bosque, e para todo o exército dos céus; e os queimou fora de Jerusalém, nos campos de Cedrom, e levou as cinzas deles a Betel.

5 – Também destituiu os sacerdotes que os reis de Judá estabeleceram para incensarem sobre os altos nas cidades de Judá e ao redor de Jerusalém, como também os que incensavam a Baal, ao sol, e à lua, e aos mais planetas, e a todo o exército dos céus.

21 – E o rei deu ordem a todo o povo, dizendo: Celebrai a Páscoa ao SENHOR, vosso Deus, como está escrito no livro do concerto.

22 – Porque nunca se celebrou tal Páscoa como esta desde os dias dos juízes que julgaram a Israel, nem em todos os dias dos reis de Israel, nem tampouco dos reis de Judá.

25 – E antes dele não houve rei semelhante, que se convertesse ao SENHOR com todo o seu coração, e com toda a sua alma, e com todas as suas forças, conforme toda a Lei de Moisés; e, depois dele, nunca se levantou outro tal.

 

HINOS SUGERIDOS: 39, 231, 200 da Harpa Cristã

 

OBJETIVO GERAL:

Pontuar o avivamento gerado por Josias.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Evidenciar o encontro de Josias com o livro da Lei;

  • Destacar a dedicação de Josias na destruição dos ídolos;

  • Identificar o retorno da celebração da Páscoa.

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR


Nesta lição, aprenderemos que Deus não exige que sejamos bem-sucedidos em todas as coisas que fazemos para Ele, mas nos chama para sermos totalmente comprometidos e obedientes à sua Palavra. A despeito dos 31 anos de reinado de Josias, Judá não mudou de direção nem abandonou seus maus costumes. Entretanto, os constantes esforços desse grande rei para servir ao Senhor com fidelidade, lhe renderam a honra divina. O castigo de Judá somente veio depois da morte de Josias.

 

INTRODUÇÃO


Josias foi o último dos reis justos de Judá. Nunca houve um rei como ele que se voltasse para o Senhor de todo o coração. Este grande monarca e fiel homem de Deus expurgou o país de todas as falsas divindades ali colocadas por seus ancestrais. E ao saber que o livro da Lei havia sido encontrado dentro do Templo, iniciou em seu reino a maior e mais impactante renovação espiritual vista entre todas as tribos de Israel. 

 

PONTO CENTRAL:

Não importa o quão distantes estamos de Deus, sempre podemos nos aproximar.

 

I – JOSIAS REPARA O TEMPLO

1. “Achei o livro da Lei no Templo do Senhor”. Com seu desejo de realizar reparos na Casa do Senhor, Josias ordenou a Safã, o escrivão, e a outros assessores, que fossem ao encontro do sumo sacerdote Hilquias e arrecadassem todos os possíveis recursos financeiros (2 Rs 22.4). Pode-se imaginar a enorme surpresa que teve o escrivão do rei ao receber do sumo sacerdote Hilquias a notícia de que o Livro do Senhor havia sido achado dentro da Casa do Senhor (2 Rs 22.8). Por este relato percebe-se como era o nível de desinteresse das coisas de Deus por quem deveria zelar, não apenas pelo sagrado Livro, mas pelo cumprimento das leis divinas expressas nele.

2. O rei rasgou suas vestes. Ao saber do conteúdo do livro, Safã, o escrivão, levou-o imediatamente ao rei Josias (2 Rs 22.10). O rei leu o livro tão avidamente, e ficou tão pasmado diante da realidade de haver descumprido seu conteúdo, que não tardou em rasgar suas próprias vestes em sinal de profunda tristeza e consternação (2 Rs 22.11).


Ao ser impactado pela mensagem do livro, Josias não se justificou em razão dos próprios pecados, como fazem os que não querem conformar suas vidas à vontade soberana de Deus. O rei não culpou a ninguém; simplesmente se humilhou rasgando suas vestes, demonstrando a piedade do seu coração.

3. Entendendo a vontade de Deus. Por ordem de Josias, o sumo sacerdote Hilquias e seus auxiliares foram consultar a profetiza Hulda para saberem se os pecados de Judá tinham atingido o nível do juízo divino (2 Rs 22.12-14; 2 Cr 34.22). Então a profetiza confirmou que Jerusalém realmente seria destruída, mas que por amor a Josias, isso aconteceria somente após a morte dele (2 Rs 22.18-20). Assim Deus demonstrou que ouviu a oração do rei; embora, a condenação de Judá estivesse sendo apenas adiada (Jr 11.9-17; 13.27).

 

SÍNTESE DO TÓPICO I

A prática da leitura e da meditação da Palavra de Deus nos conscientiza sobre os nossos pecados.

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO


Para alcançarmos os objetivos fundamentais que formulamos, quais deverão ser os nossos objetivos imediatos? O que planejamos fazer neste trimestre, neste mês, nesta lição? Esses planos variam com as situações. Os interesses e as necessidades de nossos alunos deverão determinar nossos objetivos para cada lição em particular. Muitas vezes o comentarista da lição sugere as metas em conexão com ela. Essas metas poderão ou não coincidir com as necessidades da classe. Por isso, deve o professor determinar seus objetivos de acordo com a realidade de sua classe. Tendo em mente o assunto da lição a ser ensinada, o professor poderá perguntar-se:

  • Quais conhecimentos desejo que meus alunos adquiram?

  • Quais situações desejo que eles enfrentem?

  • Quais atitudes e decisões desejo que eles tomem?

 

II – A RENOVAÇÃO DO PACTO COM O SENHOR

1. A leitura do livro diante do povo. Josias, como um líder zeloso pelo cumprimento da Palavra de Deus, sabia que a reforma não teria êxito se todos não fossem envolvidos. Por isso convocou todas as autoridades de Judá e de Jerusalém, e todo o povo; do mais simples ao mais importante, para se reunirem no Templo do Senhor e ouvirem a leitura da Lei de Deus (2 Rs 23.1,2). Ouvindo a mensagem, o povo preparou o coração para uma nova aliança com o Senhor.

O verdadeiro avivamento começa com a escuta da Palavra de Deus. Quando a Bíblia passa ser ouvida com seriedade, o coração é quebrantado, a nossa vida é avivada e o Espírito Santo faz morada. O avivamento por meio da Palavra é duradouro.

2. A destruição dos ídolos. No início de sua reforma, quando tinha completado oito anos de reinado, o rei Josias reparou o Templo, tirando todos os utensílios que tinham sido feitos para Baal (2 Rs 22.1; 23.2). Além disso, ele expurgou as imundícies idolátricas de todas as cidades de Judá, e só voltou à Jerusalém quando todo o trabalho de limpeza havia terminado (2 Rs 23.4-20). O coração de Josias fervia de amor pelo Deus de Abraão, tão ultrajado por seu povo.

 

SÍNTESE DO TÓPICO II

O coração que transborda Deus não tolera ídolos ou qualquer outra prática que desagrade ao Senhor.

 

CONHEÇA MAIS…


“Atualmente não podemos dizer que as Escrituras estão perdidas no sentido literal; ao contrário, a Bíblia é o livro de maior circulação. Contudo é um livro perdido para multidões em todo o mundo. Mas como foi perdido? Foi perdido por falta de lê-lo às crianças. É só fazermos perguntas aos nossos filhos e descobriremos que há uma ignorância surpreendente da Palavra de Deus entre eles. Pode-se perder as Escrituras por causa do pecado. A experiência prova a veracidade do ditado: a leitura deste Livro evita o pecado, e o pecado evita a leitura deste Livro.” Para saber mais leia: Coleção Lições Bíblicas. Vol. 04. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p. 615.

 

SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO


“O compromisso religioso inicial de Josias foi demonstrado por seus esforços para reparar o Templo do Senhor. Ele estava desorientado, pois aparentemente durante o reinado de Manassés a maioria das cópias das Escrituras do Antigo Testamento foi destruída. Então uma cópia da lei, que alguns acreditam compreender todos os cinco livros de Moisés, foi achada. Um Josias abalado percebeu quão desobediente Judá tinha sido.

Perguntas dirigidas a Hulda, uma profetisa, trouxe de volta a palavra de que o destino de Judá estava selado. Mas em razão de Josias ter sido humilde e sensível a Deus, o desastre viria apenas depois de sua morte.

Deus ainda está à procura de pessoas que estão abaladas pelo abandono da sociedade sobre os princípios bíblicos de santidade e de justiça. Quando formos humildes e sensíveis, Deus nos abençoará individualmente a despeito do que possa acontecer a nossa terra.

O zelo de Josias era tão grande que ele começou a livrar Judá de todas aquelas práticas contra as quais a Palavra de Deus falava. A lista das suas ações sugere a extensão da apostasia de Judá.

O que podemos apreciar sobre Josias é o seu exemplo de total compromisso. Nenhum de nós poderia fazer um pedido mais importante do que sermos como Josias, que ‘se [converteu] ao Senhor com todo o seu coração, e com toda a sua alma, e com todas as suas forças’ (23.25).

O reinado de 31 anos de Josias sobre Judá não mudou a direção da sua nação. Mas os seus constantes esforços para servir ao Senhor lhe renderam a honra divina. Deus não exige que sejamos bem-sucedidos. Ele nos chama, porém, para sermos totalmente comprometidos” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp.226,27).

 

III – A CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA

1. A celebração da Páscoa e a restauração do culto e dos ofícios do Templo. Somente depois de dezoito anos de reinado foi que Josias conseguiu comemorar a primeira Páscoa. Esta foi a maior celebração desde os tempos do profeta Samuel (2 Rs 23.21-23). Josias também reestabeleceu a liturgia do culto, o sacerdócio, e diversos ofícios que eram praticados no Templo; tais como, sacerdotes, levitas, cantores, guardas do Templo etc.

2. A maior páscoa da monarquia. A Páscoa era uma das maiores festas do povo de Israel. Relembrava a proteção divina e o livramento da escravidão no Egito. Deveria ser sempre festejada, pois permitia ao povo recordar as obras que o Senhor realizara no passado (Êx 12.14,24-27). No entanto, devido ao pecado, o povo se esqueceu dos feitos e promessas de Deus.

Após achar o livro da Lei do Senhor, derrubar os altares a deuses pagãos e destituir os sacerdotes que realizavam tais abominações, Josias deu ordem para que o povo retornasse à celebração da Páscoa ao Senhor. Ele realizou o maior festejo do seu tempo. Nunca houvera Páscoa tão fervorosa (2 Rs 23.21-23).

 

SÍNTESE DO TÓPICO III

A Páscoa é uma das mais importantes celebrações da Bíblia. Tais celebrações são fundamentais para nos lembrar dos feitos do Senhor.

 

SUBSÍDIO DEVOCIONAL


“[…] Somos informados de que nunca se celebrou tal páscoa como esta em nenhum dos reinados anteriores, não, desde os dias dos juízes (v.22), o que, a propósito, insinua que, embora o relato que o livro de Juízes dá do estado de Israel sob aquela dinastia pareça apenas melancólico, ainda houve, então, alguns dias dourados.

Parece que essa páscoa foi extraordinária por causa do número e da devoção dos participantes, de seus sacrifícios e ofertas, e de sua exata observância das leis da festa. E não ocorreu agora como na páscoa de Ezequias, quando participaram muitos que não estavam limpos de acordo com a purificação do santuário, e foi permitido aos levitas fazerem o trabalho dos sacerdotes. Nós temos motivos para pensar que durante todo o restante do reinado de Josias a religião floresceu e as festas do Senhor foram muito cuidadosamente observadas. Mas nessa páscoa, a satisfação que eles tiveram no concerto recentemente renovado, a reforma no prosseguimento dela, e o renascimento de uma ordenança cujo original divino eles tinham encontrado recentemente no livro da Lei, e que tinha sido negligenciado por muito tempo ou guardado sem cuidado, os colocou em grande entusiasmo de santa alegria. E Deus ficou satisfeito em recompensar o zelo que tiveram em destruir a idolatria com sinais incomuns da sua presença e favor. Tudo isso concorreu para fazer dessa páscoa uma festa de destaque” (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Antigo Testamento: Josué a Ester Edição Completa. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.632).

 

CONCLUSÃO


Josias fez uma limpeza geral em Israel, eliminando todas as formas de idolatria instituídas pelos reis que o antecederam, inclusive o rei Salomão. Este grande monarca e figura do Messias, foi a promessa de Deus sobre Judá, de que o paganismo não prevaleceria sobre seus reis, mas que a raiz de Jessé voltaria a brotar (Is 11.1-4; Rm 15.12).

 

QUESTIONÁRIO

 

1. Por que Josias foi considerado um dos melhores reis de todo o Israel?

Porque expurgou o país de todas as falsas divindades ali colocadas por seus ancestrais; e iniciou em seu reino a maior e mais impactante renovação espiritual vista entre todas as tribos de Israel.

 

2. Quem foi o primeiro a ler o livro da Lei de Moisés após ser encontrado?

O escrivão Safã.

 

3. O que a leitura do livro da Lei causou no povo?

Ao ouvirem a leitura do Livro da Lei, o povo preparou o coração para uma nova aliança com o Senhor.

 

4. Quanto tempo depois do início do reinado de Josias a Páscoa foi comemorada?

Somente depois de dezoito anos de reinado foi que Josias conseguiu comemorar a primeira Páscoa.

 

5. Qual o sentido da Páscoa para todo o Israel?

Ela relembrava a proteção divina e o livramento da escravidão no Egito.


10 setembro 2021

A ORAÇÃO DE EZEQUIAS E O LIVRAMENTO DO SENHOR


Diante das ameaças e blasfêmias de Senaqueribe, Ezequias fez o que todo crente deve fazer quando a situação foge do seu controle: prostrou-se diante de Deus e orou. 

1. A oração confiante de Ezequias. Conforme vimos no tópico anterior, o rei da Assíria além de ameaçar Ezequias e zombar de Deus, ele tentou minar a confiança do povo em Ezequias e forçá-los a se renderem. 

Ezequias não se deixou intimidar e não tentou guerrear, pois sabia que aquela peleja era de Deus. Então, entrou no Templo e foi orar. 

Ezequias iniciou a sua oração com adoração, exaltando a soberania de Deus e o seu domínio sobre as nações pois, Ele é o criador de todas as coisas. Depois colocou diante de Deus as afrontas feitas por Senaqueribe a Deus. Ele não se preocupou em falar das afrontas a si próprio e não disse a Deus o que Ele deveria fazer. 

Infelizmente, em nossos dias a arrogância e a petulância tem tomado conta de alguns que se cristãos. Estas pessoas oram querendo dar ordens e fazer exigências ao Todo Poderoso. Mas Deus é soberano e não se submete aos caprichos humanos. 

2. Deus conforta Ezequias. A resposta de Deus veio através do velho e conceituado profeta Isaías. Isaías profetizou no Reino do Sul, durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias e teria sido serrado ao meio durante o reinado de Manassés, filho de Ezequias. Segundo uma antiga tradição judaica, Isaías era primo do rei Uzias. 

Em sua resposta a Ezequias, Deus disse que ouviu a sua oração e que contemplou o atrevimento e blasfêmias de Senaqueribe e que o faria voltar à sua terra e lá o derrotaria. 

Enquanto Ezequias orava, Deus fez a obra. Naquela mesma noite, em que o servo do Senhor estava no templo orando e chorando, Deus enviou um único anjo para ferir a cento e oitenta e cinco mil assírios (2 Rs 19.35). O fim de Senaqueribe foi trágico e humilhante. Além de ver milhares de soldados do seu exército mortos, ele foi morto pelos próprios filhos (2 Cr 32.21).

Eu não sei o que você está passando, se está sendo afrontado injustamente por sua fé em Deus. Se for este o caso, não tente revidar com as próprias forças. Apresente a situação ao Senhor em oração, pois a nossa luta não é contra a carne e o sangue e as armas da nossa milícia não são carnais. 


Siga o nosso blog, deixe o seu comentário e compartilhe os nossos textos com outras pessoas.

Pb. Weliano Pires

09 setembro 2021

SENAQUERIBE INVADE JUDÁ

Após Ezequias fazer ampla reforma religiosa, como vimos no tópico anterior, aparece Senaqueribe, rei da Assíria, cerca Jerusalém e as principais de Judá. Inicialmente, Ezequias tomou conselho com os seus conselheiros e preparou-se para reagir às investidas da Assíria. Mas, Senaqueribe enviou cartas a Ezequias com ameaças e afrontas a ele e a Deus. 


1. As ameaças de Senaqueribe. As cartas de Senaqueribe foram escritas em hebraico, para que o povo entendesse. Senaqueribe relembrou o que ele e o seu pai haviam feito a outras nações, alertando que os deuses destas nações não puderam livrá-los. 

Em seguida, proferiu afrontas e blasfêmias contra o Deus de Israel. O propósito de Senaqueribe era difamar e humilhar Ezequias perante o seu povo e, consequentemente, desencorajar o povo de lutar ao seu lado.

Entretanto, ninguém afronta a Deus e fica impune. Uma coisa é afrontar Israel, quando ele se afasta de Deus. Outra coisa é afrontar Israel e o seu Deus, quando eles estão servindo a Deus com fidelidade. A resposta de Deus contra estas afrontas não demorou, conforme veremos no próximo tópico. 


2. O temor do rei Ezequias. Ouvindo aquelas palavras ameaçadoras, conhecendo a crueldade dos assírios e sabendo que, humanamente falando, Judá não teria a menor chance, Ezequias rasgou as suas vestes e entrou no Templo. O temor dele se justifica, pois os assírios já haviam dominado boa parte daquela região e eram muito mais fortes, do ponto de vista militar. 

Ezequias sabia que aquela afronta não era apenas contra eles, mas contra o próprio Deus. Por isso, ele orou a Deus e mandou consultar o profeta Isaías, para saber o que deveria fazer. 


Com esta situação de Ezequias, aprendemos três lições importantes:

a) O fato de estarmos servindo a Deus não nos isenta de lutas, problemas e afrontas. Ezequias foi um rei temente a Deus, que fez uma reforma religiosa geral, abolindo a idolatria. Mesmo assim, foi afrontado e ameaçado por inimigos poderosos.

b) Quando formos afrontados sem causa, devemos clamar a Deus e deixar Ele resolver. Se alguém for usado pelo inimigo para nos afrontar, não devemos revidar e sim, clamar a Deus para que Ele entre com providências.

c) Deus não se deixa escarnecer. Se alguma pessoa, instituição ou nação afrontar a Deus e tentar impedir os seus propósitos, é questão de tempo para serem reduzidos a nada. 


Siga o nosso blog, deixe o seu comentário e compartilhe os nossos textos com outras pessoas.

Pb. Weliano Pires

08 setembro 2021

O JUSTO REINADO DE EZEQUIAS

Após o desastroso e ímpio reinado de Acaz, o seu filho assumiu o trono. Logo no primeiro ano de governo, ele reabriu as portas do Templo que o seu pai havia fechado e fez uma reforma geral. Ezequias trouxe de volta os sacerdotes e levitas e os convocou à santificação. Mandou celebrar a Páscoa e convocou o povo a adoração. O resultado disso foi um grande avivamento entre o povo. Quando retornaram do Templo, eles destruíram todos os ídolos e altares de deuses pagãos. 

1. Um rei reformista. Acaz havia fechado o templo durante o seu reinado. Ezequias, logo que assumiu o reino mandou abri-lo e reformar as portas (2 Cr 29.3). Depois, convocou os sacerdotes e levitas e ordenou-lhes que santificassem a si e ao templo, tirando do local todos os altares e ídolos (2 Cr 29.5). Após a limpeza e santificação dos sacerdotes e levitas, Ezequias mandou restabelecer os sacrifícios e as funções sacerdotais e celebrar a páscoa. 

Ezequias foi um rei reformista, que destruiu os altares pagãos e ídolos em geral. Mas, o mais importante é que ele próprio era temente a Deus. Um detalhe importante na reforma religiosa de Ezequias é que ele liderou a reforma e tomou a iniciativa. Mas, ele ordenou que os sacerdotes e levitas fizessem as suas funções. Infelizmente há pessoas que querem fazer reformas na Igreja, usurpando as funções de outras pessoas. 

2. A purificação dos lugares sagrados. Os sacerdotes e levitas obedeceram à convocação de Ezequias para fazer a purificação total do templo. Durante o reinado de Acaz, pai de Ezequias, o templo havia sido profanado e depois fechado. Acaz chegou ao ponto de mandar o sumo sacerdote construir um altar igual a um que ele viu em Damasco. Além de purificar o templo e destruir os ídolos e altares pagãos, os levitas recuperaram também os utensílios do templo que Acaz havia jogado fora. 

Ezequias também retirou os lugares altos do templo, um costume antigo que o povo tinha e os reis anteriores não tiveram coragem de acabar. Os lugares altos eram locais de adoração em locais elevados de terra ou altares levantados sobre terras baixas. Originalmente eram dedicados à adoração de ídolos (Nm 33.52; Lv 26.30). Nem todos estes locais eram de adoração idólatra. Antes da construção do templo, os israelitas ofereciam sacrifícios a Deus em lugares altos. Mas, após a construção do Templo, isso não se justificava e parecia mais uma imitação de cultos pagãos. 

Ezequias mandou também destruir a serpente de metal, que foi construída no tempo de Moisés e estava sendo objeto de adoração. Esta serpente de metal, chamada Neustã, foi uma bênção no passado. Os israelitas pecaram contra Deus e, por isso, foram punidos com picadas de serpentes venenosas. Morreram 24 mil pessoas. Após o arrependimento e confissão do pecado, Deus mandou Moisés construir uma serpente de metal e todo aquele que fosse picado, se olhasse para a serpente de metal, não morreria. Em João 3, esta serpente aparece como uma figura que apontava para Cristo. Algo que foi usado por Deus no passado, virou idolatria. 

A purificação foi tão completa que, em 2 Crônicas 29.18,19, a palavra “todos” é repetida várias vezes no texto. Deus não aceita santificação pela metade. Quem deseja servir a Deus precisa abandonar totalmente o pecado e não apenas alguns deles. Há pessoas em nossos dias que querem servir a Deus a seu próprio modo, ignorando os princípios da Palavra de Deus. Igrejas e convenções 'liberando' aquilo que a Bíblia condena. Mas, nenhuma instituição humana tem autorização para alterar a Bíblia. Recentemente, um pastor famoso declarou que a Bíblia precisa ser “atualizada”, referindo-se à aceitação de práticas que ela condena. 

3. A adoração nacional. Ezequias convocou as autoridades da cidade de Jerusalém para estarem na casa do Senhor. O rei convidou, inclusive, os remanescentes das tribos do Norte para esta adoração. Todos se reuniram para uma adoração nacional. Houve uma comoção nacional e toda a nação se prostrou diante de Deus e o adorou. “Bem aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor..” (Sl 33.12).

Toda esta purificação e adoração nacional trouxe um grande avivamento nacional. O povo retornou da adoração e destruiu todos os ídolos e altares pagãos. Aqui fica uma grande lição para nós. Quando assumirmos a liderança de algum departamento, ou mesmo de uma Igreja, a primeira coisa que precisamos fazer é buscar ao Senhor e eliminar tudo aquilo que não agrada a Deus, independente de ser costume ou tradição. Quando nos voltamos para Deus, as mudanças de comportamento e atitude são inevitáveis, pois sua Santidade nos constrange.

Siga o nosso blog, deixe o seu comentário e compartilhe os nossos textos com outras pessoas.

Pb. Weliano Pires


05 setembro 2021

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 11: O REINADO DE EZEQUIAS

Na lição passada estudamos sobre o cativeiro do Reino do Norte e o seu triste fim, sendo levados para a Assíria e, os poucos que ficaram, sendo misturados a outros povos, perdendo completamente a sua identidade nacional e religiosa. A partir do cativeiro, o Reino do Norte deixou de existir e os registros dos livros dos Reis voltaram para o Reino do Sul. O último reinado do Sul que estudamos foi Joás, que começou bem, mas depois da morte do seu tutor, o sacerdote Joiada, ele se entregou à idolatria e foi morto pelos seus servos. O reinado de Amazias Depois de Joás, tivemos o reinado de Amazias, seu filho. Amazias também iniciou bem o seu reinado e matou os assassinos do seu pai, porém, não matou os filhos deles, pois a Lei de Moisés proibia essa prática que era comum na época. Depois, Amazias venceu os edomitas e se fortaleceu no reino. Entretanto, quando voltou da guerra contra os edomitas, Amazias trouxe os ídolos deles, ajoelhou-se diante destes ídolos e lhes queimou incenso. Por causa dessa idolatria, Deus usou um profeta para repreendê-lo, mas ele não deu ouvidos. Depois disso, Amazias procurou acordo com Jeoás, rei de Israel, mas ele não quis e iniciaram uma guerra, na qual Amazias foi derrotado e preso. Após a morte de Jeoás, Amazias ainda viveu quinze anos. A insatisfação do povo contra ele era grande. Houve uma conspiração contra ele e ele fugiu. Mas, foi morto em Laquis, na fronteira com os filisteus.

O reinado de Uzias ou Azarias Após a conspiração contra Amazias, o povo tomou o seu filho Uzias, que também é chamado de Azarias e o proclamaram como rei aos 16 anos. Iniciou o seu reinado bem e se esforçou para buscar ao Senhor. Uzias Venceu os filisteus e outros inimigos. Depois reforçou os muros de Jerusalém e se impôs contra os vizinhos. Era um rei muito inteligente e é considerado o segundo mais sábio depois de Salomão. Uzias cavou poços e incentivou a agricultura, o que rendeu prosperidade a Israel. Também inventou armas de defesa e equipou bem o seu exército. Entretanto, quando se viu fortalecido, tornou-se orgulhoso, entrou no templo e quis queimar incenso. Foi repreendido pelo sumo sacerdote, mas o ignorou e ficou leproso pelo resto da vida. O reinado Jotão Quando Uzias se tornou leproso, foi considerado imundo e não pôde continuar no reino. Então, o seu filho Jotão se tornou co-regente e foi proclamado rei após a morte do pai. Jotão reinou dezesseis anos e foi um bom rei. Venceu os amonitas e fez reformas importantes no templo e nos muros de Jerusalém e edificou cidades, bosques e castelos nas montanhas de Judá. Após a sua morte, Acaz, seu filho reinou em seu lugar. O reinado de Acaz Acaz foi um rei terrivelmente ímpio, que fez imagens de Baal para adorar e queimou os seus filhos em sacrifício a Moloque, no Vale de Hinom (2 Cr 28.2,3). Por isso, durante o seu reinado, Peca, rei de Israel, se aliou ao rei da Síria para guerrear contra ele. Não conseguiram tomar-lhe o reino, porém, fizeram grandes estragos e levaram muitos prisioneiros (2 Cr 28.5). Os estragos só pararam, porque Deus teve misericórdia e usou o profeta Obede, para advertir o rei de Israel. Além do Reino do Norte e do rei da Síria, ainda se levantaram os filisteus contra Judá e lhe tomaram parte do seu território. Desesperado, Acaz buscou o apoio do rei da Assíria, mandando para ele os tesouros da Casa do Senhor, em troca de apoio militar. Entretanto, o rei da Assíria, além de não o ajudar, ainda lhe impôs pesados tributos. O reinado de Ezequias Após a morte de Acaz, o seu filho Ezequias reinou em seu lugar. A conduta de Ezequias foi completamente oposta à de seu pai, tanto que em nosso texto áureo diz que ele foi considerado o melhor rei de Judá (2 Rs 18.5). Ezequias começou a reinar aos vinte e cinco anos e reinou vinte e nove anos no Reino do Sul. Logo no primeiro ano de governo, ele reabriu as portas do Templo que o seu pai havia fechado e fez uma reforma geral. Em seguida, trouxe de volta os sacerdotes e levitas e os convocou à santificação. No primeiro tópico falaremos sobre o justo reinado de Ezequias. Destacaremos a ampla reforma religiosa promovida por Ezequias, a purificação dos lugares sagrados e a volta da adoração nacional ao Deus de Israel. Ezequias mandou celebrar a Páscoa e convocou o povo a adoração. O resultado disso foi um grande avivamento entre o povo. Quando retornaram do Templo, eles destruíram todos os ídolos e altares de deuses pagãos. No segundo tópico falaremos a respeito da invasão de Senaqueribe, rei da Assíria. O temido império da Assíria estava em expansão por toda a região, dominando povos e se impondo pelo terror e crueldade aos povos dominados. Agora, haviam invadido Jerusalém e fizeram duras ameaças e afrontas, não apenas a Ezequias, mas também ao Deus de Israel. Diante das ameaças e afrontas, Ezequias não respondeu nada, mas rasgou as suas vestes, vestiu-se de saco e entrou no Templo para orar. Em seguida, mandou consultar o profeta Isaías, para saber o que fazer. No terceiro e último tópico, falaremos a respeito da oração de Ezequias e a resposta de Deus. O rei da Assíria, além de ameaçar e afrontar Ezequias e ao próprio Deus, mandou escrever cartas em hebraico para que o povo entendesse, exigindo que Judá se rendesse. Ezequias pegou as cartas com as afrontas e as apresentou diante de Deus. Deus usou o profeta Isaías para responder e confortar Ezequias, dizendo que faria com que Senaqueribe ouvisse um grande barulho e retornasse à sua terra, pois, Deus iria derrotá-lo na própria terra dele e assim aconteceu. Um anjo do Senhor feriu cento e oitenta e cinco mil soldados assírios e os próprios filhos de Senaqueribe o mataram.

Siga o nosso blog, deixe o seu comentário e compartilhe os nossos textos com outras pessoas. 

Pb. Weliano Pires

A RESSURREIÇÃO DE JESUS

(Comentário do 3° tópico da Lição 12: Do julgamento à ressurreição) Ev. WELIANO PIRES O terceiro tópico nos fala da Ressurreição de Jesus, q...