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Precisamos estar vigilantes quanto a vinda do Senhor, porque não sabemos o dia, nem a hora em que Ele há de vir. Devemos também nos prevenir contra os falsos alarmes.
1. Exortação à vigilância
Vigiar significa ficar atento aos possíveis ataques, para não ser apanhado de surpresa. A vigilância consiste em estar acordado e alerta para todos os lados, fechando as brechas e vulnerabilidades, para evitar o elemento surpresa. Um ladrão que pretende furtar alguma coisa, age sempre nos descuidos e falhas da vigilância.
Jesus comparou o momento da sua vinda com o ataque repentino de um ladrão a uma residência, durante a noite. (Mt. 24.42,43)
a. O crente deve vigiar com as suas fraquezas. Cada um de nós tem os seus pontos fracos e seremos tentados nessas áreas. Portanto, devemos vigiar para não cairmos.
b. O crente não deve menosprezar o inimigo. Muitos crentes erram ao subestimar a astúcia do inimigo, dizendo que ele está amarrado. Mas, isso é um equívoco. O inimigo é mais esperto do que muita gente pensa. Ele também é ousado e chegou ao ponto de exigir que Jesus o adorasse.
c. O crente não deve se auto superestimar. O outro extremo é dar ao diabo um poder que ele não tem. O inimigo é astuto e perigoso. Mas, ele não é soberano, nem onipotente. Ele só pode agir até onde Deus permitir. Há crentes que vivem apavorados com medo do diabo e vêem demônios para todos os lados. Não podemos viver assim. Maior é o que está conosco.
2. Os alarmes falsos.
Ao longo da história da Igreja, várias pessoas marcaram a data da volta de Cristo, mas, como era de se esperar, todas elas erraram. Guilherme Miller, fundador do Movimento adventista, marcou a volta de Jesus para 22 de outubro de 1844. O nome aventista vem de “advento”, pois este grupo aguardava o advento ou a vinda de Jesus. O dia marcado chegou e nada aconteceu.
Charles Taze Russell, fundador do movimento Estudantes da Bíblia, que depois veio a se tornar Testemunhas de Jeová, marcou o retorno de Cristo para 1914. Também não aconteceu nada na data marcada. Os seus sucessores na organização remarcaram a data para 1925, 1975, 1984 e 2000. Mas, todos erraram.
Recentemente, outros grupos marcaram a data para 2018, contando uma geração de setenta anos, após o ressurgimento de Israel como nação, que aconteceu em 1948. A “apóstola” Neuza Itioka, do Ministério Ágape assim escreveu: “De acordo com alguns estudiosos e profetas e incluindo o rabino Ben Samuel que profetizou, que provavelmente, em 2017 ou 2018, o Messias Jesus estaria inaugurando o seu reinado do milênio. Sim, de acordo com os acontecimentos, a figueira que representa Israel floresceu em 1947 e o Senhor disse que, a geração que assistiu o florescimento não passaria, até que todas estas coisas acontecessem. Uma geração dura 70 anos. De 1947 mais 70 anos corresponde a 2017. (Lc. 21; 29-33). Aparentemente, o Messias está para voltar, logo e logo. Você e eu poderemos estar no meio desta igreja que sobe ou fica”. O ano de 2018 passou e nada aconteceu.
Há ainda em nossos dias, muitos que afirmam que "esta é a geração do arrebatamento". Isto significa dizer que Jesus voltará nos próximos 100 anos, pois, certamente daqui a 100 anos nenhum de nós estaremos aqui. Se por um lado sabemos que a volta do Senhor está próxima, por causa dos sinais que estão acontecendo, não podemos jamais marcar o tempo da sua vinda, seja o dia, o ano ou o século, pois, nem Jesus marcou o tempo da sua vinda e disse que não nos compete saber "o tempo e as estações, que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder.
Todos esses ‘profetas’, videntes e grupos falharam e outros que marcarem a volta do Senhor também irão falhar. É um erro tentar adivinhar os tempos e as estações (At 1.7), a respeito dos acontecimentos futuros, pois só Deus sabe o dia e hora (Mt 24.36; Mc 13.32). Quando estudamos escatologia, que é a doutrina das últimas coisas, é apenas para estarmos preparados e não para sabermos o tempo em que as coisas acontecerão.
Assembléia de Deus
Ministério do Belém
São Carlos - SP
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